O documento propõe uma metodologia para remuneração de serviços ancilares prestados por usinas da CESP, incluindo auto-restabelecimento, reserva de potência ativa, sistemas especiais de proteção e suporte de potência reativa. A metodologia determina receitas para ressarcimento de investimentos e custos operacionais, bem como remuneração com base em custo de oportunidade e incentivos.
1. Proposta de Metodologia para Valoração de Serviços Ancilares das Usinas da CESP Apresentador: Thales Sousa
2. Proposta de Metodologia para Valoração de Serviços Ancilares das Usinas da CESP Empresa Proponente: CESP - Companhia Energética de São Paulo Gerente do Projeto: José Antônio de Oliveira Rosa Entidades Executoras: Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia - FDTE Fundação de Ensino, Pesquisa e Extensão de Ilha Solteira - FEPISA Coordenador: Prof. Carlos Marcio Vieira Tahan (FDTE) Duração: 24 meses
3. Década de 90 Reestruturação do Setor Elétrico Definição do Mercado de Energia Participação de Agentes Distintos Necessidade de separar os diferentes tipos de serviços prestados Resoluções No265/2003 e 251/2007 Definição dos Serviços Ancilares Remuneração dos Serviços Ancilares MOTIVAÇÃO DO PROJETO
7. Suporte de Potência Reativa. A validação da metodologia proposta foi realizada a partir de estudos teóricos e práticos (simulações) relacionados aos Serviços Ancilares prestados pelas usinas da CESP.
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9. 1. Auto-restabelecimento (Black-Start) onde: Rec1 é a receita destinada ao ressarcimento pelo investimento/adequação da(s) instalação(ões); Rec2 é a receita relacionada ao ressarcimento dos custos fixos e variáveis de operação e manutenção (O&M) do serviço; Rec3 é a receita relacionada à remuneração pelo serviço, através de um Fator de Incentivo (X).
10. 2. Reserva de Potência Ativa (CAG e RT) onde: Rec1 é a receita destinada ao ressarcimento pelo investimento/adequação da(s) instalação(ões); Rec2é a receita relacionada ao ressarcimento dos custos fixos e variáveis de Operação e Manutenção (O&M) do serviço; Rec3é a receita relacionada à remuneração pelo serviço, determinada a partir da mensuração da perda de eficiência - Custo de Oportunidade (C.O.).
11. Com objetivo de mensurar o C.O. foi proposta a seguinte rotina:
12. 3. Sistemas Especiais de Proteção (SEP’s) onde: Rec1 é a receita total destinada ao ressarcimento do investimento/ adequação (Inv) da(s) instalação(ões); Rec2 é a receita relacionada ao ressarcimento dos custos fixos e variáveis de O&M relativo(s) ao SEP e à(s) unidade(s) envolvida(s) no fornecimento do serviço; Rec3é a receita relacionada à remuneração pelo serviço, podendo ser determinada a partir das perdas técnicas; do Custo de Oportunidade (C.O.) e; de uma parcela de incentivo pela provisão do serviço de SEP, se pertinente.
13. 4. Suporte de Potência Reativa onde: Rec1 é a receita total destinada ao ressarcimento do investimento/ adequação (Inv) da(s) instalação(ões) relacionadas à provisão do serviço; Rec2 é a receita relacionada ao ressarcimento dos custos fixos e variáveis de O&M resultante da prestação do serviço; Rec3é a receita relacionada à remuneração pelo serviço determinada a partir da mensuração das perdas de potência ativa e/ou pelo Custo de Oportunidade (C.O.) resultante da prestação do serviço (custo evitado).