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  O que é a Conservação Estratégica?
  Economia da conservação
  Economia da degradação
  Instrumentos de política ambiental
  Pagamento por Serviços Ambientais
       Serviços ambientais
       Caso demonstrativo
       Conceito básico
       PSA x PSA com foco na oferta
       Fatores limitantes ao PSA
  Estudo de caso: PE Três Picos
Organização não governamental ligada a uma
rede dedicada ao uso e ensino da economia e do
pensamento estratégico como ferramenta para a
        conservação do meio ambiente.
  Treinamento
       Curso de Ferramentas Econômicas para a Conservação
       Curso de ACB (básico e avançado)
       Curso de negociação
  Análises
       Políticas para a conservação, serviços ambientais, projetos de
        infra-estrutura, gestão de áreas protegidas, valoração
        econômica, uso sustentável de recursos naturais, espécies
        invasoras, turismo sustentável, etc.
Uma breve visão econômica
     da conservação
ACB          BLC = BC – CC



      Serviços Ambientais
                             CPC + Cop

       Valor econômico
          do recurso
          ambiental
Em uma decisão econômica, é o
valor que se deixa de ganhar por ter
    assumido determinada opção.
Valorar um recurso ambiental significa
 determinar o valor econômico deste recurso,
    ou seja, estimar o valor monetário de
variações na disponibilidade deste recurso em
relação aos outros bens e serviços disponíveis
                 na economia.
Valoração não é simplesmente dar um preço à
  natureza ou seus elementos. O que se mede
     é a preferência dos agentes econômicos
   diante de determinados cenários, traduzida
             em valores monetários.
Valor econômico total


             Valor de uso                   Valor de não-uso


Valor de      Valor de
                             Valor de     Valor de     Valor de
uso direto       uso
                              opção      existência    herança
  direto       indireto
Tipo de Abordagem                Tipos de Métodos
A) Abordagens com   1) Métodos de Preferência Expressas
Curva de Demanda
                     1.1) Método de Valoração Contingente (MVC)

                    2) Método de Preferência Reveladas
                     2.1) Método de Custos de Viagem (MCV)
                     2.2) Método de Preços Hedônicos (MPH)




B) Abordagem sem    3) Método Dose-Resposta (MDR)
Curva de Demanda
                    4) Método de Custos de Reposição (MCR)

                    5) Métodos de Custos Evitados (MCE)
  Economistas não acreditam em um “gene da
   degradação”
  Agentes econômicos buscam maximizar seu benefício
   privado e reagem a incentivos (ou desincentivos)
  Os produtos e serviços derivados da natureza estão
   sujeitos a falhas de mercado
  Assim, decisões privadas podem levar a usos
   socialmente ineficientes de recursos naturais
  O degradador também faz uma ACB:
     BLd = Bd – Cd


         Cvc + Ccc + Cop


       Caut x paut x 1/(1+i)t
  É necessário aumentar os custos de degradar
  Ou, numa outra abordagem, aumentar os
  benefícios de não degradar.
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  Média de crimes ambientais autuados: 1,5%
  Rentabilidade líquida da madeira em 1 ha de floresta:
   US$ 1.500
  Supondo que comando e controle é responsável por 80% do
   custo privado da degradação, temos:
       O valor de multa que torna o benefício líquido da degradação
        negativo está próximo de US$ 80.000/ha
             O valor atual de multa está em torno de US$2.500/ha
       Com o valor atual de multa é necessário um nível de autuação
        de 80%
  Os recursos naturais estão sujeitos a falhas
  de mercado:
     Externalidades
     Bens públicos
Como corrigir ou minimizar
      essas falhas?
Item             Situação atual   Situação com PSA


Ganho de produtividade        $3.000              -
Compensação                     -               $2.000
Gastos com defensivos         $1.000              -
        TOTAL                $2.000            $2.000


Custo tratamento água        -$13.140             -
Custo consultor (Ano 1)         -              -$5.000
PSA                             -              -$2.000
Monitoramento                   -               -$500
                                             -$5.000 ano 1
        TOTAL               -$13.140
                                            -$2.500 ao ano
Degradação
                                       Conservação
                        dos serviços
                         ambientais



 Benefícios privados                        PSA
 (usuários da terra)




       Custos sociais
       (usuários dos
serviços ambientais)
Foco na melhoria da eficiência na provisão
              de serviços ambientais indiretos
                      Usuário paga pelo serviço
                      Provedor do serviço recebe
                       pagamento
                      Pagamentos são condicionais
                      Participação é voluntária


                          Serviço

Provedores
                                 Beneficiários

                         Pagamento
  Auto-financiado

  Economicamente eficiente

  Potencialmente sustentável
(e pode ser limitante!)


  Informação técnica
       Clara relação de causa x efeito
       Estimativa do valor da compensação

  Beneficiários com capacidade de
  pagamento
  Estrutura institucional
       Mecanismo de negociação e
        pagamento específico

  Sistema de monitoramento
  Governo (ou doador, ONG,
                etc.) paga pelo serviço
                Provedor do serviço recebe
                pagamento
                Pagamentos são condicionais

                Participação é voluntária

                      Serviço
                                    Beneficiários

Provedores
                                     Governo
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  Auto-financiado

  Economicamente eficiente

  Potencialmente sustentável
                              ?
  Necessita legislação própria
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PES COURSE - PORTO SEGURO (Conservation economics and payment for ecosystem services / MARCOS AMEND)

  • 1.
  • 2.   O que é a Conservação Estratégica?   Economia da conservação   Economia da degradação   Instrumentos de política ambiental   Pagamento por Serviços Ambientais   Serviços ambientais   Caso demonstrativo   Conceito básico   PSA x PSA com foco na oferta   Fatores limitantes ao PSA   Estudo de caso: PE Três Picos
  • 3. Organização não governamental ligada a uma rede dedicada ao uso e ensino da economia e do pensamento estratégico como ferramenta para a conservação do meio ambiente.
  • 4.   Treinamento   Curso de Ferramentas Econômicas para a Conservação   Curso de ACB (básico e avançado)   Curso de negociação
  • 5.   Análises   Políticas para a conservação, serviços ambientais, projetos de infra-estrutura, gestão de áreas protegidas, valoração econômica, uso sustentável de recursos naturais, espécies invasoras, turismo sustentável, etc.
  • 6. Uma breve visão econômica da conservação
  • 7. ACB BLC = BC – CC Serviços Ambientais CPC + Cop Valor econômico do recurso ambiental
  • 8. Em uma decisão econômica, é o valor que se deixa de ganhar por ter assumido determinada opção.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Valorar um recurso ambiental significa determinar o valor econômico deste recurso, ou seja, estimar o valor monetário de variações na disponibilidade deste recurso em relação aos outros bens e serviços disponíveis na economia.
  • 12. Valoração não é simplesmente dar um preço à natureza ou seus elementos. O que se mede é a preferência dos agentes econômicos diante de determinados cenários, traduzida em valores monetários.
  • 13. Valor econômico total Valor de uso Valor de não-uso Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de uso direto uso opção existência herança direto indireto
  • 14. Tipo de Abordagem Tipos de Métodos A) Abordagens com 1) Métodos de Preferência Expressas Curva de Demanda 1.1) Método de Valoração Contingente (MVC) 2) Método de Preferência Reveladas 2.1) Método de Custos de Viagem (MCV) 2.2) Método de Preços Hedônicos (MPH) B) Abordagem sem 3) Método Dose-Resposta (MDR) Curva de Demanda 4) Método de Custos de Reposição (MCR) 5) Métodos de Custos Evitados (MCE)
  • 15.   Economistas não acreditam em um “gene da degradação”   Agentes econômicos buscam maximizar seu benefício privado e reagem a incentivos (ou desincentivos)   Os produtos e serviços derivados da natureza estão sujeitos a falhas de mercado   Assim, decisões privadas podem levar a usos socialmente ineficientes de recursos naturais
  • 16.   O degradador também faz uma ACB: BLd = Bd – Cd Cvc + Ccc + Cop Caut x paut x 1/(1+i)t   É necessário aumentar os custos de degradar   Ou, numa outra abordagem, aumentar os benefícios de não degradar.
  • 17. O’ $ C” D O C’ Q” Q Q’
  • 18.   Média de crimes ambientais autuados: 1,5%   Rentabilidade líquida da madeira em 1 ha de floresta: US$ 1.500   Supondo que comando e controle é responsável por 80% do custo privado da degradação, temos:   O valor de multa que torna o benefício líquido da degradação negativo está próximo de US$ 80.000/ha   O valor atual de multa está em torno de US$2.500/ha   Com o valor atual de multa é necessário um nível de autuação de 80%
  • 19.   Os recursos naturais estão sujeitos a falhas de mercado:   Externalidades   Bens públicos
  • 20. Como corrigir ou minimizar essas falhas?
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Item Situação atual Situação com PSA Ganho de produtividade $3.000 - Compensação - $2.000 Gastos com defensivos $1.000 - TOTAL $2.000 $2.000 Custo tratamento água -$13.140 - Custo consultor (Ano 1) - -$5.000 PSA - -$2.000 Monitoramento - -$500 -$5.000 ano 1 TOTAL -$13.140 -$2.500 ao ano
  • 29.
  • 30. Degradação Conservação dos serviços ambientais Benefícios privados PSA (usuários da terra) Custos sociais (usuários dos serviços ambientais)
  • 31. Foco na melhoria da eficiência na provisão de serviços ambientais indiretos   Usuário paga pelo serviço   Provedor do serviço recebe pagamento   Pagamentos são condicionais   Participação é voluntária Serviço Provedores Beneficiários Pagamento
  • 32.   Auto-financiado   Economicamente eficiente   Potencialmente sustentável
  • 33. (e pode ser limitante!)   Informação técnica   Clara relação de causa x efeito   Estimativa do valor da compensação   Beneficiários com capacidade de pagamento   Estrutura institucional   Mecanismo de negociação e pagamento específico   Sistema de monitoramento
  • 34.   Governo (ou doador, ONG, etc.) paga pelo serviço   Provedor do serviço recebe pagamento   Pagamentos são condicionais   Participação é voluntária Serviço Beneficiários Provedores Governo Pagamento
  • 35.   Auto-financiado   Economicamente eficiente   Potencialmente sustentável ?   Necessita legislação própria
  • 36.
  • 37.