SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Baixar para ler offline
1
PACOTE DE INFRAESTRUTURA DO GOVERNO DILMA ROUSSEF É MAIS
UM FACTÓIDE PARA ENGANAR A OPINIÃO PÚBLICA
Fernando Alcoforado*
Dilma Rousseff lançou recentemente seu 2º plano de obras de infraestrutura e logística.
Este é o segundo plano de investimento em logística do governo Dilma.
Rodovias, aeroportos, portos e ferrovias fazem parte da lista. O valor global dos
investimentos deve ficar em torno de R$ 198 bilhões. Sem dispor de recursos e também sem
muito tempo para evitar o pior de uma recessão que tende a levar o Brasil à depressão
econômica, o governo aposta em conceder à iniciativa privada obras de infraestrutura em
estradas, aeroportos, ferrovias e portos. De acordo com integrantes do governo, haverá obras
do plano em até 20 estados.
A maior obra do 2º plano de obras de infraestrutura e logística, orçada em R$ 40
bilhões, é a ferrovia Bioceânica, que ainda não tem projeto definido, mas prevê ligar o
Rio de Janeiro ao Acre e, de lá, atingir o Oceano Pacífico no Peru. A primeira crítica
que deve fazer a este projeto é o de ter sido incluído no plano sem um estudo de
viabilidade técnica, econômica e financeira. Este projeto recebeu críticas também
porque o custo para levar soja até o Peru e de lá para a China é US$ 47/tonelada que é
mais alto do que ocorreria se utilizasse o porto de Santos. De acordo com o plano, cerca
de 10 rodovias federais passarão para a iniciativa privada, bem como quatro aeroportos
(Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre). Serão concedidos trechos novos de
ferrovias e alguns já em construção. Também estão na lista, áreas em portos no Pará e em
Santos.
Pode-se afirmar que o 2º plano de obras de infraestrutura e logística visa reverter os
baixíssimos índices de popularidade do governo Dilma Rousseff e estimular a
esfrangalhada economia brasileira. O 2º plano de obras de infraestrutura e logística tem
versões recicladas da primeira etapa, de 2012 sendo inflado com projetos de pouca
viabilidade como a ferrovia Bioceânica. A presidente Dilma Rousseff apresentou uma
lista de obras em aproximadamente 130 rodovias, ferrovias, portos e aeroportos,
prevendo gastos de R$ 198 bilhões. Desse total, porém, apenas 35% poderiam ser de
fato investidos até 2018, quando termina seu mandato.
A grande maioria dos empreendimentos contemplados no plano ainda está em estágio
inicial de um processo de concessão. A maior parte só deve começar as obras em 2017.
Segundo a imprensa, nem mesmo técnicos que elaboraram o pacote logístico apostam
na aplicação dos R$ 69 bilhões previstos para até o final do mandato de Dilma
Rousseff. No plano, há 66 projetos não realizados na primeira fase do plano em 2012, o
que provocou ceticismo sobre os resultados da nova fase. Foi adotado o modelo de
concessões de portos e ferrovias até 2011 buscando menor tarifa. Vários leilões,
contudo, ficaram sem interessados.
No plano atual, o governo federal reduz exigências, abandona o modelo de menor tarifa
e adota sistema de concessões ao setor privado que criticava por ter sido utilizado no
governo FHC. Na execução do 2º plano de obras de infraestrutura e logística, o governo
Dilma Rousseff vai priorizar o pagamento de outorga (espécie de aluguel pago ao
Estado), modelo este criticado pelo PT. O partido da presidente Dilma Rousseff tacha a
outorga como um modelo de privatização usado por governos do PSDB. Ao anunciar o
2º plano de obras de infraestrutura e logística, o ministro do Planejamento, Nelson
2
Barbosa, afirmou que o modelo de menor tarifa ficou de difícil aplicação porque há
menos recursos públicos para subsidiar os projetos devido à crise fiscal que o governo
enfrenta.
Dilma Rousseff também reviu outras imposições. As duplicações de rodovia, por
exemplo, não precisarão mais ser feitas em cinco anos como ela exigia antes. Liberou
ainda concessões rodoviárias com pedágio no Nordeste e permitiu que os atuais
concessionários de rodovias e ferrovias fizessem investimentos não previstos em troca
de aumento do tempo de concessão. O que se comenta é que o modelo de concessão, até
então em vigor, no qual vence quem se compromete com o menor preço de tarifa, vai perder
espaço para o modelo de outorga onerosa. Nele, leva a obra quem pagar o maior valor ao
governo, como forma de arrecadar dinheiro mais rapidamente. Deve ser assim, por exemplo,
nas áreas de portos. A parte mais rentável das concessões diz respeito ao setor rodoviário.
Segundo as últimas 10 pesquisas anuais da Confederação Nacional do Transporte, metade
das rodovias brasileiras está esburacada, com pavimentação em estado deficiente, ruim ou
péssimo. Houve alguma melhora a partir de 2010, mas em 2014, segundo a CNT, o estado
geral das rodovias voltou ao patamar dos 50% de estradas inadequadas.
Se levarmos em conta que o investimento necessário no Brasil em aeroportos (R$ 9,3
bilhões), portos (R$ 42,9 bilhões), ferrovias (R$ 130,8 bilhões) e rodovias (R$ 811,7
bilhões) totaliza R$ 994,7 bilhões, segundo Paulo Fleury do Instituto de Logística e
Supply Chain, que publicou em setembro de 2011, artigo sob o título Infraestrutura:
situação atual e investimentos planejados, pode-se concluir que o plano de
infraestrutura e logística do governo federal, que prevê recursos de apenas R$ 198
bilhões (20% do total necessário ao Brasil) é um factoide que foi lançado apenas para
reverter os baixíssimos índices de popularidade do governo Dilma Rousseff.
Paulo Fleury do Instituto de Logística e Supply Chain publicou no artigo acima citado
sua estimativa quanto aos investimentos necessários também com relação a hidrovias e
portos fluviais (R$ 10,9 bilhões), setor elétrico (R$ 293,9 bilhões), petróleo e gás (R$
75,3 bilhões), saneamento básico (R$ 270 bilhões) e telecomunicações (R$ 19,7
bilhões) que não foram considerados no 2º plano de obras de infraestrutura e logística.
Houve também omissão do plano em não ter incluído investimentos na infraestrutura
social como, por exemplo, no setor de saúde que requer investimentos de R$ 83 bilhões
(Ver o website <http://noticias.r7.com/brasil/noticias/governo-precisa-investir-ao-
menos-60-a-mais-para-melhorar-a-saude-no-brasil-20110921.html>), no setor de
educação que precisa de investimentos de R$ 16,9 bilhões/ano para obter educação de
qualidade no Brasil (Ver o website <http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-
14/apesar-de-mais-altos-investimentos-em-educacao-ainda-sao-mal-distribuidos-aponta-
ocde>) e no de habitação popular que requer R$ 160 bilhões para eliminar o déficit
habitacional (Ver o website <http://www.cimentoitambe.com.br/deficit-habitacional-no-
pais/>).
O total de investimento em infraestrutura econômica (energia, transportes e
comunicações) e social (educação, saúde, saneamento básico e habitação) corresponde a
R$ 2,5 trilhões. Este número confirma os cálculos do economista Cláudio Frischtak, da
Inter. B Consultoria, que concluiu que o “País teria de investir 2,5 trilhões de reais
adicionais nos próximos 25 anos para alcançar investimentos no setor de 4% do PIB, o
mínimo necessário para chegar a um nível razoável de modernização” (Ver o artigo
Brasil precisa investir R$ 100 bi ao ano em infraestrutura publicado no website
3
<http://veja.abril.com.br/noticia/economia/pais-precisa-investir-r-100-bi-ao-ano-em-
infraestrutura>). Constata-se, portanto, que o plano de infraestrutura e logística do
governo Dilma Rousseff é um mero factoide.
* Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,
http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel,
São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era
Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora,
Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global
(Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do
Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Pacote de infraestrutura do governo dilma roussef é mais um factóide para enganar a opinião pública

Mais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasil
Mais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasilMais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasil
Mais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasilFernando Alcoforado
 
Mais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasil
Mais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasilMais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasil
Mais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasilRoberto Rabat Chame
 
Road show infraestrutura_no_brasil_2013
Road show infraestrutura_no_brasil_2013Road show infraestrutura_no_brasil_2013
Road show infraestrutura_no_brasil_2013FIA Business School
 
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Junho 2012
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Junho 2012Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Junho 2012
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Junho 2012Sistema FIEB
 
Infraestrutura brasileira
Infraestrutura brasileiraInfraestrutura brasileira
Infraestrutura brasileiraTAMIhenrique17
 
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Dezembro/2011
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Dezembro/2011Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Dezembro/2011
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Dezembro/2011Sistema FIEB
 
PAC: O Brasil em desenvolvimento
PAC: O Brasil em desenvolvimentoPAC: O Brasil em desenvolvimento
PAC: O Brasil em desenvolvimentoGleisi Hoffmann
 
As obras de infraestrutura do pac e os povos indígenas na amazônia brasileira
As obras de infraestrutura do pac e os povos indígenas na amazônia brasileiraAs obras de infraestrutura do pac e os povos indígenas na amazônia brasileira
As obras de infraestrutura do pac e os povos indígenas na amazônia brasileiraRicardo Verdum
 
Estudo Trata Brasil: Dois Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: Dois Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento Estudo Trata Brasil: Dois Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: Dois Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento Instituto Trata Brasil
 
El - 2010 - brasil precisa investir mais em infraestrutura
El - 2010 - brasil precisa investir mais em infraestruturaEl - 2010 - brasil precisa investir mais em infraestrutura
El - 2010 - brasil precisa investir mais em infraestruturaDelta Economics & Finance
 
A iminente explosão da dívida pública no brasil e suas graves consequências
A iminente explosão da dívida pública no brasil e suas graves consequênciasA iminente explosão da dívida pública no brasil e suas graves consequências
A iminente explosão da dívida pública no brasil e suas graves consequênciasFernando Alcoforado
 
INFRAESTRUTURAS NA AMAZÔNIA - AO USAR COMO FONTE POR FAVOR CITAR NAS REFERÊNCIAS
INFRAESTRUTURAS NA AMAZÔNIA - AO USAR COMO FONTE POR FAVOR CITAR NAS REFERÊNCIASINFRAESTRUTURAS NA AMAZÔNIA - AO USAR COMO FONTE POR FAVOR CITAR NAS REFERÊNCIAS
INFRAESTRUTURAS NA AMAZÔNIA - AO USAR COMO FONTE POR FAVOR CITAR NAS REFERÊNCIASJandresson Soares de Araújo
 
Comentários às Diretrizes Recentemente Publicadas do Novo Programa de Investi...
Comentários às Diretrizes Recentemente Publicadas do Novo Programa de Investi...Comentários às Diretrizes Recentemente Publicadas do Novo Programa de Investi...
Comentários às Diretrizes Recentemente Publicadas do Novo Programa de Investi...Mauricio Portugal Ribeiro
 
CONCESSÕES E PPPs NO GOVERNO TEMER:ARTIGO MAURICIO PORTUGAL RIBEIRO
CONCESSÕES  E PPPs  NO GOVERNO TEMER:ARTIGO  MAURICIO  PORTUGAL RIBEIROCONCESSÕES  E PPPs  NO GOVERNO TEMER:ARTIGO  MAURICIO  PORTUGAL RIBEIRO
CONCESSÕES E PPPs NO GOVERNO TEMER:ARTIGO MAURICIO PORTUGAL RIBEIROPLANORS
 
Os serviços, os transportes no Brasil.ppt
Os serviços, os transportes no Brasil.pptOs serviços, os transportes no Brasil.ppt
Os serviços, os transportes no Brasil.pptGuilhermeDaHora2
 
Relatório de Infraestrutura da Bahia - Novembro/2011
Relatório de Infraestrutura da Bahia - Novembro/2011Relatório de Infraestrutura da Bahia - Novembro/2011
Relatório de Infraestrutura da Bahia - Novembro/2011Sistema FIEB
 

Semelhante a Pacote de infraestrutura do governo dilma roussef é mais um factóide para enganar a opinião pública (20)

Mais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasil
Mais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasilMais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasil
Mais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasil
 
Mais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasil
Mais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasilMais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasil
Mais alguns exemplos da incompetência do governo dilma roussef do brasil
 
Road show infraestrutura_no_brasil_2013
Road show infraestrutura_no_brasil_2013Road show infraestrutura_no_brasil_2013
Road show infraestrutura_no_brasil_2013
 
TARCÍSIO DE FREITAS
TARCÍSIO DE FREITASTARCÍSIO DE FREITAS
TARCÍSIO DE FREITAS
 
Agências reguladoras e investimentos em infraestrutura
Agências reguladoras e investimentos em infraestruturaAgências reguladoras e investimentos em infraestrutura
Agências reguladoras e investimentos em infraestrutura
 
DIEESE - Nota Técnica 113 - Logística e Estradas
DIEESE - Nota Técnica 113 - Logística e EstradasDIEESE - Nota Técnica 113 - Logística e Estradas
DIEESE - Nota Técnica 113 - Logística e Estradas
 
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Junho 2012
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Junho 2012Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Junho 2012
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Junho 2012
 
Infraestrutura brasileira
Infraestrutura brasileiraInfraestrutura brasileira
Infraestrutura brasileira
 
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Dezembro/2011
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Dezembro/2011Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Dezembro/2011
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Dezembro/2011
 
PAC: O Brasil em desenvolvimento
PAC: O Brasil em desenvolvimentoPAC: O Brasil em desenvolvimento
PAC: O Brasil em desenvolvimento
 
Logistica
LogisticaLogistica
Logistica
 
As obras de infraestrutura do pac e os povos indígenas na amazônia brasileira
As obras de infraestrutura do pac e os povos indígenas na amazônia brasileiraAs obras de infraestrutura do pac e os povos indígenas na amazônia brasileira
As obras de infraestrutura do pac e os povos indígenas na amazônia brasileira
 
Estudo Trata Brasil: Dois Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: Dois Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento Estudo Trata Brasil: Dois Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: Dois Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento
 
El - 2010 - brasil precisa investir mais em infraestrutura
El - 2010 - brasil precisa investir mais em infraestruturaEl - 2010 - brasil precisa investir mais em infraestrutura
El - 2010 - brasil precisa investir mais em infraestrutura
 
A iminente explosão da dívida pública no brasil e suas graves consequências
A iminente explosão da dívida pública no brasil e suas graves consequênciasA iminente explosão da dívida pública no brasil e suas graves consequências
A iminente explosão da dívida pública no brasil e suas graves consequências
 
INFRAESTRUTURAS NA AMAZÔNIA - AO USAR COMO FONTE POR FAVOR CITAR NAS REFERÊNCIAS
INFRAESTRUTURAS NA AMAZÔNIA - AO USAR COMO FONTE POR FAVOR CITAR NAS REFERÊNCIASINFRAESTRUTURAS NA AMAZÔNIA - AO USAR COMO FONTE POR FAVOR CITAR NAS REFERÊNCIAS
INFRAESTRUTURAS NA AMAZÔNIA - AO USAR COMO FONTE POR FAVOR CITAR NAS REFERÊNCIAS
 
Comentários às Diretrizes Recentemente Publicadas do Novo Programa de Investi...
Comentários às Diretrizes Recentemente Publicadas do Novo Programa de Investi...Comentários às Diretrizes Recentemente Publicadas do Novo Programa de Investi...
Comentários às Diretrizes Recentemente Publicadas do Novo Programa de Investi...
 
CONCESSÕES E PPPs NO GOVERNO TEMER:ARTIGO MAURICIO PORTUGAL RIBEIRO
CONCESSÕES  E PPPs  NO GOVERNO TEMER:ARTIGO  MAURICIO  PORTUGAL RIBEIROCONCESSÕES  E PPPs  NO GOVERNO TEMER:ARTIGO  MAURICIO  PORTUGAL RIBEIRO
CONCESSÕES E PPPs NO GOVERNO TEMER:ARTIGO MAURICIO PORTUGAL RIBEIRO
 
Os serviços, os transportes no Brasil.ppt
Os serviços, os transportes no Brasil.pptOs serviços, os transportes no Brasil.ppt
Os serviços, os transportes no Brasil.ppt
 
Relatório de Infraestrutura da Bahia - Novembro/2011
Relatório de Infraestrutura da Bahia - Novembro/2011Relatório de Infraestrutura da Bahia - Novembro/2011
Relatório de Infraestrutura da Bahia - Novembro/2011
 

Mais de Fernando Alcoforado

O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO   O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO Fernando Alcoforado
 
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIENL'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIENFernando Alcoforado
 
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?Fernando Alcoforado
 
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
 
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHGLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
 
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
 
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIALINONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIALFernando Alcoforado
 
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGECITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGEFernando Alcoforado
 
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALINUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALFernando Alcoforado
 
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
 
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
 
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
 
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
 
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
 
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLDTHE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLDFernando Alcoforado
 
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE Fernando Alcoforado
 
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDOA GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDOFernando Alcoforado
 
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
 
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELLES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
 
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILSOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
 

Mais de Fernando Alcoforado (20)

O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO   O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
O INFERNO DAS CATÁSTROFES SOFRIDAS PELO POVO BRASILEIRO
 
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIENL'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
L'ENFER DES CATASTROPHES SUBIS PAR LE PEUPLE BRÉSILIEN
 
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
LE MONDE VERS UNE CATASTROPHE CLIMATIQUE?
 
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...
 
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHGLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTH
 
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...
 
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIALINONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
INONDATIONS DES VILLES ET CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL
 
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGECITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
CITY FLOODS AND GLOBAL CLIMATE CHANGE
 
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBALINUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
INUNDAÇÕES DAS CIDADES E MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
 
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022
 
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...
 
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...
 
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...
 
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...
 
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLDTHE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
THE GREAT FRENCH REVOLUTION THAT CHANGED THE WORLD
 
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
LA GRANDE RÉVOLUTION FRANÇAISE QUI A CHANGÉ LE MONDE
 
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDOA GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
A GRANDE REVOLUÇÃO FRANCESA QUE MUDOU O MUNDO
 
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...
 
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELLES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUEL
 
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILSOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
 

Pacote de infraestrutura do governo dilma roussef é mais um factóide para enganar a opinião pública

  • 1. 1 PACOTE DE INFRAESTRUTURA DO GOVERNO DILMA ROUSSEF É MAIS UM FACTÓIDE PARA ENGANAR A OPINIÃO PÚBLICA Fernando Alcoforado* Dilma Rousseff lançou recentemente seu 2º plano de obras de infraestrutura e logística. Este é o segundo plano de investimento em logística do governo Dilma. Rodovias, aeroportos, portos e ferrovias fazem parte da lista. O valor global dos investimentos deve ficar em torno de R$ 198 bilhões. Sem dispor de recursos e também sem muito tempo para evitar o pior de uma recessão que tende a levar o Brasil à depressão econômica, o governo aposta em conceder à iniciativa privada obras de infraestrutura em estradas, aeroportos, ferrovias e portos. De acordo com integrantes do governo, haverá obras do plano em até 20 estados. A maior obra do 2º plano de obras de infraestrutura e logística, orçada em R$ 40 bilhões, é a ferrovia Bioceânica, que ainda não tem projeto definido, mas prevê ligar o Rio de Janeiro ao Acre e, de lá, atingir o Oceano Pacífico no Peru. A primeira crítica que deve fazer a este projeto é o de ter sido incluído no plano sem um estudo de viabilidade técnica, econômica e financeira. Este projeto recebeu críticas também porque o custo para levar soja até o Peru e de lá para a China é US$ 47/tonelada que é mais alto do que ocorreria se utilizasse o porto de Santos. De acordo com o plano, cerca de 10 rodovias federais passarão para a iniciativa privada, bem como quatro aeroportos (Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre). Serão concedidos trechos novos de ferrovias e alguns já em construção. Também estão na lista, áreas em portos no Pará e em Santos. Pode-se afirmar que o 2º plano de obras de infraestrutura e logística visa reverter os baixíssimos índices de popularidade do governo Dilma Rousseff e estimular a esfrangalhada economia brasileira. O 2º plano de obras de infraestrutura e logística tem versões recicladas da primeira etapa, de 2012 sendo inflado com projetos de pouca viabilidade como a ferrovia Bioceânica. A presidente Dilma Rousseff apresentou uma lista de obras em aproximadamente 130 rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, prevendo gastos de R$ 198 bilhões. Desse total, porém, apenas 35% poderiam ser de fato investidos até 2018, quando termina seu mandato. A grande maioria dos empreendimentos contemplados no plano ainda está em estágio inicial de um processo de concessão. A maior parte só deve começar as obras em 2017. Segundo a imprensa, nem mesmo técnicos que elaboraram o pacote logístico apostam na aplicação dos R$ 69 bilhões previstos para até o final do mandato de Dilma Rousseff. No plano, há 66 projetos não realizados na primeira fase do plano em 2012, o que provocou ceticismo sobre os resultados da nova fase. Foi adotado o modelo de concessões de portos e ferrovias até 2011 buscando menor tarifa. Vários leilões, contudo, ficaram sem interessados. No plano atual, o governo federal reduz exigências, abandona o modelo de menor tarifa e adota sistema de concessões ao setor privado que criticava por ter sido utilizado no governo FHC. Na execução do 2º plano de obras de infraestrutura e logística, o governo Dilma Rousseff vai priorizar o pagamento de outorga (espécie de aluguel pago ao Estado), modelo este criticado pelo PT. O partido da presidente Dilma Rousseff tacha a outorga como um modelo de privatização usado por governos do PSDB. Ao anunciar o 2º plano de obras de infraestrutura e logística, o ministro do Planejamento, Nelson
  • 2. 2 Barbosa, afirmou que o modelo de menor tarifa ficou de difícil aplicação porque há menos recursos públicos para subsidiar os projetos devido à crise fiscal que o governo enfrenta. Dilma Rousseff também reviu outras imposições. As duplicações de rodovia, por exemplo, não precisarão mais ser feitas em cinco anos como ela exigia antes. Liberou ainda concessões rodoviárias com pedágio no Nordeste e permitiu que os atuais concessionários de rodovias e ferrovias fizessem investimentos não previstos em troca de aumento do tempo de concessão. O que se comenta é que o modelo de concessão, até então em vigor, no qual vence quem se compromete com o menor preço de tarifa, vai perder espaço para o modelo de outorga onerosa. Nele, leva a obra quem pagar o maior valor ao governo, como forma de arrecadar dinheiro mais rapidamente. Deve ser assim, por exemplo, nas áreas de portos. A parte mais rentável das concessões diz respeito ao setor rodoviário. Segundo as últimas 10 pesquisas anuais da Confederação Nacional do Transporte, metade das rodovias brasileiras está esburacada, com pavimentação em estado deficiente, ruim ou péssimo. Houve alguma melhora a partir de 2010, mas em 2014, segundo a CNT, o estado geral das rodovias voltou ao patamar dos 50% de estradas inadequadas. Se levarmos em conta que o investimento necessário no Brasil em aeroportos (R$ 9,3 bilhões), portos (R$ 42,9 bilhões), ferrovias (R$ 130,8 bilhões) e rodovias (R$ 811,7 bilhões) totaliza R$ 994,7 bilhões, segundo Paulo Fleury do Instituto de Logística e Supply Chain, que publicou em setembro de 2011, artigo sob o título Infraestrutura: situação atual e investimentos planejados, pode-se concluir que o plano de infraestrutura e logística do governo federal, que prevê recursos de apenas R$ 198 bilhões (20% do total necessário ao Brasil) é um factoide que foi lançado apenas para reverter os baixíssimos índices de popularidade do governo Dilma Rousseff. Paulo Fleury do Instituto de Logística e Supply Chain publicou no artigo acima citado sua estimativa quanto aos investimentos necessários também com relação a hidrovias e portos fluviais (R$ 10,9 bilhões), setor elétrico (R$ 293,9 bilhões), petróleo e gás (R$ 75,3 bilhões), saneamento básico (R$ 270 bilhões) e telecomunicações (R$ 19,7 bilhões) que não foram considerados no 2º plano de obras de infraestrutura e logística. Houve também omissão do plano em não ter incluído investimentos na infraestrutura social como, por exemplo, no setor de saúde que requer investimentos de R$ 83 bilhões (Ver o website <http://noticias.r7.com/brasil/noticias/governo-precisa-investir-ao- menos-60-a-mais-para-melhorar-a-saude-no-brasil-20110921.html>), no setor de educação que precisa de investimentos de R$ 16,9 bilhões/ano para obter educação de qualidade no Brasil (Ver o website <http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09- 14/apesar-de-mais-altos-investimentos-em-educacao-ainda-sao-mal-distribuidos-aponta- ocde>) e no de habitação popular que requer R$ 160 bilhões para eliminar o déficit habitacional (Ver o website <http://www.cimentoitambe.com.br/deficit-habitacional-no- pais/>). O total de investimento em infraestrutura econômica (energia, transportes e comunicações) e social (educação, saúde, saneamento básico e habitação) corresponde a R$ 2,5 trilhões. Este número confirma os cálculos do economista Cláudio Frischtak, da Inter. B Consultoria, que concluiu que o “País teria de investir 2,5 trilhões de reais adicionais nos próximos 25 anos para alcançar investimentos no setor de 4% do PIB, o mínimo necessário para chegar a um nível razoável de modernização” (Ver o artigo Brasil precisa investir R$ 100 bi ao ano em infraestrutura publicado no website
  • 3. 3 <http://veja.abril.com.br/noticia/economia/pais-precisa-investir-r-100-bi-ao-ano-em- infraestrutura>). Constata-se, portanto, que o plano de infraestrutura e logística do governo Dilma Rousseff é um mero factoide. * Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros.