O documento discute a importância da fraternidade sacerdotal, começando nas relações no seminário. Ele identifica objetivos como conscientizar da importância da fraternidade e apontar os alicerces para sua construção. Também lista "chagas" como egoísmo e fofoca que ferem a fraternidade, e qualidades como diálogo e generosidade que a sustentam.
3. INTRODUÇÃO
OBJETIVOS:
1. Conscientizar da importância da fraternidade na vida
seminarística como sementes para uma verdadeira
fraternidade sacerdotal;
2. Mostrar quais são as chagas que ferem a vivência da
Fraternidade;
3. Apontar os alicerces para a construção, já agora no
Seminário, das bases de sustentação de uma
fraternidade no futuro presbitério;
5. 1. FUNDAMENTAÇÃO
“Onde está o teu irmão Abel? Ele
respondeu: ‘Não sei. Acaso sou guarda de
meu irmão?” (Gn 4,9)
Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito
Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que
ele adquiriu com o seu próprio sangue (At 20,28)
6. 2. FUNDAMENTAÇÃO
Os presbíteros, elevados ao presbiterato pela
ordenação, estão unidos entre si numa íntima
fraternidade sacramental. Especialmente na diocese
a cujo serviço, sob o Bispo respectivo, estão adscritos,
formam um só presbitério. […] Cada membro do
presbitério está ligado aos restantes por laços especiais
de caridade apostólica, de ministério e de fraternidade
(Presbyterorum Ordinis, n. 8).
7. 2. FUNDAMENTAÇÃO
Por isso, no Seminário, os elos que se estabelecem
entre formadores e seminaristas, e entre os próprios
seminaristas, devem ser marcados pela paternidade e
pela fraternidade. De fato, a fraternidade é
construída através de um crescimento espiritual, que
exige empenho constante para se superar as diversas
formas de individualismo.
(Ratio Fundamentalis, n. 52).
8. 2. FUNDAMENTAÇÃO
A vida comunitária no Seminário é o contexto mais
adequado para a formação de uma verdadeira
fraternidade sacerdotal e representa aquele âmbito
onde concorrem e interagem as dimensões
formativas
(Ratio Fundamentalis, n. 52).
9. 3. AS 10 CHAGAS DA
FRATERNIDADE
3.1 Egoísmo (Individualismo)
3.2 Guetos de amizade
3.3 Rivalidade e/ou Competição
3.4 Carrerismo
3.5 Inveja e/ou ciúmes
10. 3. AS 10 CHAGAS DA
FRATERNIDADE
3.6 Fofoca e/ou Maledicência
3.7 Bajulação
3.8 Sindrome de Salomé (X9, dedo-duro,
“leva e trás”…)
3.9 Rótulos e Bullying
11. 4. OS ALICERCES DA
FRATERNIDADE
4.1 Cultivo do Diálogo
4.2 Hombridade e
Sinceridade
4.3 Bondade e Benevolência
4.4 Generosidade
12. 4.6 Ser verdadeiro
4.7 Ser Autêntico
4.8 Empatia
4.9 Não julgar (ver as 2 faces
da moeda)
4. OS ALICERCES DA
FRATERNIDADE
13. 5. PASTORAL PRESBITERAL: O
que é?
É o cuidado-acompanhamento, pessoal e comunitário,
integral e orgânico assumido primeiramente pelo presbítero e
favorecido pela Igreja Particular para que se geste uma
verdadeira cultura de formação permanente, no qual cada
presbítero assume seu processo de amadurecimento, visando
sua sempre mais e contínua identificação com o Cristo, a
ponto de ter os mesmos sentimentos d’Ele (Fl 2, 5), e poder
realizar-se como pessoa e como presbítero, partilhando sua
vida com seus irmãos de presbitério, e com o coração voltado
para as necessidades da Igreja na sua universalidade.
14. 6. FORMAÇÃO PERMANENTE
1. Ordinária = é a verdadeira FP, pois é COTIDIANA, acontece no
dia-a-dia: Leitura orante da SE; leituras espirituais; Leituras formativas
(teologia, filosofia, humanidades, política, social, doc. do magistério
etc.); Oração LH, preparação de Formações pastorais, litúrgicas;
direção espiritual frequente; retiro mensal (manhã/dia); confissão;
2. Extraordinária = é necessária, mas acontece exporadicamente: cursos,
congressos, itinerários formativos e pode realizar-se em vários planos
(espiritual, pastoral, cultural …); ela é comum no
nível comunitário, grupal.
15. ETAPAS por IDADE
1- Juventude sacerdotal (até os 30 anos);
2- Maturidade sacerdotal (dos 30 aos 50 anos);
3- Plenitude sacerdotal (dos 50 aos 65 anos);
4- Sabedoria sacerdotal (dos 65 aos 75 anos);
5- Jubilar sacerdotal (a partir dos 75 anos).
16. ETAPAS por TEMPO DE ORDENAÇÃO
1. Infante (0 a 5 anos de padre)
2. Juventude (6 a 15 anos de padre)
3. Maturidade (16 a 30 anos de padre)
4. Sênior (de 31 a 45 anos de padre)
5. Master (acima de 46 anos de padre)
17. CONCLUSÃO
“Na vida devemos ser:
Irmão de TODOS
Colega de MUITOS
Amigo de POUCOS
Íntimo de POUQUISSÍMOS”
(Pe. Valtewan C. Cruz)