O documento analisa os patrocínios e marcas esportivas das seleções que disputaram a Copa do Mundo de Basquetebol de 2014. A Nike patrocinou a maioria das seleções, incluindo os EUA, campeões do torneio. Os setores financeiro e de telecomunicações foram os que mais patrocinaram as equipes.

1. COPA DO MUNDO DE BASQUETEBOL MASCULINO –2014
PATROCÍNIOS E MARCAS ESPORTIVAS DAS SELEÇÕES
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2. 2
O presente estudo tem por objetivo analisar os aspectos ligados aos patrocínios das seleções que disputaram a Copa do Mundo de Basquetebol 2014, na Espanha.
Nele destacamos os fornecedores de material esportivo de todas as seleções, os patrocinadores principais –aqueles que estamparam sua marca na frente das camisas de jogo –e os patrocinadores, digamos, secundários –que traziam a marca no verso das camisas.
Com o intuito de esclarecer como as seleções chegaram à competição, acrescentamos ao final do trabalho, um “apêndice” com os critérios de classificação utilizados para esse Mundial.
Produzido e editado por Jambo Sport Business
Idel Halfen
Luiz Ratto
Francisco Machado
SETEMBRO 2014
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COPA DO MUNDO DE BASQUETEBOL 2014 -PATROCÍNIOS E MARCAS ESPORTIVAS

3. COPA DO MUNDO 2014
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4. 3 seleções (12,5%)
10 seleções (41,7%)
3 seleções (12,5%)
2 seleções (8,3,%)
2 seleções (8,3%)
DISTRIBUIÇÃO POR CONTINENTE -COPA DOMUNDO
Foram encontradas 9 marcas esportivas
Ásia
Europa
África
América do Sul
América do Norte
2 seleções (8,3%)
Oceania
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2 seleções (8,3%)
América Central

5. Apenas uma seleção não teve fornecedor de material
esportivo, a do Egito.
A Nike lidera com 10 seleções usando sua marca – duas
europeias, duas africanas, duas asiáticas, duas da América
Central, uma da América do Sul e uma da América do
Norte, além da Croácia, que usava a marca Air Jordan,
pertencente à Nike e direcionada à modalidade.
Em segundo aparece a chinesa Peak com 4 seleções, as
duas da Oceania, uma europeia e uma asiática.
A marca é a patrocinadora oficial da FIBA (Fédération
Internationale de Basketball) na categoria “calçados”.
Em terceiro vem a Adidas com 3 seleções, todas da Europa.
Posteriormente aparecem com uma seleção cada, a
espanhola Joma, a italiana Kappa, a chinesa Li Ning e as
norte-americanas Spalding e Champion, essa última
também é a patrocinadora da categoria “material
esportiva” da FIBA.
MARCAS ESPORTIVAS DAS SELEÇÕES
Marcas Esportivas # seleções
Nike 10
Peak 4
Adidas 3
Champion 1
Joma 1
Air Jordan* 1
Kappa 1
Li Ning 1
Spalding 1
Sem 1
* Jordan é uma marca
pertencente à Nike e voltada
ao Basquete.

6. Ao analisarmos o ranking das seleções, podemos concluir que a Nikeestá muito bem posicionada, pois vestiu três das Top 5 e duas das Top 3.
Além de cumprir seu objetivo de se associar às melhores equipes, conseguiu marcar presença em todos os continentes, exceto na Oceania.
A Peakparece focar sua participação em nichos de oportunidade, vestindo todas as seleções da Oceania na Copa do Mundo, presente na Ásia através da seleção iraniana e na Europa através da seleção sérvia.
A Adidas, como foi visto anteriormente, supriu apenas seleções europeias, sendo que das três, duas estão entre as Top 10.
Fica difícil analisar as estratégias das demais, pois patrocinaram apenas uma seleção cada.
Das marcas presentes, quatro são norte-americanas, contando com a Air Jordan, duas são chinesas, uma alemã, uma espanhola e uma italiana.
ESTRATÉGIAS DAS MARCAS ESPORTIVAS

7. Denominamos de patrocinador principal, a marca que
aparece na frente da camisa de jogo.
Das 24 seleções, apenas três não contaram com esse tipo
de patrocínio – EUA, Nova Zelândia e Coréia do Sul.
O segmento Financeiro foi o que apareceu com mais
frequência, foram 5 as seleções patrocinadas por marcas
deste segmento – 4 bancos e uma de serviços financeiros.
A seguir apareceu o setor de Telecom com 4 seleções.
Na 3ª posição vieram Bens de Consumo com 3 seleções,
seguido por Energia, Petróleo e Tecnologia da
Informação com duas cada.
Por fim, com uma equipe em cada segmento:
Agronegócios, Autarquia e Turismo.
PATROCINADOR PRINCIPAL POR RAMOS DE ATIVIDADE
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Ramos de atividade # seleções
Financeiro 5
Telecom 4
Bens de Consumo 3
Energia 2
Petróleo 2
Teconologia da Informação 2
Agronegócios 1
Autarquia 1
Turismo 1
Sem 3

8. Na falta de uma nomenclatura mais adequada, utilizamos
“segundo patrocinador” para a marca exposta na parte de
trás da camisa de jogo.
Quase metade das seleções não possuía essa modalidade
patrocínio – 11 seleções (45,8%).
Aqui também o segmento Financeiro foi o mais presente
– 6 seleções, sendo 5 através de bancos e uma de
serviços financeiros.
Repetindo o que aconteceu com patrocinador principal, o
setor de Telecom foi o segundo com 4 seleções.
Posteriormente vieram o setor de Varejo em duas
seleções e o de Transportes com uma.
Curiosamente, nenhum desses dois setores apareceram
como patrocinador principal.
SEGUNDO PATROCINADOR POR RAMOS DE ATIVIDADE
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Ramos de atividade # seleções
Financeiro 6
Telecom 4
Varejo 2
Transporte 1
Sem 11

9. Em relação aos segmentos dos patrocinadores, o que podemos concluir é que existe uma expressiva correlação entre a nacionalidade da marca com a seleção patrocinada, 13 dos 21 patrocínios principais estão nessa situação.
Isso leva a crer que a decisão de patrocínio tem muito mais a ver com os interesses estratégicos naquele país do que com o desempenho esportivo da seleção.
Não houve nenhum patrocínio que possa ser considerado exótico, mas vale citar que a seleção da Espanha estampou a marca de uma cerveja sem álcool em sua camisa, a San Miguel 0,0 enquanto que a seleção senegalesa teve a marca do seu governo e a da Ucrânia, uma empresa de agronegócios.
ESTRATÉGIA DOS PATROCINADORES
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10. CONCLUSÕES
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11. 11
Pela tabela elaborada pela FIBA, esperava-se uma final entre EUA e Espanha, as duas equipes melhores posicionadas no ranking.
No entanto, a seleção da casa perdeu para a França de forma surpreendente nas quartas de final, o que fez com que as semifinais tivessem de um lado, duas equipes patrocinadas pela Nike(EUA e Lituânia) e do outro uma da Adidas(França) e outra da Peak(Sérvia).
Com isso a Nikegarantiu presença na final.
Confirmando o favoritismo inicial, a equipe dos EUA se sagrou campeã ao vencer a Sérvia, o que consequentemente traz reflexos positivos para a Nike, até porque, essa seleção é uma das poucas que não ostenta uma marca patrocinadora no uniforme, exceto a de material esportivo.
Em 3º lugar ficou a França e em 4º a Lituania.
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CONCLUSÕES

12. 12
Apesar da inesperada desclassificação da Espanha, a posição da Nikefoi pouco arranhada, isso porque, além de estar junto à seleção local, o que propiciou uma significativa venda de camisas da seleção espanhola –maior torcida na competição -, conseguiu também uma excelente projeção por patrocinar a seleção norte-americana –a equipe que atraiu mais atenção da mídia pela qualidade de seus jogadores, todos astros consagrados da NBA.
O fato de a Nikeser a patrocinadora da seleção de basquete dos EUA serve ainda para combater a sua principal concorrente, a Adidas, que é a marca oficial da NBA e que por isso está presente em todas as equipes que disputam essa liga.
Por fim, vale lembrar que, ao contrário do futebol, onde a venda de uniformes das seleções tem um peso importante nas receitas da categoria, no basquete a busca é pela associação da marca à modalidade, o que consequentemente auxilia na comercialização dos produtos relacionados ao esporte.
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CONCLUSÕES

13. ANEXO
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14. CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
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15. As vagas para a competição foram obtidas de acordo com os critérios que serão mostrados a seguir. O número ao lado do país se refere à posição em que o mesmo estava no ranking da FIBA mais recente antes da Copa do Mundo –22 de setembro de 2013.
•Uma vaga para o país sede –Espanha # 2.
•Uma vaga para o vencedor dos Jogos Olímpicos mais recente –EUA # 1.
•Os 3primeiros colocados no campeonato africano –Angola # 15, Egito # 46 e Senegal # 41.
•Os 4primeiros colocados no campeonato das Américas -México # 24, Porto Rico # 17, Argentina # 3 e Rep. Dominicana # 26.
•Os 3primeiros colocados no campeonato da Ásia-Irã # 20, Filipinas # 34 e Coréia do Sul # 31.
•Os 6primeiros colocados no campeonato europeu –França # 8, Lituânia # 4, Croácia # 16, Eslovênia # 13, Ucrânia # 45 e Sérvia* # 11.
•Os 2primeiros colocados no campeonato da Oceania –Austrália # 9 e Nova Zelândia # 19.
•Quatro países convidados –Brasil # 10, Finlândia # 39, Grécia # 5 e Turquia # 7.
*A Sérvia foi na verdade 7ª colocada, mas a Espanha, 3ª colocada, não ficou com a vaga, por já ter o direito de participar da Copa do Mundo pelo fato de ser o país sede.
CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO

16. Entre as seleções que estavam bem ranqueadas e não conseguiram a classificação podemos destacar: Rússia #4, China # 12, Alemanha # 14, Nigéria # 18 e Itália # 21.
A Rússia teve uma péssima campanha em seu grupo no campeonato europeu, foi última e não se classificou para as fases posteriores.
A China até chegou às quartas de final do campeonato asiático, mas foi eliminada por Taipei.
A Itália foi eliminada nas quartas de final do campeonato europeu pela Lituânia e foi para a repescagem disputar as posições entre 5º e 8º lugar.
Na 1ª partida nesta fase perdeu para a Ucrânia, porém ainda teve a chance de se classificar, já que a 7ª colocada teria direito à vaga em função da Espanha ser o país sede do Mundial, porém no jogo decisivo contra a Sérvia foi derrotada.
A Alemanha não passou da fase de grupos do campeonato europeu.
A Nigéria foi a 7ª colocada no campeonato africano.
CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO

17. Centro Empresarial CittàAmérica
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