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Cromatografia na agrofloresta 09 08 12 v3 (1)
1. ANALISE CROMATÓGRAFICA DOS SOLOS DE DUAS UNIDADES
AGROFLORESTAIS NA BACIA DO PAJÉU- PE
Daniel José dos Santos (1)
; Márcio da Silva Santos(2)
; Barbara Denise Ferreira Gonçalves (3)
; Danylo
Vasconcelos Lopes(4)
; Genival Barros Júnior (5)
(1)
Daniel José dos Santos é discente do curso de Bacharelado em Agronomia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade
Acadêmica de Serra Talhada. Fazenda Saco, Serra Talhada, PE S/N – Caixa Postal 063, CEP 56900-000. E-mail:
daniel.zade@hotmail.com;
(2)
discente do curso de Bacharelado em Agronomia UFRPE/ UAST. E-mail:lepretico@hotmail.com (3)
discente do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, UFRPE/ UAST. E-mail: babiufrpe@gmail.com;
(4)
discente do curso de
Bacharelado em Agronomia UFRPE/ UAST. E-mail: danilovasconceloslopes@hotmail.com (5)
Genival Barros Júnior é professor
adjunto da UFRPE/ UAST. E-mail: genival@uast.ufrpe.br
Resumo – A Cromatografia Circular Plana consiste
num método de análise integral do solo que permite o
diagnóstico e o acompanhamento de forma auto
interpretativa pelas famílias agricultoras, mostrando a
qualidade deste solo através de cores que são atribuídas
a matérias essenciais em seu desenvolvimento com
ênfase na análise da microbiologia, nas reações
enzimáticas consequentes da vida microbiana, bem
como na aeração e na concentração de micro e macro
elementos deste solo, apresentando um baixo custo e
tornando-se acessível aos pequenos agricultores. Neste
sentido amostras de solo foram coletadas inicialmente
em diversos pontos dos 2500 m² de duas Unidades
Agroflorestais no sertão do Pajeú em Pernambuco e em
seguida homogeneizadas, constituindo-se em uma
amostra composta de 500 g representativa de cada área
para uma profundidade de 0 a 20 cm e submetidas a
análise cromatográfica, constatando-se que o solo da
unidade agroflorestal da UFRPE/UAST apresenta uma
mediana atividade microbiana, possui uma quantidade
razoável de elementos químicos e um indicativo de
compactação, com o solo da Comunidade de Carnaúba
do Ajudante apresentando-se bem mais compactado e
mais esgotado no ponto de vista de sua fertilidade
natural quando comparado com o solo da unidade
agroflorestal da UFRPE/UAST. Em ambas as situações
o uso de plantas que atuam na descompactação de
solos degradados mostrou-se fundamental na formação
das unidades agroflorestais, bem como o uso de
coquetéis de leguminosas e dos materiais provenientes
das podas das espécies permanentes (nativas e
frutíferas) para enriquecimento do nível de minerais
disponíveis.
Palavras-Chave: Agroflorestas; solos degradados;
análise de solo; microrganismos.
INTRODUÇÃO
A Cromatografia Circular Plana, criada por
Ehrenfried Pfeiffer (PINHEIRO, 2011) em meados do
século passado, permite observar em detalhes e cinética
a atividade enzimática específica durante a
fermentação ou equilíbrio protéico na formação da
matéria orgânica do solo, possibilitando ao pequeno
agricultor fazer análise de seus solos de modo simples e
barata, não necessitando de recursos laboratoriais, além de
permitir avaliar a qualidade dos elementos químicos e
orgânicos neles produzidos.
A cromatografia de solo de Pfeiffer é um método
que consiste em análise de solo integral que permite o
diagnostico e acompanha seu tratamento de forma auto
interpretativa pelo pequeno agricultor. Este método mostrar
a qualidade do solo através de cores que são atribuídas a
matérias essenciais para o desenvolvimento do mesmo.
Caracterizados como sendo combinações
permanentes com elevado grau de biodiversidade,
estruturação vertical e horizontal muito próxima à estrutura
de uma floresta nativa (NAIR, 1993) os sistemas
agroflorestais integram o cultivo de árvores com culturas
agrícolas na mesma unidade de área (HUXLEY, 1999), a
partir dos quais é possível diversificar a produção,
possibilitando a geração de uma renda média permanente,
inicialmente com o cultivo de espécies agrícolas de ciclo
curto durante o período de crescimento das espécies nativas
(MACHADO et. al, 2012). Dessa forma, o sistema de
produção agroflorestal vem se tornando numa alternativa
viável para a região semiárida tendo em vista as
características desta região.
No presente trabalho apresentamos os resultados das
análises cromatografias de amostras de solos oriundas de
unidades agroflorestais em implantação nas dependências
da UAST- UFRPE e na comunidade de Carnaúba do
ajudante, ambas localizadas em Serra Talhada no Sertão do
Pajéu e que visam fortalecer a agricultura de base familiar
nesta região.
MATERIAL E MÉTODOS
As amostras de solo foram coletadas inicialmente
em diversos pontos dos 2500 m² de cada uma das unidades
agroflorestais e em seguida homogeneizadas, constituindo-
se em uma amostra composta de 500 g representativa de
cada área para uma profundidade de 0 a 20 cm.
As amostras do solo foram secas expostas ao sol,
para redução máxima da umidade pela radiação solar,
evitando-se o uso de estufas para a secagem uma vez que a
2. - Resumo Expandido -
2
alta temperatura extermina as formas de vida existentes
na amostra.
Após esta etapa as amostras foram peneiradas
para supressão dos resíduos indesejados como resto de
raízes e pedras. Na etapa seguinte, após a secagem, as
amostra foram destorroadas em pilão previamente
escarificado com uso de uma palha de aço, sendo, após
a escarificação das parede, limpo com papel higiênico
evitando assim a contaminação das amostras.
Após o destorreamento colocou-se um “pano
fino” na abertura externa do pilão para um novo
peneiramento da amostra. Sobre o pano colocou-se em
seguida uma folha de papel e iniciou-se lentamente um
novo peneiramento da amostra com o conjunto
(pilão/pano/folha) de cabeça para baixo. O solo
coletado na folha de papel foi pesado constituindo-se
porções de 5 g.
Para a extração dos indicadores da matéria viva
do solo foi feito uma solução (1%) a base de água de
chuva (ou destilada) e soda cáustica (NaOH –
hidróxido de sódio) constituindo-se numa solução
extratora. Após a extração o material foi submetido a
uma solução “reveladora” composta por nitrato de
prata (AgNO3) e água numa concentração de 0,5%.
Uma vez mergulhada na solução extratora submeteu-se
a amostra a seis movimentos no sentido horário e seis
no sentido anti-horário, repetindo-se este ciclo também
seis vezes, deixando a mistura descansar por 15
minutos, repetindo-se novamente esta operação na
integra para em seguida deixar a mistura descansar por
1 hora e repeti-la novamente.
Concluída esta fase a amostra foi submetida a 6
horas de repouso, tendo - se o cuidado de não tocar nos
recipientes neste período para que o líquido que vai ser
analisado não volte a se misturar com os resíduos que
ficaram armazenados no fundo.
O preparo do Cromatograma Circular Plana foi
feito com um papel de filtro de espessura fina e outro
de espessura grossa, pois a utilização desses dois
papéis auxilia na melhor interpretação dos resultados.
No preparo de um molde para marcação do papel de
filtro, demarcou-se o centro e depois, do centro para as
bordas, realizou-se uma marcação em linha reta de 4
cm; seguindo a mesma linha do centro realizou-se uma
nova marcação agora de 6 cm. O centro do molde foi
perfurado com um vazador de couro e com auxílio de
uma agulha realizou-se a perfuração para as marcas de
4 e 6 cm. Após esta etapa posicionou-se o molde sobre
o papel de filtro com cuidado para não amassá-lo ou
sujá-lo, evitando-se contaminações que dificultarão a
interpretação das análise, fazendo-se as mesmas
perfurações do centro e aos 4 e 6 cm.
Em seguida o nitrato de prata, na medida da
ocupação da metade de uma tampa de refrigerante, foi
projetado no papel de filtro sendo absorvido pelo
mesmo até a margem dos 4 cm, colocado-se em
seguida o cromatograma em uma câmara especial para
proteger o nitrato de prata da luz solar evitando que o
mesmo reaja.
Após às 6 horas de descanso da solução,
utilizando-se um estojo de agulhas, retirou-se o líquido
transferindo-o para os papéis de filtro alojado na
câmara escura, esperando-se que o mesmo seja
absolvido pelo papel até alcançar a marca dos 6 cm,
observando-se que a absorção será mais demorada no papel
de filtro mais grosso, o que proporciona uma maior
precisão ao resultado da análise.
Quando a absorção foi completada, ou seja, a
solução alcançou a marca dos 6 cm, colocou-se o
cromatograma para secar à sobra, o qual foi deixado por 24
horas para se obter os efeitos desejados que permitiu a
análise dos solos. Na interpretação do Cromatograma
analisou-se separadamente cada região do desenho que se
formou no papel de filtro utilizado para a análise, conforme
a descrição explicitada na Figura 1 a seguir.
Figura 1-Detalhe do Cromatograma Circular Plana com
respectivas zonas caracterizadas – Ouricurí - PE Maio de 2012.
A primeira zona é chamada de “Central” e é nela
onde observamos a atividade microbiana do solo analisado.
Quanto maior e mais clara, maior a atividade microbiana e
mais vida o solo possui.
A segunda zona é chamada de “Mediana” e é nela
onde podemos constatar a presença ou ausência de
minerais no solo. Quanto mais “rajadas” ou listradas
(listras essas que vão do centro do papel até a sua zona
periférica) o solo possui uma maior quantidade de minerais
e estes estão “organizados” para a nutrição das plantas.
A terceira zona é chamada de “Terciária” ou
“Periférica” e é nela que são detectadas as enzimas e
proteínas do solo. Observa-se nessa área a formação de
pequenos círculos que são denominados de “Dentes de
Cavalo”, por ter uma aparência com os dentes destes
animais. Analogicamente pode se dizer que quanto mais
“dentes possuir o solo”, maior é a quantidade de vida
presente no mesmo.
Na formação das zonas nos cromatogramas podem
ser observados formações de anéis indicando “bloqueios”
existentes no solo para o seu desenvolvimento, ou seja,
presença de compactações, agroquímicos, poluição por
resíduos sólidos. Logo, quanto menos anéis um
cromatograma tiver, menos bloqueio o solo possui para o
seu desenvolvimento, consequentemente dos vegetais nele
cultivado.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Unidade agroflorestal - área da UFRPE/UAST
A análise da Figura 2 do Cromatograma Circular Plana
permite constatar que o solo desta unidade agroflorestal
apresenta uma mediana atividade microbiana, ou seja,
trata-se de um solo em desenvolvimento e que ainda
3. - Resumo Expandido -
3
necessita de um manejo mais intensivo do pondo de
vista agroecológico para que possa
incrementar/aumentar essa importante atividade na
busca da sustentabilidade orgânica do solo.
Figura 2 - Resultado da Cromatografia Circular Plana
realizada na análise do solo da Unidade Agroflorestal da
UFRPE/UAST – Ouricuri – PE, Maio de 2012.
No que se refere aos minerais à leitura do disco
(área mais externa do cromatograma, Zona Terciária
em amarelo) permite constatar que o solo possui uma
quantidade razoável destes elementos, o que reflete no
desenvolvimento das plantas, constatando-se ainda,
que este solo possui um indicativo de compactação, de
fácil reversão uma vez que a presença dos “dentes de
cavalos” em desenvolvimento indica que o solo
apresenta uma evolução no sentido do melhoramento
de sua estrutura.
Unidade Agroflorestal - área do Assentamento
de Carnaúba do Ajudante
A análise da Figura 3 permite constatar que solo
da Comunidade de Carnaúba do Ajudante apresenta-se
bem mais compactado e mais esgotado no ponto de
vista de sua fertilidade natural quando comparado com
o solo da unidade agroflorestal da UFRPE/UAST.
Porém, assim como na UAST, o solo possui uma
atividade microbiana em desenvolvimento, bem como
uma moderada evolução dos conteúdos minerais
presentes nos mesmos.
Figura 3: Resultado da Cromatografia Circular Plana
realizada na análise do solo do Assentamento de Carnaúba do
Ajudante – Ouricuri – PE - Maio de 2012.
As situações aqui diagnosticadas nos
Cromatogramas, para ambas as unidades agroflorestais, são
compatíveis com o histórico da ocupação anterior das áreas
que foram, durante muito tempo, conduzidas em
monocultivos por pequenos agricultores da região e
posteriormente foram destinadas à criação de animais de
grande porte, onde passou a predominar o cultivo de capim
para pasto, culminando com a compactação das áreas pelo
pisoteio dos animais e pela prática do cultivo repetido ano
após anos de uma mesma cultura, o que levou, ao longo do
tempo, ao empobrecido do solo com o emprego destas
práticas não sustentáveis que conhecidamente podem
causar degradação da qualidade física (Tabela 1), química e
biológica dos solos, afetando a qualidade dos mesmos
(COSTA et al., 2003).
Tabela 1. – Dados médios da Densidade do Solo (DS) e de
Partículas (DP) das Unidades Agroflorestais em Março de
2011
Localização Prof (cm) DS DP
UAST/UFRPE
00-20 1,36 2,62
00-40 1,30 2,67
Carnaúba do
Ajudante
00-20 1,48 2,62
00-40 1,52 2,76
Na Tabela 1 estão os dados da densidade e das
partículas do solo no momento da implantação das áreas
em Março de 2011, ressaltando-se que as determinações
aqui apresentadas refletem a situação do solo destas
Unidades Agroflorestais em seu estado inicial de
degradação, sendo este um dos importantes objetivos do
trabalho em andamento na busca da recuperação de solos
em condições similares na região semiárida e que
repetições futuras propiciarão o monitoramento da
melhoria dos mesmos com a cobertura e incorporação
permanente da matéria orgânica proveniente do manejo das
Agroflorestas.
Os dados obtidos com a Cromatografia também
reforçam a constatação de que, um ano após da
implantação das unidades agroflorestais, estando às
mesmas nas condições atuais sob severa estiagem,
mantém-se ainda uma camada de matéria orgânica inerte
4. - Resumo Expandido -
4
(sobre a superfície do solo) e sendo incorporada
lentamente as camadas mais próximas a superfície, o
que pode está propiciando um aumento significativo da
matéria orgânica presente no solo de um ano para o
outro conforme pode ser observado na Tabela 02,
principalmente na Unidade Agroflorestal implantada
na UAST.
Tabela 2. – Dados comparativos da matéria orgânica
na evolução do primeiro ano das Unidades
Agroflorestais da UAST e do Assentamento de
Carnaúba do Ajudante – Serra Talhada - PE.
Localização
Profundidade
(cm)
Teor de Matéria
Orgânica
Março
2011
Março
2012
Unidade
Agroflorestal -
UAST/UFRPE
00-20 16,03 25,12
20-40 12,10 47,07
00-20 14,17 29,98
20-40 07,34 18,26
00-20 14,48 35,17
20-40 05,17 51,03
Unidade
Agroflorestal -
Carnaúba do
Ajudante
00-20 08,17 46,38
20-40 01,86 07,39
00-20 10,96 10,34
20-40 10,55 06,23
Os resultados da Cromatografia também
indicam /confirmam a baixa carga de nutrientes
disponíveis às plantas revelados também nos dados
resultantes da primeira análise química dos solos
coletados entre os meses de Março e Abril de 2011 nas
duas unidades Agroflorestais, destacando-se a evidente
deficiência do elemento fósforo no solo que variaram
de 17 a 51 mg/dm-3
na UAST, contra 0 a 2 mg/dm-3
no
Assentamento de Carnaúba, elemento importante e de
destaque que atua nos principais processos metabólicos
das plantas como é o caso da transferência de energia
na célula, na respiração e na fotossíntese e ainda é o
componente estrutural dos ácidos nucléicos de genes e
cromossomos (GRANT et al, 2001), que, em
concentrações muito baixas, reduz e/ou inibe o
crescimento das plantas (MENGEL & KIRKBY,
1987).
CONCLUSÕES
. A presença de plantas que atuam na
descompactação dos solos degradados mostram-se
fundamental na formação das unidades agroflorestais,
bem como o uso de coquetéis de leguminosas e dos
materiais provenientes das podas das espécies permanentes
(nativas e frutíferas) para enriquecimento do nível de
matéria orgânica e de minerais disponíveis às plantas,
consequentemente, da vida nos solos.
A técnica da Cromotagrafia Circular Plana mostrou-se
inicialmente como uma técnica simples, econômica e
acessível aos agricultores familiares no monitoramento das
condições agroecologicas dos solos com ênfase nos
parâmetros bióticos e minerais dos mesmos.
AGRADECIMENTOS
Ao CAATINGA pelo apoio logístico pelo
desenvolvimento dos trabalhos, ao professor Sebastião
Pinheiro pelos ensinamentos na compreensão desta técnica
e ao CNPQ pelo financiamento deste projeto.
REFERÊNCIAS
COSTA, F.S.; ALBUQUERQUE J.A.; BAYER, C.;
FONTOURA, S.M.V.; WOBETO, C. Propriedades Físicas
de um Latossolo Bruno afetados pelo sistema de plantio
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Ciência do Solo, Viçosa, v. 27, n. 3, p. 527-535, Maio/jun.
2003.
GRANT, C.A.; FLATEN, D.N.; TOMASIEWICZ, D.J.;
SHEPPARD, S.C. A Importância do Fósforo no
Desenvolvimento Inicial da Planta, Informações
Agronômicas Nº 95 – SETEMBRO/2001.
HUXLEY, P. Tropical agroforestry. Oxford:
Backwell. 1999. 371p.
MACHADO, V. D.; SANTOS, M. V. ; SANTOS, L. D.
T.; MOTA, V. A.; SANTOS JÚNIOR A. ; Sistemas
agroflorestais, disponível em
www.ilpf.com.br/artigos/sistemas%20agroflorestais.pdf
acessado as14 h em 17 de fevereiro de 2012.
MENGEL, K.; KIRKBY, E. A. Principles of plant
nutrition. 4. ed. Bern: International Potash Institute, 1987.
687 p
NAIR, P.K.R. An introduction to agroforestry. Kluwer
Academic Press. The Neatherlands,1993. 449p.
PINHEIRO S. Cartilha da saúde do solo (Cromatografia de
Pfeiffer) Ed. Salles Editora Rio Grande do Sul, 2011. Il.120
p. Copyright SATYAGRAHA, J. C.