SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 48
Baixar para ler offline
GUIA PARA UMA CALÇADA
LEGAL E ACESSÍVEL
O QUE É A AÇÃO MINHA CALÇADA?
Para isso a Prefeitura de Porto Alegre
tem investido na manutenção das
calçadas que são de sua responsabilidade
e em material de divulgação para mostrar
as pessoas que elas também são
responsáveis pelas condições das
calçadas de suas casas e prédios.
É mais uma das ações da Prefeitura,
dentro do movimento “Porto Alegre:
Eu Curto, Eu Cuido”, que tem como
principal objetivo conscientizar a
população da importância de manter
as calçadas da nossa capital em bom
estado de conservação.
Calçada é parte da via, normalmente
segregada e em nível diferente, não
destinada à circulação de veículos,
reservada ao trânsito de pessoas e,
quando possível, à implantação de
elementos de urbanização.
DEFINIÇÃO DE CALÇADA:
Passeio é parte da calçada ou pista de
rolamento, neste último caso separado
por pintura ou elemento físico, livre de
interferências destinada à circulação
exclusiva de pessoas e,
excepcionalmente, de ciclistas.
Todos podem utilizar livremente os logradouros públicos, desde que respeitem a sua
integridade e conservação, a tranqüilidade e a higiene, nos termos da legislação vigente.
POR QUE AS CALÇADAS ESTÃO ASSIM?
Pisos inadequados, falta de manutenção, mão de obra
desqualificada, uso das calçadas para estacionamento e carga e
descarga, inexistência de peças para substituição, falta de
fiscalização, são alguns dos motivos mais observados.
DAS RESPONSABILIDADES
A responsabilidade pela
adequação ou adaptação e pela
manutenção preventiva e
permanente dos passeios em
praças, parques, largos e
próprios municipais será da
prefeitura de Porto Alegre.
Os proprietários de terrenos, edificados ou
não, localizados em logradouros que
possuam meio-fio, são obrigados a executar
a pavimentação do passeio fronteiro a seus
imóveis dentro dos padrões estabelecidos
pelo Município e mantê-los em bom estado
de conservação e limpeza.
PASSEIOS PÚBLICOS: RESPONSABILIDADE DE CADA UM.
Os pisos devem ter
superfície regular,
firme, estável, que
não provoque
trepidação em
dispositivos com
rodas (cadeiras de
rodas ou carrinhos de
bebê), resistentes e
principalmente
antiderrapantes sob
qualquer condição.
Devem estar bem
assentados para não
permitir sua ruptura.
CONDIÇÕES PARA TER
UMA CALÇADA LEGAL
CONDIÇÕES
DO PISO
Observando as
legislações do
município, deve-se
ter especial atenção
para que o passeio,
espaço reservado
para circulação
exclusiva de pessoas,
não contenha
degraus, canaletas,
rampas com
inclinações
excessivas, grelhas e
caixas coletoras de
água pluvial, entre
outros elementos.
CONDIÇÕES PARA TER
UMA CALÇADA LEGAL
OBSTÁCULOS
Admite-se inclinação
transversal da superfície
até 2% para pisos
internos e 3% para pisos
externos e inclinação
longitudinal máxima de
5%. Inclinações
superiores a 5% são
consideradas rampas,
devendo ser implantados
seguindo normas técnicas
específicas. No encontro
dos pisos da calçada junto
ao limítrofe da divisa de
responsabilidade de cada
proprietário de imóvel,
não pode ocorrer desnível.
CONDIÇÕES PARA TER
UMA CALÇADA LEGAL
NIVELAMENTO DO PISO
O município ja definiu suas
abrangências e regrou suas
implantações dentro da área das
calçadas. O mobiliário urbano
deverá estar localizado junto ao
alinhamento da via, separado da
mesma pelo meio fio. A
vegetação e revestimentos
permeáveis podem estar
presentes tanto na faixa para
elementos de urbanização quanto
na faixa de acesso e serviços. A
utilização da grama somente nas
Unidades de Estruturação Urbana
predominantemente residenciais.
CONDIÇÕES PARA TER
UMA CALÇADA LEGAL
MOBILIÁRIO URBANO
E VEGETAÇÃO
CONDIÇÕES PARA TER
UMA CALÇADA LEGAL
TRAVESSIAS
Implantadas
geralmente sobre as
vias, de forma segura,
devem sempre estar
acompanhadas por
rebaixo de calçadas
para PCDs, faixa para
travessia de pedestres,
semáforos para
veículos e pedestres e
quando possível
tecnicamente, por
semáforos sonoros. A
travessia poderá ser
executada a critério do
município, em nivel
com a calçada.
CONDIÇÕES PARA TER
UMA CALÇADA LEGAL
SEGURANÇA
Uma calçada
segura deve
garantir boa
circulação, ser
desprovida de
obstáculos, com
ativa manutenção
substituindo-se
pisos danificados,
livre de depósito
de materiais de
obra e
mercadorias,
containeres para
caliças, entre
outros.
CONDIÇÕES PARA TER
UMA CALÇADA LEGAL
ACESSIBILIDADE
Deve estar contida
em todas as
calçadas, que
devem conter uma
faixa acessível
bem definida e
sinalizada, com
pisos táteis de
alerta e direcional,
onde a utilização
for autorizada, e
transmitir
segurança
principalmente ao
deficiente visual.
COMO ORGANIZAR SUA CALÇADA
UTILIZANDO AS FAIXAS
FAIXA DE
ACESSO
E SERVIÇO
Área eventualmente remanescente da calçada localizada
entre a faixa acessível e o alinhamento predial (autorizado
pelo órgão competente). Elementos integrantes: mesas de
bares e restaurantes, áreas permeáveis, vegetação, área de
estacionamento, acesso a edificações.
COMO ORGANIZAR SUA CALÇADA
UTILIZANDO AS FAIXAS
FAIXA
ACESSÍVEL
Área destinada à livre circulação de pessoas,
desprovida de obstáculos permanentes ou temporários.
Elementos integrantes: piso tátil direcional, piso
antiderrapante e cromodiferenciado dos adjacentes
COMO ORGANIZAR SUA CALÇADA
UTILIZANDO AS FAIXAS
FAIXA PARA
ELEMENTOS DE
URBANIZAÇÃO
Área localizada junto ao meio fio.
Elementos integrantes: lixeiras, telefones públicos, bancas
de revista, paradas de ônibus, vegetação.
DIMENSIONAMENTO E
DISPOSIÇÃO DAS FAIXAS
Consulte o sistema de atendimento ao cidadão ‘‘Fala
Porto Alegre’’ pelo número 156 e receba orientações de
como promover a solicitação para adequar a sua calçada.
Tabela de referência da relação
largura da calçada (LC) x largura da faixa acessível (LFA)
2,20m < LC < 4,00m (LC menor ou igual) 1,20 a 1,50m
LC < 4,00m 1,50m
DIMENSIONAMENTO E
DISPOSIÇÃO DAS FAIXAS
Consulte o sistema de atendimento ao cidadão ‘‘Fala
Porto Alegre’’ pelo número 156 e receba orientações de
como promover a solicitação para adequar a sua calçada.
Tabela de referência da relação
largura da calçada (LC) x largura da faixa acessível (LFA)
2,20m < LC < 4,00m (LC menor ou igual) 1,20 a 1,50m
LC > 4,00m 1,50m
DIMENSIONAMENTO E
DISPOSIÇÃO DAS FAIXAS
Consulte o sistema de atendimento ao cidadão ‘‘Fala
Porto Alegre’’ pelo número 156 e receba orientações de
como promover a solicitação para adequar a sua calçada.
Tabela de referência da relação
largura da calçada (LC) x largura da faixa acessível (LFA)
1,80m < LC < 2,20m 0,80m a 1,20m
LC < 1,80m 0,80m
_
DIMENSIONAMENTO E
DISPOSIÇÃO DAS FAIXAS
Consulte o sistema de atendimento ao cidadão ‘‘Fala
Porto Alegre’’ pelo número 156 e receba orientações de
como promover a solicitação para adequar a sua calçada.
Tabela de referência da relação
largura da calçada (LC) x largura da faixa acessível (LFA)
LC < 1,80m LFA=LC
FAIXA PARA
ELEMENTOS DE
URBANIZAÇÃO
1m a 2m50
CALÇADAS COM APLICAÇÃO DAS FAIXAS
FAIXA DE ACESSO
E SERVIÇO
ÁREA
REMANESCENTE
FAIXA ACESSÍVEL
80cm a 1m50
FAIXA PARA
ELEMENTOS DE
URBANIZAÇÃO
1m a 2m50
CALÇADAS COM APLICAÇÃO DAS FAIXAS
FAIXA ACESSÍVEL
80cm a 1m50
CALÇADAS COM APLICAÇÃO DAS FAIXAS
FAIXA PARA
ELEMENTOS DE
URBANIZAÇÃO
1m a 2m50
FAIXA ACESSÍVEL
80cm a 1m50
CALÇADAS COM APLICAÇÃO DAS FAIXAS
FAIXA ACESSÍVEL
80cm a 1m50
FAIXA DE
ACESSO E SERVIÇO
ÁREA REMANESCENTE
BLOCOS DE CONCRETO
Este tipo de piso proporciona fácil utilização, facilidade de assentamento, possui um
bom índice de permeabilidade, proporciona facilidade na remoção e posterior
reassentamento das peças (exemplo: necessidade de realizar serviços de manutenção
em tubulações etc.), além de cores variadas, que possibilitam demarcações de usos
distintos e um design atraente. O conhecimento da procedência das peças adquiridas e
se o fabricante segue as normas técnicas brasileiras é a garantia de um produto de
alta qualidade. As condições do solo onde será assentado é fundamental. Verifique
sempre se não haverá necessidade de se executar uma sub-base, pois tão essencial
quanto a resistência das peças é a resistência da base para assentamento do produto.
TIPOS DE PISO A UTILIZAR
PLACA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADA
Da mesma forma que os blocos de concreto, este tipo de piso é fácil de ser
assentado e manuseado Caso ocorra quebra ou desgaste de alguma peça tem a
vantagem da rápida substituição. Além desses fatores, outra vantagem é que as
peças tem dimensões diversas o que proporciona uma execução mais rápida e é
também muito resistente ao desgaste. Deve-se observar contudo a base de
sustentação e seu assentamento que pode seguir o exemplo acima.
TIPOS DE PISO A UTILIZAR
CONCRETO MOLDADO ‘‘IN LOCO’’
Por ser de fácil manuseio, devido sua plasticidade e homogeneidade é
geralmente o sistema mais utilizado. Pode ser executado no local da obra ou
adquirido no mercado, do tipo usinado. Admite-se uma resistência mínima
de 250 Kg/m². O solo para seu posterior lançamento deve estar muito bem
compactado. Permite acabamentos tipo texturizado ou estampado. Dependendo
do acabamento final de sua superfície, a mão de obra exige maior especialização.
Sua execução deve ser sempre acompanhada por profissional habilitado e
registrado, o qual estabelecerá a resistência, o material a ser utilizado, bem
como o traço e o sistema executivo necessários. Esse tipo de piso requer juntas
de dilatação e deve ser executado em módulos regulamentados pelo municipio.
TIPOS DE PISO A UTILIZAR
CONCRETO ARMADO
Possui as mesmas características do concreto moldado „„in loco‟, acrescido da
utilização de malha de ferro, que pode ser adquirida em forma de rolo ou barra
nas bitolas comerciais padrão indicadas por profissional habilitado.
O acabamento da superfície resultante não pode ser do tipo liso, e sim
antiderrapante e uniforme. É fundamental que a coloração final da superfície se
mantenha continua. Deve ser utilizado especialmente nos trechos de calçadas
onde é permitido a circulação de veículos para entrada e saída de garagens.
TIPOS DE PISO A UTILIZAR
PISOS ALTERNATIVOS
A opção em utilizar pisos alternativos implicará na responsabilidade civil do
proprietário do imóvel, bem como na reposição do revestimento em qualquer
caso de remoção ou reparo executado, tanto pelo proprietário como pelo poder
público ou com a concessão do mesmo.
TIPOS DE PISO A UTILIZAR
PEDRA
PORTUGUESA
BASALTO
IRREGULAR
LADRILHO
HIDRÁULICO
BASALTO
REGULAR
LAJE DE GRÊS
REGULAR
PISOS ESPECIAIS
Do tipo cimentício, na cor amarela, medindo 0,25 m x 0,25m e 0,025 m de
espessura mínima , este piso deve ser utilizado para alertar o deficiente
visual, principalmente, para situações que envolvem risco de segurança.
TIPOS DE PISO A UTILIZAR
PISO TÁTIL DE ALERTA
São pisos caracterizados pela diferenciação de cor, textura,
material e forma, determinado a constituir aviso (tátil de
alerta) ou guia (tátil direcional) perceptível por pessoas com
deficiência visual, devendo ser utilizados, nos rebaixos de
calçada para pessoas com deficiência, no entorno dos
rebaixos de meio fio para veículos, na faixa acessível das
calçadas, e de acordo com o item de dimensionamento e disposição das faixas.
Do tipo cimentício, na cor amarela, medindo 0,25 m x 0,25m e 0,025m de
espessura mínima, este piso deve ser utilizado como guia de caminhamento
orientador do deficiente visual, quando obrigatório na faixa acessível definida
nesta cartilha, e excepcionalmente em rotas preferenciais de circulação,
determinadas pelo município.
PISO TÁTIL DIRECIONAL
ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS
O rebaixo de calçada sob a forma de rampa, destinado a facilitar o trânsito
de pessoas com deficiência física, é obrigatório junto às esquinas.
A faixa acessível com ou sem o uso do piso tátil direcional, deve estar
interligada aos rebaixos de calçada e as travessias em nível sobre a via.
ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS
Nos novos empreendimentos, implantado nas esquinas, alinhados entre si quando
localizados em lados opostos da via. Nos meios de quadra e nos canteiros divisores de
pista. Nas esquinas existentes, quando por impossibilidade técnica assim definida pelo
município, pode ser implantado entre a área da faixa sinalizada para travessia de
pedestres e a faixa de retenção da via.
ONDE DEVEM SER IMPLANTADOS OS REBAIXOS DE CALÇADA
ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS
Rebaixo de calçada padrão
deve ser executado com
inclinação máxima de 8,33% e
abas em ambas laterais com
inclinações máximas de 10%.
MODELOS DE REBAIXOS E SUAS APLICAÇÕES
ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS
Rebaixo total de calçada
deve ser executada em calçadas que
não possuem largura suficiente para
acomodar o rebaixo padrão e uma
faixa livre mínima de 80 cm.
MODELOS DE REBAIXOS E SUAS APLICAÇÕES
ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS
Rebaixo de calçada sem abas
Deve ser executada quando a
superfície imediatamente ao lado do
rebaixamento contiver obstáculos como
mobiliário urbano ou vegetação.
MODELOS DE REBAIXOS E SUAS APLICAÇÕES
ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS
Rebaixo total da calçada
na esquina
Deve ser executado quando
a faixa de pedestres estiver
alinhada com a calçada da
via transversal..
MODELOS DE REBAIXOS E SUAS APLICAÇÕES
ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS
Rebaixo de meio fio para veículos
Devem ser executados na faixa para
elementos de urbanização, não
devendo ultrapassar a 60cm medidos
no sentido da largura da calçada, deve
possuir abas em ambas laterais e piso
tátil de alerta em todo seu perímetro.
MODELOS DE REBAIXOS E SUAS APLICAÇÕES
MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
Calçada com três faixas e
pavimentação diferenciada, com
placas e blocos de concreto. Faixa de
acesso e serviço com uso comercial.
MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
Esquina com aplicação de
travessia em nível com a
calçada e em nível com a
faixa de rolamento.
MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
Calçada com duas faixas e
pavimentação diferenciada,
em placas de concreto.
MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
Utilização do piso tátil direcional
na faixa acessível e alerta
no entorno do bicicletário.
MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
Calçada com rebaixamento do
meio fio para acesso de veículos
ao estacionamento.
MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
Travessia em meio de quadra com recorte do canteiro divisor de pista.
MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
Rebaixo de calçada de acesso a área reservada
para veículos de pessoas com deficiência
MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
Calçada com desvio
na faixa acessível.
A utilização de
padronagem na
superfície do piso que
possa causar sensação
de insegurança (por
exemplo,
estampas que pelo contraste de formas e cores possam causar a impressão de
tridimensionalidade).
O QUE DEVE SER EVITADO
Desníveis superiores a 1,5 cm, pois são considerados degraus e devem ser tratados
em forma de rampa.
Inclinação superior a 5% na faixa acessível, que é exclusiva para pedestres.
Grelhas e juntas de dilatação com vãos resultantes, no
sentido transversal ao movimento, superiores a 1,5 cm.
Quando da execução de obras de edificação,
deverão os passeios ser mantidos em plenas
condições de uso.
LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS
Lei Complementar nº 678/11 – Plano Diretor de Acessibilidade
Lei Complementar nº 12/ 75 - Código de Posturas do Município de Porto Alegre
Lei Complementar nº 284/ 92 - Código de Edificações de Porto Alegre
Decreto Municipal de 15/09/2011 - disciplina a pavimentação dos passeios públicos
Decreto 13.452/ 01 - uso do passeio público para colocação de mesas e cadeiras
Lei nº 10.199/ 07 - Estatuto do Pedestre
Lei nº 8.317/ 99 - eliminação de barreiras em edificações e logradouros públicos
NORMAS TÉCNICAS
ABNT NBR 9050 - acessibilidade a edificações, mobiliário. espaços e
equipamentos urbanos.
PARTICIPAM DA AÇÃO MINHA CALÇADA:
Órgãos Municipais:
• Secretaria Municipal de Obras e Viação • Secretaria do Planejamento
Municipal • Empresa Pública de Transportes e Circulação • Secretaria
Municipal da Fazenda • Procuradoria Geral do Município • Departamento
Municipal de Água e Esgotos • Departamento de Esgotos Pluviais • Secretaria
Especial de Acessibilidade e Inclusão Social • Secretaria Municipal da
Produção, Indústria e Comércio • Secretaria Municipal de Governança Local /
CAR Centro / Fala Porto Alegre – 156 • Secretaria Municipal de Meio Ambiente
• Gabinete de Articulação Institucional • Gabinete de Comunicação Social
Parceiros Externos:
• Ministério Público Estadual: Projeto Andanças • Associação do MPE • CDL
• Sindilojas • Sindpoa • Crea • Fóruns Regionais do Orçamento Participativo
• Banrisul • Setcergs • Associação dos Bancos do RS • Associação dos Carros
Fortes • CEEE • INTELIG • OI • VIVO • EMBRATEL • SULGAS • PROCEMPA
Guia Calçada Acessível

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Guia Calçada Acessível

Calçadas - Pref. Municipal de São Paulo
Calçadas - Pref. Municipal de São PauloCalçadas - Pref. Municipal de São Paulo
Calçadas - Pref. Municipal de São PauloMário Minami
 
Cartilha -draft_10
Cartilha  -draft_10Cartilha  -draft_10
Cartilha -draft_10Pedro Junior
 
Guia pratico web_construcao_de_calcadas_crea
Guia pratico web_construcao_de_calcadas_creaGuia pratico web_construcao_de_calcadas_crea
Guia pratico web_construcao_de_calcadas_creajsanil
 
03 - ACESSIBILIDADE.pptx
03 - ACESSIBILIDADE.pptx03 - ACESSIBILIDADE.pptx
03 - ACESSIBILIDADE.pptxTathyara Silva
 
Lei168 7 deficiente fisico
Lei168 7 deficiente fisicoLei168 7 deficiente fisico
Lei168 7 deficiente fisicoGeorgenes Melo
 
Capítulo 13: As calçadas de pedestres curitiba e madri-semelhanças e diferenças
Capítulo 13: As calçadas de pedestres curitiba e madri-semelhanças e diferençasCapítulo 13: As calçadas de pedestres curitiba e madri-semelhanças e diferenças
Capítulo 13: As calçadas de pedestres curitiba e madri-semelhanças e diferençasBrasil Não Motorizado
 
Calçada Acessível
Calçada AcessívelCalçada Acessível
Calçada AcessívelScott Rains
 
Mobilidade acessivel na cidade de sp parte2
Mobilidade acessivel na cidade de sp parte2Mobilidade acessivel na cidade de sp parte2
Mobilidade acessivel na cidade de sp parte2Willian De Sá
 
Cartilha pav intertravado_permeavel_v1 1
Cartilha pav intertravado_permeavel_v1 1Cartilha pav intertravado_permeavel_v1 1
Cartilha pav intertravado_permeavel_v1 1Joel P da Rosa
 
Cuidando Da Acessibilidade Em PréDios Escolares
Cuidando Da Acessibilidade Em PréDios EscolaresCuidando Da Acessibilidade Em PréDios Escolares
Cuidando Da Acessibilidade Em PréDios EscolaresjaqueGuiducci
 
Procedimento Trabalho Em altura
Procedimento Trabalho Em alturaProcedimento Trabalho Em altura
Procedimento Trabalho Em alturaco100za
 
Folheto estradas concreto
Folheto estradas concretoFolheto estradas concreto
Folheto estradas concretoDaniella Assis
 
Guia de acessibilidade e mobilidade para todos
Guia de acessibilidade e mobilidade para todosGuia de acessibilidade e mobilidade para todos
Guia de acessibilidade e mobilidade para todosJaime Ribeiro
 

Semelhante a Guia Calçada Acessível (20)

Calçadas - Pref. Municipal de São Paulo
Calçadas - Pref. Municipal de São PauloCalçadas - Pref. Municipal de São Paulo
Calçadas - Pref. Municipal de São Paulo
 
Cartilha -draft_10
Cartilha  -draft_10Cartilha  -draft_10
Cartilha -draft_10
 
Cartilha _ lei Calçada
Cartilha _ lei CalçadaCartilha _ lei Calçada
Cartilha _ lei Calçada
 
Guia pratico web_construcao_de_calcadas_crea
Guia pratico web_construcao_de_calcadas_creaGuia pratico web_construcao_de_calcadas_crea
Guia pratico web_construcao_de_calcadas_crea
 
Os Principais pontos da NBR-9050
Os Principais pontos da NBR-9050Os Principais pontos da NBR-9050
Os Principais pontos da NBR-9050
 
03 - ACESSIBILIDADE.pptx
03 - ACESSIBILIDADE.pptx03 - ACESSIBILIDADE.pptx
03 - ACESSIBILIDADE.pptx
 
Cartilha calcada serra
Cartilha calcada serraCartilha calcada serra
Cartilha calcada serra
 
28 acessibilidade
28 acessibilidade28 acessibilidade
28 acessibilidade
 
Lei168 7 deficiente fisico
Lei168 7 deficiente fisicoLei168 7 deficiente fisico
Lei168 7 deficiente fisico
 
Capítulo 13: As calçadas de pedestres curitiba e madri-semelhanças e diferenças
Capítulo 13: As calçadas de pedestres curitiba e madri-semelhanças e diferençasCapítulo 13: As calçadas de pedestres curitiba e madri-semelhanças e diferenças
Capítulo 13: As calçadas de pedestres curitiba e madri-semelhanças e diferenças
 
Acessibilidade
AcessibilidadeAcessibilidade
Acessibilidade
 
Calçada Acessível
Calçada AcessívelCalçada Acessível
Calçada Acessível
 
Aula - Urbanismo.pptx
Aula - Urbanismo.pptxAula - Urbanismo.pptx
Aula - Urbanismo.pptx
 
Cartilha pav intertravado_permeavel
Cartilha pav intertravado_permeavelCartilha pav intertravado_permeavel
Cartilha pav intertravado_permeavel
 
Mobilidade acessivel na cidade de sp parte2
Mobilidade acessivel na cidade de sp parte2Mobilidade acessivel na cidade de sp parte2
Mobilidade acessivel na cidade de sp parte2
 
Cartilha pav intertravado_permeavel_v1 1
Cartilha pav intertravado_permeavel_v1 1Cartilha pav intertravado_permeavel_v1 1
Cartilha pav intertravado_permeavel_v1 1
 
Cuidando Da Acessibilidade Em PréDios Escolares
Cuidando Da Acessibilidade Em PréDios EscolaresCuidando Da Acessibilidade Em PréDios Escolares
Cuidando Da Acessibilidade Em PréDios Escolares
 
Procedimento Trabalho Em altura
Procedimento Trabalho Em alturaProcedimento Trabalho Em altura
Procedimento Trabalho Em altura
 
Folheto estradas concreto
Folheto estradas concretoFolheto estradas concreto
Folheto estradas concreto
 
Guia de acessibilidade e mobilidade para todos
Guia de acessibilidade e mobilidade para todosGuia de acessibilidade e mobilidade para todos
Guia de acessibilidade e mobilidade para todos
 

Último

10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaWilliamCruz402522
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (7)

10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aula
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 

Guia Calçada Acessível

  • 1. GUIA PARA UMA CALÇADA LEGAL E ACESSÍVEL
  • 2. O QUE É A AÇÃO MINHA CALÇADA? Para isso a Prefeitura de Porto Alegre tem investido na manutenção das calçadas que são de sua responsabilidade e em material de divulgação para mostrar as pessoas que elas também são responsáveis pelas condições das calçadas de suas casas e prédios. É mais uma das ações da Prefeitura, dentro do movimento “Porto Alegre: Eu Curto, Eu Cuido”, que tem como principal objetivo conscientizar a população da importância de manter as calçadas da nossa capital em bom estado de conservação.
  • 3. Calçada é parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pessoas e, quando possível, à implantação de elementos de urbanização. DEFINIÇÃO DE CALÇADA: Passeio é parte da calçada ou pista de rolamento, neste último caso separado por pintura ou elemento físico, livre de interferências destinada à circulação exclusiva de pessoas e, excepcionalmente, de ciclistas. Todos podem utilizar livremente os logradouros públicos, desde que respeitem a sua integridade e conservação, a tranqüilidade e a higiene, nos termos da legislação vigente.
  • 4. POR QUE AS CALÇADAS ESTÃO ASSIM? Pisos inadequados, falta de manutenção, mão de obra desqualificada, uso das calçadas para estacionamento e carga e descarga, inexistência de peças para substituição, falta de fiscalização, são alguns dos motivos mais observados.
  • 5. DAS RESPONSABILIDADES A responsabilidade pela adequação ou adaptação e pela manutenção preventiva e permanente dos passeios em praças, parques, largos e próprios municipais será da prefeitura de Porto Alegre. Os proprietários de terrenos, edificados ou não, localizados em logradouros que possuam meio-fio, são obrigados a executar a pavimentação do passeio fronteiro a seus imóveis dentro dos padrões estabelecidos pelo Município e mantê-los em bom estado de conservação e limpeza. PASSEIOS PÚBLICOS: RESPONSABILIDADE DE CADA UM.
  • 6. Os pisos devem ter superfície regular, firme, estável, que não provoque trepidação em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê), resistentes e principalmente antiderrapantes sob qualquer condição. Devem estar bem assentados para não permitir sua ruptura. CONDIÇÕES PARA TER UMA CALÇADA LEGAL CONDIÇÕES DO PISO
  • 7. Observando as legislações do município, deve-se ter especial atenção para que o passeio, espaço reservado para circulação exclusiva de pessoas, não contenha degraus, canaletas, rampas com inclinações excessivas, grelhas e caixas coletoras de água pluvial, entre outros elementos. CONDIÇÕES PARA TER UMA CALÇADA LEGAL OBSTÁCULOS
  • 8. Admite-se inclinação transversal da superfície até 2% para pisos internos e 3% para pisos externos e inclinação longitudinal máxima de 5%. Inclinações superiores a 5% são consideradas rampas, devendo ser implantados seguindo normas técnicas específicas. No encontro dos pisos da calçada junto ao limítrofe da divisa de responsabilidade de cada proprietário de imóvel, não pode ocorrer desnível. CONDIÇÕES PARA TER UMA CALÇADA LEGAL NIVELAMENTO DO PISO
  • 9. O município ja definiu suas abrangências e regrou suas implantações dentro da área das calçadas. O mobiliário urbano deverá estar localizado junto ao alinhamento da via, separado da mesma pelo meio fio. A vegetação e revestimentos permeáveis podem estar presentes tanto na faixa para elementos de urbanização quanto na faixa de acesso e serviços. A utilização da grama somente nas Unidades de Estruturação Urbana predominantemente residenciais. CONDIÇÕES PARA TER UMA CALÇADA LEGAL MOBILIÁRIO URBANO E VEGETAÇÃO
  • 10. CONDIÇÕES PARA TER UMA CALÇADA LEGAL TRAVESSIAS Implantadas geralmente sobre as vias, de forma segura, devem sempre estar acompanhadas por rebaixo de calçadas para PCDs, faixa para travessia de pedestres, semáforos para veículos e pedestres e quando possível tecnicamente, por semáforos sonoros. A travessia poderá ser executada a critério do município, em nivel com a calçada.
  • 11. CONDIÇÕES PARA TER UMA CALÇADA LEGAL SEGURANÇA Uma calçada segura deve garantir boa circulação, ser desprovida de obstáculos, com ativa manutenção substituindo-se pisos danificados, livre de depósito de materiais de obra e mercadorias, containeres para caliças, entre outros.
  • 12. CONDIÇÕES PARA TER UMA CALÇADA LEGAL ACESSIBILIDADE Deve estar contida em todas as calçadas, que devem conter uma faixa acessível bem definida e sinalizada, com pisos táteis de alerta e direcional, onde a utilização for autorizada, e transmitir segurança principalmente ao deficiente visual.
  • 13. COMO ORGANIZAR SUA CALÇADA UTILIZANDO AS FAIXAS FAIXA DE ACESSO E SERVIÇO Área eventualmente remanescente da calçada localizada entre a faixa acessível e o alinhamento predial (autorizado pelo órgão competente). Elementos integrantes: mesas de bares e restaurantes, áreas permeáveis, vegetação, área de estacionamento, acesso a edificações.
  • 14. COMO ORGANIZAR SUA CALÇADA UTILIZANDO AS FAIXAS FAIXA ACESSÍVEL Área destinada à livre circulação de pessoas, desprovida de obstáculos permanentes ou temporários. Elementos integrantes: piso tátil direcional, piso antiderrapante e cromodiferenciado dos adjacentes
  • 15. COMO ORGANIZAR SUA CALÇADA UTILIZANDO AS FAIXAS FAIXA PARA ELEMENTOS DE URBANIZAÇÃO Área localizada junto ao meio fio. Elementos integrantes: lixeiras, telefones públicos, bancas de revista, paradas de ônibus, vegetação.
  • 16. DIMENSIONAMENTO E DISPOSIÇÃO DAS FAIXAS Consulte o sistema de atendimento ao cidadão ‘‘Fala Porto Alegre’’ pelo número 156 e receba orientações de como promover a solicitação para adequar a sua calçada. Tabela de referência da relação largura da calçada (LC) x largura da faixa acessível (LFA) 2,20m < LC < 4,00m (LC menor ou igual) 1,20 a 1,50m LC < 4,00m 1,50m
  • 17. DIMENSIONAMENTO E DISPOSIÇÃO DAS FAIXAS Consulte o sistema de atendimento ao cidadão ‘‘Fala Porto Alegre’’ pelo número 156 e receba orientações de como promover a solicitação para adequar a sua calçada. Tabela de referência da relação largura da calçada (LC) x largura da faixa acessível (LFA) 2,20m < LC < 4,00m (LC menor ou igual) 1,20 a 1,50m LC > 4,00m 1,50m
  • 18. DIMENSIONAMENTO E DISPOSIÇÃO DAS FAIXAS Consulte o sistema de atendimento ao cidadão ‘‘Fala Porto Alegre’’ pelo número 156 e receba orientações de como promover a solicitação para adequar a sua calçada. Tabela de referência da relação largura da calçada (LC) x largura da faixa acessível (LFA) 1,80m < LC < 2,20m 0,80m a 1,20m LC < 1,80m 0,80m _
  • 19. DIMENSIONAMENTO E DISPOSIÇÃO DAS FAIXAS Consulte o sistema de atendimento ao cidadão ‘‘Fala Porto Alegre’’ pelo número 156 e receba orientações de como promover a solicitação para adequar a sua calçada. Tabela de referência da relação largura da calçada (LC) x largura da faixa acessível (LFA) LC < 1,80m LFA=LC
  • 20. FAIXA PARA ELEMENTOS DE URBANIZAÇÃO 1m a 2m50 CALÇADAS COM APLICAÇÃO DAS FAIXAS FAIXA DE ACESSO E SERVIÇO ÁREA REMANESCENTE FAIXA ACESSÍVEL 80cm a 1m50
  • 21. FAIXA PARA ELEMENTOS DE URBANIZAÇÃO 1m a 2m50 CALÇADAS COM APLICAÇÃO DAS FAIXAS FAIXA ACESSÍVEL 80cm a 1m50
  • 22. CALÇADAS COM APLICAÇÃO DAS FAIXAS FAIXA PARA ELEMENTOS DE URBANIZAÇÃO 1m a 2m50 FAIXA ACESSÍVEL 80cm a 1m50
  • 23. CALÇADAS COM APLICAÇÃO DAS FAIXAS FAIXA ACESSÍVEL 80cm a 1m50 FAIXA DE ACESSO E SERVIÇO ÁREA REMANESCENTE
  • 24. BLOCOS DE CONCRETO Este tipo de piso proporciona fácil utilização, facilidade de assentamento, possui um bom índice de permeabilidade, proporciona facilidade na remoção e posterior reassentamento das peças (exemplo: necessidade de realizar serviços de manutenção em tubulações etc.), além de cores variadas, que possibilitam demarcações de usos distintos e um design atraente. O conhecimento da procedência das peças adquiridas e se o fabricante segue as normas técnicas brasileiras é a garantia de um produto de alta qualidade. As condições do solo onde será assentado é fundamental. Verifique sempre se não haverá necessidade de se executar uma sub-base, pois tão essencial quanto a resistência das peças é a resistência da base para assentamento do produto. TIPOS DE PISO A UTILIZAR
  • 25. PLACA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADA Da mesma forma que os blocos de concreto, este tipo de piso é fácil de ser assentado e manuseado Caso ocorra quebra ou desgaste de alguma peça tem a vantagem da rápida substituição. Além desses fatores, outra vantagem é que as peças tem dimensões diversas o que proporciona uma execução mais rápida e é também muito resistente ao desgaste. Deve-se observar contudo a base de sustentação e seu assentamento que pode seguir o exemplo acima. TIPOS DE PISO A UTILIZAR
  • 26. CONCRETO MOLDADO ‘‘IN LOCO’’ Por ser de fácil manuseio, devido sua plasticidade e homogeneidade é geralmente o sistema mais utilizado. Pode ser executado no local da obra ou adquirido no mercado, do tipo usinado. Admite-se uma resistência mínima de 250 Kg/m². O solo para seu posterior lançamento deve estar muito bem compactado. Permite acabamentos tipo texturizado ou estampado. Dependendo do acabamento final de sua superfície, a mão de obra exige maior especialização. Sua execução deve ser sempre acompanhada por profissional habilitado e registrado, o qual estabelecerá a resistência, o material a ser utilizado, bem como o traço e o sistema executivo necessários. Esse tipo de piso requer juntas de dilatação e deve ser executado em módulos regulamentados pelo municipio. TIPOS DE PISO A UTILIZAR
  • 27. CONCRETO ARMADO Possui as mesmas características do concreto moldado „„in loco‟, acrescido da utilização de malha de ferro, que pode ser adquirida em forma de rolo ou barra nas bitolas comerciais padrão indicadas por profissional habilitado. O acabamento da superfície resultante não pode ser do tipo liso, e sim antiderrapante e uniforme. É fundamental que a coloração final da superfície se mantenha continua. Deve ser utilizado especialmente nos trechos de calçadas onde é permitido a circulação de veículos para entrada e saída de garagens. TIPOS DE PISO A UTILIZAR
  • 28. PISOS ALTERNATIVOS A opção em utilizar pisos alternativos implicará na responsabilidade civil do proprietário do imóvel, bem como na reposição do revestimento em qualquer caso de remoção ou reparo executado, tanto pelo proprietário como pelo poder público ou com a concessão do mesmo. TIPOS DE PISO A UTILIZAR PEDRA PORTUGUESA BASALTO IRREGULAR LADRILHO HIDRÁULICO BASALTO REGULAR LAJE DE GRÊS REGULAR
  • 29. PISOS ESPECIAIS Do tipo cimentício, na cor amarela, medindo 0,25 m x 0,25m e 0,025 m de espessura mínima , este piso deve ser utilizado para alertar o deficiente visual, principalmente, para situações que envolvem risco de segurança. TIPOS DE PISO A UTILIZAR PISO TÁTIL DE ALERTA São pisos caracterizados pela diferenciação de cor, textura, material e forma, determinado a constituir aviso (tátil de alerta) ou guia (tátil direcional) perceptível por pessoas com deficiência visual, devendo ser utilizados, nos rebaixos de calçada para pessoas com deficiência, no entorno dos rebaixos de meio fio para veículos, na faixa acessível das calçadas, e de acordo com o item de dimensionamento e disposição das faixas. Do tipo cimentício, na cor amarela, medindo 0,25 m x 0,25m e 0,025m de espessura mínima, este piso deve ser utilizado como guia de caminhamento orientador do deficiente visual, quando obrigatório na faixa acessível definida nesta cartilha, e excepcionalmente em rotas preferenciais de circulação, determinadas pelo município. PISO TÁTIL DIRECIONAL
  • 30. ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS O rebaixo de calçada sob a forma de rampa, destinado a facilitar o trânsito de pessoas com deficiência física, é obrigatório junto às esquinas. A faixa acessível com ou sem o uso do piso tátil direcional, deve estar interligada aos rebaixos de calçada e as travessias em nível sobre a via.
  • 31. ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS Nos novos empreendimentos, implantado nas esquinas, alinhados entre si quando localizados em lados opostos da via. Nos meios de quadra e nos canteiros divisores de pista. Nas esquinas existentes, quando por impossibilidade técnica assim definida pelo município, pode ser implantado entre a área da faixa sinalizada para travessia de pedestres e a faixa de retenção da via. ONDE DEVEM SER IMPLANTADOS OS REBAIXOS DE CALÇADA
  • 32. ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS Rebaixo de calçada padrão deve ser executado com inclinação máxima de 8,33% e abas em ambas laterais com inclinações máximas de 10%. MODELOS DE REBAIXOS E SUAS APLICAÇÕES
  • 33. ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS Rebaixo total de calçada deve ser executada em calçadas que não possuem largura suficiente para acomodar o rebaixo padrão e uma faixa livre mínima de 80 cm. MODELOS DE REBAIXOS E SUAS APLICAÇÕES
  • 34. ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS Rebaixo de calçada sem abas Deve ser executada quando a superfície imediatamente ao lado do rebaixamento contiver obstáculos como mobiliário urbano ou vegetação. MODELOS DE REBAIXOS E SUAS APLICAÇÕES
  • 35. ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS Rebaixo total da calçada na esquina Deve ser executado quando a faixa de pedestres estiver alinhada com a calçada da via transversal.. MODELOS DE REBAIXOS E SUAS APLICAÇÕES
  • 36. ACESSIBILIDADE NAS CALÇADAS Rebaixo de meio fio para veículos Devem ser executados na faixa para elementos de urbanização, não devendo ultrapassar a 60cm medidos no sentido da largura da calçada, deve possuir abas em ambas laterais e piso tátil de alerta em todo seu perímetro. MODELOS DE REBAIXOS E SUAS APLICAÇÕES
  • 37. MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Calçada com três faixas e pavimentação diferenciada, com placas e blocos de concreto. Faixa de acesso e serviço com uso comercial.
  • 38. MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Esquina com aplicação de travessia em nível com a calçada e em nível com a faixa de rolamento.
  • 39. MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Calçada com duas faixas e pavimentação diferenciada, em placas de concreto.
  • 40. MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Utilização do piso tátil direcional na faixa acessível e alerta no entorno do bicicletário.
  • 41. MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Calçada com rebaixamento do meio fio para acesso de veículos ao estacionamento.
  • 42. MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Travessia em meio de quadra com recorte do canteiro divisor de pista.
  • 43. MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Rebaixo de calçada de acesso a área reservada para veículos de pessoas com deficiência
  • 44. MODELOS DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Calçada com desvio na faixa acessível.
  • 45. A utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar sensação de insegurança (por exemplo, estampas que pelo contraste de formas e cores possam causar a impressão de tridimensionalidade). O QUE DEVE SER EVITADO Desníveis superiores a 1,5 cm, pois são considerados degraus e devem ser tratados em forma de rampa. Inclinação superior a 5% na faixa acessível, que é exclusiva para pedestres. Grelhas e juntas de dilatação com vãos resultantes, no sentido transversal ao movimento, superiores a 1,5 cm. Quando da execução de obras de edificação, deverão os passeios ser mantidos em plenas condições de uso.
  • 46. LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS Lei Complementar nº 678/11 – Plano Diretor de Acessibilidade Lei Complementar nº 12/ 75 - Código de Posturas do Município de Porto Alegre Lei Complementar nº 284/ 92 - Código de Edificações de Porto Alegre Decreto Municipal de 15/09/2011 - disciplina a pavimentação dos passeios públicos Decreto 13.452/ 01 - uso do passeio público para colocação de mesas e cadeiras Lei nº 10.199/ 07 - Estatuto do Pedestre Lei nº 8.317/ 99 - eliminação de barreiras em edificações e logradouros públicos NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 9050 - acessibilidade a edificações, mobiliário. espaços e equipamentos urbanos.
  • 47. PARTICIPAM DA AÇÃO MINHA CALÇADA: Órgãos Municipais: • Secretaria Municipal de Obras e Viação • Secretaria do Planejamento Municipal • Empresa Pública de Transportes e Circulação • Secretaria Municipal da Fazenda • Procuradoria Geral do Município • Departamento Municipal de Água e Esgotos • Departamento de Esgotos Pluviais • Secretaria Especial de Acessibilidade e Inclusão Social • Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio • Secretaria Municipal de Governança Local / CAR Centro / Fala Porto Alegre – 156 • Secretaria Municipal de Meio Ambiente • Gabinete de Articulação Institucional • Gabinete de Comunicação Social Parceiros Externos: • Ministério Público Estadual: Projeto Andanças • Associação do MPE • CDL • Sindilojas • Sindpoa • Crea • Fóruns Regionais do Orçamento Participativo • Banrisul • Setcergs • Associação dos Bancos do RS • Associação dos Carros Fortes • CEEE • INTELIG • OI • VIVO • EMBRATEL • SULGAS • PROCEMPA