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Estudo: ROBÔ – EB020
Elaborado por: Edimar Vernillo Junior
Aprovadores:
__________________________________
Gerente da Área
__________________________________
Especialista da Área
__________________________________
Gerente de Manutenção
__________________________________
Supervisor de Manutenção
__________________________________
Supervisor de Engenharia
__________________________________
Engenheiro Responsável
Toledo, 06 de janeiro de 2017
SUMÁRIO
1 SUMÁRIO EXECUTIVO.....................................................................................................................................................3
2 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................................4
2.1 SITUAÇÃO ATUAL................................................................................................................................................................4
2.2 CENÁRIO PROPOSTO ...........................................................................................................................................................6
3 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS INTERVENIENTES (STAKEHOLDER MANAGEMENT PLAN) ........8
3.1 IDENTIFICAÇÃO DOS STAKEHOLDERS.....................................................................................................................................9
3.2 AÇÕES DE ABORDAGEMDOS INTERVENIENTES....................................................................................................................11
4 PLANO DE GERENCIAMENTO DE REQUISITOS (REQUIREMENT MANAGEMENT PLAN)
.....................................................................................................................................................................................................13
4.1 MATRIZ DE REQUISITOS.....................................................................................................................................................13
4.2 DECLARAÇÃO DE ESCOPO ..................................................................................................................................................17
4.2.1 JUSTIFICATIVADO PROJETO............................................................................................................................................17
4.2.2 OBJETIVO DO PROJETO ..................................................................................................................................................17
4.2.3 ESCOPO DO PROJETO.....................................................................................................................................................17
4.2.4 FORA DO ESCOPO..........................................................................................................................................................19
4.2.5 REQUISITOS PRINCIPAIS DO EQUIPAMENTO ....................................................................................................................19
4.2.6 REQUISITOS PARA APROVAÇÃO DO PROJETO ...................................................................................................................19
4.2.7 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DO ROBÔ EB020....................................................................................................................20
5 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE..................................................................................................20
6 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES......................................................................................24
6.1 DIRETÓRIO DA EQUIPEDO PROJETO...................................................................................................................................24
6.2 MATRIZ DE COMUNICAÇÕES..............................................................................................................................................25
3
1 SUMÁRIO EXECUTIVO
Este documento apresenta o Plano de Gerenciamento do Projeto da Farma Indústria
Farmacêutica. O objetivo do projeto consiste na implantação do Robô EB020, um sistema
robotizado de embalagem secundária para a Linha de Emblistamento EB020 do bloco 10
(Produção de Sólidos I), localizada no Centro Industrial, na cidade de Toledo-PR, num prazo
de 08 meses, pela quantia de R$ 652.034,95, com justificativa de reduzir os custos com mão de
obra, otimizar o trabalho e reduzir o número de colaboradores por turno, além de melhorar a
qualidade do produto através da inspeção por câmera de visão e aumentar o número de
cartonagens por mês.
4
2 INTRODUÇÃO
2.1 Situação Atual
O processo de embalagem na Farma Indústria Farmacêutica tem por objetivo realizar o
acondicionamento do produto, sendo dividido em:
 Embalagem primária: Acondicionamento que está em contato direto com o
produto e que pode se constituir em recipiente, envoltório ou qualquer outra
forma de proteção, removível ou não, destinado a envasar ou manter, cobrir ou
empacotar matérias-primas, produtos semi-acabados ou produtos acabados
(Exemplo: blister).
 Embalagem secundária: Recipiente destinado ao acondicionamento de Insumos
Farmacêuticos em sua embalagem primária, não mantendo contato com os
mesmos (Exemplo: cartonagem).
 Embalagem terciária: Recipiente destinado ao acondicionamento das
cartonagens (Exemplo: Caixa de Embarque).
Figura 1: Representação das embalagens
Na indústria farmacêutica, este acondicionamento das embalagens é executado no setor
denominado Embalagem Secundária.
5
Figura 2: Linha de Embalagem Secundária da Farma Indústria Farmacêutica
Tabela 1: Descrição dos elementos de operação da linha de embalagem Secundária da EB020
ELEMENTO DESCRIÇÃO
Transporte dos blísteres
Sistema de esteiras transportadoras da
embalagem primária (Emblistadeira) para a
embalagem secundária
Montagem das cartonagens
Procedimento manual de montagem das
cartonagens
Acondicionamento dos blísteres
Procedimento manual de contagem e
acondicionamento de blísteres
Conferência da quantidade de blísteres
Pesagem das cartonagens em balança semi-
analítica para conferência da quantidade através
de faixa de especificação pré-definida
Inserção da bula Procedimento manual de inserção de bulas
Fechamento das cartonagens
Procedimento manual de fechamento das
cartonagens através de etiqueta
Registro de lote e validade Sistema de carimbo realizado pela Vídeo Jet
Acondicionamento na caixa de embarque
Procedimento manual de acondicionamento das
cartonagens em caixa de embarque e posterior
fechamento com fita gomada
6
2.2 Cenário Proposto
No espaço disponível na sala destinada ao projeto, SONA-353, desenvolver esteiras
inteligentes de posicionamento, sistemas de abertura de cartonagens e caixas de embarque,
programação de câmeras para inspeção e posicionamento de blister, programação de robôs para
descarte de blister, abastecimento de cartonagens VP (blister e bula), abastecimento de caixa
de embarque, montagem e fechamento de cartonagens VP e caixa de embarque.
Figura 3: Esboço inicial do projeto para embalagem secundária
Figura 4: Esteiras de posicionamento
7
O equipamento causará impacto direto na produtividade da linha, permitindo que o
emblistamento seja realizado com uma velocidade de 380 blísteres/min. Atualmente essa
velocidade não é praticada devido à limitação humana dos auxiliares de produção que realizam
de forma manual o trabalho de inspeção e organização dos blísteres nas cartonagens.
Figura 5: Modelo de Robô para aplicação no projeto disponível no mercado
Figura 6: Imagens meramente ilustrativas, representando em(a), a pega do blister pelo robô, em (b) o
armazenamento na cartonageme em (c) os blísteres acondicionados na cartonagem
8
Figura 7: Imagens meramente ilustrativas, representando em(a), a detecção de umproduto não conforme, em (b)
a sinalização do produto e em(c) o descarte do produto identificado como não conforme
O projeto tem o objetivo de organizar os blísteres após a embalagem primária (Etapa de
emblistamento), descartando os que apresentarem desvio de qualidade na câmera de inspeção.
Além disso, deve organizar os blísteres aprovados nas cartonagens, seguindo a quantidade de
blister/cartonagem estabelecida pela ordem de fabricação.
3 PLANO DE GERENCIAMENTODOS INTERVENIENTES (Stakeholder
Management Plan)
O Plano de Gerenciamento de Stakeholders serve para realizar a análise e identificação
dos envolvidos no projeto, uma avaliação dos seus interesses e da sua influência no risco e na
viabilidade do projeto.
9
3.1 Identificação dos Stakeholders
Tabela 2: Registro dos Stakeholders
REFERÊNCIA
PARTE
INTERESSADA
ÁREA FUNÇÃO E-MAIL
REQUISITOS
ESSENCIAIS
PRINCIPAIS
EXPECTATIVAS
1 Eder Mafissoni Presidência Presidente eder@ Prazo e custo cumprido
Projeto concluído com melhor
custo e prazo
2 Dailson Prati Manufatura Diretor dailson@
Informação constantes,
prazos e custos cumpridos
Projeto concluído com melhor
custo, prazo e qualidade
3 Fábio Zavarezi Engenharia Diretor fabio@
Informação constantes,
prazos e custos cumpridos
Projeto concluído com melhor
custo, prazo e qualidade
4 Paulo Souza Manufatura Gerente paulo@
Informações constantes e
prazos cumpridos
Melhor atendimento e rapidez
na entrega dos equipamentos
5 Charles Ferri Engenharia Engenheiro charles@ Informação das tarefas NA
6 Charles Seibert Caldeiraria Supervisor charless@ Informação das tarefas NA
7 Anderson Justus Mecatrônica Supervisor anderson@ Informação das tarefas NA
8
Rodolfo
Lourenço
Manutenção
Interna
Gerente rodolfo@ Informação das tarefas NA
10
9 Ramon Mendes Suprimentos Supervisor ramon@ Requisições liberadas NA
10 Daiane Felin
Garantia da
Qualidade
Gerente daiane@ Informação das tarefas NA
11 Ana Figueiredo
Tecnologia da
Informação
Supervisor anap@ Informação das tarefas NA
12 Julio Capacle
Segurança do
Trabalho
Gerente julio@ Informações constantes Atendimento da NR12
11
3.2 Ações de Abordagem dos Intervenientes
Tabela 3: Ações de abordagem
ID
PARTE
INTERESSADA
ESTRATÉGIA AÇÕES DE ABORDAGEM CUSTOS
1 Eder Mafissoni Manter satisfeito Envio de relatório mensal -
2 Dailson Prati Manter satisfeito Envio de relatório mensal -
3 Fábio Zavarezi
Gerenciamento
intensivo
Reuniões semanais de alinhamento e
fechamento de aceites parciais
-
4 Paulo Souza
Gerenciamento
intensivo
Reuniões semanais de alinhamento e
fechamento de aceites parciais
-
5 Charles Ferri Manter informado
Manter informado acerca do andamento
das etapas anteriores e data de início das
suas atividades especificas
-
6 Charles Seibert Manter informado
Manter informado acerca do andamento
das etapas anteriores e data de início das
suas atividades especificas
-
7 Anderson Justus Manter informado
Manter informado acerca do andamento
das etapas anteriores e data de início das
suas atividades especificas
-
8
Rodolfo
Lourenço
Gerenciamento
intensivo
Reuniões semanais de alinhamento e
fechamento de aceites parciais
-
9 Ramon Mendes
Gerenciamento
intensivo
Cobrar periodicamente sobre o
andamento das aquisições do projeto
-
10 Daiane Felin Manter satisfeito Envio de relatório mensal -
11 Ana Figueiredo Manter informado
Manter informado acerca do andamento
das etapas anteriores e data de início das
suas atividades especificas
-
12
12 Júlio Capacle Manter satisfeito
Envio de relatório mensal e solicitação
de acompanhamento durante as
adequações e instalações
-
13
4 PLANO DE GERENCIAMENTO DE REQUISITOS
(Requirement Management Plan)
4.1 Matriz de Requisitos
Tabela 4: Matriz de Requisitos Funcionais e Não Funcionais
SEQ TIPO REQUISITO
PARTE
INTERESSADA
FONTE PRIOR.
1 RF
Organizar os blísteres aprovados
nas cartonagens seguindo a
especificação de quantidade
descrita no registro do
medicamento.
Qualidade
(Christian M.)
Registro na
Anvisa
Alta
2 RF
Identificar blísteres com
problemas de qualidade (bolha
vazia, bolha defeituosa, falha na
selagem, comprimido quebrado ou
com manchas);
Qualidade
(Christian M.)
RDC 17 Alta
3 RN
Possibilitar o aumento de
velocidade de produção da linha de
220 blísteres/minuto para até 380
blísteres/minuto;
Manufatura
(Dailson P.)
URS Alta
4 RN
Reduzir o acumulo de blísteres em
pontos cegos do equipamento;
Manufatura
(Dailson P.)
URS Alta
5 RN Reduzir 22 postos de trabalho;
Manufatura
(Dailson P.)
Planejamento
Estratégico
Média
6 RN
Atendimento das normas de
segurança;
Segurança do
Trabalho (Carlos)
NR12 Alta
7 RN
Custo de manutenção deve ser
inferior a 5% do valor do
equipamento.
Manutenção
Interna
(Fabio Z.)
Contabilidade Média
14
8 RF
Organizar a saída dos blísteres em
uma única linha após o
emblistamento.
Manufatura
(Dailson P.)
URS Alta
9 RF
Garantir que a esteira de saída do
emblistamento esteja conectada à
esteira de alimentação que
posicionará os blísteres para
manipulação pelo robô.
Manufatura
(Dailson P.)
URS Alta
SEQ TIPO REQUISITO
PARTE
INTERESSADA
FONTE PRIOR.
10 RF
Ter uma estação personalizada
para que cada blister seja
posicionado de forma individual
na esteira de alimentação.
Manufatura
(Dailson P.)
URS Média
11 RF
Fazer o transporte dos blísteres da
esteira individual de alimentação
para as cartonagens através da
movimentação de um robô.
Manufatura
(Dailson P.)
URS Alta
12 RF
Dispor de esteira para posicionar
as cartonagens vazias que entrarão
no sistema.
Manufatura
(Dailson P.)
URS Alta
13 RF
Ter um sistema para retirar as
cartonagens da máquina quando
estiverem com a quantidade
correta de blísteres dentro dela,
liberando-as para fechamento.
Manufatura
(Dailson P.)
URS Alta
14 RF
Possuir ferramentalde troca rápida
permitindo a manipulação dos
formatos de blísteres produzidos
pela linha.
Manufatura
(Dailson P.)
URS Alta
15 RF
A operação do sistema deve ser
feita atravésde interface Homem –
Máquina.
Manufatura
(Dailson P.)
URS Média
15
16 RF
A parametrização será feita pela
comunicação com o servidor da
mecatrônica, onde estarão
armazenadas as receitas conforme
parâmetros de cada produto;
T.I.
(Carlos R.)
URS Média
17 RF
Ter rastreabilidade,
armazenamento das informações
de log e registro das ações
efetuadas pelos usuários, seguindo
como modelo o sistema de pós
selagem;
T.I.
(Carlos R.)
URS Média
SEQ TIPO REQUISITO
PARTE
INTERESSADA
FONTE PRIOR.
18 RF
Possuir sistema de gerenciamento
de alarmes e falhas, registrando e
informando o operador sobre os
procedimentos necessários para o
sistema voltar a funcionar.
Mecatrônica
(Fábio Z.)
URS Média
19 RN
Realizar treinamento operacional
do sistema e treinamento aos
manutentores;
Produção /
Manutenção
Procedimento
Operacional
Padrão
Média
20 RF
Elaboração de DS (Desenho
Técnico), FS (Documento de
Especificação Funcional), FCM
(Formulário de Controle de
Mudança),Manual de Manutenção
e Operação do sistema;
Qualidade
(Christian M.)
RDC 17 Alta
21 RP
Aquisições do projeto deverão
passarpelo fluxo atual de compras;
Suprimentos
(André P.)
Procedimento
Operacional
Padrão
Alta
22 RP
Realizar reunião com a equipe do
projeto para monitoramento das
ações do projeto e tomada de
decisões;
Equipe Projeto
Plano
comunicação
Alta
16
23 RP
Envio quinzenal de status report
para partes interessadas do projeto;
Gerente do
projeto
Plano
comunicação
Média
Requisitos funcionais (RF); Requisitos não-funcionais (RN); Requisitos do projeto (RP)
Tabela 5: Requisitos de qualidade
REQUISITO DE
QUALIDADE
AÇÕES PARA ATINGIMENTO INDICADORES
Blísteres organizados
conforme a especificação
Programação dos Robôs para todos os
padrões de blísteres conforme as
especificações.
Elaborar checklist de liberação das
cartonagens.
IQ01: Checklist realizado e
anexado a OF.
Garantir a identificação de
blister defeituosos
Instalar sistema de visão na linha; IQ01: Relatório de não
conformidades mensais.
Produzir aproximadamente
380 blísteres/minuto
Implementação do sistema de robotização
na linha;
IQ01: Relatório de
produtividade diário.
Garantir a ausência de
contaminação da máquina
com produtos de lotes
diferentes.
Revisar checklist para liberação das salas;
Treinar os colaboradores para produção do
próximo produto mediante checklist
aprovado.
IQ01: IQ01: Checklist
arquivado e realizado,
aprovado pela supervisão.
Nenhum acidente de trabalho
Treinamento para os operadores da linha;
Uso obrigatório de EPIS;
IQ01: Relatório de não
conformidades mensais.
Custo de manutenção dentro
do valor definido
Treinamento para os operadores e
manutentores;
IQ01: Relatório de custos
da contabilidade
17
Manter informações de log
das operações realizadas no
sistema
Desenvolver sistema que solicite
autenticação por usuário;
Registrar histórico de todas as operações
realizadas, armazenando operação
realizada, nome do usuário, data e hora.
IQ01: Sistema
desenvolvido e validado.
Possuir sistema de
gerenciamento de alarmes e
falhas.
Desenvolver sistema de alarmes e falhas
para indicar defeitos.
Elaborar procedimento padrão para ações
corretivas.
Treinamentos dos operadores.
IQ01: DNET evidenciando
o treinamento de todos os
colaboradores
4.2 Declaração de Escopo
4.2.1 Justificativa do Projeto
Com o aumento da competitividade do mercado farmacêutico, o laboratório necessita
reduzir o custo relacionado à mão de obra e aumentar a produtividade, através da
implementação de um sistema robotizado na linha de embalagem secundária EB020. Além da
redução dos custos operacionais, o projeto dará condições para redução de produtos não
conformes, quadro operacional, riscos de acidentes e problemas.
4.2.2 Objetivo do Projeto
Realizar aquisição e instalação de um robô e de esteiras inteligentes de posicionamento,
sistema de abertura de cartonagens e caixa de embarque, programação de câmeras para inspeção
e posicionamento de blísteres, programação de robôs para descarte de blísteres, montagem e
fechamento da cartonagem VP e caixa de embarque.
4.2.3 Escopo do Projeto
4.2.3.1 Robô EB020
 Transporte dos blísteres da esteira individual de alimentação para as
cartonagens;
18
 Posicionamento dos blísteres em frente a câmera de inspeção visual para
verificação padrão;
 Capacidade de movimentar 5 blísteres simultaneamente;
 A velocidade do equipamento precisa atender a produção de 380 blísteres/min;
 Possuir ferramental de troca rápida, permitindo a manipulação de todos os tipos
de blísteres produzidos pela linha (Altura, largura e profundidade);
 Necessário uma Interface Homem-Máquina (IHM) para realizar a operação do
sistema;
 Necessário uma rede de comunicação compatível com a já existente;
 Sistema deve ser enclausurado e seguir padrões de segurança da NR-12;
 As dimensões do equipamento precisam ser compatíveis com a sala.
4.2.3.2 Esteira de Alimentação Unitária de Blísteres
 Capaz de admitir diferentes formatos de blísteres (largura de 80 mm)
 Ter uma estação personalizada, para que cada blister seja posicionado de forma
individual na esteira de alimentação;
 A velocidade do equipamento precisa atender a produção de 380 blísteres/min;
 Necessário posicionamento preciso;
 As dimensões do equipamento precisam ser compatíveis com a sala.
4.2.3.3 Esteira Alimentação dos Blísteres
 Organização dos blísteres para que saiam em uma única linha após o
emblistamento;
 Espaçamento entre os blísteres para permitir a pega do robô;
 A velocidade do equipamento precisa atender a produção de 380 blísteres/min;
 As dimensões do equipamento precisam ser compatíveis com a sala.
4.2.3.4 Esteira Alimentação das Cartonagens
 Capaz de admitir diferentes formatos de cartonagens;
19
 Necessário posicionamento preciso;
 Necessário sistema pneumático para liberar as caixas que possuem a quantidade
definida de blisters;
 As dimensões do equipamento precisam ser compatíveis com a sala.
4.2.4 Fora do Escopo
 Automatização da alimentação das cartonagens (será manual);
 Alterações na emblistadeira da embalagem primária;
 Automatização da inserção das bulas e fechamento das cartonagens;
 Automatização da alocação dos displays nas caixas de embarque e fechamento;
 Substituição do forro;
 Adequação do piso.
4.2.5 Requisitos Principais do Equipamento
 Execução do projeto não ocasionar parada das demais linhas;
 As dimensões das cartonagens precisam estar adequadas para que os blísteres
possam ser armazenados na horizontal;
 A orientação da saída dos blísteres não pode ser alterada, permanecendo na
horizontal, característica que garante o funcionamento da esteira de alinhamento dos
blísteres na saída do emblistamento;
 O conjunto será projetado para atender a demanda de 380 blísteres/ minutos.
Essa demanda será suprida pela emblistadeira da embalagem primária;
 Sistema capaz de atender blísteres e cartonagens de diferentes formatos;
 Os equipamentos deverão atender os requisitos da NR12;
4.2.6 Requisitos para aprovação do Projeto
 Serão realizadas reuniões semanais, a nível de gerência e diretoria para
acompanhamento do projeto;
20
 Deve ser apresentado nestas reuniões o desempenho do projeto, contendo o
realizado até o momento, comparação de tempo e custo em relação ao planejado e uma
projeção atualizada para o término do projeto;
 O projeto será considerado encerrado mediante aprovação da Diretoria de
manufatura.
4.2.7 Critérios de aceitação do Robô EB020
 O sistema robotizado deve ser capaz de extinguir o processo de inspeção e
organização dos blísteres realizado atualmente de forma manual. Os blísteres devem
sair em uma única linha após o emblistamento para que seu posicionamento seja
realizado de forma individual na esteira de alimentação. Além disso, serão
inspecionados por uma câmera de inspeção visual, onde serão descartados aqueles que
apresentarem desvios de qualidade. Após isso, os blísteres aprovados serão organizados
nas cartonagens, provenientes de esteira de alimentação de cartonagens vazias, seguindo
a especificação de quantidade descrita na ordem de fabricação;
 O equipamento deve contar com um sistema para retirada das cartonagens com
a quantidade correta de blísteres, liberando-as para o fechamento manual;
 Procedimentos de área alterados e revisados;
5 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE
21
Tabela 26: Métricas da qualidade
REQUISITO INDICADOR META TÉCNICA DE MEDIÇÃO FREQUÊNCIA QUEM MEDE
A operação do sistema deve ser feita
através de interface Homem – Máquina
Relatório de
implantação e
operação
100% das operações
executadas por interface
computadorizada
Checklist de operações
necessárias x operações
implementadas na interface
Conforme
demanda
Responsável
implantação
sistema
A parametrização do sistema será feita
através da comunicação com o servidor da
mecatrônica, onde estarão armazenadas as
receitas conforme os parâmetros de cada
produto
Relatório de
validação do
sistema
Comunicação entre
sistema e servidor ok
Testes de comunicação
entre sistema e servidor
Na implantação
Responsável
implantação
sistema
Ter rastreabilidade, armazenamento das
informações de log e registro das ações
efetuadas pelos usuários, seguindo como
modelo o sistema de pós selagem
Relatório de
validação do
sistema
100% das operações
registradas em histórico
no sistema
Testes de operações x logs
gerados pelo sistema
Na implantação
Responsável
implantação
sistema
Possuir sistema de gerenciamento de
alarmes e falhas, instruindo e registrando o
operador e manutentor sobre os
procedimentos necessários para o sistema
voltar a operar
Relatório de
implantação e
operação
100% das falhas
sinalizadas pelo alarme e
100% dos operadores
treinados
Testes de operações x
Verificar lista de
treinamentos DNET com o
setor de treinamento
Na implantação
Responsável
implantação
sistema
22
Realização de treinamento operacional do
sistema e treinamento aos manutentores
Relatório de
treinamentos
realizados
100% dos operadores
treinados
Verificar lista de
treinamentos DNET com o
setor de treinamento
Mensal Gerente da linha
23
Tabela 27: Indicadores de Performance
REQUISITOS INDICADORES MÉTRICA METAS
Transmitir o conhecimento a
respeito do andamento do projeto
à todos os envolvidos
Quantidade de
reuniões mensais
Avaliar o número
de reuniões
realizadas através
do arquivamento
das respectivas atas
4 Reuniões
Mensais
Executar o projeto conforme o
planejamento aprovado
Cumprimento do
Plano do Projeto
(%)
Mensurar a
porcentagem de
conclusão do
projeto através da
razão entre o
previsto e o
realizado
95% do plano de
projeto concluído
Manter os custos do projeto com
variação mínima, dentro do
orçamento aprovado
Índice de
Desempenho do
Custo
Calcular o valor
agregado e dividir
pelo custo real
Entre 0,9 – 1,1
Aquisição de todos os itens
previstos no projeto
Número de
contratos fechados
no prazo previsto
em cronograma
Verificar controle
de arquivamento de
contratos
95% dos contratos
fechados dentro do
prazo
Adequação da área física
Termos de aceites
parciais de
adequação Civil,
elétrica, Utilidades
aprovados
Verificar controle
de arquivamento
dos termos de
aceite
100% dos termos
de aceite aprovados
dentro do prazo
Manter a equipe do projeto
comprometida com o resultado
do projeto
Satisfação da
Força de trabalho
Calcular o nível de
satisfação em
relação a
rendimentos, clima
organizacional e
reconhecimento
pelo trabalho
Atingir 90% de
satisfação em cada
ponto relevante
Vistoria Final
Itens da Lista de
Verificação de
Inspeção
Verificar a
quantidade de itens
conformes na lista
de verificação
Atender 95% das
especificações do
projeto
24
6 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES
6.1 Diretório da Equipe do Projeto
Tabela 30: Equipe do projeto
EQUIPE DO PROJETO
NOME FUNÇÃO E-MAIL TELEFONE
Patrícia Ferrari Gerente de custos e gerente do projeto patricia.ferrari@ 9932-0717
Bruno Scalcon Gerente de RH bruno_scalcon@ 9982-0347
Edimar Vernillo Gerente de riscos edimarvernillojr@ 9156-4624
Joyce Parize Gerente de qualidade joyce.parize@ 9824-3140
Katiussia Crestani Gerente de aquisições e stakeholders katiussia.crestani@ 9993-7172
Jaqueline Maia Gerente de comunicações jaqueline.maia@ 9936-0115
Fabiana Cruz Gerente de tempo fabiana.cruz@ 9966-1130
25
6.2 Matriz de Comunicações
Tabela 29: Matriz de comunicações
MATRIZ DE COMUNICAÇÕES
EVENTO OBJETIVO MEIO FREQUÊNCIA AUDIÊNCIA RESPONSÁVEL ENTREGA
Reunião de Kick Off
Iniciar formalmente o projeto,
onde a equipe será apresentada
ao projeto
Reunião Uma vez
Patrocinador; Equipe do
projeto; Stakeholders
GP Ata de reunião
Reunião de Follow Up
Apresentar através de dados
objetivos o statusdas entregase
atividades do projeto
Reunião Semanal Equipe do projeto GP Ata de reunião
Relatórios de status do
projeto
Apresentar de forma resumida
e objetiva o status das entregas
do projeto
E-mail Quinzenal
Patrocinador; Equipe do
projeto; Diretores da
empresa;
GP
Relatório de
status do projeto
Reunião de
acompanhamento
Apresentar de forma resumida
e objetiva o status das entregas
do projeto e tomar decisões que
se façam necessárias
Reunião Quinzenal
Patrocinador; Gerentes
funcionais; Diretores da
empresa;
GP
Ata de reunião,
Termo de Aceite
(quando ocorrer
entrega)
26
Relatórios de desempenho
do projeto
Apresentar de forma resumida
e objetiva os indicadores de
prazo e custo do projeto
E-mail Mensal
Patrocinador; Equipe do
projeto; Diretores da
empresa
GP
Relatório de
desempenho do
projeto
E-mail
Proporcionar a comunicação
diária entre os envolvidos no
projeto
Correio
Eletrônico
Diário
Equipe do projeto;
Fornecedores
GP
Reunião com fornecedores
Solicitar aos fornecedores que
apresentem produtos e
propostas requeridos
Reunião
Quando
demandado
Equipe do Projeto; Setor
de Compras; Setor de TI;
Setor de Automação;
GP
Propostas dos
produtos
requeridos
Treinamento dos
Facilitadores
Capacitar equipe de TI e de
Automação para assumir a
administração dos
equipamentos e do sistema
Face a
face
12 horas
aplicadas em 02
dias a serem
definidos
conforme
cronograma
Equipe de TI; Equipe de
Automação;
Multiplicadores da
Manufatura
GP;
Fornecedores
Facilitadores
treinados
Treinamento dos operadores
Treinar os colaboradores para a
correta utilização dos
equipamentos e sistema
Face a
face
6 horas
aplicadas em 01
dia a ser
definido
conforme
cronograma
Equipe da Embalagem
Secundária;
Multiplicador
da Manufatura
Operadores
treinados
27
Reunião de encerramento Formalizar o final do projeto
Face a
face
Uma vez
Patrocinador; Equipe do
Projeto; Diretores da
empresa; Cliente
GP
Termo de
encerramento
28

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  • 1. Estudo: ROBÔ – EB020 Elaborado por: Edimar Vernillo Junior Aprovadores: __________________________________ Gerente da Área __________________________________ Especialista da Área __________________________________ Gerente de Manutenção __________________________________ Supervisor de Manutenção __________________________________ Supervisor de Engenharia __________________________________ Engenheiro Responsável Toledo, 06 de janeiro de 2017
  • 2. SUMÁRIO 1 SUMÁRIO EXECUTIVO.....................................................................................................................................................3 2 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................................4 2.1 SITUAÇÃO ATUAL................................................................................................................................................................4 2.2 CENÁRIO PROPOSTO ...........................................................................................................................................................6 3 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS INTERVENIENTES (STAKEHOLDER MANAGEMENT PLAN) ........8 3.1 IDENTIFICAÇÃO DOS STAKEHOLDERS.....................................................................................................................................9 3.2 AÇÕES DE ABORDAGEMDOS INTERVENIENTES....................................................................................................................11 4 PLANO DE GERENCIAMENTO DE REQUISITOS (REQUIREMENT MANAGEMENT PLAN) .....................................................................................................................................................................................................13 4.1 MATRIZ DE REQUISITOS.....................................................................................................................................................13 4.2 DECLARAÇÃO DE ESCOPO ..................................................................................................................................................17 4.2.1 JUSTIFICATIVADO PROJETO............................................................................................................................................17 4.2.2 OBJETIVO DO PROJETO ..................................................................................................................................................17 4.2.3 ESCOPO DO PROJETO.....................................................................................................................................................17 4.2.4 FORA DO ESCOPO..........................................................................................................................................................19 4.2.5 REQUISITOS PRINCIPAIS DO EQUIPAMENTO ....................................................................................................................19 4.2.6 REQUISITOS PARA APROVAÇÃO DO PROJETO ...................................................................................................................19 4.2.7 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DO ROBÔ EB020....................................................................................................................20 5 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE..................................................................................................20 6 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES......................................................................................24 6.1 DIRETÓRIO DA EQUIPEDO PROJETO...................................................................................................................................24 6.2 MATRIZ DE COMUNICAÇÕES..............................................................................................................................................25
  • 3. 3 1 SUMÁRIO EXECUTIVO Este documento apresenta o Plano de Gerenciamento do Projeto da Farma Indústria Farmacêutica. O objetivo do projeto consiste na implantação do Robô EB020, um sistema robotizado de embalagem secundária para a Linha de Emblistamento EB020 do bloco 10 (Produção de Sólidos I), localizada no Centro Industrial, na cidade de Toledo-PR, num prazo de 08 meses, pela quantia de R$ 652.034,95, com justificativa de reduzir os custos com mão de obra, otimizar o trabalho e reduzir o número de colaboradores por turno, além de melhorar a qualidade do produto através da inspeção por câmera de visão e aumentar o número de cartonagens por mês.
  • 4. 4 2 INTRODUÇÃO 2.1 Situação Atual O processo de embalagem na Farma Indústria Farmacêutica tem por objetivo realizar o acondicionamento do produto, sendo dividido em:  Embalagem primária: Acondicionamento que está em contato direto com o produto e que pode se constituir em recipiente, envoltório ou qualquer outra forma de proteção, removível ou não, destinado a envasar ou manter, cobrir ou empacotar matérias-primas, produtos semi-acabados ou produtos acabados (Exemplo: blister).  Embalagem secundária: Recipiente destinado ao acondicionamento de Insumos Farmacêuticos em sua embalagem primária, não mantendo contato com os mesmos (Exemplo: cartonagem).  Embalagem terciária: Recipiente destinado ao acondicionamento das cartonagens (Exemplo: Caixa de Embarque). Figura 1: Representação das embalagens Na indústria farmacêutica, este acondicionamento das embalagens é executado no setor denominado Embalagem Secundária.
  • 5. 5 Figura 2: Linha de Embalagem Secundária da Farma Indústria Farmacêutica Tabela 1: Descrição dos elementos de operação da linha de embalagem Secundária da EB020 ELEMENTO DESCRIÇÃO Transporte dos blísteres Sistema de esteiras transportadoras da embalagem primária (Emblistadeira) para a embalagem secundária Montagem das cartonagens Procedimento manual de montagem das cartonagens Acondicionamento dos blísteres Procedimento manual de contagem e acondicionamento de blísteres Conferência da quantidade de blísteres Pesagem das cartonagens em balança semi- analítica para conferência da quantidade através de faixa de especificação pré-definida Inserção da bula Procedimento manual de inserção de bulas Fechamento das cartonagens Procedimento manual de fechamento das cartonagens através de etiqueta Registro de lote e validade Sistema de carimbo realizado pela Vídeo Jet Acondicionamento na caixa de embarque Procedimento manual de acondicionamento das cartonagens em caixa de embarque e posterior fechamento com fita gomada
  • 6. 6 2.2 Cenário Proposto No espaço disponível na sala destinada ao projeto, SONA-353, desenvolver esteiras inteligentes de posicionamento, sistemas de abertura de cartonagens e caixas de embarque, programação de câmeras para inspeção e posicionamento de blister, programação de robôs para descarte de blister, abastecimento de cartonagens VP (blister e bula), abastecimento de caixa de embarque, montagem e fechamento de cartonagens VP e caixa de embarque. Figura 3: Esboço inicial do projeto para embalagem secundária Figura 4: Esteiras de posicionamento
  • 7. 7 O equipamento causará impacto direto na produtividade da linha, permitindo que o emblistamento seja realizado com uma velocidade de 380 blísteres/min. Atualmente essa velocidade não é praticada devido à limitação humana dos auxiliares de produção que realizam de forma manual o trabalho de inspeção e organização dos blísteres nas cartonagens. Figura 5: Modelo de Robô para aplicação no projeto disponível no mercado Figura 6: Imagens meramente ilustrativas, representando em(a), a pega do blister pelo robô, em (b) o armazenamento na cartonageme em (c) os blísteres acondicionados na cartonagem
  • 8. 8 Figura 7: Imagens meramente ilustrativas, representando em(a), a detecção de umproduto não conforme, em (b) a sinalização do produto e em(c) o descarte do produto identificado como não conforme O projeto tem o objetivo de organizar os blísteres após a embalagem primária (Etapa de emblistamento), descartando os que apresentarem desvio de qualidade na câmera de inspeção. Além disso, deve organizar os blísteres aprovados nas cartonagens, seguindo a quantidade de blister/cartonagem estabelecida pela ordem de fabricação. 3 PLANO DE GERENCIAMENTODOS INTERVENIENTES (Stakeholder Management Plan) O Plano de Gerenciamento de Stakeholders serve para realizar a análise e identificação dos envolvidos no projeto, uma avaliação dos seus interesses e da sua influência no risco e na viabilidade do projeto.
  • 9. 9 3.1 Identificação dos Stakeholders Tabela 2: Registro dos Stakeholders REFERÊNCIA PARTE INTERESSADA ÁREA FUNÇÃO E-MAIL REQUISITOS ESSENCIAIS PRINCIPAIS EXPECTATIVAS 1 Eder Mafissoni Presidência Presidente eder@ Prazo e custo cumprido Projeto concluído com melhor custo e prazo 2 Dailson Prati Manufatura Diretor dailson@ Informação constantes, prazos e custos cumpridos Projeto concluído com melhor custo, prazo e qualidade 3 Fábio Zavarezi Engenharia Diretor fabio@ Informação constantes, prazos e custos cumpridos Projeto concluído com melhor custo, prazo e qualidade 4 Paulo Souza Manufatura Gerente paulo@ Informações constantes e prazos cumpridos Melhor atendimento e rapidez na entrega dos equipamentos 5 Charles Ferri Engenharia Engenheiro charles@ Informação das tarefas NA 6 Charles Seibert Caldeiraria Supervisor charless@ Informação das tarefas NA 7 Anderson Justus Mecatrônica Supervisor anderson@ Informação das tarefas NA 8 Rodolfo Lourenço Manutenção Interna Gerente rodolfo@ Informação das tarefas NA
  • 10. 10 9 Ramon Mendes Suprimentos Supervisor ramon@ Requisições liberadas NA 10 Daiane Felin Garantia da Qualidade Gerente daiane@ Informação das tarefas NA 11 Ana Figueiredo Tecnologia da Informação Supervisor anap@ Informação das tarefas NA 12 Julio Capacle Segurança do Trabalho Gerente julio@ Informações constantes Atendimento da NR12
  • 11. 11 3.2 Ações de Abordagem dos Intervenientes Tabela 3: Ações de abordagem ID PARTE INTERESSADA ESTRATÉGIA AÇÕES DE ABORDAGEM CUSTOS 1 Eder Mafissoni Manter satisfeito Envio de relatório mensal - 2 Dailson Prati Manter satisfeito Envio de relatório mensal - 3 Fábio Zavarezi Gerenciamento intensivo Reuniões semanais de alinhamento e fechamento de aceites parciais - 4 Paulo Souza Gerenciamento intensivo Reuniões semanais de alinhamento e fechamento de aceites parciais - 5 Charles Ferri Manter informado Manter informado acerca do andamento das etapas anteriores e data de início das suas atividades especificas - 6 Charles Seibert Manter informado Manter informado acerca do andamento das etapas anteriores e data de início das suas atividades especificas - 7 Anderson Justus Manter informado Manter informado acerca do andamento das etapas anteriores e data de início das suas atividades especificas - 8 Rodolfo Lourenço Gerenciamento intensivo Reuniões semanais de alinhamento e fechamento de aceites parciais - 9 Ramon Mendes Gerenciamento intensivo Cobrar periodicamente sobre o andamento das aquisições do projeto - 10 Daiane Felin Manter satisfeito Envio de relatório mensal - 11 Ana Figueiredo Manter informado Manter informado acerca do andamento das etapas anteriores e data de início das suas atividades especificas -
  • 12. 12 12 Júlio Capacle Manter satisfeito Envio de relatório mensal e solicitação de acompanhamento durante as adequações e instalações -
  • 13. 13 4 PLANO DE GERENCIAMENTO DE REQUISITOS (Requirement Management Plan) 4.1 Matriz de Requisitos Tabela 4: Matriz de Requisitos Funcionais e Não Funcionais SEQ TIPO REQUISITO PARTE INTERESSADA FONTE PRIOR. 1 RF Organizar os blísteres aprovados nas cartonagens seguindo a especificação de quantidade descrita no registro do medicamento. Qualidade (Christian M.) Registro na Anvisa Alta 2 RF Identificar blísteres com problemas de qualidade (bolha vazia, bolha defeituosa, falha na selagem, comprimido quebrado ou com manchas); Qualidade (Christian M.) RDC 17 Alta 3 RN Possibilitar o aumento de velocidade de produção da linha de 220 blísteres/minuto para até 380 blísteres/minuto; Manufatura (Dailson P.) URS Alta 4 RN Reduzir o acumulo de blísteres em pontos cegos do equipamento; Manufatura (Dailson P.) URS Alta 5 RN Reduzir 22 postos de trabalho; Manufatura (Dailson P.) Planejamento Estratégico Média 6 RN Atendimento das normas de segurança; Segurança do Trabalho (Carlos) NR12 Alta 7 RN Custo de manutenção deve ser inferior a 5% do valor do equipamento. Manutenção Interna (Fabio Z.) Contabilidade Média
  • 14. 14 8 RF Organizar a saída dos blísteres em uma única linha após o emblistamento. Manufatura (Dailson P.) URS Alta 9 RF Garantir que a esteira de saída do emblistamento esteja conectada à esteira de alimentação que posicionará os blísteres para manipulação pelo robô. Manufatura (Dailson P.) URS Alta SEQ TIPO REQUISITO PARTE INTERESSADA FONTE PRIOR. 10 RF Ter uma estação personalizada para que cada blister seja posicionado de forma individual na esteira de alimentação. Manufatura (Dailson P.) URS Média 11 RF Fazer o transporte dos blísteres da esteira individual de alimentação para as cartonagens através da movimentação de um robô. Manufatura (Dailson P.) URS Alta 12 RF Dispor de esteira para posicionar as cartonagens vazias que entrarão no sistema. Manufatura (Dailson P.) URS Alta 13 RF Ter um sistema para retirar as cartonagens da máquina quando estiverem com a quantidade correta de blísteres dentro dela, liberando-as para fechamento. Manufatura (Dailson P.) URS Alta 14 RF Possuir ferramentalde troca rápida permitindo a manipulação dos formatos de blísteres produzidos pela linha. Manufatura (Dailson P.) URS Alta 15 RF A operação do sistema deve ser feita atravésde interface Homem – Máquina. Manufatura (Dailson P.) URS Média
  • 15. 15 16 RF A parametrização será feita pela comunicação com o servidor da mecatrônica, onde estarão armazenadas as receitas conforme parâmetros de cada produto; T.I. (Carlos R.) URS Média 17 RF Ter rastreabilidade, armazenamento das informações de log e registro das ações efetuadas pelos usuários, seguindo como modelo o sistema de pós selagem; T.I. (Carlos R.) URS Média SEQ TIPO REQUISITO PARTE INTERESSADA FONTE PRIOR. 18 RF Possuir sistema de gerenciamento de alarmes e falhas, registrando e informando o operador sobre os procedimentos necessários para o sistema voltar a funcionar. Mecatrônica (Fábio Z.) URS Média 19 RN Realizar treinamento operacional do sistema e treinamento aos manutentores; Produção / Manutenção Procedimento Operacional Padrão Média 20 RF Elaboração de DS (Desenho Técnico), FS (Documento de Especificação Funcional), FCM (Formulário de Controle de Mudança),Manual de Manutenção e Operação do sistema; Qualidade (Christian M.) RDC 17 Alta 21 RP Aquisições do projeto deverão passarpelo fluxo atual de compras; Suprimentos (André P.) Procedimento Operacional Padrão Alta 22 RP Realizar reunião com a equipe do projeto para monitoramento das ações do projeto e tomada de decisões; Equipe Projeto Plano comunicação Alta
  • 16. 16 23 RP Envio quinzenal de status report para partes interessadas do projeto; Gerente do projeto Plano comunicação Média Requisitos funcionais (RF); Requisitos não-funcionais (RN); Requisitos do projeto (RP) Tabela 5: Requisitos de qualidade REQUISITO DE QUALIDADE AÇÕES PARA ATINGIMENTO INDICADORES Blísteres organizados conforme a especificação Programação dos Robôs para todos os padrões de blísteres conforme as especificações. Elaborar checklist de liberação das cartonagens. IQ01: Checklist realizado e anexado a OF. Garantir a identificação de blister defeituosos Instalar sistema de visão na linha; IQ01: Relatório de não conformidades mensais. Produzir aproximadamente 380 blísteres/minuto Implementação do sistema de robotização na linha; IQ01: Relatório de produtividade diário. Garantir a ausência de contaminação da máquina com produtos de lotes diferentes. Revisar checklist para liberação das salas; Treinar os colaboradores para produção do próximo produto mediante checklist aprovado. IQ01: IQ01: Checklist arquivado e realizado, aprovado pela supervisão. Nenhum acidente de trabalho Treinamento para os operadores da linha; Uso obrigatório de EPIS; IQ01: Relatório de não conformidades mensais. Custo de manutenção dentro do valor definido Treinamento para os operadores e manutentores; IQ01: Relatório de custos da contabilidade
  • 17. 17 Manter informações de log das operações realizadas no sistema Desenvolver sistema que solicite autenticação por usuário; Registrar histórico de todas as operações realizadas, armazenando operação realizada, nome do usuário, data e hora. IQ01: Sistema desenvolvido e validado. Possuir sistema de gerenciamento de alarmes e falhas. Desenvolver sistema de alarmes e falhas para indicar defeitos. Elaborar procedimento padrão para ações corretivas. Treinamentos dos operadores. IQ01: DNET evidenciando o treinamento de todos os colaboradores 4.2 Declaração de Escopo 4.2.1 Justificativa do Projeto Com o aumento da competitividade do mercado farmacêutico, o laboratório necessita reduzir o custo relacionado à mão de obra e aumentar a produtividade, através da implementação de um sistema robotizado na linha de embalagem secundária EB020. Além da redução dos custos operacionais, o projeto dará condições para redução de produtos não conformes, quadro operacional, riscos de acidentes e problemas. 4.2.2 Objetivo do Projeto Realizar aquisição e instalação de um robô e de esteiras inteligentes de posicionamento, sistema de abertura de cartonagens e caixa de embarque, programação de câmeras para inspeção e posicionamento de blísteres, programação de robôs para descarte de blísteres, montagem e fechamento da cartonagem VP e caixa de embarque. 4.2.3 Escopo do Projeto 4.2.3.1 Robô EB020  Transporte dos blísteres da esteira individual de alimentação para as cartonagens;
  • 18. 18  Posicionamento dos blísteres em frente a câmera de inspeção visual para verificação padrão;  Capacidade de movimentar 5 blísteres simultaneamente;  A velocidade do equipamento precisa atender a produção de 380 blísteres/min;  Possuir ferramental de troca rápida, permitindo a manipulação de todos os tipos de blísteres produzidos pela linha (Altura, largura e profundidade);  Necessário uma Interface Homem-Máquina (IHM) para realizar a operação do sistema;  Necessário uma rede de comunicação compatível com a já existente;  Sistema deve ser enclausurado e seguir padrões de segurança da NR-12;  As dimensões do equipamento precisam ser compatíveis com a sala. 4.2.3.2 Esteira de Alimentação Unitária de Blísteres  Capaz de admitir diferentes formatos de blísteres (largura de 80 mm)  Ter uma estação personalizada, para que cada blister seja posicionado de forma individual na esteira de alimentação;  A velocidade do equipamento precisa atender a produção de 380 blísteres/min;  Necessário posicionamento preciso;  As dimensões do equipamento precisam ser compatíveis com a sala. 4.2.3.3 Esteira Alimentação dos Blísteres  Organização dos blísteres para que saiam em uma única linha após o emblistamento;  Espaçamento entre os blísteres para permitir a pega do robô;  A velocidade do equipamento precisa atender a produção de 380 blísteres/min;  As dimensões do equipamento precisam ser compatíveis com a sala. 4.2.3.4 Esteira Alimentação das Cartonagens  Capaz de admitir diferentes formatos de cartonagens;
  • 19. 19  Necessário posicionamento preciso;  Necessário sistema pneumático para liberar as caixas que possuem a quantidade definida de blisters;  As dimensões do equipamento precisam ser compatíveis com a sala. 4.2.4 Fora do Escopo  Automatização da alimentação das cartonagens (será manual);  Alterações na emblistadeira da embalagem primária;  Automatização da inserção das bulas e fechamento das cartonagens;  Automatização da alocação dos displays nas caixas de embarque e fechamento;  Substituição do forro;  Adequação do piso. 4.2.5 Requisitos Principais do Equipamento  Execução do projeto não ocasionar parada das demais linhas;  As dimensões das cartonagens precisam estar adequadas para que os blísteres possam ser armazenados na horizontal;  A orientação da saída dos blísteres não pode ser alterada, permanecendo na horizontal, característica que garante o funcionamento da esteira de alinhamento dos blísteres na saída do emblistamento;  O conjunto será projetado para atender a demanda de 380 blísteres/ minutos. Essa demanda será suprida pela emblistadeira da embalagem primária;  Sistema capaz de atender blísteres e cartonagens de diferentes formatos;  Os equipamentos deverão atender os requisitos da NR12; 4.2.6 Requisitos para aprovação do Projeto  Serão realizadas reuniões semanais, a nível de gerência e diretoria para acompanhamento do projeto;
  • 20. 20  Deve ser apresentado nestas reuniões o desempenho do projeto, contendo o realizado até o momento, comparação de tempo e custo em relação ao planejado e uma projeção atualizada para o término do projeto;  O projeto será considerado encerrado mediante aprovação da Diretoria de manufatura. 4.2.7 Critérios de aceitação do Robô EB020  O sistema robotizado deve ser capaz de extinguir o processo de inspeção e organização dos blísteres realizado atualmente de forma manual. Os blísteres devem sair em uma única linha após o emblistamento para que seu posicionamento seja realizado de forma individual na esteira de alimentação. Além disso, serão inspecionados por uma câmera de inspeção visual, onde serão descartados aqueles que apresentarem desvios de qualidade. Após isso, os blísteres aprovados serão organizados nas cartonagens, provenientes de esteira de alimentação de cartonagens vazias, seguindo a especificação de quantidade descrita na ordem de fabricação;  O equipamento deve contar com um sistema para retirada das cartonagens com a quantidade correta de blísteres, liberando-as para o fechamento manual;  Procedimentos de área alterados e revisados; 5 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE
  • 21. 21 Tabela 26: Métricas da qualidade REQUISITO INDICADOR META TÉCNICA DE MEDIÇÃO FREQUÊNCIA QUEM MEDE A operação do sistema deve ser feita através de interface Homem – Máquina Relatório de implantação e operação 100% das operações executadas por interface computadorizada Checklist de operações necessárias x operações implementadas na interface Conforme demanda Responsável implantação sistema A parametrização do sistema será feita através da comunicação com o servidor da mecatrônica, onde estarão armazenadas as receitas conforme os parâmetros de cada produto Relatório de validação do sistema Comunicação entre sistema e servidor ok Testes de comunicação entre sistema e servidor Na implantação Responsável implantação sistema Ter rastreabilidade, armazenamento das informações de log e registro das ações efetuadas pelos usuários, seguindo como modelo o sistema de pós selagem Relatório de validação do sistema 100% das operações registradas em histórico no sistema Testes de operações x logs gerados pelo sistema Na implantação Responsável implantação sistema Possuir sistema de gerenciamento de alarmes e falhas, instruindo e registrando o operador e manutentor sobre os procedimentos necessários para o sistema voltar a operar Relatório de implantação e operação 100% das falhas sinalizadas pelo alarme e 100% dos operadores treinados Testes de operações x Verificar lista de treinamentos DNET com o setor de treinamento Na implantação Responsável implantação sistema
  • 22. 22 Realização de treinamento operacional do sistema e treinamento aos manutentores Relatório de treinamentos realizados 100% dos operadores treinados Verificar lista de treinamentos DNET com o setor de treinamento Mensal Gerente da linha
  • 23. 23 Tabela 27: Indicadores de Performance REQUISITOS INDICADORES MÉTRICA METAS Transmitir o conhecimento a respeito do andamento do projeto à todos os envolvidos Quantidade de reuniões mensais Avaliar o número de reuniões realizadas através do arquivamento das respectivas atas 4 Reuniões Mensais Executar o projeto conforme o planejamento aprovado Cumprimento do Plano do Projeto (%) Mensurar a porcentagem de conclusão do projeto através da razão entre o previsto e o realizado 95% do plano de projeto concluído Manter os custos do projeto com variação mínima, dentro do orçamento aprovado Índice de Desempenho do Custo Calcular o valor agregado e dividir pelo custo real Entre 0,9 – 1,1 Aquisição de todos os itens previstos no projeto Número de contratos fechados no prazo previsto em cronograma Verificar controle de arquivamento de contratos 95% dos contratos fechados dentro do prazo Adequação da área física Termos de aceites parciais de adequação Civil, elétrica, Utilidades aprovados Verificar controle de arquivamento dos termos de aceite 100% dos termos de aceite aprovados dentro do prazo Manter a equipe do projeto comprometida com o resultado do projeto Satisfação da Força de trabalho Calcular o nível de satisfação em relação a rendimentos, clima organizacional e reconhecimento pelo trabalho Atingir 90% de satisfação em cada ponto relevante Vistoria Final Itens da Lista de Verificação de Inspeção Verificar a quantidade de itens conformes na lista de verificação Atender 95% das especificações do projeto
  • 24. 24 6 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES 6.1 Diretório da Equipe do Projeto Tabela 30: Equipe do projeto EQUIPE DO PROJETO NOME FUNÇÃO E-MAIL TELEFONE Patrícia Ferrari Gerente de custos e gerente do projeto patricia.ferrari@ 9932-0717 Bruno Scalcon Gerente de RH bruno_scalcon@ 9982-0347 Edimar Vernillo Gerente de riscos edimarvernillojr@ 9156-4624 Joyce Parize Gerente de qualidade joyce.parize@ 9824-3140 Katiussia Crestani Gerente de aquisições e stakeholders katiussia.crestani@ 9993-7172 Jaqueline Maia Gerente de comunicações jaqueline.maia@ 9936-0115 Fabiana Cruz Gerente de tempo fabiana.cruz@ 9966-1130
  • 25. 25 6.2 Matriz de Comunicações Tabela 29: Matriz de comunicações MATRIZ DE COMUNICAÇÕES EVENTO OBJETIVO MEIO FREQUÊNCIA AUDIÊNCIA RESPONSÁVEL ENTREGA Reunião de Kick Off Iniciar formalmente o projeto, onde a equipe será apresentada ao projeto Reunião Uma vez Patrocinador; Equipe do projeto; Stakeholders GP Ata de reunião Reunião de Follow Up Apresentar através de dados objetivos o statusdas entregase atividades do projeto Reunião Semanal Equipe do projeto GP Ata de reunião Relatórios de status do projeto Apresentar de forma resumida e objetiva o status das entregas do projeto E-mail Quinzenal Patrocinador; Equipe do projeto; Diretores da empresa; GP Relatório de status do projeto Reunião de acompanhamento Apresentar de forma resumida e objetiva o status das entregas do projeto e tomar decisões que se façam necessárias Reunião Quinzenal Patrocinador; Gerentes funcionais; Diretores da empresa; GP Ata de reunião, Termo de Aceite (quando ocorrer entrega)
  • 26. 26 Relatórios de desempenho do projeto Apresentar de forma resumida e objetiva os indicadores de prazo e custo do projeto E-mail Mensal Patrocinador; Equipe do projeto; Diretores da empresa GP Relatório de desempenho do projeto E-mail Proporcionar a comunicação diária entre os envolvidos no projeto Correio Eletrônico Diário Equipe do projeto; Fornecedores GP Reunião com fornecedores Solicitar aos fornecedores que apresentem produtos e propostas requeridos Reunião Quando demandado Equipe do Projeto; Setor de Compras; Setor de TI; Setor de Automação; GP Propostas dos produtos requeridos Treinamento dos Facilitadores Capacitar equipe de TI e de Automação para assumir a administração dos equipamentos e do sistema Face a face 12 horas aplicadas em 02 dias a serem definidos conforme cronograma Equipe de TI; Equipe de Automação; Multiplicadores da Manufatura GP; Fornecedores Facilitadores treinados Treinamento dos operadores Treinar os colaboradores para a correta utilização dos equipamentos e sistema Face a face 6 horas aplicadas em 01 dia a ser definido conforme cronograma Equipe da Embalagem Secundária; Multiplicador da Manufatura Operadores treinados
  • 27. 27 Reunião de encerramento Formalizar o final do projeto Face a face Uma vez Patrocinador; Equipe do Projeto; Diretores da empresa; Cliente GP Termo de encerramento
  • 28. 28