2. Impactos sociais e ambientais;
Usinas nucleares no Brasil;
Reservas de Urânio no Brasil e no mundo;
3. Embora utilizada inicialmente para fins militares,
depois das experiências catastróficas
de Hiroshima e Nagasaki, a energia nuclear
passou a ser utilizada, principalmente, para fins
pacíficos.
4. Problemas na fauna e flora da região;
Contaminação da água;
A geração de lixo atômico, que é extremamente
perigoso e para o qual não há meio de
descontaminação;
O solo e a vegetação também são afetados
podendo ficar improdutivos.
Impactos ambientais
5. Uma das questões mais polêmicas em torno da
energia nuclear é a da disposição final dos resíduos,
pois não existem, até o presente, depósitos definitivos
para esses materiais, que estão sendo estocados
provisoriamente em piscinas no interior das próprias
usinas.
Pesquisas atuais, pretendem esgotar a radioatividade
desses resíduos, reciclando-os, com aumento da
geração de energia e consequente desativação dos
mesmos.
6. Como a atividade nuclear não se baseia em uma fonte de
carbono, não produz diretamente emissões de CO2,
exceto nas atividades secundárias (motores,
equipamentos, transporte, etc), o que resulta em uma
menor geração de gases de efeito estufa.
Sendo assim, a energia nuclear é apontada por alguns
setores - como estratégia adequada para o combate ao
aquecimento global.
7. A energia nuclear no Brasil representava, em 2010, 2,7%
da oferta de energia elétrica;
O Brasil possui duas usinas em operação atualmente:
Angra 1 e Angra 2, instaladas no município de Angra dos
Reis, no estado do Rio de Janeiro, com potencial de
geração de 2 mil megawatts.
A inauguração da usina de Angra 3 está prevista para
2016, adicionando mais 1080 megawatts de energia
elétrica à disposição.
A energia nuclear no Brasil
9. 1968 – O Governo Brasileiro decide construir a primeira usina nuclear;
1970 – Inicio da construção de Angra 1;
1982 – Angra 1 é conectada à rede pela primeira vez. As atividades de
construção de Angra 2 se desenvolvem vagarosamente nos anos 80;
1985 – Início da operação comercial de Angra 1;
1986 – As obras de Angra 3 são paralisadas;
1996 – É contratada a montagem eletromecânica de Angra 2;
2001 – Início da operação comercial de Angra 2;
2007 – O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) autoriza a
retomada de Angra 3, condicionada a uma reavaliação da tarifa pelo
Ministério de Minas e Energia (MME);
2008 – Plano de criação de novas usinas nucleares até 2030;
2010 – Retomada das obras de Angra 3;
Histórico de usinas nucleares no
Brasil
10. Cogita-se a implantação de novas usinas até 2030, em especial no
Nordeste, em função da menor disponibilidade local de recursos
hídricos.
Escolha da área de instalação das novas usinas
11. O fundamento principal para a construção de novas
usinas é de que existe uma previsão de crescimento da
economia e de que, em função disso, há necessidade de
se ofertar mais energia para atender a esta demanda,
construindo novas usinas.
Por que construir novas usinas?
12. Elevado custo para a construção;
Brasil tem capacidade para investir na energia
eólica, solar e hídrica;
Risco de acidentes nucleares;
tempo de vida curto (50 anos) e com altos custos
para seu desativamento.
Argumentos contra a construção
13. Abundância de urânio no país;
Avanços tecnológicos que torna as usinas mais
seguras;
Alta competitividade das usinas nucleares que
produzem mais do que as eólicas e solares e tem o
mesmo custo de construção.
Argumentos favoráveis a construção
14. O Brasil possui a 6ª maior reserva mundial de urânio.
A única mina de urânio em operação em toda a América
Latina é operada pela empresa INB em Caetité, no
sudoeste da Bahia.
Implantada em 2000, a mina já produziu mais de 3
toneladas do minério a céu aberto.
Em seguida a produção segue para Canada e Europa
onde o material é enriquecido e volta para ser utilizado
nas usinas em Angra dos Reis - RJ.
Urânio no Brasil
15. Reservas de Urânio no Mundo
Austrália 24,6%
Cazaquistão 14,4%
Canadá 13,9%
África do Sul 9,2%
Namíbia 7,1%
Brasil 5,9%
Rússia 4,1%
EUA 3,6%
Nigéria 2,3%
Outros 14,3%