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COZIMENTO de AÇÚCAR
Eduardo Munhoz
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água
Não
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Saturado
Zona
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d
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110
240 70,6
260 72,2
280
0.80
300 75,0
320 76,2
340 77,2
360 78,3
380 79,2
400 80,0
420 80,8
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500
45 50 55 60 65 70 75 80 85 90
83,3
120 130 140 150 160 170 180 190
73,7
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1.00
1.20
1.30
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1.15
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Sobre-saturação
Numa solução açucarada, a
cristalização acontece somente se a
solução está sobre-saturada (ou seja,
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temperatura).
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Zona Metaestável
É a região mais perto à curva de
saturação, onde os cristais existentes
na massa crescem sem que haja
formação de novos cristais.
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saturação 1.0 e 1.2
É a região da curva onde se efetua a
“semeadura” e o corredor em que
deve ser mantido o cozimento
PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0
Nesta zona haverá formação de
cristais somente em presença de
outros cristais existentes.
Os cristais pré-existentes e os novos
crescem juntos.
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Zona Intermediária
PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0
Nesta zona haverá formação de
novos cristais independentemente
da presença ou não de cristais
existentes.
Os cristais novos e os existentes
crescem juntos.
Zonas de Sobresaturación Zona Lábil
PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0
Tacho Contínuo Horizontal
PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0
Tacho Batelada Típico
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MEL
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Toda a base de funcionamento de
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deve ser conduzido dentro de um
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Metaestável.
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Tipos de sensores
 Condutividade/ Resistividade
 Atrito/ Esforço eletromecânico
 Radiofreqüência
 Microondas
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Condutividade - Cuitômetro
Hugot escrevia, em 1962:
…...“O trabalho do tacheiro é certamente o mais importante dos trabalhos da
fábrica. Ainda que tende a ser mais e mais simplificado e de ser possível o
controle por instrumentos, o cozimento de açúcar é evidentemente uma
questão de destreza”........
E a seguir recomenda o uso do “Cuitômetro” que basicamente, é um par de
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0
500
1000
1500
2000
72 73 74 75 76 77 78
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Modelo Matemático
Concentração para Semeadura
0,062 ( 1 +
8,22S
0,05
Pureza
Temperatura Brix
REF +
+ +
+
+
0,05
-
0,05
+
1
+ 2S ) 0,746
0,89S + 1
0,21 e
- 0,11S
REF + C
26,6 e
- 4S
-
67
o
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Pureza Brix
Modelo Matemático
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Estratégia de Controle (1)
ESTÁGIO AÇÃO CONTROLE
Carga do tacho Válvula de vapor fechada 0%
Agitador mecânico parado Off
Inicio da formação de vácuo Válvula de água do
multijato
Estabilização do vácuo em -28”
Hg
Válvula de água do
multijato
Alimentar a solução até cobrir a
calandra
Válvula de alimentação
100% aberta
Concentração Manter o vácuo em -28”Hg Válvula de água do
multijato
Ligar o agitador mecânico On
Manter o nível do produto acima
da calandra
Válvula de alimentação
Alimentar o tacho com vapor Válvula de vapor
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Estratégia de Controle (2)
ESTÁGIO AÇÃO CONTROLE
Concentração A supersaturação atinge 1.06 (74°
Bx).
Fechar alimentação Válvula de alimentação
Reduzir o vapor Válvula de vapor
Semeadura A supersaturação atinge 1.11 (75°
Bx)
Introduzir a semente Válvula on-off do
tachinho de semente
A alimentação de vapor se mantém
no mínimo durante 2 minutos
Válvula de vapor
Cristalização
Fase 1
Manter a alimentação de vapor em
20 PSI
Válvula de vapor
Manter a supersaturação em 1.15
(76° Bx)
Válvula de alimentação
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Estratégia de Controle (3)
ESTÁGIO AÇÃO CONTROLE
Cristalização
Fase 2
Alimentar o produto mantendo a
supersaturação em 1.15 (76° Bx)
Válvula de vapor
Atingir 100% do volume do tacho Válvula de alimentação
Fechar a válvula de alimentação Válvula de alimentação
em 0%
Aperto da massa O agitador mecânico atinge a
sua máxima potencia
Fechar a válvula de vapor Válvula de vapor em
0%
Fim da batelada Desligar o agitador mecânico Off
Quebrar o vácuo. Fechar a
válvula de água do multijato
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on. Válvula de água de
alimentação em 0%
Descarregar o
tacho
Abrir a válvula de descarga de
fundo
Válvula de descarga
em 100%
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Comunicação entre os elementos de
campo e o Sistema de Controle
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  • 1. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 ALTERNATIVAS para a AUTOMATIZAÇÃO de um COZIMENTO de AÇÚCAR Eduardo Munhoz
  • 2. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Cozimento de Açúcar É o processo de cristalização do açúcar por evaporação de água dentro de una vaso de pressão desenhado para manipular materiais densos e viscosos.
  • 3. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Processo de Cristalização É o processo de transferência de massa entre a solução açucarada e os cristais de sacarose, que acontece quando se excede o ponto crítico da força de atração molecular e as moléculas mudam para o estado sólido na sua forma cristalina.
  • 4. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Curvas de Saturação das Soluções Açucaradas Temperatura ºC Temperatura ºF Brix Partes de sacarose por 100 partes de água Não Saturado Saturado Zona M etaestável Z o n a I n t e r m e d i á r i a Z o n a L á b i l S u p e r S a t u r a d o 110 240 70,6 260 72,2 280 0.80 300 75,0 320 76,2 340 77,2 360 78,3 380 79,2 400 80,0 420 80,8 440 81,5 460 82,0 480 82,7 500 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 83,3 120 130 140 150 160 170 180 190 73,7 0.85 0.90 0.95 1.00 1.20 1.30 1.40 1.05 1.10 1.15
  • 5. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Sobre-saturação Numa solução açucarada, a cristalização acontece somente se a solução está sobre-saturada (ou seja, a solução deve ter mais componentes sólidos que a água capaz de dissolver ditos componentes a determinada temperatura).
  • 6. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Zona Metaestável É a região mais perto à curva de saturação, onde os cristais existentes na massa crescem sem que haja formação de novos cristais. Se encontra entre as curvas de saturação 1.0 e 1.2 É a região da curva onde se efetua a “semeadura” e o corredor em que deve ser mantido o cozimento
  • 7. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Nesta zona haverá formação de cristais somente em presença de outros cristais existentes. Os cristais pré-existentes e os novos crescem juntos. Zonas de Sobresaturación Zona Intermediária
  • 8. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Nesta zona haverá formação de novos cristais independentemente da presença ou não de cristais existentes. Os cristais novos e os existentes crescem juntos. Zonas de Sobresaturación Zona Lábil
  • 9. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Tacho Contínuo Horizontal
  • 10. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Tacho Batelada Típico XAROPE MEL ÁGUA VAPOR TOMADA DE PROVA CALANDRA CONDENSADO CONDENSADO ÁGUA MULTI-JATO VÁCUO SEPARADOR DE ARRASTE TUBO CENTRAL DESCARGA DE MASSA QUEBRA VÁCUO LUNETAS
  • 11. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Zona Metaestável Toda a base de funcionamento de um bom controle automático de cozimento consiste em identificar e adotar o tipo certo de sensor de concentração/ consistência. Um bom cozimento é aquele que consegue que todos os cristais semeados no inicio da operação sejam recuperados no final, sem perder nem um cristal por fusão ou diluição e sem que se forme nenhum novo cristal adicional por nucleação espontânea. Ou seja, o cozimento automático deve ser conduzido dentro de um estreito corredor chamado de Zona Metaestável.
  • 12. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Tipos de sensores  Condutividade/ Resistividade  Atrito/ Esforço eletromecânico  Radiofreqüência  Microondas
  • 13. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Condutividade - Cuitômetro Hugot escrevia, em 1962: …...“O trabalho do tacheiro é certamente o mais importante dos trabalhos da fábrica. Ainda que tende a ser mais e mais simplificado e de ser possível o controle por instrumentos, o cozimento de açúcar é evidentemente uma questão de destreza”........ E a seguir recomenda o uso do “Cuitômetro” que basicamente, é um par de eletrodos que medem a condutividade da massa cocida 0 500 1000 1500 2000 72 73 74 75 76 77 78 CONDUTIVIDADE (x 10-6) vs. BRIX
  • 14. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Sondas de consistência por atrito
  • 15. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Sondas de Concentração de Radiofreqüência
  • 16. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Sonda de concentração de Microondas
  • 17. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Sonda de concentração de Microondas
  • 18. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Circulação num tacho de batelada PONTO DE MEDIÇÃO DO NIVEL E DA CONSISTENCIA
  • 20. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Medições e Pontos de Atuação
  • 21. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Modelo Matemático Concentração para Semeadura 0,062 ( 1 + 8,22S 0,05 Pureza Temperatura Brix REF + + + + + 0,05 - 0,05 + 1 + 2S ) 0,746 0,89S + 1 0,21 e - 0,11S REF + C 26,6 e - 4S - 67 o
  • 22. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Formação de Grãos 0,062 ( 1 + 8,22S 0,05 Temperatura REF + + + + + 0,05 - 0,05 + 1 + 2S ) 0,186 0,89S + 1 0,21 e - 0,11S REF + C 26,6 e - 4S - Modelo Matemático Pureza Brix
  • 23. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Alimentação para o crescimento dos cristais K ( 1 + TiS 0,05 Temperatura REF + + + + + 0,05 - 0,05 + 1 + TdS ) 1,03S + 1 0,23 e - 0,08S REF + C 26,6 e - 4S - 0,06S + 1 0,746 Pureza Brix Modelo Matemático
  • 24. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Estratégia de Controle (1) ESTÁGIO AÇÃO CONTROLE Carga do tacho Válvula de vapor fechada 0% Agitador mecânico parado Off Inicio da formação de vácuo Válvula de água do multijato Estabilização do vácuo em -28” Hg Válvula de água do multijato Alimentar a solução até cobrir a calandra Válvula de alimentação 100% aberta Concentração Manter o vácuo em -28”Hg Válvula de água do multijato Ligar o agitador mecânico On Manter o nível do produto acima da calandra Válvula de alimentação Alimentar o tacho com vapor Válvula de vapor
  • 25. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Estratégia de Controle (2) ESTÁGIO AÇÃO CONTROLE Concentração A supersaturação atinge 1.06 (74° Bx). Fechar alimentação Válvula de alimentação Reduzir o vapor Válvula de vapor Semeadura A supersaturação atinge 1.11 (75° Bx) Introduzir a semente Válvula on-off do tachinho de semente A alimentação de vapor se mantém no mínimo durante 2 minutos Válvula de vapor Cristalização Fase 1 Manter a alimentação de vapor em 20 PSI Válvula de vapor Manter a supersaturação em 1.15 (76° Bx) Válvula de alimentação
  • 26. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Estratégia de Controle (3) ESTÁGIO AÇÃO CONTROLE Cristalização Fase 2 Alimentar o produto mantendo a supersaturação em 1.15 (76° Bx) Válvula de vapor Atingir 100% do volume do tacho Válvula de alimentação Fechar a válvula de alimentação Válvula de alimentação em 0% Aperto da massa O agitador mecânico atinge a sua máxima potencia Fechar a válvula de vapor Válvula de vapor em 0% Fim da batelada Desligar o agitador mecânico Off Quebrar o vácuo. Fechar a válvula de água do multijato Válvula quebra-vácuo on. Válvula de água de alimentação em 0% Descarregar o tacho Abrir a válvula de descarga de fundo Válvula de descarga em 100%
  • 27. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Comunicação entre os elementos de campo e o Sistema de Controle
  • 28. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Arquitetura Estação de Operação e Servidor OPC Estação de Engenharia e Operação ® PROCESS FIELD BUS
  • 29. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Exemplo de tela para o operador
  • 30. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 smar DIVISÃO AÇÚCAR E ÁLCOOL Exemplo de tela para o operador
  • 31. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Exemplo de tela para o operador
  • 32. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Exemplo de tela para o operador
  • 33. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Exemplo de tela para o operador
  • 34. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Instalação da sonda e do transmissor de nível no fundo do vácuo
  • 35. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Instalação da sonda e do transmissor de nível no fundo do vácuo
  • 36. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Manifold de alimentação de produtos no tacho
  • 37. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Tachinho de semente e válvula on-off
  • 38. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Válvula de descarga do magma
  • 39. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Válvula de alimentação de vapor
  • 40. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 Válvula de água do multijato
  • 41. PROCAC.PPT- 07/98 - 1.0 FIM MUITO OBRIGADO !!!