SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Baixar para ler offline
19/10/2009
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Faculdade de Agronomia “Eliseu Maciel”
Departamento de Fitossanidade
ENDÓCRINO  E  SEMIOQUÍMICOS
Alci Enimar Loeck
Prof. Titular do DFs.
e-mail: alcienim@ufpel.edu.br
Sistema glandular
Metabolismo: Glândulas Secreções
Estrutura das glândulas
São unicelulares ou consistem num agregado de células
Compõem de células epiteliais secretoras e especializadas de grande
tamanho cujos núcleos são ovóides ou ramificadostamanho, cujos núcleos são ovóides ou ramificados
Glândulas endócrinas: desprovidas de dutos especializados
Hormônios endócrinos: glândulas sem canal próprio hemolinfa
Glândulas exócrinas: dotadas de um duto próprio através do qual
descarrega suas secreções na parte externa do corpo ou no lume de
um órgão.
Glândulas endócrinas
• Glândulas retrocerebrais: corpos cardíacos e corpos alados
• Glândulas protorácicas
• Glândulas ventrais
• Células neuro-secretoras
• Hormônios não específicos: - hormônio do cérebro
- ecdisônio
- neotenim
Hormônio do cérebro (Protorácico-trófico)
A) Cérebro: células nervosas que adquiriram uma função
neuro-secretora (células neuro-secretoras) e
associadas a um par de glândulas retrocerebrais
chamadas corpos cardíacos, através dos quais
sua secreção (hormônio do cérebro) é
descarregada na hemolinfa.descarregada na hemolinfa.
Células neuro-secretoras são encontradas no pares
intercerebrais do protocérebro.
Função do hormônio do cérebro (hormônio protorácico-trópico):
ativar as glândulas protorácicas a produzir ecdisteróides (ecdisônio),
regulando sua atividade.
SISTEMA NERVOSO E GLANDULAR EM INSECTA SISTEMA NERVOSO E GLANDULAR DE INSECTA
19/10/2009
2
Corpo cardíaco
Corpo alado
Cérebro
Gânglios
Corda nervosa ventral
B) Hormônio da ecdise ou ecdisônio: não é específico
Ecdisônio: produto de glândulas endócrinas (glândulas ventrais-
Apterygota ou glândulas protorácicas-Pterygota)
Insetos de metamorfose completa: produzido em todos os
instares larvais e pela última vez na fase de pupa
Metamorfose parcial: produzido até o último ínstar ninfal.
Adulto: glândulas protorácicas degeneram-se e desaparecem inseto é
incapaz de mudar de tegumento outra vez.
Thysanura: adulto continua mudando de tegumento glândulas ventrais
Ecdisônio: inicia todas as mudanças na epiderme, que resultam na
renovação do crescimento e no depósito da nova cutícula.
C) Neotenim ou hormônio juvenil: não é específico
• Produzido por outro par de glândulas retrocerebrais (corpos alados).
• Hormônio produzido em quantidades menores à medida que o
inseto avança em seus ínstares.
• Insetos de metamorfose completa: produzido até o último instarp p
larval, sendo a secreção ausente na fase de pupa.
• Metamorfose parcial: não há secreção no último ínstar ninfal.
• Função do neotenim: manter os caracteres larvais, impedindo que o
inseto sofra uma metamorfose precoce,
Lepisma saccharina (Thysanura: Lepismatidade)
d) Hormônio da eclosão:
• Polipeptídeo cél. neurosecretoras do cérebro corpo cardíaco
regula o comprtamento do inseto durante as ecdises.
e) Bursicônio:
• Polipetídeo Cél neurosecretoras do cérebro associado a• Polipetídeo Cél. neurosecretoras do cérebro associado a
gânglios torácicos e abdominais responsável pelo
escurecimento do novo tegumento.
ESQUEMA DAS RELAÇÕES ENTRE OS HORMÔNIOS DA
METAMORFOSE E ECDISE
19/10/2009
3
TEGUMENTO DE INSECTA
SISTEMA EXÓCRINO
Glândulas exócrinas: dotadas de um duto próprio através do
qual descarrega suas secreções na parte
externa do corpo ou no lume de um órgão.
Glândulas de veneno: ferrão ou ovipositor de himenópteros sociais
setas ou espinhos de taturanas
Glândulas adesivas: bases dos pulvilos e arólios
Glândulas de cera: abelhas face ventral do 2º 3º 4º e 5 urômerosGlândulas de cera: abelhas – face ventral do 2º, 3º, 4º e 5 urômeros
hemípteros – várias partes do corpo
Glândulas de laca: Lacciferidae-Homoptera (Laccifer lacca) - goma laca
Glândulas de espuma ou de Bateli: Cercopidae – pleuras do 7º e 8º
urômeros
Glândulas dérmicas: camada de cimento da epicutícula
Glândulas cefálicas: mandibulares: himenópteros sociais – glândulas
atraentes
lagartas – secretam a saliva
maxilares: Neuroptera e Trichoptera – saliva
labiais: produzem saliva (salivares)
lagartas – fios de seda (sericígenas)
Glândulas repelentes: hemípteros ninfas: no tergo do 4º 5º e 6ºGlândulas repelentes: hemípteros - ninfas: no tergo do 4 , 5 e 6
urômeros
- adultos: no metaepisterno
Blattodea – 5 e 6 urômeros
Glândulas acessórias ou coletéricas (ooteca ou galhas)
Função tipicamente protetora para os espermatozóides e ovos
PELOS E ESPINHOS ASSOCIADOS A GÂNDULAS DE VENENO
19/10/2009
4
Megalopyge urens Berg, 1882
(LEPIDOPTERA: MEGALOPYGIDAE
Megalopyge albicolis (Walker, 1855)
(LEPIDOPTERA: MEGALOPYGIDAE)
Phobetron hiparchia (cramer, 1777)
(LEPIDOPTERA: LIMACOIDAE)
Automeris ilustres (Walker, 1855)
(LEPIDOPTERA: SATURNIIDAE)
Dirhia araucariae Jones, 1908
(LEPIDOPTERA: SATURNIIDAE)
Lonomia obliqua Walker, 1855
(LEPIDOPTERA: SATURNIIDAE)
19/10/2009
5
Lonomia obliqua Walker, 1855
(LEPIDOPTERA: SATURNIIDAE)
FIOS DE SEDA PRODUZIDOS PELA GLÂNDULA
LABIAL DE LAGARTAS
Tetralopha vandella (LEPIDOPTERA: PYRALIDAE)
Tetralopha vandella (Pyralidae)
Tetralopha vandella (LEPIDOPTERA:PYRALIDAE)
Produto das glândulas labiais
Bombyx mori, L. 1758 (LEPIDOPTERA:BOMBYCIDAE)
19/10/2009
6
Bombyx mori Linnaeus, 1758
Lepidoptera: Bombycidae
(Bicho-da-seda)
PRODUÇÃO MUNDIAL (± 95 mil toneladas/ano)
Dos mais de 50 países produtores, o Brasil destaca-se em quinto lugar,
porém ocupa uma das primeiras posições no quesito qualidade.
MAIORES PRODUTORES MUNDIAIS: China (69%),( ),
Índia (16%)
Brasil (quinto lugar com 2,7%)
ESTADOS BRASILEIROS: Paraná (80%)
São Paulo (13%)
Mato Grosso do Sul (3,%)
SERICICULTURA É A ARTE DE PRODUZIR SEDA
Atividade agroindustrial das mais antigas que se tem conhecimento da
humanidade.
ORIGEM : China por volta de 4.500 a.C.
Imperatriz Hsi-Ling-Chi esposa do imperador Hwang-Te propiciou aos
sábios da época condições de estudar e controlar o ciclo do bicho-da-seda
alimentando-o com folhas de amoreira-branca e matando os adultos antes
de emergirem, além de conhecer as técnicas do bobinamento dos
filamentos tecendo-os em fios resistentes que, posteriormente, eram
d f ã d t idusados para confecção de tecidos.
CHINA (4.500 a.C) COREIA (1000 a.C) INDIA (400 A.c.) JAPÃO
(337 a.C.) TIBET (140 a.C.) CONSTANTINOPLA (550 d.C.
expandindo-se para Itália França, Espanha) BRASIL (introduzida por
Moreira Azevedo após vinda de D. JoãoVI.
Sòmente no século XIX alcançou maior desenvolvimento com a fundação
da companhia Seropédica Fluminense em Itaguaí ,RJ, por José Pereira
Tavarers. Em 1848, D. Pedro II, sócio majoritário da Companhia, passou a
dominá-la de Imperial Companhia Seropédica Fluminense.
1850 – Sorocaba (SP) primeira máquina de desenrolar
fios de seda.
1912 – Barbacena (MG) primeira estação experimental de
sericicultura.
1921 – Campinas (SP) foi criada a Indústria de Seda
Nacional S/A.
1935 – São Paulo (SP) Criação da terceira Seção de
Sericicultura (produção de ovos e
assistência técnica).
Após a segunda guerra mundial a sericicultura se
expandiu muito, principalmente nos Estados de São
Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
CULTIVO DA AMOREIRA
GALPÃO DE CRIAÇÃO DO
BICHO-DA-SEDA
PLANTAÇÃO DE AMOREIRA
19/10/2009
7
VISTA INTERNA DO CRIATÓRIO DO BICHO-DA-SEDA
VISTA INTERNA DO CRIATÓRIO DO BICHO-DA-SEDA
LAGARTAS DE Bombyx mori TECENDO O CASULO
PREPARAÇÃO FINAL DOS CASULOS
PRINCIPAIS INDÚSTRIAS TÊXTEIS NO BRASIL
Fiação de Seda Bratac S/A, SP e PR (1940)
Safira Sedas SP Indaiatuba (1946)Safira Sedas, SP – Indaiatuba (1946)
Fiação Aartezanal de Seda O Casulo Feliz, PR (1988)
19/10/2009
8
•COCAMAR SEDA S/A
•FIACAO DE SEDA BRATAC S A
•FILTEX INDUSTRIA TEXTIL LTDA ME
•KANEBO KENSHI DO BRASIL INDUSTRIA DE SEDA LTDA
•KANEBO SILK DO BRASIL S A INDUSTRIA DE SEDA
•KANEBO SILK DO BRASIL S A INDUSTRIA DE SEDA
EMPRESAS NA CATEGORIA DE FIAÇÃO DE SEDA ANIMAL
•KANEBO SILK DO BRASIL S A INDUSTRIA DE SEDA
•KOBES DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
•MEGA TEXTIL LTDA ME
•MINASILK SOCIEDADE ANONIMA INDUSTRIAS TEXTEIS
•MINASILK SOCIEDADE ANONIMA INDUSTRIAS TEXTEIS
•SEDAS SHOEI BRATAC S A
•SEDAS SHOEI BRATAC S A
•UNISEDA FIACAO DE SEDA LTDA
•UNISEDA FIACAO DE SEDA LTDA
GLÂNDULAS DE CERA (cochonilhas) Laccifer lacca – Hemiptera: Lacciferidae
19/10/2009
9
Laccifer lacca – Hemiptera: Lacciferidae
(goma laca - artesanatos) GLÂNDULAS DE CÊRA EM ABDOMEM DE ABELHA
PROTEÇÃO CEROSA PRODUZIDA POR GLÂNDULAS CERÍPARAS
DE COCHONILHAS
OVOS ADERIDOS A PELOS COM AUXÍLIO DE SUBSTÂNCIA
PEGAJOSA PRODUZIDA PELA GLÂNDULA COLETÉRICA
CECÍDEAS RESULTANTES DA POSTURA ENDOFÍTICA
19/10/2009
10
Jathrophobia brasiliensis (Ruebsaamen, 1907) –
Diptera: Cecydomyiidae
Cecídeas formadas por Daktulosphaira vitifoliae
em folhas de videira
Hemiptera: Psilidae
ESPUMA PRODUZIDA POR NINFAS DE
CIGARRINHAS DA CANA-DE-AÇÚCAR
19/10/2009
11
ESPUMA PRODUZIDA POR NINFAS DE CIGARRINHA DAS PASTAGENS
Aetalion spp. (HEMIPTERA: AETALIONIDAE)
Aetalion spp. (HEMIPTERA: AETALIONIDAE)
GLÂNDULAS ODORÍFERAS EM HEMIPTERA
SEMIOQUÍMICOS
- SEXUAIS
- DE ALARME
- DE AGREGAÇÃO
- ETC
-ATRAENTE
-ARRESTANTE
-EXCITANTE
-ESTIMULANTE
Ó
-REPELENTE
-ESTIMULANTE
FEROMÔNIOS
CAIROMÔNIOS
Substâncias ou compostos químicos que promovem
a interação entre os insetos.
ALELOQUÍMICOS
ALOMÔNIOS
SINOMÔNIOS
APNEUMÔNIOS
ANTIXENÓTICOS
ANTIBIÓTICOS
-LOCOMOTOR
-SUPRESSANTE
-DETERRENTE
-TOXINAS
-ANTIMETABÓLITOS
-ENZIMAS
-FITO-HORMÔNIOS
-ETC
Alomônios: tendem a conferir uma vantagem adaptativa ao organismo produtor
(ex. a planta hospedeira – substâncias prejudiciais aos insetos)
desfavorável ao receptor mas não ao emissor
- antibióticos: atuam negativamente na biologia do inseto
- antixenóticos: se referem às relações comportamentais
Cairomônios: tendem a conferir uma vantagem adaptativa ao organismo receptor
(ex. o inseto fitófago – substâncias favoráveis aos insetos)
f á
ALELOQUÍMICOS
favorável ao receptor mas não ao emissor
Sinomônios: químico produzido ou adquirido por um organismo que, entrando em
contato com um indivíduo de outra espécie, provoca uma reação
comportamental ou fisiológica favorável a ambos (emissor e receptor)
Apneumônios: químico emitido por matéria morta que desperta uma reação
comportamental ou fisiológica favorável ao organismo receptor.
19/10/2009
12
Glândulas atraentes
FEROMÔNIOS - pherein = carregar - horman = excitar, estimular
Funciona como mensageiro químico para indivíduos da mesma
espécie (intra-específicos) comportamento particular aproximação
de sexos, de agregação dos indivíduos, de marcar caminhos e trilhas,
de alarme, de dispersão, de oviposição, etc.
Produzidos por um sexo para atração do outro, com propósitos
de reprodução
Mais freqüente em Lepidoptera - Glândulas abdominais
Comumente são produzidos por fêmeas para atração dos
machos são mais potentes
Feromônios de agregação
Comuns em Scolytidae epitélio do proctodeo
incorporado às fezes.
Ocorrem também em outros coleópteros e baratas
Feromônios marcadores de trilhas
Himenópteros sociais:
• Abelhas: glândulas de Nassanoff
• Mamangavas: pelas glândulas mandibulares
• Formigas: Glândulas abdominais
Feromônios de alarme
Insetos sociais: função de alertar os indivíduos de uma colônia a
respeito de perigos e intrusos.
Abelhas: tem dois feromônios um produzido pelas glândulasAbelhas: tem dois feromônios um produzido pelas glândulas
mandibulares das operárias e outro no ferrão (defensiva +
alarme)
Formigas (saúvas): glândulas mandibulares
Cupins: glândulas frontais
Feromônio sexual
Momento da emissão de Feromônio sexual em Lepidoptera
19/10/2009
13
ESTRUTURAS QUÍMICAS CONSTITUINTES DE FEROMÔNIO SEXUAL DE INSETOS
ROTA A SER SEGUIDA PELO SEXO ATRAÍDO
19/10/2009
14
FEROMÔNIO SENDO EMITIDO POR DIFERENTES
FORMATOS DE ARMADILHAS VANTAGENS DO CONTROLE DE INSETOS COM FEROMÔNIOS SEXUAIS 
SOBRE O MÉTODO QUÍMICO
Evitam intoxicações ao homem e outros animais;
Não poluem o ambiente;
Não deixam resíduos tóxicos em produtos vegetais e animais;
Não produzem desequilíbrios biológicos;
Não permitem o desenvolvimento de resistência aos insetos;
Contribuem com a diminuição dos tratamentos químicos.
Processo em que a luz é produzida por uma reação química que se origina no
organismo.
BIOLUMINESCÊNCIA
Caracteriza-se pela emissão de luz fria.
81
Descrito pelo filósofo grego Aristóteles
(Século IV a.C.)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
10 % 25 % 92 a 98 %
BIOLUMINESCÊNCIA EM INSETOS
82
No Brasil o espetáculo da bioluminescência é oferecido pelos “cupinzeiros
luminosos”, encontrados na amazônica e no cerrado do Estado de Goiás.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
ÓGÃOS FOTOGÊNICOS
Lampyridae
Elateridae
INSETOS BIOLUMINESCENTES
CLASSE: INSECTA
ORDEM: COLEOPTERA
Lampydidae
Elateridae
Phengodidae
Staphylinidae
ORDEM DIPTERA
84
ORDEM: DIPTERA
Keroplatidae
Mycetophilidae
ORDEM: COLLEMBOLA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
19/10/2009
15
CLASSE: INSECTA
ORDEM: COLEOPTERA
Lampydidae
Elateridae
Phengodidae
Staphylinidae
ORDEM DIPTERA
INSETOS BIOLUMINESCENTES
85
ORDEM: DIPTERA
Keroplatidae
Mycetophilidae
ORDEM: COLLEMBOLA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
CLASSE: INSECTA
ORDEM: COLEOPTERA
Lampydidae
Elateridae
Phengodidae
Staphylinidae
ORDEM DIPTERA
INSETOS BIOLUMINESCENTES
Anurida granaria
86
ORDEM: DIPTERA
Keroplatidae
Mycetophilidae
ORDEM: COLLEMBOLA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
Espécies do Gênero Photinus
F = Photinus pyralis
INSETOS BIOLUMINESCENTES
87
Os padrões de flash são altamente constantes
e característico da espécie. Porém não é
completamente invariável.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
FUNÇÕES BIOLÓGICAS DA BIOLUMINESCÊNCIA
88UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
Atração Sexual
COMUNICAÇÃO INTER E INTRA-ESPECÍFICA:
A ã
RAZÕES BIOLÓGICAS DA BIOLUMINESCÊNCIA
89
Atração de presas
Alerta e defesa contra predadores
Agregação
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
19/10/2009
16
FLASH FATAL
91
Fêmeas de uma espécie de Photuris imitam o flash de outras espécies,
para atrair os machos, para então devorá-los.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
PARA EMISSÃO DE LUZ SÃO NECESSÁRIOS:
92
• Oxigênio
• Luciferase
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
• Luciferina
• ATP
A REAÇÃO QUÍMICA
Luciferina
Intermediária
93
Luz
Oxiluciferina Componentes fundamentais
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
COMO OS INSETOS EMITEM LUZ DE DIFERENTES
CORES?
94
Exemplo clássico (Pyrophorus sp.).
EMISSÃO DE LUZ EM DIFERENTES CORES
95UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
A enzima luciferase é ligeiramente diferente entre as espécies.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Endócrino e semioquímicos [modo de compatibilidad]

Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)
Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)
Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)Bio
 
Apresentação biologia, ju e bi
Apresentação biologia, ju e biApresentação biologia, ju e bi
Apresentação biologia, ju e biRoberto Bagatini
 
Estudo de embrio - cels germinativas primordiais
Estudo de embrio - cels germinativas primordiaisEstudo de embrio - cels germinativas primordiais
Estudo de embrio - cels germinativas primordiaisTamara Garcia
 
Aula 1.1 - Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas.pdf
Aula 1.1 - Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas.pdfAula 1.1 - Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas.pdf
Aula 1.1 - Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas.pdfBrunnoIncio1
 
Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas (1).pdf
 Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas (1).pdf Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas (1).pdf
Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas (1).pdfJevanildoPaulinoAgui
 
Histologia tecido epitelial
Histologia   tecido epitelialHistologia   tecido epitelial
Histologia tecido epitelialMarcos Lopes
 
Fecundação e Embriologia
Fecundação e EmbriologiaFecundação e Embriologia
Fecundação e EmbriologiaCarolina Nunes
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodesletyap
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodesletyap
 
Citoplasma e organelas citoplasmáticas
Citoplasma e organelas citoplasmáticasCitoplasma e organelas citoplasmáticas
Citoplasma e organelas citoplasmáticasAvelar Ernesto
 
Sistema Reprodutor Masculino- Prof. Franklin
Sistema Reprodutor Masculino- Prof. FranklinSistema Reprodutor Masculino- Prof. Franklin
Sistema Reprodutor Masculino- Prof. FranklinMatheus Yuri
 

Semelhante a Endócrino e semioquímicos [modo de compatibilidad] (20)

Vertebrados II - Aves e Mamíferos
Vertebrados II - Aves e MamíferosVertebrados II - Aves e Mamíferos
Vertebrados II - Aves e Mamíferos
 
Histologia animal
Histologia animalHistologia animal
Histologia animal
 
Reprod aves
Reprod avesReprod aves
Reprod aves
 
Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)
Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)
Reprodução e Embriologia (Aula em Power Point)
 
Apresentação biologia, ju e bi
Apresentação biologia, ju e biApresentação biologia, ju e bi
Apresentação biologia, ju e bi
 
Aula14 embriologia
Aula14 embriologiaAula14 embriologia
Aula14 embriologia
 
Estudo de embrio - cels germinativas primordiais
Estudo de embrio - cels germinativas primordiaisEstudo de embrio - cels germinativas primordiais
Estudo de embrio - cels germinativas primordiais
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Aula 1.1 - Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas.pdf
Aula 1.1 - Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas.pdfAula 1.1 - Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas.pdf
Aula 1.1 - Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas.pdf
 
Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas (1).pdf
 Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas (1).pdf Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas (1).pdf
Citoplasma e Organelas Citoplasmáticas (1).pdf
 
Histologia tecido epitelial
Histologia   tecido epitelialHistologia   tecido epitelial
Histologia tecido epitelial
 
Fecundação e Embriologia
Fecundação e EmbriologiaFecundação e Embriologia
Fecundação e Embriologia
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Karolina e Mara 701
Karolina e Mara 701Karolina e Mara 701
Karolina e Mara 701
 
Citoplasma e organelas citoplasmáticas
Citoplasma e organelas citoplasmáticasCitoplasma e organelas citoplasmáticas
Citoplasma e organelas citoplasmáticas
 
Sistema Reprodutor Masculino- Prof. Franklin
Sistema Reprodutor Masculino- Prof. FranklinSistema Reprodutor Masculino- Prof. Franklin
Sistema Reprodutor Masculino- Prof. Franklin
 
Embriologia
EmbriologiaEmbriologia
Embriologia
 
Filo arthropoda crustacea
Filo arthropoda crustaceaFilo arthropoda crustacea
Filo arthropoda crustacea
 
7º ano aula e jogo da célula
7º ano   aula e jogo da célula7º ano   aula e jogo da célula
7º ano aula e jogo da célula
 

Endócrino e semioquímicos [modo de compatibilidad]

  • 1. 19/10/2009 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Faculdade de Agronomia “Eliseu Maciel” Departamento de Fitossanidade ENDÓCRINO  E  SEMIOQUÍMICOS Alci Enimar Loeck Prof. Titular do DFs. e-mail: alcienim@ufpel.edu.br Sistema glandular Metabolismo: Glândulas Secreções Estrutura das glândulas São unicelulares ou consistem num agregado de células Compõem de células epiteliais secretoras e especializadas de grande tamanho cujos núcleos são ovóides ou ramificadostamanho, cujos núcleos são ovóides ou ramificados Glândulas endócrinas: desprovidas de dutos especializados Hormônios endócrinos: glândulas sem canal próprio hemolinfa Glândulas exócrinas: dotadas de um duto próprio através do qual descarrega suas secreções na parte externa do corpo ou no lume de um órgão. Glândulas endócrinas • Glândulas retrocerebrais: corpos cardíacos e corpos alados • Glândulas protorácicas • Glândulas ventrais • Células neuro-secretoras • Hormônios não específicos: - hormônio do cérebro - ecdisônio - neotenim Hormônio do cérebro (Protorácico-trófico) A) Cérebro: células nervosas que adquiriram uma função neuro-secretora (células neuro-secretoras) e associadas a um par de glândulas retrocerebrais chamadas corpos cardíacos, através dos quais sua secreção (hormônio do cérebro) é descarregada na hemolinfa.descarregada na hemolinfa. Células neuro-secretoras são encontradas no pares intercerebrais do protocérebro. Função do hormônio do cérebro (hormônio protorácico-trópico): ativar as glândulas protorácicas a produzir ecdisteróides (ecdisônio), regulando sua atividade. SISTEMA NERVOSO E GLANDULAR EM INSECTA SISTEMA NERVOSO E GLANDULAR DE INSECTA
  • 2. 19/10/2009 2 Corpo cardíaco Corpo alado Cérebro Gânglios Corda nervosa ventral B) Hormônio da ecdise ou ecdisônio: não é específico Ecdisônio: produto de glândulas endócrinas (glândulas ventrais- Apterygota ou glândulas protorácicas-Pterygota) Insetos de metamorfose completa: produzido em todos os instares larvais e pela última vez na fase de pupa Metamorfose parcial: produzido até o último ínstar ninfal. Adulto: glândulas protorácicas degeneram-se e desaparecem inseto é incapaz de mudar de tegumento outra vez. Thysanura: adulto continua mudando de tegumento glândulas ventrais Ecdisônio: inicia todas as mudanças na epiderme, que resultam na renovação do crescimento e no depósito da nova cutícula. C) Neotenim ou hormônio juvenil: não é específico • Produzido por outro par de glândulas retrocerebrais (corpos alados). • Hormônio produzido em quantidades menores à medida que o inseto avança em seus ínstares. • Insetos de metamorfose completa: produzido até o último instarp p larval, sendo a secreção ausente na fase de pupa. • Metamorfose parcial: não há secreção no último ínstar ninfal. • Função do neotenim: manter os caracteres larvais, impedindo que o inseto sofra uma metamorfose precoce, Lepisma saccharina (Thysanura: Lepismatidade) d) Hormônio da eclosão: • Polipeptídeo cél. neurosecretoras do cérebro corpo cardíaco regula o comprtamento do inseto durante as ecdises. e) Bursicônio: • Polipetídeo Cél neurosecretoras do cérebro associado a• Polipetídeo Cél. neurosecretoras do cérebro associado a gânglios torácicos e abdominais responsável pelo escurecimento do novo tegumento. ESQUEMA DAS RELAÇÕES ENTRE OS HORMÔNIOS DA METAMORFOSE E ECDISE
  • 3. 19/10/2009 3 TEGUMENTO DE INSECTA SISTEMA EXÓCRINO Glândulas exócrinas: dotadas de um duto próprio através do qual descarrega suas secreções na parte externa do corpo ou no lume de um órgão. Glândulas de veneno: ferrão ou ovipositor de himenópteros sociais setas ou espinhos de taturanas Glândulas adesivas: bases dos pulvilos e arólios Glândulas de cera: abelhas face ventral do 2º 3º 4º e 5 urômerosGlândulas de cera: abelhas – face ventral do 2º, 3º, 4º e 5 urômeros hemípteros – várias partes do corpo Glândulas de laca: Lacciferidae-Homoptera (Laccifer lacca) - goma laca Glândulas de espuma ou de Bateli: Cercopidae – pleuras do 7º e 8º urômeros Glândulas dérmicas: camada de cimento da epicutícula Glândulas cefálicas: mandibulares: himenópteros sociais – glândulas atraentes lagartas – secretam a saliva maxilares: Neuroptera e Trichoptera – saliva labiais: produzem saliva (salivares) lagartas – fios de seda (sericígenas) Glândulas repelentes: hemípteros ninfas: no tergo do 4º 5º e 6ºGlândulas repelentes: hemípteros - ninfas: no tergo do 4 , 5 e 6 urômeros - adultos: no metaepisterno Blattodea – 5 e 6 urômeros Glândulas acessórias ou coletéricas (ooteca ou galhas) Função tipicamente protetora para os espermatozóides e ovos PELOS E ESPINHOS ASSOCIADOS A GÂNDULAS DE VENENO
  • 4. 19/10/2009 4 Megalopyge urens Berg, 1882 (LEPIDOPTERA: MEGALOPYGIDAE Megalopyge albicolis (Walker, 1855) (LEPIDOPTERA: MEGALOPYGIDAE) Phobetron hiparchia (cramer, 1777) (LEPIDOPTERA: LIMACOIDAE) Automeris ilustres (Walker, 1855) (LEPIDOPTERA: SATURNIIDAE) Dirhia araucariae Jones, 1908 (LEPIDOPTERA: SATURNIIDAE) Lonomia obliqua Walker, 1855 (LEPIDOPTERA: SATURNIIDAE)
  • 5. 19/10/2009 5 Lonomia obliqua Walker, 1855 (LEPIDOPTERA: SATURNIIDAE) FIOS DE SEDA PRODUZIDOS PELA GLÂNDULA LABIAL DE LAGARTAS Tetralopha vandella (LEPIDOPTERA: PYRALIDAE) Tetralopha vandella (Pyralidae) Tetralopha vandella (LEPIDOPTERA:PYRALIDAE) Produto das glândulas labiais Bombyx mori, L. 1758 (LEPIDOPTERA:BOMBYCIDAE)
  • 6. 19/10/2009 6 Bombyx mori Linnaeus, 1758 Lepidoptera: Bombycidae (Bicho-da-seda) PRODUÇÃO MUNDIAL (± 95 mil toneladas/ano) Dos mais de 50 países produtores, o Brasil destaca-se em quinto lugar, porém ocupa uma das primeiras posições no quesito qualidade. MAIORES PRODUTORES MUNDIAIS: China (69%),( ), Índia (16%) Brasil (quinto lugar com 2,7%) ESTADOS BRASILEIROS: Paraná (80%) São Paulo (13%) Mato Grosso do Sul (3,%) SERICICULTURA É A ARTE DE PRODUZIR SEDA Atividade agroindustrial das mais antigas que se tem conhecimento da humanidade. ORIGEM : China por volta de 4.500 a.C. Imperatriz Hsi-Ling-Chi esposa do imperador Hwang-Te propiciou aos sábios da época condições de estudar e controlar o ciclo do bicho-da-seda alimentando-o com folhas de amoreira-branca e matando os adultos antes de emergirem, além de conhecer as técnicas do bobinamento dos filamentos tecendo-os em fios resistentes que, posteriormente, eram d f ã d t idusados para confecção de tecidos. CHINA (4.500 a.C) COREIA (1000 a.C) INDIA (400 A.c.) JAPÃO (337 a.C.) TIBET (140 a.C.) CONSTANTINOPLA (550 d.C. expandindo-se para Itália França, Espanha) BRASIL (introduzida por Moreira Azevedo após vinda de D. JoãoVI. Sòmente no século XIX alcançou maior desenvolvimento com a fundação da companhia Seropédica Fluminense em Itaguaí ,RJ, por José Pereira Tavarers. Em 1848, D. Pedro II, sócio majoritário da Companhia, passou a dominá-la de Imperial Companhia Seropédica Fluminense. 1850 – Sorocaba (SP) primeira máquina de desenrolar fios de seda. 1912 – Barbacena (MG) primeira estação experimental de sericicultura. 1921 – Campinas (SP) foi criada a Indústria de Seda Nacional S/A. 1935 – São Paulo (SP) Criação da terceira Seção de Sericicultura (produção de ovos e assistência técnica). Após a segunda guerra mundial a sericicultura se expandiu muito, principalmente nos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. CULTIVO DA AMOREIRA GALPÃO DE CRIAÇÃO DO BICHO-DA-SEDA PLANTAÇÃO DE AMOREIRA
  • 7. 19/10/2009 7 VISTA INTERNA DO CRIATÓRIO DO BICHO-DA-SEDA VISTA INTERNA DO CRIATÓRIO DO BICHO-DA-SEDA LAGARTAS DE Bombyx mori TECENDO O CASULO PREPARAÇÃO FINAL DOS CASULOS PRINCIPAIS INDÚSTRIAS TÊXTEIS NO BRASIL Fiação de Seda Bratac S/A, SP e PR (1940) Safira Sedas SP Indaiatuba (1946)Safira Sedas, SP – Indaiatuba (1946) Fiação Aartezanal de Seda O Casulo Feliz, PR (1988)
  • 8. 19/10/2009 8 •COCAMAR SEDA S/A •FIACAO DE SEDA BRATAC S A •FILTEX INDUSTRIA TEXTIL LTDA ME •KANEBO KENSHI DO BRASIL INDUSTRIA DE SEDA LTDA •KANEBO SILK DO BRASIL S A INDUSTRIA DE SEDA •KANEBO SILK DO BRASIL S A INDUSTRIA DE SEDA EMPRESAS NA CATEGORIA DE FIAÇÃO DE SEDA ANIMAL •KANEBO SILK DO BRASIL S A INDUSTRIA DE SEDA •KOBES DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA •MEGA TEXTIL LTDA ME •MINASILK SOCIEDADE ANONIMA INDUSTRIAS TEXTEIS •MINASILK SOCIEDADE ANONIMA INDUSTRIAS TEXTEIS •SEDAS SHOEI BRATAC S A •SEDAS SHOEI BRATAC S A •UNISEDA FIACAO DE SEDA LTDA •UNISEDA FIACAO DE SEDA LTDA GLÂNDULAS DE CERA (cochonilhas) Laccifer lacca – Hemiptera: Lacciferidae
  • 9. 19/10/2009 9 Laccifer lacca – Hemiptera: Lacciferidae (goma laca - artesanatos) GLÂNDULAS DE CÊRA EM ABDOMEM DE ABELHA PROTEÇÃO CEROSA PRODUZIDA POR GLÂNDULAS CERÍPARAS DE COCHONILHAS OVOS ADERIDOS A PELOS COM AUXÍLIO DE SUBSTÂNCIA PEGAJOSA PRODUZIDA PELA GLÂNDULA COLETÉRICA CECÍDEAS RESULTANTES DA POSTURA ENDOFÍTICA
  • 10. 19/10/2009 10 Jathrophobia brasiliensis (Ruebsaamen, 1907) – Diptera: Cecydomyiidae Cecídeas formadas por Daktulosphaira vitifoliae em folhas de videira Hemiptera: Psilidae ESPUMA PRODUZIDA POR NINFAS DE CIGARRINHAS DA CANA-DE-AÇÚCAR
  • 11. 19/10/2009 11 ESPUMA PRODUZIDA POR NINFAS DE CIGARRINHA DAS PASTAGENS Aetalion spp. (HEMIPTERA: AETALIONIDAE) Aetalion spp. (HEMIPTERA: AETALIONIDAE) GLÂNDULAS ODORÍFERAS EM HEMIPTERA SEMIOQUÍMICOS - SEXUAIS - DE ALARME - DE AGREGAÇÃO - ETC -ATRAENTE -ARRESTANTE -EXCITANTE -ESTIMULANTE Ó -REPELENTE -ESTIMULANTE FEROMÔNIOS CAIROMÔNIOS Substâncias ou compostos químicos que promovem a interação entre os insetos. ALELOQUÍMICOS ALOMÔNIOS SINOMÔNIOS APNEUMÔNIOS ANTIXENÓTICOS ANTIBIÓTICOS -LOCOMOTOR -SUPRESSANTE -DETERRENTE -TOXINAS -ANTIMETABÓLITOS -ENZIMAS -FITO-HORMÔNIOS -ETC Alomônios: tendem a conferir uma vantagem adaptativa ao organismo produtor (ex. a planta hospedeira – substâncias prejudiciais aos insetos) desfavorável ao receptor mas não ao emissor - antibióticos: atuam negativamente na biologia do inseto - antixenóticos: se referem às relações comportamentais Cairomônios: tendem a conferir uma vantagem adaptativa ao organismo receptor (ex. o inseto fitófago – substâncias favoráveis aos insetos) f á ALELOQUÍMICOS favorável ao receptor mas não ao emissor Sinomônios: químico produzido ou adquirido por um organismo que, entrando em contato com um indivíduo de outra espécie, provoca uma reação comportamental ou fisiológica favorável a ambos (emissor e receptor) Apneumônios: químico emitido por matéria morta que desperta uma reação comportamental ou fisiológica favorável ao organismo receptor.
  • 12. 19/10/2009 12 Glândulas atraentes FEROMÔNIOS - pherein = carregar - horman = excitar, estimular Funciona como mensageiro químico para indivíduos da mesma espécie (intra-específicos) comportamento particular aproximação de sexos, de agregação dos indivíduos, de marcar caminhos e trilhas, de alarme, de dispersão, de oviposição, etc. Produzidos por um sexo para atração do outro, com propósitos de reprodução Mais freqüente em Lepidoptera - Glândulas abdominais Comumente são produzidos por fêmeas para atração dos machos são mais potentes Feromônios de agregação Comuns em Scolytidae epitélio do proctodeo incorporado às fezes. Ocorrem também em outros coleópteros e baratas Feromônios marcadores de trilhas Himenópteros sociais: • Abelhas: glândulas de Nassanoff • Mamangavas: pelas glândulas mandibulares • Formigas: Glândulas abdominais Feromônios de alarme Insetos sociais: função de alertar os indivíduos de uma colônia a respeito de perigos e intrusos. Abelhas: tem dois feromônios um produzido pelas glândulasAbelhas: tem dois feromônios um produzido pelas glândulas mandibulares das operárias e outro no ferrão (defensiva + alarme) Formigas (saúvas): glândulas mandibulares Cupins: glândulas frontais Feromônio sexual Momento da emissão de Feromônio sexual em Lepidoptera
  • 13. 19/10/2009 13 ESTRUTURAS QUÍMICAS CONSTITUINTES DE FEROMÔNIO SEXUAL DE INSETOS ROTA A SER SEGUIDA PELO SEXO ATRAÍDO
  • 14. 19/10/2009 14 FEROMÔNIO SENDO EMITIDO POR DIFERENTES FORMATOS DE ARMADILHAS VANTAGENS DO CONTROLE DE INSETOS COM FEROMÔNIOS SEXUAIS  SOBRE O MÉTODO QUÍMICO Evitam intoxicações ao homem e outros animais; Não poluem o ambiente; Não deixam resíduos tóxicos em produtos vegetais e animais; Não produzem desequilíbrios biológicos; Não permitem o desenvolvimento de resistência aos insetos; Contribuem com a diminuição dos tratamentos químicos. Processo em que a luz é produzida por uma reação química que se origina no organismo. BIOLUMINESCÊNCIA Caracteriza-se pela emissão de luz fria. 81 Descrito pelo filósofo grego Aristóteles (Século IV a.C.) UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM 10 % 25 % 92 a 98 % BIOLUMINESCÊNCIA EM INSETOS 82 No Brasil o espetáculo da bioluminescência é oferecido pelos “cupinzeiros luminosos”, encontrados na amazônica e no cerrado do Estado de Goiás. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM ÓGÃOS FOTOGÊNICOS Lampyridae Elateridae INSETOS BIOLUMINESCENTES CLASSE: INSECTA ORDEM: COLEOPTERA Lampydidae Elateridae Phengodidae Staphylinidae ORDEM DIPTERA 84 ORDEM: DIPTERA Keroplatidae Mycetophilidae ORDEM: COLLEMBOLA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
  • 15. 19/10/2009 15 CLASSE: INSECTA ORDEM: COLEOPTERA Lampydidae Elateridae Phengodidae Staphylinidae ORDEM DIPTERA INSETOS BIOLUMINESCENTES 85 ORDEM: DIPTERA Keroplatidae Mycetophilidae ORDEM: COLLEMBOLA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM CLASSE: INSECTA ORDEM: COLEOPTERA Lampydidae Elateridae Phengodidae Staphylinidae ORDEM DIPTERA INSETOS BIOLUMINESCENTES Anurida granaria 86 ORDEM: DIPTERA Keroplatidae Mycetophilidae ORDEM: COLLEMBOLA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM Espécies do Gênero Photinus F = Photinus pyralis INSETOS BIOLUMINESCENTES 87 Os padrões de flash são altamente constantes e característico da espécie. Porém não é completamente invariável. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM FUNÇÕES BIOLÓGICAS DA BIOLUMINESCÊNCIA 88UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM Atração Sexual COMUNICAÇÃO INTER E INTRA-ESPECÍFICA: A ã RAZÕES BIOLÓGICAS DA BIOLUMINESCÊNCIA 89 Atração de presas Alerta e defesa contra predadores Agregação UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM
  • 16. 19/10/2009 16 FLASH FATAL 91 Fêmeas de uma espécie de Photuris imitam o flash de outras espécies, para atrair os machos, para então devorá-los. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM PARA EMISSÃO DE LUZ SÃO NECESSÁRIOS: 92 • Oxigênio • Luciferase UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM • Luciferina • ATP A REAÇÃO QUÍMICA Luciferina Intermediária 93 Luz Oxiluciferina Componentes fundamentais UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM COMO OS INSETOS EMITEM LUZ DE DIFERENTES CORES? 94 Exemplo clássico (Pyrophorus sp.). EMISSÃO DE LUZ EM DIFERENTES CORES 95UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE – ENTOMOLOGIA - UFPel/FAEM A enzima luciferase é ligeiramente diferente entre as espécies.