O documento discute as taxas de desemprego na Europa, com 23% da população considerada pobre devido principalmente ao desemprego e salários baixos. As taxas de desemprego entre os jovens são menores em alguns países porque muitos estão em empregos sem carteira assinada. O desemprego na Europa continua crescendo ao contrário do Brasil onde vem caindo.
2. O DESEMPREGO NA EUROPA
Segundo o relatório, 115 milhões de pessoas, ou
23% da população da UE, foram consideradas
pobres ou socialmente desfavorecidas. As
principais causas foram o desemprego, a idade
avançada e os baixos salários, com mais de 8% de
todos os trabalhadores da Europa agora
pertencendo ao grupo de "trabalhadores
pobres".
3. Em países como Alemanha, Países Baixos e Áustria
as taxas de desemprego entre os jovens são
menores apenas porque a formação escolar leva
mais tempo e muitos jovens desempregados estão
"estacionados" em empregos sem carteira
assinada, fato que os exclui das estatísticas
oficiais.
4.
5. DESEMPREGO NO BRASIL TEM TRAGETORIA
OPOSTO Á DOS EUA A EUROPA
• taxa de desempregou voltou a cair em
outubro no Brasil, para 7,5%, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). A trajetória do desemprego por aqui
segue na direção contrária das grandes
economias: nos EUA e na Europa, os índices
seguem crescendo. Na Europa, a expectativa
da Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de que
esse indicador só volte a cair em 2011.
6. • Nos Estados Unidos, o desemprego atingiu
10,2% em outubro, alcançando a maior taxa
desde abril de 1983. Na zona do euro (16
países que compartilham a moeda), a taxa
chegou a 9,7% em setembro (os dados de
outubro ainda não foram divulgados) – uma
alta de dois pontos percentuais em um ano.
7. • Em alguns países europeus, no entanto, o crescimento
do desemprego foi mais acentuado. Na Espanha, a taxa
de desemprego bateu em 19,3% em setembro – 6,9
pontos percentuais acima da registrada no mesmo mês
do ano anterior.
Mesmo na Dinamarca, onde o desemprego era de 6,4%
há dois meses, o crescimento foi acentuado: em
setembro de 2008, essa taxa era de 3,4%. Na
Holanda, país europeu com a menor taxa de
desemprego, o indicador subiu de 2,7% para 3,5% em
um ano.