SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
ExtraçãoBibliográficadoArtigoCientíficointitulado“Desinfection of Primary Municipal
Wastewater Effluents Using Continuous UV and Ozone
Treatment”,publicadonarevistaJournal of Water Resource and Protection.
A água é considerada o líquido mais
precioso da humanidade. Cerca de 2/3 do
Planeta é formado por água, sendo grande
parte, salobra. Uma pequena fração é
considerada água doce. Os rios e lagos e
mananciais são unidades presenciais de água
doce, estando elas paradas ou em
movimento. Várias partes da Terra não
dispõem de água doce para prover
abastecimento de suas populações. Isto se
faz como uma circunstância de
estabelecimento de povoamentos, uma vez
que o homem se vê obrigado a assentar-se
próximo aos corpos hídricos para garantir a
sobrevivência [1].
As descargas de despejos não tratados ou
sem procedência correta representam um
verdadeiro risco à estabilidade dos corpos
hídricos. Na última década, os problemas de
saúde advindos do consumo de água
contaminada minguaram a vida de 15
milhões de pessoas [2]. As águas residuais
municipais têm apresentado os maiores
índices de micro-organismos patogênicos,
culminando em 75% de afetação em
crianças abaixo de cinco anos de idade. A
liberação de consumo de águas residuais
municipais se faz importante, pois dela
derivam abastecimentos de municípios.
A cloração é um dos procedimentos mais
utilizáveis para tal, uma vez que o
mecanismo de degradação de patogênicos se
faz eficiente. O cloro rompe a parede celular
bacteriana, destruindo o patogênico.
Outrora, o sulfato de cobre pode ser
utilizado, mas o custo de aquisição
inviabiliza grandes tratamentos de águas
municipais [3]. Infelizmente, a cloração não
é um método completamente seguro de
desinfecção das águas municipais residuais,
pois o cloro pode interagir especificamente
com a matéria orgânica e promover a
formação de compostos cancerígenos ao
homem, bem como, os tri-halometanos
[4,5].
Em meio aos problemas advindos da
cloração, outros métodos de desinfecções de
águas municipais têm sido apresentados,
como aplicações de radiações ultravioletas e
concentrações de ozônio, um poderoso
agente oxidante [5]. A aplicação de radiação
ultravioleta é uma prática recente, no
entanto, existe uma tendência de aumentar-
se a mesma em virtude dos bons resultados
surgidos [3,5,7]. O gás ozônio tem se
mostrado excelente no que tange ao eliminar
de bactérias patogênicas e o seu excesso
auxilia na oxidação da matéria orgânica, o
que mitiga valores de DBO e DQO [8].
Como o uso do ozônio ainda se constitui
como uma novidade, o seu uso ainda não
está emplacado como sênior [9,10].
O objetivo deste trabalho é mostra as
aplicações de radiação ultravioleta e
concentrações de oxigênio para o combate à
patógenos e oxidação da matéria orgânica a
partir de processos de tratamento primário,
bem como, assegurar que tais tratamentos
possuem deliberação para que águas
municipais residuais sejam consumidas de
forma segura.
A caracterização e os estudos de desinfecção
foram realizados na estação de tratamento de
águas residuais localizada no Campus da
Universidade Autônoma Metropolitana da
Cidade do México. O método inclui o
tratamento físico-químico para até 1L/s de
águas residuais. Coagulação, floculação,
flotação e decantação foram aplicadas. Sub-
amostras foram tiradas a partir do efluente a
cada 4 horas durante um período de 24 h, e o
efluente foi medido para cada tempo de
amostragem. Uma amostra então composta
foi preparada com proporções com base no
fluxo de água, determinada em cada período
[11]. A amostra de águas residuais foi
caracterizado por diferentes fatores físico-
químicos (Demanda Química de Oxigênio,
Turbidez, Sólidos Suspensos Totais, pH) e
microbiológicos (Coliformes fecais). O uso
de uma membrana se faz importante para os
processos de desinfecção [12].
Na evolução das análises dos efluentes
lançados nos corpos hídricos municipais, as
concentrações de coliformes fecais
assumiram valores bem elevados, o que
diagnostica um tratamento não eficaz que foi
aplicado aos dejetos, onde deveriam ter sido
então lançados após mais um tratamento, o
que não foi preconizado. Como os valores
de turbidez apresentaram quantidades
consideráveis, a presunção de matéria
orgânica está diretamente ligada à presença
de micro-organismos considerados
maléficos ao homem. As concentrações de
Unidades Formadoras de Colônias (UFC)
assumiram valores elevados, praticamente o
máximo, o que implica então na justificativa
para os altos índices de doenças por
veiculação hídrica [13]. Vale salientar que
as concentrações de fósforo e nitrogênio
também assumiram valores elevados em
virtude da presença de matéria orgânica em
demasia nos despejos. Isto implicou também
em excesso de turbidez, pois as algas se
multiplicaram (cianofíceas). As ciano-
toxinas são letais ao homem se as
concentrações apresentadas forem elevadas.
Como foi aplicado apenas o tratamento
primário de esgotos, a eliminação de
patógenos, que se faz na terceira etapa, não
foi levada a cabo, justificando os elevados
níveis de micro-organismos patogênicos.
Sem a presença de radiação UV, a atividade
de bactérias era bastante intensa e após o uso
da mesma, foi denotadaa desativação
bacteriana em 80%. Fica explicitado
também que quanto maior a presença de
matéria orgânica, em proporção deve ser a
intensidade de radiação UV [14]. As
variações de pH também se fizeram mister
nas observações. A máxima resistência
bacteriana foi obtida com pH = 7. Com a
redução do pH, as bactérias do tipo E.
colinão possuem tempo suficiente para
reagirem de forma efetiva e fazer com que a
homeostase celular proteja as paredes
celulares e contenham os danos causados
pelo aumento da concentração de íons
hidrogênio. O pH alcalino permite que as
bactérias se multipliquem sem a necessidade
de variar o fluxo de íons hidrogênio nas
condições de cultivo. Com a redução do pH,
o afluxo de íons hidrogênio, por difusão,
aumenta vertiginosamente, o que conduz à
parede celular bacteriana ao colapso, bem
como, as variações de concentração de íons
hidrogênio no leito celular desestabilizam as
organelas. A parede celular de bactérias
como E. coli passam a produzir ácidos
graxos como contenção ao aumento de
concentração de íons H+, entretanto,
dependendo da cinética de reação de
dissolução de íons H+, a resposta celular
pode não ser bem efetiva, o que traz danos
aos micro-organismos [15].
Foi observado também que o aumento do
pH induz ao também aumento da
permeabilidade de espécies oxidantes no
seio celular. Logicamente com valores de
pH maiores, a sensibilidade celular
aumentaria contra as variações do meio,
entretanto não foi esta a comprovação real.
Em pH neutro, a parede celular da E. coli
formada por um lipopolissacarídeo (LPS)
possui carga negativa e quando ocorre
aumento da concentração de íons
hidrogênio, tal carga líquida aumenta e isto
permite que espécies oxidantes adentrem, o
que preconiza a efetividade do tratamento
por meio de ozônio [16].
No que tange ao uso de ozônio, o teor de
oxidação do meio atinge valores muito
elevados. Isto fez com que a população
bacteriana diminuísse bastante [17]. O
ozônio também oxida a matéria orgânica
presente, diminuindo valores de DBO e
DQO que aumentariam caso o processo
ocorresse espontaneamente.
O consumo da matéria orgânica é
interessante para a aplicação da radiação
UV, pois o acúmulo material funciona como
um „escudo protetor‟, o que reduz a
eficiência do tratamento por radiação [18].
Por fim, a aplicação de radiação UV reduziu
mais de 80% da atividade bacteriana. O uso
de oxônio removeu cerca de 70% dos
coliformes totais.
Referências Bibliográficas
[1] Branco, Samuel Murgel. Elementos de Ciências do Ambiente, Convênio CETESB, São Paulo, 1987.
[2] Beltran, N. A. Jimenez, B. Faecal Coliforms, Faecal enterococci, Salmonella Typhiand Acanthamoeba spp. UV
Inactvation in Three Different Biological Effluents, Water SA, Vol. 32, Nº 2, 2008.
[3] M. Guo, H. Hu, J. R. Bolton and M. G. El-Din, “Comparison of Low- and Medium-Pressure Ultraviolet Lamps:
Photoreactivation of Escherichia coli and Total Coliforms in Secondary Effluents of Municipal Wastewater Treat-
ment Plants,” Water Research, Vol. 43, No. 3, 2009, pp. 815-821.
[4] S. Gelover, E. R. Bandala, M. T. Leal, S. Pérez and M. Martinez, “GC-MS Determination of Volatile Organic
Compounds in Drinking Water Supplies in Mexico,” Environmental Toxicology, Vol. 15, No. 2, 2000, pp. 131- 139.
[5] L. Liberti, M. Notarnicola and D. Petruzzeli, “Advanced Treatment for Municipal Wastewater Reuse in Agricul-
ture. UV Disinfection: Parasite Removal and By-Product Formation,” Desalination, Vol. 152, No. 1-3, 2002, pp.
315-324.
[5] R. Cantwell and R. Hofmann, “Inactivation of Indigenous Coliform Bacteria in Unfiltered Surface Water by
Ultra- violet Light,” Water Research, Vol. 42, No. 10-11, 2009
[6] I. Salcedo, J. A. Andrade, J. M. Quiroga and E. Nebot, “Pilot Plant Protocol for Optimization of UV Dose Re-
quired to Obtain an Appropriate Municipal Wastewater Disinfection,” Journal of Water Supply: Research and
Technology, Vol. 57, No. 1, 2008
[7] D. D. Drury, S. A. Snyder and E. Wert, “Using Ozone Disinfection for EDC Removal,” Proceedings of the Wa-
ter Environmental Foundation Conference (WEFTEC), Vol. 10, 2006.
[8] A. Salveson, C. Ishida, K. Robinson, R. Bowman and S. Snyder, “Ozone Disinfection with the HiPOX Reactor:
Streamlining and Old Technology for Wastewater Reuse,” Proceedings of the Water Environmental Federation,
(WEFTEC), Session 11-20, 2008
[9] E. C. Wert, F. L. Rosado-Ortiz and S. A. Snyder, “Effect of Ozone Exposure on the Oxidation of Trace Organic
Contaminants in Wastewater,” Water Research, Vol. 43, No. 4, 2009
[10] NOM-001-SEMARNAT, “Maximum Permissible Limits for Contaminants in Wastewater Releasing to Natural
Streams,” Ministry of Environment, Mexico, 1996
[11] APHA, AWWA, and WEF, “Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater,” APHA,
AWWA, and WEF, Washington DC, 1995.
[12] I. George, P. Crop and P. Servais, “Fecal Coliform Re- moval in Wastewater Treatment Plants Studied by Plate
Counts and Enzymatic Methods,” Water Research, Vol. 36, No. 10, 2002
[13] J. A. Morgan, A. E. Hoet, T. E. Wittum, C. M. Monahan and J. F. Martin “Reduction of Pathogen Indicator
Orga- nisms in Dairy Wastewater Using an Ecological Treat- ment System,” Journal of Environmental Quality, Vol.
37, 2008
[14] K. Tosa and T. Hirata, “Photoreactivation of Entherohe- morragicEscherichia coli Following UV Disinfection,”
Water Research, Vol. 33, No. 2, 2004
[15] R. T. Irving, T. J. Macalister and J. W. Costerton, “Tris (Hydroxymethyl)amino-Methane Buffer Modification
of Escherichia coli Outer Membrane Permeability,” Journal of Bacteriology, Vol. 145, No. 3, 1981
[16] L. Shabala and T. Ross, “Cyclopropane Fatty Acids Im- proves Escherichia coli Survival in Acidified Media by
Reducing Membrane Permeability to H+ and Enhance Ability to Extrude H+,” Research in Microbiology, Vol. 159,
No. 6, 2008
[17] H. Nikaido, “Molecular Basis of Bacterial Outer Mem- brane Permeability Revisited,” Microbiology and Mole-
cular Biology Reviews, Vol. 67, 2003
[18] E. R. Bandala, B. Corona-Vásquez, R. Guisar and M. Us- canga, “Deactivation of Highly Resistant
Microorganisms in Water Using Solar Driven Photocatalytic Processes,” International Journal of Chemical Reactor
Engineering, Vol. 7, No. A7, 2009
X
J o s é D e m o n t ie r V ie ir a d e S o u z a -F ilh o
X
Y u r i F e r n a n d e s B e z e r r a

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
Aula 2   caracterização qualitativa esgotoAula 2   caracterização qualitativa esgoto
Aula 2 caracterização qualitativa esgotoGiovanna Ortiz
 
POTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO
POTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTOPOTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO
POTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTORural Pecuária
 
Ciencias os agentes fisicos, quimicos e biologicos que poluem a agua
Ciencias   os agentes fisicos, quimicos e biologicos que poluem a aguaCiencias   os agentes fisicos, quimicos e biologicos que poluem a agua
Ciencias os agentes fisicos, quimicos e biologicos que poluem a aguaGustavo Soares
 
Esgoto Doméstico: Impactos Ambientais e Sociais
Esgoto Doméstico: Impactos Ambientais e SociaisEsgoto Doméstico: Impactos Ambientais e Sociais
Esgoto Doméstico: Impactos Ambientais e SociaisNathália Vasconcelos
 
E se um bloom de cianobactérias batesse à tua porta?
E se um bloom de cianobactérias batesse à tua porta?E se um bloom de cianobactérias batesse à tua porta?
E se um bloom de cianobactérias batesse à tua porta?José Augusto
 
Capitulo 3 Esgotamento sanitário
Capitulo 3 Esgotamento sanitárioCapitulo 3 Esgotamento sanitário
Capitulo 3 Esgotamento sanitárioJoao Miguel Silva
 
Metabolismo de Lagos
Metabolismo de LagosMetabolismo de Lagos
Metabolismo de LagosLimnos Ufsc
 
Tratamento de Água
Tratamento de ÁguaTratamento de Água
Tratamento de ÁguaNuno Correia
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuosLeonor Vaz Pereira
 
Aula 05 ciclos biogeoquimicos
Aula 05  ciclos biogeoquimicosAula 05  ciclos biogeoquimicos
Aula 05 ciclos biogeoquimicosmikerondon
 
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 RevisadoAulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisadoelisamello
 

Mais procurados (18)

Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
Aula 2   caracterização qualitativa esgotoAula 2   caracterização qualitativa esgoto
Aula 2 caracterização qualitativa esgoto
 
UNEB
UNEBUNEB
UNEB
 
POTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO
POTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTOPOTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO
POTENCIAL DE USO DO LODO DE ESTAÇÔES DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO
 
Ciencias os agentes fisicos, quimicos e biologicos que poluem a agua
Ciencias   os agentes fisicos, quimicos e biologicos que poluem a aguaCiencias   os agentes fisicos, quimicos e biologicos que poluem a agua
Ciencias os agentes fisicos, quimicos e biologicos que poluem a agua
 
Esgoto Doméstico: Impactos Ambientais e Sociais
Esgoto Doméstico: Impactos Ambientais e SociaisEsgoto Doméstico: Impactos Ambientais e Sociais
Esgoto Doméstico: Impactos Ambientais e Sociais
 
Texto 1 -_caracterização
Texto 1 -_caracterizaçãoTexto 1 -_caracterização
Texto 1 -_caracterização
 
E se um bloom de cianobactérias batesse à tua porta?
E se um bloom de cianobactérias batesse à tua porta?E se um bloom de cianobactérias batesse à tua porta?
E se um bloom de cianobactérias batesse à tua porta?
 
Ed de revisão prova final
Ed de revisão prova finalEd de revisão prova final
Ed de revisão prova final
 
Capitulo 3 Esgotamento sanitário
Capitulo 3 Esgotamento sanitárioCapitulo 3 Esgotamento sanitário
Capitulo 3 Esgotamento sanitário
 
Metabolismo de Lagos
Metabolismo de LagosMetabolismo de Lagos
Metabolismo de Lagos
 
Estudo enem
Estudo enemEstudo enem
Estudo enem
 
Tratamento de Água
Tratamento de ÁguaTratamento de Água
Tratamento de Água
 
Agua
AguaAgua
Agua
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
 
Ciclos
CiclosCiclos
Ciclos
 
Ciclo Biogeoquimico
Ciclo BiogeoquimicoCiclo Biogeoquimico
Ciclo Biogeoquimico
 
Aula 05 ciclos biogeoquimicos
Aula 05  ciclos biogeoquimicosAula 05  ciclos biogeoquimicos
Aula 05 ciclos biogeoquimicos
 
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 RevisadoAulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
 

Destaque

Tratamento de lamas de depuração domésticas, urbanas e agroindustriais por ve...
Tratamento de lamas de depuração domésticas, urbanas e agroindustriais por ve...Tratamento de lamas de depuração domésticas, urbanas e agroindustriais por ve...
Tratamento de lamas de depuração domésticas, urbanas e agroindustriais por ve...Futuramb
 
Resolución a 66-4601
Resolución a 66-4601Resolución a 66-4601
Resolución a 66-4601Noelia Maciel
 
Painel IV - A água e a energia: Eficiência Energética: projeto Escola+ – Dian...
Painel IV - A água e a energia: Eficiência Energética: projeto Escola+ – Dian...Painel IV - A água e a energia: Eficiência Energética: projeto Escola+ – Dian...
Painel IV - A água e a energia: Eficiência Energética: projeto Escola+ – Dian...CIDAADS
 
Painel IV - A água e a energia: Água: desafios para a sustentabilidade energé...
Painel IV - A água e a energia: Água: desafios para a sustentabilidade energé...Painel IV - A água e a energia: Água: desafios para a sustentabilidade energé...
Painel IV - A água e a energia: Água: desafios para a sustentabilidade energé...CIDAADS
 
Leonardo mitidieropetrobras remocaboro_mar09
Leonardo mitidieropetrobras remocaboro_mar09Leonardo mitidieropetrobras remocaboro_mar09
Leonardo mitidieropetrobras remocaboro_mar09jpegd
 
Prueba de sociedad 4
Prueba de sociedad 4Prueba de sociedad 4
Prueba de sociedad 4Lore Burdiles
 
48514094 examen-del-tercer-bimestre-de-sexto-grado-de-educacion-primaria
48514094 examen-del-tercer-bimestre-de-sexto-grado-de-educacion-primaria48514094 examen-del-tercer-bimestre-de-sexto-grado-de-educacion-primaria
48514094 examen-del-tercer-bimestre-de-sexto-grado-de-educacion-primariaUNIVERSIDAD POPULAR DE LA CHONTALPA
 
Preguntas de formación ciudadana y cívica
Preguntas de formación ciudadana y cívicaPreguntas de formación ciudadana y cívica
Preguntas de formación ciudadana y cívicaVeronica Cruz
 

Destaque (9)

Tratamento de lamas de depuração domésticas, urbanas e agroindustriais por ve...
Tratamento de lamas de depuração domésticas, urbanas e agroindustriais por ve...Tratamento de lamas de depuração domésticas, urbanas e agroindustriais por ve...
Tratamento de lamas de depuração domésticas, urbanas e agroindustriais por ve...
 
Apresentação SEO
Apresentação SEOApresentação SEO
Apresentação SEO
 
Resolución a 66-4601
Resolución a 66-4601Resolución a 66-4601
Resolución a 66-4601
 
Painel IV - A água e a energia: Eficiência Energética: projeto Escola+ – Dian...
Painel IV - A água e a energia: Eficiência Energética: projeto Escola+ – Dian...Painel IV - A água e a energia: Eficiência Energética: projeto Escola+ – Dian...
Painel IV - A água e a energia: Eficiência Energética: projeto Escola+ – Dian...
 
Painel IV - A água e a energia: Água: desafios para a sustentabilidade energé...
Painel IV - A água e a energia: Água: desafios para a sustentabilidade energé...Painel IV - A água e a energia: Água: desafios para a sustentabilidade energé...
Painel IV - A água e a energia: Água: desafios para a sustentabilidade energé...
 
Leonardo mitidieropetrobras remocaboro_mar09
Leonardo mitidieropetrobras remocaboro_mar09Leonardo mitidieropetrobras remocaboro_mar09
Leonardo mitidieropetrobras remocaboro_mar09
 
Prueba de sociedad 4
Prueba de sociedad 4Prueba de sociedad 4
Prueba de sociedad 4
 
48514094 examen-del-tercer-bimestre-de-sexto-grado-de-educacion-primaria
48514094 examen-del-tercer-bimestre-de-sexto-grado-de-educacion-primaria48514094 examen-del-tercer-bimestre-de-sexto-grado-de-educacion-primaria
48514094 examen-del-tercer-bimestre-de-sexto-grado-de-educacion-primaria
 
Preguntas de formación ciudadana y cívica
Preguntas de formación ciudadana y cívicaPreguntas de formación ciudadana y cívica
Preguntas de formación ciudadana y cívica
 

Semelhante a Trabalho pronto! desinfecção de efluente primário municipal de águas residuais usando uv contínua e tratamento de ozônio - entregar em 10.04.2014

A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...cefaprodematupa
 
Poluiçao da agua
Poluiçao da aguaPoluiçao da agua
Poluiçao da aguaverinha7
 
Poluiçao da agua
Poluiçao da aguaPoluiçao da agua
Poluiçao da aguaverinha7
 
Água - Biologia
Água - BiologiaÁgua - Biologia
Água - Biologia12anogolega
 
Biologia 12º ano - Unidade 5 (auxiliar do poster)
Biologia 12º ano - Unidade 5 (auxiliar do poster)Biologia 12º ano - Unidade 5 (auxiliar do poster)
Biologia 12º ano - Unidade 5 (auxiliar do poster)Enoque Guedes
 
Aula-3-Química-da-Hidrosfera-2o-sem-2019.pdf
Aula-3-Química-da-Hidrosfera-2o-sem-2019.pdfAula-3-Química-da-Hidrosfera-2o-sem-2019.pdf
Aula-3-Química-da-Hidrosfera-2o-sem-2019.pdfDiegoMontes72
 
Trabalho de geografia
Trabalho de geografiaTrabalho de geografia
Trabalho de geografiamanekas123
 
O impacto da eutrofização
O impacto da eutrofizaçãoO impacto da eutrofização
O impacto da eutrofizaçãoJefferson Vieira
 
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
Aula 1   caracterização quantitativa esgotoAula 1   caracterização quantitativa esgoto
Aula 1 caracterização quantitativa esgotoGiovanna Ortiz
 
Trabalho do enzo 123 (1) sustentabilidade
Trabalho do enzo 123 (1) sustentabilidadeTrabalho do enzo 123 (1) sustentabilidade
Trabalho do enzo 123 (1) sustentabilidadenorivalfp
 
mundo atual_o homem e o ambiente ufcd 6665
mundo atual_o homem e o ambiente ufcd 6665mundo atual_o homem e o ambiente ufcd 6665
mundo atual_o homem e o ambiente ufcd 6665CristinaTavares50
 
1994 uso de cloro e formacao de compostos toxicos
1994  uso de cloro e formacao de compostos toxicos1994  uso de cloro e formacao de compostos toxicos
1994 uso de cloro e formacao de compostos toxicoswagmiranda02
 
1994 uso de cloro e formacao de compostos toxicos
1994  uso de cloro e formacao de compostos toxicos1994  uso de cloro e formacao de compostos toxicos
1994 uso de cloro e formacao de compostos toxicoswagmiranda02
 
Lajes pintadas
Lajes pintadasLajes pintadas
Lajes pintadasbruno max
 
Biorremediação de solos
Biorremediação de solosBiorremediação de solos
Biorremediação de solosThiago Ribeiro
 

Semelhante a Trabalho pronto! desinfecção de efluente primário municipal de águas residuais usando uv contínua e tratamento de ozônio - entregar em 10.04.2014 (20)

Poluição hídrica2014
Poluição hídrica2014Poluição hídrica2014
Poluição hídrica2014
 
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...
A UTILIZAÇÃO DOS MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO FERRAMENTA PARA EDUCAÇÃO ...
 
Poluiçao da agua
Poluiçao da aguaPoluiçao da agua
Poluiçao da agua
 
Poluiçao da agua
Poluiçao da aguaPoluiçao da agua
Poluiçao da agua
 
Água - Biologia
Água - BiologiaÁgua - Biologia
Água - Biologia
 
Biologia 12º ano - Unidade 5 (auxiliar do poster)
Biologia 12º ano - Unidade 5 (auxiliar do poster)Biologia 12º ano - Unidade 5 (auxiliar do poster)
Biologia 12º ano - Unidade 5 (auxiliar do poster)
 
Aula-3-Química-da-Hidrosfera-2o-sem-2019.pdf
Aula-3-Química-da-Hidrosfera-2o-sem-2019.pdfAula-3-Química-da-Hidrosfera-2o-sem-2019.pdf
Aula-3-Química-da-Hidrosfera-2o-sem-2019.pdf
 
Trabalho de geografia
Trabalho de geografiaTrabalho de geografia
Trabalho de geografia
 
Potenciais impactos
Potenciais impactosPotenciais impactos
Potenciais impactos
 
O impacto da eutrofização
O impacto da eutrofizaçãoO impacto da eutrofização
O impacto da eutrofização
 
Educ amb-ciclos-biogeoquimicos
Educ amb-ciclos-biogeoquimicosEduc amb-ciclos-biogeoquimicos
Educ amb-ciclos-biogeoquimicos
 
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
Aula 1   caracterização quantitativa esgotoAula 1   caracterização quantitativa esgoto
Aula 1 caracterização quantitativa esgoto
 
Trabalho do enzo 123 (1) sustentabilidade
Trabalho do enzo 123 (1) sustentabilidadeTrabalho do enzo 123 (1) sustentabilidade
Trabalho do enzo 123 (1) sustentabilidade
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
mundo atual_o homem e o ambiente ufcd 6665
mundo atual_o homem e o ambiente ufcd 6665mundo atual_o homem e o ambiente ufcd 6665
mundo atual_o homem e o ambiente ufcd 6665
 
1994 uso de cloro e formacao de compostos toxicos
1994  uso de cloro e formacao de compostos toxicos1994  uso de cloro e formacao de compostos toxicos
1994 uso de cloro e formacao de compostos toxicos
 
1994 uso de cloro e formacao de compostos toxicos
1994  uso de cloro e formacao de compostos toxicos1994  uso de cloro e formacao de compostos toxicos
1994 uso de cloro e formacao de compostos toxicos
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N1 2011
 
Lajes pintadas
Lajes pintadasLajes pintadas
Lajes pintadas
 
Biorremediação de solos
Biorremediação de solosBiorremediação de solos
Biorremediação de solos
 

Trabalho pronto! desinfecção de efluente primário municipal de águas residuais usando uv contínua e tratamento de ozônio - entregar em 10.04.2014

  • 1. ExtraçãoBibliográficadoArtigoCientíficointitulado“Desinfection of Primary Municipal Wastewater Effluents Using Continuous UV and Ozone Treatment”,publicadonarevistaJournal of Water Resource and Protection. A água é considerada o líquido mais precioso da humanidade. Cerca de 2/3 do Planeta é formado por água, sendo grande parte, salobra. Uma pequena fração é considerada água doce. Os rios e lagos e mananciais são unidades presenciais de água doce, estando elas paradas ou em movimento. Várias partes da Terra não dispõem de água doce para prover abastecimento de suas populações. Isto se faz como uma circunstância de estabelecimento de povoamentos, uma vez que o homem se vê obrigado a assentar-se próximo aos corpos hídricos para garantir a sobrevivência [1]. As descargas de despejos não tratados ou sem procedência correta representam um verdadeiro risco à estabilidade dos corpos hídricos. Na última década, os problemas de saúde advindos do consumo de água contaminada minguaram a vida de 15 milhões de pessoas [2]. As águas residuais municipais têm apresentado os maiores índices de micro-organismos patogênicos, culminando em 75% de afetação em crianças abaixo de cinco anos de idade. A liberação de consumo de águas residuais municipais se faz importante, pois dela derivam abastecimentos de municípios. A cloração é um dos procedimentos mais utilizáveis para tal, uma vez que o mecanismo de degradação de patogênicos se faz eficiente. O cloro rompe a parede celular bacteriana, destruindo o patogênico. Outrora, o sulfato de cobre pode ser utilizado, mas o custo de aquisição inviabiliza grandes tratamentos de águas municipais [3]. Infelizmente, a cloração não é um método completamente seguro de desinfecção das águas municipais residuais, pois o cloro pode interagir especificamente com a matéria orgânica e promover a formação de compostos cancerígenos ao homem, bem como, os tri-halometanos [4,5]. Em meio aos problemas advindos da cloração, outros métodos de desinfecções de águas municipais têm sido apresentados, como aplicações de radiações ultravioletas e concentrações de ozônio, um poderoso agente oxidante [5]. A aplicação de radiação ultravioleta é uma prática recente, no entanto, existe uma tendência de aumentar- se a mesma em virtude dos bons resultados surgidos [3,5,7]. O gás ozônio tem se mostrado excelente no que tange ao eliminar de bactérias patogênicas e o seu excesso auxilia na oxidação da matéria orgânica, o que mitiga valores de DBO e DQO [8]. Como o uso do ozônio ainda se constitui como uma novidade, o seu uso ainda não está emplacado como sênior [9,10]. O objetivo deste trabalho é mostra as aplicações de radiação ultravioleta e concentrações de oxigênio para o combate à patógenos e oxidação da matéria orgânica a partir de processos de tratamento primário, bem como, assegurar que tais tratamentos possuem deliberação para que águas municipais residuais sejam consumidas de forma segura. A caracterização e os estudos de desinfecção foram realizados na estação de tratamento de águas residuais localizada no Campus da Universidade Autônoma Metropolitana da Cidade do México. O método inclui o tratamento físico-químico para até 1L/s de águas residuais. Coagulação, floculação, flotação e decantação foram aplicadas. Sub- amostras foram tiradas a partir do efluente a cada 4 horas durante um período de 24 h, e o efluente foi medido para cada tempo de amostragem. Uma amostra então composta foi preparada com proporções com base no fluxo de água, determinada em cada período [11]. A amostra de águas residuais foi
  • 2. caracterizado por diferentes fatores físico- químicos (Demanda Química de Oxigênio, Turbidez, Sólidos Suspensos Totais, pH) e microbiológicos (Coliformes fecais). O uso de uma membrana se faz importante para os processos de desinfecção [12]. Na evolução das análises dos efluentes lançados nos corpos hídricos municipais, as concentrações de coliformes fecais assumiram valores bem elevados, o que diagnostica um tratamento não eficaz que foi aplicado aos dejetos, onde deveriam ter sido então lançados após mais um tratamento, o que não foi preconizado. Como os valores de turbidez apresentaram quantidades consideráveis, a presunção de matéria orgânica está diretamente ligada à presença de micro-organismos considerados maléficos ao homem. As concentrações de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) assumiram valores elevados, praticamente o máximo, o que implica então na justificativa para os altos índices de doenças por veiculação hídrica [13]. Vale salientar que as concentrações de fósforo e nitrogênio também assumiram valores elevados em virtude da presença de matéria orgânica em demasia nos despejos. Isto implicou também em excesso de turbidez, pois as algas se multiplicaram (cianofíceas). As ciano- toxinas são letais ao homem se as concentrações apresentadas forem elevadas. Como foi aplicado apenas o tratamento primário de esgotos, a eliminação de patógenos, que se faz na terceira etapa, não foi levada a cabo, justificando os elevados níveis de micro-organismos patogênicos. Sem a presença de radiação UV, a atividade de bactérias era bastante intensa e após o uso da mesma, foi denotadaa desativação bacteriana em 80%. Fica explicitado também que quanto maior a presença de matéria orgânica, em proporção deve ser a intensidade de radiação UV [14]. As variações de pH também se fizeram mister nas observações. A máxima resistência bacteriana foi obtida com pH = 7. Com a redução do pH, as bactérias do tipo E. colinão possuem tempo suficiente para reagirem de forma efetiva e fazer com que a homeostase celular proteja as paredes celulares e contenham os danos causados pelo aumento da concentração de íons hidrogênio. O pH alcalino permite que as bactérias se multipliquem sem a necessidade de variar o fluxo de íons hidrogênio nas condições de cultivo. Com a redução do pH, o afluxo de íons hidrogênio, por difusão, aumenta vertiginosamente, o que conduz à parede celular bacteriana ao colapso, bem como, as variações de concentração de íons hidrogênio no leito celular desestabilizam as organelas. A parede celular de bactérias como E. coli passam a produzir ácidos graxos como contenção ao aumento de concentração de íons H+, entretanto, dependendo da cinética de reação de dissolução de íons H+, a resposta celular pode não ser bem efetiva, o que traz danos aos micro-organismos [15]. Foi observado também que o aumento do pH induz ao também aumento da permeabilidade de espécies oxidantes no seio celular. Logicamente com valores de pH maiores, a sensibilidade celular aumentaria contra as variações do meio, entretanto não foi esta a comprovação real. Em pH neutro, a parede celular da E. coli formada por um lipopolissacarídeo (LPS) possui carga negativa e quando ocorre aumento da concentração de íons hidrogênio, tal carga líquida aumenta e isto permite que espécies oxidantes adentrem, o que preconiza a efetividade do tratamento por meio de ozônio [16]. No que tange ao uso de ozônio, o teor de oxidação do meio atinge valores muito elevados. Isto fez com que a população bacteriana diminuísse bastante [17]. O ozônio também oxida a matéria orgânica presente, diminuindo valores de DBO e DQO que aumentariam caso o processo ocorresse espontaneamente. O consumo da matéria orgânica é interessante para a aplicação da radiação UV, pois o acúmulo material funciona como um „escudo protetor‟, o que reduz a
  • 3. eficiência do tratamento por radiação [18]. Por fim, a aplicação de radiação UV reduziu mais de 80% da atividade bacteriana. O uso de oxônio removeu cerca de 70% dos coliformes totais. Referências Bibliográficas [1] Branco, Samuel Murgel. Elementos de Ciências do Ambiente, Convênio CETESB, São Paulo, 1987. [2] Beltran, N. A. Jimenez, B. Faecal Coliforms, Faecal enterococci, Salmonella Typhiand Acanthamoeba spp. UV Inactvation in Three Different Biological Effluents, Water SA, Vol. 32, Nº 2, 2008. [3] M. Guo, H. Hu, J. R. Bolton and M. G. El-Din, “Comparison of Low- and Medium-Pressure Ultraviolet Lamps: Photoreactivation of Escherichia coli and Total Coliforms in Secondary Effluents of Municipal Wastewater Treat- ment Plants,” Water Research, Vol. 43, No. 3, 2009, pp. 815-821. [4] S. Gelover, E. R. Bandala, M. T. Leal, S. Pérez and M. Martinez, “GC-MS Determination of Volatile Organic Compounds in Drinking Water Supplies in Mexico,” Environmental Toxicology, Vol. 15, No. 2, 2000, pp. 131- 139. [5] L. Liberti, M. Notarnicola and D. Petruzzeli, “Advanced Treatment for Municipal Wastewater Reuse in Agricul- ture. UV Disinfection: Parasite Removal and By-Product Formation,” Desalination, Vol. 152, No. 1-3, 2002, pp. 315-324. [5] R. Cantwell and R. Hofmann, “Inactivation of Indigenous Coliform Bacteria in Unfiltered Surface Water by Ultra- violet Light,” Water Research, Vol. 42, No. 10-11, 2009 [6] I. Salcedo, J. A. Andrade, J. M. Quiroga and E. Nebot, “Pilot Plant Protocol for Optimization of UV Dose Re- quired to Obtain an Appropriate Municipal Wastewater Disinfection,” Journal of Water Supply: Research and Technology, Vol. 57, No. 1, 2008 [7] D. D. Drury, S. A. Snyder and E. Wert, “Using Ozone Disinfection for EDC Removal,” Proceedings of the Wa- ter Environmental Foundation Conference (WEFTEC), Vol. 10, 2006. [8] A. Salveson, C. Ishida, K. Robinson, R. Bowman and S. Snyder, “Ozone Disinfection with the HiPOX Reactor: Streamlining and Old Technology for Wastewater Reuse,” Proceedings of the Water Environmental Federation, (WEFTEC), Session 11-20, 2008 [9] E. C. Wert, F. L. Rosado-Ortiz and S. A. Snyder, “Effect of Ozone Exposure on the Oxidation of Trace Organic Contaminants in Wastewater,” Water Research, Vol. 43, No. 4, 2009 [10] NOM-001-SEMARNAT, “Maximum Permissible Limits for Contaminants in Wastewater Releasing to Natural Streams,” Ministry of Environment, Mexico, 1996 [11] APHA, AWWA, and WEF, “Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater,” APHA, AWWA, and WEF, Washington DC, 1995. [12] I. George, P. Crop and P. Servais, “Fecal Coliform Re- moval in Wastewater Treatment Plants Studied by Plate Counts and Enzymatic Methods,” Water Research, Vol. 36, No. 10, 2002 [13] J. A. Morgan, A. E. Hoet, T. E. Wittum, C. M. Monahan and J. F. Martin “Reduction of Pathogen Indicator Orga- nisms in Dairy Wastewater Using an Ecological Treat- ment System,” Journal of Environmental Quality, Vol. 37, 2008 [14] K. Tosa and T. Hirata, “Photoreactivation of Entherohe- morragicEscherichia coli Following UV Disinfection,” Water Research, Vol. 33, No. 2, 2004 [15] R. T. Irving, T. J. Macalister and J. W. Costerton, “Tris (Hydroxymethyl)amino-Methane Buffer Modification of Escherichia coli Outer Membrane Permeability,” Journal of Bacteriology, Vol. 145, No. 3, 1981
  • 4. [16] L. Shabala and T. Ross, “Cyclopropane Fatty Acids Im- proves Escherichia coli Survival in Acidified Media by Reducing Membrane Permeability to H+ and Enhance Ability to Extrude H+,” Research in Microbiology, Vol. 159, No. 6, 2008 [17] H. Nikaido, “Molecular Basis of Bacterial Outer Mem- brane Permeability Revisited,” Microbiology and Mole- cular Biology Reviews, Vol. 67, 2003 [18] E. R. Bandala, B. Corona-Vásquez, R. Guisar and M. Us- canga, “Deactivation of Highly Resistant Microorganisms in Water Using Solar Driven Photocatalytic Processes,” International Journal of Chemical Reactor Engineering, Vol. 7, No. A7, 2009 X J o s é D e m o n t ie r V ie ir a d e S o u z a -F ilh o X Y u r i F e r n a n d e s B e z e r r a