1. Absolutismo na França
Os calvinistas franceses eram
chamados de huguenotes.
O protestantismo foi combatido
pelos reis franceses, que
buscavam o apoio da nobreza
católica.
A dinastia Valois foi uma grande
combatente dos huguenotes.
Francisco I (1515-1547) e
Henrique II (1547-1559)
perseguiram os huguenotes, o
que provocou muita
instabilidade política na frança.
A morte de Henrique II marcou
um período de conciliação entre
2. católicos e protestantes. Carlos
IX permitiu que os huguenotes
participassem do poder na
busca de trazer paz para a
França. O líder dos huguenotes
Almirante Coligny foi convidado
para fazer parte do governo de
Carlos IX.
Para consolidar a paz foi
arranjado o casamento de
Marguerite de Valois (católica) e
Henrique de Navarra
(huguenote). Os huguenotes
foram convidados a viajar até
Paris para assistir o casamento.
Os católicos mais radicais
resolvem conspirar contra os
huguenotes e usam o
3. casamento para executar um
plano contra os huguenotes.
Na noite do casamento o
Almirante Coligny sofre um
atentado, mas escapa com vida.
A família Guise, católicos
radicais, espalham o boato de
que os huguenotes planejavam
iniciar uma revolta. O rei é
pressionado a usar a força
contra os huguenotes que são
massacrados. O episódio fica
conhecido como a Noite de São
Bartolomeu.
Em 1589 é assassinado o último
rei da dinastia Valois, Henrique
III. Como o rei não deixava
herdeiro assume o trono
4. Henrique de Navarra, que usa o
título de Henrique IV,
inaugurando a dinastia de
Bourbon.
Como Henrique IV era
huguenote foi exigido que ele se
convertesse ao catolicismo para
assumir a coroa da França.
Porém por sua origem
protestante ele encerra a
perseguição contra os
huguenotes.
A dinastia Bourbon marca o
auge do absolutismo francês.
Após Henrique IV assume seu
filho Luís XIII. Como o rei tinha
apenas nove anos o governo é
5. exercido pelo cardeal Richelieu.
Richelieu adota uma série de
medidas para desenvolvimento
da economia, que aumenta o
poder da França. Basicamente
suas medidas encarnam a
filosofia do mercantilismo,
buscando centralizar a cobrança
de impostos, estimular o
desenvolvimento das oficinas
artesanais, estimular as
exportações e dificultar as
importações. Além disto
buscava ampliar as conquistas
coloniais.
Richelieu reacende a
perseguição aos protestantes,
buscando o apoio da nobreza
6. católica. Da mesma forma busca
entrar em guerra contra o Sacro
Império.
Além do apoio da nobreza,
contente com a perseguição aos
protestantes e com as guerras, o
governo recebeu apoio dos
burgueses que receberam
proteção e estímulo do estado
para os seus negócios.
Luís XIII morre em 1643,
deixando como herdeiro Luis de
Bourbon, na época com cinco
anos de idade. Assume o
governo o cardeal Mazzarino.
A política de Richelieu é mantida
pelo cardeal Mazzarino. Porém
7. seu governo sofre com as
revoltas denominadas frondas.
As frondas eram revoltas
ocorridas entre 1648 e 1653, ora
pela nobreza, ora pela
burguesia, sempre usando as
classes pobres. Basicamente
visavam combater a
centralização do poder real, na
pessoa do cardeal Mazzarino.
Porém as frondas não têm
sucesso, e Mazzarino sai mais
fortalecido, consolidando ainda
mais o absolutismo francês.
Em 1661 morre Mazzarino e é
coroado Luis XIV, considerado o
símbolo máximo do
absolutismo. Foi auto-intitulado
8. Rei Sol. Sua mais famosa frase,
que resume a espirito do
absolutismo foi "L'État c'est
moi", que significa: O Estado
sou eu.
Todas as nomeações passavam
por Luis XIV, e ele podia criar
cargos e distribuir pensões de
acordo com seu desejo. Criou
assim uma corte enorme, que
vivia com grande luxo e muita
extravagância no Palácio de
Versalhes.
Luis XIV aboliu a liberdade de
culto que protegia minimamente
os protestantes, e buscou
ampliar a força do catolicismo,
em oposição à Inglaterra que era
9. protestante.
Segue as ideias de Colbert,
teórico do mercantilismo, e
busca estimular as atividades
artesanais e as exportações. Na
política externa mantêm a
política de guerras
expansionistas.
Quando morre, em 1715, Luis
XIV deixa um estado forte, rico,
porém muito custoso e
centralizado na figura do
monarca.
10. Absolutismo inglês
Entre 1455 e 1485 a Inglaterra se
vê dividida pela Guerra das Duas
Rosas, que opunham as famílias
Lancaster e York, que
disputavam o trono inglês.
Henrique VI, da família
Lancaster, morre, iniciando a
disputa pela coroa com a família
York. A solução encontrada para
pacificar o país é coroar
Henrique VII, da família Tudor.
Henrique VII casa com Elizabeth
de York, unificando as duas
facções.
A Guerra das Duas Rosas tem
11. como resultado o
enfraquecimento da nobreza e o
aumento do poder real. Outra
peculiaridade da Inglaterra do
período é a força da burguesia,
que era muito maior em
comparação aos outros estados
europeus.
A monarquia inglesa ainda
possuía uma instituição
incomum: o parlamento. Uma
casa onde nobreza e burguesia
podiam fazer propostas e
debater as medidas do governo
real. O parlamento era divido em
duas câmaras, a Câmara dos
Lordes e a Câmara dos Comuns.
Henrique VII morre em 1509,
12. passando a coroa para seu filho
Henrique VIII.
Henrique VIII foi o grande
responsável pela consolidação
do absolutismo inglês. Em 1530
ela promulga o Édito de
Supremacia, que funda a religião
anglicana como a oficial do
estado.
No anglicanismo o rei é o chefe
da igreja, afastando assim a
interferência externa do papa e a
interna da nobreza católica.
Em 1558 assume Elizabeth I.
Sua base de apoio foi a
burguesia mercantil. Ela assume
o trono após o assassinato de
13. sua irmã Maria I, que era
católica e perseguia os
protestantes. A morte de Maria I
permitiu a Elizabeth governar
com estabilidade, buscando
equilibrar as forças de católicos
e os protestantes.
Sua principal estratégia na
política externa foi combater o
domínio espanhol sobre os
mares. Ela vai derrotar Felipe II e
sua Invencível Armada. Assim a
Inglaterra se torna a grande
potência marítima do século XVI.