O documento resume uma reunião sobre avaliação de instrumentos financeiros e as atualizações nos padrões internacionais. Foi discutida a elaboração de uma diretriz de boas práticas para orientar empresas não financeiras e a importância de agregar diferentes associações nesse processo. Também foram apresentadas as discussões no Brasil sobre a resolução do Banco Central e a necessidade de adaptação até 2015/2016.
1. ATA REUNIÃO CBAN
26 de novembro de 2014
PRESENTES
Nome Empresa E-mail
Ana Cristina França APSIS/ANEFAC ana.souza@apsis.com.br
Giana Araujo ANEFAC giana@anefac.com.br
Jennifer Almeida ANEFAC jennifer.almeida@gmail.com
Ricardo Tresso Marcolino FIBRIA ricardo.marcolino@fibria.co
m.br
Jean Beribos APSIS jean.beribos@apsis.com.br
Emmanuel Tiago de Souza LABTEST
emmanuel.souza@labtest.co
m.br
Luiz Fernando Tarasiuk revisao@auditoria.srv.br
Janaina Teixeira janiana_teixeiraa@yahoo.co
m.br
Rodrigo Amato MARK 2 MARKET rodrigo.amato@gmail.com
Paulo Porto APSIS paulo.porto@apsis.com.br
Joel Costa FERRARI AVALIAÇÕES
joel.costa@ferrariavaliacoes.
com.br
Mauro Jacob
GAIA SILVA & GAEDE
ASSOCIADOS jacob@gsga.com.br
Roberto Listik ELYON CONSULTING
roberto.listik@elyonconsulti
ng.com
AVALIAÇÃO EM INSTRUMENTOS FINANCEIROS - REFORMULAÇÕES NOS PADRÕES
INTERNACIONAIS
1. Apresentação da diretoria de São Paulo, feita pela Ana Cristina, diretora do Rio,
que irá conduzir a reunião.
2. Diretoria de São Paulo - Eric Barreto e Rodrigo Amato - é especializada em
Instrumentos Financeiros - Eric - na área da contabilidade, e Rodrigo, precificação.
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2. Integram a empresa Mark 2 Market, onde vêm fazendo avaliação de instrumentos
financeiros há cinco anos.
3. Rodrigo Amato irá fazer um balanço das atualizações dos documentos
internacionais referentes a esta avaliação.
4. Em seguida, convoca interessados para a redação de uma diretriz de Boas Práticas
no assunto. O objetivo principal, mas não único, é orientar empresas não
financeiras, que não têm experiência com precificação e modelos de apreçamento.
5. Na presente data, o IASB já concluiu o Discussion Paper referente ao IFRS 9.
a. A fase 1 foi realizada para simplificar as classificações - isso foi feito através
da reclasssificação - com regras menos complexas, baseadas em modelos de
negócio.
b. A fase 2 de discussão aborda o impairment de perda de crédito, e visa evitar
cenários como o da crise de 2008/9.
c. A fase 3 discute macro hedge - que tratará além do hedge por carteira de
renda fixa.
6. Já o IVSC abriu duas vezes para comentários (exposure draft) o documento sobre
Equity Derivatives. Isto porque este documento vai embasar os próximos.
a. Decidiu por ausência de fórmulas em seu documento: oprimeiro tinha muitas
fórmulas, e é muito difícil ser exaustivo nelas. Então, embora muitos
participantes tenham sugerido a sua inserção, as fórmulas foram retiradas
uma vez que o propósito do documento é direcionar os trabalhos e não dizer
como executá-los.
b. As definições de derivativos no documento não são muito adaptadas ao
nosso mercado. Mesmo assim, sugere usar o formato deste documento para
a diretriz brasileira.
7. Estado das discussões no Brasil:
a. O FEBRABAN discute a Resolução do Banco Central de número 4277 de
31/10/2013, que foi postergada para 1/1/2015. O BC solicitou o envio dos
ajustes para que possa avaliar o impacto da implantação da resolução. O
resultado desses estudos foram apresentados em 13 de novembro de 2014.
b. A resolução abrange apenas títulos e valores mobiliários nos bancos.
c. O BC vem conversando com o IBRACON para auxiliar as auditorias. O
consenso junto ao BC é de que não é problema não estar aplicando novas
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3. regras, mas o desconhecimento do processo demonstrado será considerado
falta.
d. Admite um período de adaptação dos bancos, mas entende que muitos
ajustes em PL e resultado já deveriam estar sendo feitos.
e. Circular deve sair em início de dezembro. Obs: Res. 4.277 fora revogada
pela Res. 4.389 em Dez/14 e sua entrada em vigor passa a ser 1/7/15
8. Adaptação 2015/2016 - Rodrigo briga para que o departamento de normas esteja
alinhado com o departamento de supervisão - ou seja, os auditores devem estar
informados dessa tolerância, para que o período de adaptação transcorra
tranquilamente.
9. Uma forma da diretriz do CBAN ser reconhecida no mercado é agregando as bases
interessadas. Rodrigo vem travando um contato permanente com a ANEFAC,
ANBIMA, FEBRABAN etc, para que participem desta elaboração.
10. A ideia é que quanto mais transparência do avaliador para o contratante melhor.
11. O apoio institucional da Anefac é imprescindível - Ana Cristina se compromete de
enviar o pedido ao presidente.
12. Os bancos têm uma resistência para formalizar a diretriz. Por isso Rodrigo acha que
deve-se mostrar a generalidade da ideia. Mesmo assim, continua sofrendo
resistência dos bancos maiores e internacionais.
13. O contrário ocorre nos bancos médios e pequenos, pois têm carência de orientação
ou um framework no atendimento ao regulador.
14. As empresas não financeiras há ainda mais carência de um documento como esse.
15. Não há diferenças conceituais no documento do IVSC, porém alguns pontos de
atenção foram alinhavados.
16. Evento da Anefac-RJ e CVM discutirá os desafios da área.
17. Rodrigo se comprometeu de convidar um membro da FEBRABAN para esta discussão
em março.
18. Rodrigo relembra a importância da divulgação deste documento: trata-se de um
assunto restrito ultra especializado que consta na agenda de praticamente todas as
empresas. A bandeira do documento deve ser conferir maior transparência possível
à precificação e aos instrumentos financeiros e sua classificação contábil.
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