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POR DENTRO DA
SINTUF-MTSindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos
em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso
gestão:
RENOVAÇÃO E LUTA
2013/2015
SINTUFgestão:
RENOVAÇÃO E LUTA
TOTAL COMUNICAÇÃO
CARTILHA DE FORMAÇÃO 01
SETEMBRO 2013
O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educa-
ção da UFMT (SINTUF-MT) acredita que a luta sindical precisa ter a
participação de toda a categoria. O movimento precisa ser coeso e
caminhar unido na mesma direção. O consenso é dificíl, mas não
impossível. Surge então o desafio: Como construir a unidade e ao
mesmo tempo abrigar toda a diversidade de pensamento dos
trabalhadores?
A resposta é o incentivo ao debate, a argumentação, ao convenci-
mento, a democracia. Na luta sindical, a assembleia é o ambiente
adequado para avançar rumo ao consenso. Vale lembrar que
mesmo quando as ideias mantem-se divergentes, os presentes na
assembleia votam as propostas que julgam ser as mais adequadas.
A vontade dessa maioria deve ser sempre respeitada. Este é o prin-
cípio da democracia.
Dentro de sua política de forma-
ção, o Sintuf lança esta primeira
cartilha que explica a forma de
condução e participação em
assembleia geral. Aqui você
poderá entender melhor o funcio-
namento desta reunião tão espe-
cial e as suas particularidades.
Ajude a manter os quadros do
sindicato sempre oxigenados ,
com renovação e luta.
Boa leitura!
DIREÇÃO COLEGIADA
SINTUF-MTSindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos
em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso
gestão:
RENOVAÇÃO E LUTA
2013/2015
CONDUÇÃO DA ASSEMBLEIA
O ritual da Assembleia pode ser mais formal ou menos formal depen-
dendo da ocasião (se de tranquilidade ou de polêmica). Ela tem suas
formalidades, uma vez que excessos de informalidades podem com-
prometer a sua legitimidade. Isto é, a assembleia perde seus efeitos
legais juridicamente e vira apenas uma conversa entre amigos ou
bate-boca entre adversários.
É importante que a condução dos trabalhos estabeleça um clima de
confiança e tranquilidade entre os presentes, garantindo o respeito
entre os presentes e o contraditório.
A mesa deve ser composta por representação do sindicato com a
função de coordenar e secretariar os trabalhos. O coordenador da
mesa não precisa ser necessariamente o coordenador geral do Sintu-
f-MT. Fica a critério da direção do Sintuf esta indicação.
33
INICIANDO A ASSEMBLEIA
1) A coordenação da mesa inicia os trabalhos solicitando a atenção dos
presentes. Ela se apresenta pessoalmente e nomeia um secretário(a) para
fazer a ata e ajudar a controlar o tempo das falas. Em seguida, os membros
da mesa esclarecem sobre como a assembleia será conduzida, sua duração,
e outros esclarecimentos que julgar necessários de modo a estabelecer um
clima de confiança e produtividade.
2) Aprovação da pauta. A assembleia começa efetivamente com a aprova-
ção da pauta. A coordenação da mesa lê a pauta, consulta se os presentes
querem incluir, excluir ou permutar pontos da pauta. Na pauta da convoca-
ção da assembleia, em geral é previsto um ponto para outros assuntos,
justamente para viabilizar ajustes de última hora.
Situações possíveis:
a. Todos concordam com a pauta.
Neste caso a pauta é votada simbólica ou explicitamente, dependendo da
ocasião. A coordenação da mesa prossegue com os trabalhos respeitando
os pontos da pauta.
b. Alguém pede modificação
É realizada uma consulta junto aos demais presentes para ver se concor-
dam com a modificação solicitada.
b.1) Se houver consenso entre os presentes a respeito da modificação solici-
tada, a nova pauta é votada e os trabalhos seguem normalmente.
b.2) Se não houver consenso quanto ao pedido de modificação da pauta, a
coordenação viabiliza o contraditório, abrindo falas de defesa e de não-de-
fesa a respeito da modificação. Quando os presentes se sentirem esclareci-
dos das questões implicadas na modificação da pauta, esta é votada. Se o
consenso foi estabelecido, a votação pode ser simbólica. Caso contrário, a
votação deve ser formalizada.
É mais produtivo quando as falas ocorrem de
forma ampla, abrangendo vários pontos, e não
apenas num bate-rebate pontual.
Ao contrário daqueles que pensam que o ato
de abster-se de votar é sinônimo de altivez de
pensamento, na verdade estão perdendo a
oportunidade de colocar sua opinião, apenas
aceitando a decisão da maioria. Trata-se de um
ato de omissão.
Ao final do debate de cada ponto da pauta, a
condução da mesa oficializa a decisão obtida,
partindo para o próximo ponto da pauta.
Atenção
3) Prosseguimento dos trabalhos
Tendo uma pauta aprovada, prossegue-se com os trabalhos respeitando os
pontos da pauta e sempre buscando obter/explicitar como serão os encami-
nhamentos futuros das questões referentes ao respectivo ponto em debate.
Na Assembleia, todos os presentes, inclusive os componentes da mesa
condutora dos trabalhos tem direito a expressar seus posicionamentos
pessoais, porém, é necessário se delimitar um tempo limite para todas as
intervenções dos inscritos, recomenda-se três minutos. Este tempo poderá
ser ultrapassado no caso dos informes da direção.
Tendo clareza do significado do respeito ao contraditório, os participantes da
assembleia estarão aptos a expressar a sua opinião, bem como ouvir o ponto
de vista do outro ainda que este seja divergente do seu, aguardando o seu
tempo para falar.
O DEBATE
444
Edição de Texto e Projeto Gráfico
Daniel Dino
Revisão
Leia Oliveira de Sousa
5
No transcorrer da assembleia, pode ocorrer desordem dos trabalhos, fugindo
da pauta previamente aprovada, dúvidas com relação ao tema em debate, ou
mesmo a mesa apresentar dificuldades na condução dos encaminhamentos.
Nas situações apresentadas, podem ser solicitadas questão de ordem, questão
de encaminhamento ou questão de esclarecimento.
Saiba Mais
Questão de Ordem
66
Esta questão precede às demais. Ela é superior às questões de enca-
minhamentos e às de esclarecimentos, objetivando o restabeleci-
mento da ordem dos trabalhos. O solicitante deve sugerir como a
mesa deve agir para o retorno da ordem.
Este tipo de questão só pode ser solicitada quando a assembelia se
transforma em completa confusão e a mesa condutora dos traba-
lhos dá sinais claros de que perdeu o controle.
ENCERRAMENTO
O esclarecimento precede às questões
de encaminhamentos. É importante
que antes de se votar, todos os presen-
tes estejam plenamente esclarecidos
sobre o tema em votação.
Questão de Esclarecimento
Questão de Encaminhamento
5
O solicitante apresenta encaminhamen-
to para facilitar a condução do trabalho,
e também os encaminhamentos futuros
relativos ao tema em debate. São
propostas de ações a serem desenvolvi-
das.
Após cumprido os pontos da pauta, realizado os debates necessários,
é apresentado os encaminhamentos aprovados e encerrado a assem-
bleia.
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem
participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de
vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do
remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo
que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política,
nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas
nacionais e multinacionais. Bertolt Brecht
O Analfabeto Político
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  • 1. POR DENTRO DA SINTUF-MTSindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso gestão: RENOVAÇÃO E LUTA 2013/2015 SINTUFgestão: RENOVAÇÃO E LUTA TOTAL COMUNICAÇÃO CARTILHA DE FORMAÇÃO 01 SETEMBRO 2013
  • 2. O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educa- ção da UFMT (SINTUF-MT) acredita que a luta sindical precisa ter a participação de toda a categoria. O movimento precisa ser coeso e caminhar unido na mesma direção. O consenso é dificíl, mas não impossível. Surge então o desafio: Como construir a unidade e ao mesmo tempo abrigar toda a diversidade de pensamento dos trabalhadores? A resposta é o incentivo ao debate, a argumentação, ao convenci- mento, a democracia. Na luta sindical, a assembleia é o ambiente adequado para avançar rumo ao consenso. Vale lembrar que mesmo quando as ideias mantem-se divergentes, os presentes na assembleia votam as propostas que julgam ser as mais adequadas. A vontade dessa maioria deve ser sempre respeitada. Este é o prin- cípio da democracia. Dentro de sua política de forma- ção, o Sintuf lança esta primeira cartilha que explica a forma de condução e participação em assembleia geral. Aqui você poderá entender melhor o funcio- namento desta reunião tão espe- cial e as suas particularidades. Ajude a manter os quadros do sindicato sempre oxigenados , com renovação e luta. Boa leitura! DIREÇÃO COLEGIADA SINTUF-MTSindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso gestão: RENOVAÇÃO E LUTA 2013/2015 CONDUÇÃO DA ASSEMBLEIA O ritual da Assembleia pode ser mais formal ou menos formal depen- dendo da ocasião (se de tranquilidade ou de polêmica). Ela tem suas formalidades, uma vez que excessos de informalidades podem com- prometer a sua legitimidade. Isto é, a assembleia perde seus efeitos legais juridicamente e vira apenas uma conversa entre amigos ou bate-boca entre adversários. É importante que a condução dos trabalhos estabeleça um clima de confiança e tranquilidade entre os presentes, garantindo o respeito entre os presentes e o contraditório. A mesa deve ser composta por representação do sindicato com a função de coordenar e secretariar os trabalhos. O coordenador da mesa não precisa ser necessariamente o coordenador geral do Sintu- f-MT. Fica a critério da direção do Sintuf esta indicação.
  • 3. 33 INICIANDO A ASSEMBLEIA 1) A coordenação da mesa inicia os trabalhos solicitando a atenção dos presentes. Ela se apresenta pessoalmente e nomeia um secretário(a) para fazer a ata e ajudar a controlar o tempo das falas. Em seguida, os membros da mesa esclarecem sobre como a assembleia será conduzida, sua duração, e outros esclarecimentos que julgar necessários de modo a estabelecer um clima de confiança e produtividade. 2) Aprovação da pauta. A assembleia começa efetivamente com a aprova- ção da pauta. A coordenação da mesa lê a pauta, consulta se os presentes querem incluir, excluir ou permutar pontos da pauta. Na pauta da convoca- ção da assembleia, em geral é previsto um ponto para outros assuntos, justamente para viabilizar ajustes de última hora. Situações possíveis: a. Todos concordam com a pauta. Neste caso a pauta é votada simbólica ou explicitamente, dependendo da ocasião. A coordenação da mesa prossegue com os trabalhos respeitando os pontos da pauta. b. Alguém pede modificação É realizada uma consulta junto aos demais presentes para ver se concor- dam com a modificação solicitada. b.1) Se houver consenso entre os presentes a respeito da modificação solici- tada, a nova pauta é votada e os trabalhos seguem normalmente. b.2) Se não houver consenso quanto ao pedido de modificação da pauta, a coordenação viabiliza o contraditório, abrindo falas de defesa e de não-de- fesa a respeito da modificação. Quando os presentes se sentirem esclareci- dos das questões implicadas na modificação da pauta, esta é votada. Se o consenso foi estabelecido, a votação pode ser simbólica. Caso contrário, a votação deve ser formalizada. É mais produtivo quando as falas ocorrem de forma ampla, abrangendo vários pontos, e não apenas num bate-rebate pontual. Ao contrário daqueles que pensam que o ato de abster-se de votar é sinônimo de altivez de pensamento, na verdade estão perdendo a oportunidade de colocar sua opinião, apenas aceitando a decisão da maioria. Trata-se de um ato de omissão. Ao final do debate de cada ponto da pauta, a condução da mesa oficializa a decisão obtida, partindo para o próximo ponto da pauta. Atenção 3) Prosseguimento dos trabalhos Tendo uma pauta aprovada, prossegue-se com os trabalhos respeitando os pontos da pauta e sempre buscando obter/explicitar como serão os encami- nhamentos futuros das questões referentes ao respectivo ponto em debate. Na Assembleia, todos os presentes, inclusive os componentes da mesa condutora dos trabalhos tem direito a expressar seus posicionamentos pessoais, porém, é necessário se delimitar um tempo limite para todas as intervenções dos inscritos, recomenda-se três minutos. Este tempo poderá ser ultrapassado no caso dos informes da direção. Tendo clareza do significado do respeito ao contraditório, os participantes da assembleia estarão aptos a expressar a sua opinião, bem como ouvir o ponto de vista do outro ainda que este seja divergente do seu, aguardando o seu tempo para falar. O DEBATE 444
  • 4. Edição de Texto e Projeto Gráfico Daniel Dino Revisão Leia Oliveira de Sousa 5 No transcorrer da assembleia, pode ocorrer desordem dos trabalhos, fugindo da pauta previamente aprovada, dúvidas com relação ao tema em debate, ou mesmo a mesa apresentar dificuldades na condução dos encaminhamentos. Nas situações apresentadas, podem ser solicitadas questão de ordem, questão de encaminhamento ou questão de esclarecimento. Saiba Mais Questão de Ordem 66 Esta questão precede às demais. Ela é superior às questões de enca- minhamentos e às de esclarecimentos, objetivando o restabeleci- mento da ordem dos trabalhos. O solicitante deve sugerir como a mesa deve agir para o retorno da ordem. Este tipo de questão só pode ser solicitada quando a assembelia se transforma em completa confusão e a mesa condutora dos traba- lhos dá sinais claros de que perdeu o controle. ENCERRAMENTO O esclarecimento precede às questões de encaminhamentos. É importante que antes de se votar, todos os presen- tes estejam plenamente esclarecidos sobre o tema em votação. Questão de Esclarecimento Questão de Encaminhamento 5 O solicitante apresenta encaminhamen- to para facilitar a condução do trabalho, e também os encaminhamentos futuros relativos ao tema em debate. São propostas de ações a serem desenvolvi- das. Após cumprido os pontos da pauta, realizado os debates necessários, é apresentado os encaminhamentos aprovados e encerrado a assem- bleia. O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais. Bertolt Brecht O Analfabeto Político “ ”