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PRIMEIROS SOCORROS
EM SERVIÇOS COM
ELETRICIDADE
Acidentes acontecem e a todo o momento estamos expostos
a inúmeras situações de risco que poderiam ser evitadas se,
no momento do acidente, a primeira pessoa a ter contato
com a vítima soubesse proceder corretamente na aplicação
dos primeiros socorros.
PRIMEIROS SOCORROS são, portanto, os atendimentos
preliminares prestados a uma vítima de acidente ou portador de
mal súbito, para mantê-los com vida e evitar complicações
imediatas ou tardias, até a chegada da assistência médica
Estudos comprovam que as duas primeiras horas
após um acidente são fundamentais para garantir a
sobrevida ou recuperação das vítimas
Acidente?
O que fazer?
Avaliação da cena
Ao reconhecer uma emergência
avalie se será seguro se aproximar
da vítima.
Se a cena apresentar perigo e
você não puder se aproximar da
vítima com segurança, mantenha-
se afastado e peça ajuda.
Como proceder
Sinalizar o local para evitar outros
acidentes e dispersar os curiosos.
Pedir ou solicitar que alguém peça
um resgate especializado.
Solicitação de ajuda
Ao pedir ajuda, mantenha a calma e informe:
. Seu nome
. Local da ocorrência
. O tipo de acidente
. Situação da(s) vítima(s)
Qual a rotina
na sua empresa?
Usar proteção individual para o
atendimento da vítima
Luvas de látex Óculos e máscara
Parada Cardiorrespiratória (PCR)
Tempo é vida
A cada minuto 10% a menos de chance
de recuperação sem sequelas
RCP
Reanimação Cardiopulmonar
Arritmias Cardíacas
Os 4 ritmos de PCR
Taquicardia
Ventricular
Fibrilação
Ventricular
AESP
Atividade elétrica
sem pulso
Assistolia
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Normal Fibrilação
Coração em
FV
Arritmias Cardíacas
Os 4 ritmos de PCR
TV e FV
80% a 90%
das PCRs
Choque primeiro X RCP primeiro
Ausência de pulso
Coração parado
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Cadeia da Sobrevivência
Diretrizes da Associação Americana do Coração (AHA) de 2015
RECONHECER - SINAIS CLÍNICOS
Inconsciência
Ausência de
movimento
respiratório
Ausência
de pulso
(normal de adulto 12 a 20 vezes por min)
(normal de adulto 60 a 100 vezes por min)
COMPRESSÃO
Iniciar compressões
torácicas.
Comprima rápido e com
força no meio do peito
da vítima
AR – Via aérea
Abrir as vias aéreas, (se
suspeitar de lesão na
coluna vertebral, não
movimentar a vítima,
apenas posicionar a via
aérea)
VENTILAÇÃO
Fazer duas ventilações
(um segundo por
ventilação)
Reanimação Cardiopulmonar
Compressões Torácicas
Posicionamento (mãos, cotovelo e ombros)
Força (5 a 6 cm profundidade)
Velocidade (100 a 120 por min)
Retorno do Tórax
RCP
Compressões
Abertura de Via Aérea
Inclinação da cabeça
SEM suspeita de lesão
Manobras
COM suspeita de lesão
Ventilação*
Abertura vias aéreas
2 Ventilações 1 segundo cada
Expansão do tórax
Boca a Boca Pocket Mask Ambu
*profissionais saúde ou capacitados
Compressões e Ventilações
30 compressões x 2 ventilações
Quando em 2 socorristas:
Troca de posição (a cada 5 ciclos ou 2 min)
DEA – Desfibrilador Externo Automático
Desfibrilador NR 10
O choque zera a atividade elétrica desorganizada
COMPRESSÕES
LEIGOS
VENTILAÇÃO E DEA
PROFISSIONAIS SAÚDE E PESSOAS CAPACITADAS
RCP - AHA
ATÉ QUANDO REANIMAR?
CHEGADA DO SUPORTE AVANÇADO
REANIMA: tosse, respira ou movimenta
EXAUSTÃO
AMBIENTE DE RISCO
MUDANÇA DE PRIORIDADE
QUANDO NÃO COMEÇAR A RCP
DECAPITAÇÃO
CARBONIZAÇÃO
EVISCERAÇÃO
DECOMPOSIÇÃO
RIGOR MORTIS (RIGIDEZ)
Atividade prática
Choque elétrico
Consequências mais comuns:
 PCR – Parada Cardiorrespiratória
 Queimaduras
 Quedas
Os danos resultam dos efeitos diretos da corrente e da conversão da
eletricidade e calor durante a passagem pelos tecidos.
A severidade do trauma depende de alguns fatores:
• O tipo de corrente: contínua ou alternada (causa maiores danos)
• A intensidade da voltagem
• O tempo de contato com a energia
• O caminho percorrido pela eletricidade (percurso)
• Umidade de contato
Choque elétrico
Choque elétrico
O Percurso
DESLIGUE
IMEDIATAMENTE A
ELETRICIDADE !
Antes de tocar na
vítima, certifique-se de
que ela não esteja em
contato com a corrente
elétrica.
•Iniciar manobras de
Suporte Básico de Vida
• Se tiver trauma
concomitante, proteger
coluna cervical
•Não aplique pomadas
ou qualquer tipo de
substância no local da
queimadura.
Em caso de queimadura localizada - Localizar as partes do corpo
comprometidas e resfriar somente com água corrente (água mineral, na
temperatura ambiente)
SOCORRENDO
TRAUMA
TRAUMA
TRAUMA não é ACIDENTE
Pode ser INTENCIONAL e NÃO INTENCIONAL
Após a chegada ao local do acidente, o
socorrista deve avaliar a vítima, realizar
manobras para a sobrevivência da mesma e
prepará-la para o transporte.
TRAUMA
É um evento nocivo que advém da liberação de
formas específicas de energia ou de barreiras
físicas ao fluxo normal de energia.
- Mecânica
- Química
- Térmica
- Por radiação
- Elétrica
TRAUMA
MECÂNICO
TRAUMA
QUÍMICO
TRAUMA
TÉRMICO
TRAUMA
POR RADIAÇÃO
TRAUMA
ELÉTRICO
TRAUMA
Pré-evento: antes do TRAUMA
Evento: momento em que a energia nociva é
liberada
Pós-evento: as consequências do TRAUMA
Cinemática
do Trauma
o A abordagem inicial da vítima deve
levar em consideração o cenário em
que este se encontra
o Os mecanismos e as movimentações
envolvidos e a sua repercussão no
organismo humano, o que
caracteriza a Cinemática do trauma
o Toda a dinâmica envolvendo o
incidente traumático deve levar o
socorrista a raciocinar quais as
possíveis situações relativas à
situação apresentada e quais as faces
mascaradas para o atendimento que
será prestado.
Cinemática do Trauma
Cinemática do Trauma
o A energia mecânica (movimento) é o agente de lesão mais comum, ex.
acidentes automobilísticos, das quedas, dos traumatismos penetrantes
e dos por explosão
o O peso de um corpo em movimento é diretamente proporcional a sua
velocidade
o O peso de uma pessoa é fator importante a ser considerado, há
situações em que o peso pode variar, exemplo, em um acidente
automobilístico, em que a velocidade do carro no momento da colisão é
de 100km/h, uma pessoa que pesa 70kg passa a pesar mais de 2
toneladas
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
ABCDE do Trauma
A – Vias Aéreas e controle da coluna cervical
B – Respiração, assimetria tórax, incursões torácicas
C – Circulação e controle de hemorragia
D - Exame neurológico ( A -consciente, V- resposta a estimulo verbal, D
-resposta a estimulo doloroso e I -não responde ao estimulo)
E – Exposição ( controle de hipotermia exposição ao ambiente)
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Histórico e Exame Físico detalhado
Ver – Ouvir - Sentir
MONITORAMENTO E REAVALIAÇÃO
CONTINUADA
Queimaduras
Queimadura é uma lesão causada por agentes térmicos,
químicos, elétricos ou radioativos que agem no tecido de
revestimento do corpo humano, podendo destruir a pele parcial
ou totalmente, inclusive camadas mais profundas, como tecido
subcutâneo, músculo, tendões e ossos, tubo digestivo, árvore
respiratória e sistema urogenital.
ATENÇÃO ESPECIAL: Inalação de fumaça ( complicações
vias aéreas – pode ocorrer logo ou surgir depois de um
período)
Queimadura
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
A - Profundidade
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
A - Profundidade
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
1º GRAU 2º GRAU
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
3º GRAU 4º GRAU
B - Extensão
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
Alguns
fatores que
contribuem
para a
gravidade
da
queimadura
o Profundidade
o Extensão
o 3° grau mais de 10% de SCQ
e
o 2° grau mais de 25% de SCQ)
o Inalação de gases e vapores
aquecidos / fumaça
o Queimaduras elétricas
o Traumas associados
Cuidados
Expor o local Não romper as bolhas
Cuidados
o Retirar roupas, anéis, relógios,
pulseiras, etc...
o Promover o resfriamento da lesão usando
água limpa ou soro fisiológico durante
alguns instantes
o Remover roupas que não estejam
aderidas à queimadura
Cuidados
Cobrir a lesão com curativo estéril ou
limpo que não solte fragmentos.
CURATIVO ÚMIDO usar somente se a
queimadura for menor que 10% de
área do corpo queimada.
Atentar para queimadura por
inalação (pelos nasais queimados e
escarro carbonado)
Cuidados
o Queimadura nos olhos,
lavar com água com baixa
pressão, cuidando para
não atingir o olho não
lesionado.
o Queimadura nos olhos,
ocluir ambos os olhos com
curativo úmido
Fraturas
É a quebra da solução de continuidade de um osso
Fratura fechada
Trauma sem rompimento na pele.
Fratura exposta
Trauma com rompimento
da pele causada pela
extremidade do osso
o Dor
o Inchaço
o Deformidade
o Perda da função
FRATURA
Fratura é a quebra da solução de continuidade
de um osso.
Fratura fechada- Trauma sem
rompimento na pele
Fratura exposta- Trauma com
rompimento da pele causada pela
extremidade do osso
Fratura
exposta
Expor o local
Não movimentar a vítima sem antes imobilizar
O objetivo da imobilização provisória é reduzir a
dor e evitar o agravamento da lesão
Imobilizar uma articulação abaixo e uma
articulação acima do local da lesão
Retirar relógio, pulseiras, etc...
Nas fraturas expostas proteger o ferimento
controlando a hemorragia
CUIDADOS
Talas para imobilização
Perna imobilizada
Trauma na coluna vertebral
TRAUMA DA COLUNA VERTEBRAL
CERVICAL
LOMBRAR
TORÁCICA
SACRAL
TRAUMA
Lesão em
medula
espinhal
Fratura
em
vértebra
Traumatismo da coluna vertebral com danos a medula
espinhal são denominados traumatismo raquimedular.
Essas lesões são causadas por:
o Acidentes de trabalho
o Acidentes de transito (motocicleta, carros)
o Queda de objetos
o Desabamentos de estruturas
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o Lesões esportivas, etc
Imobilização de cervical
Colar Cervical
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Imobilizador
Lateral de
Cabeça
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O transporte da vítima é de extrema importância e pode ser decisivo para a
sua sobrevivência
IMOBILIZAÇÃO
Imobilização e Transporte de acidentados
Todas as técnicas de remoção e transporte de vítimas estão
baseadas na estabilização da coluna vertebral da vítima durante
todo o procedimento.
Técnica Cavalera e Rolamento 90º
Imobilização Maca x cinto aranha
Rolamento 180º
Imobilização vertical
Imobilização escada
Remoção altura
Imobilização
espaço
confinado Ked
Cuidados importantes
 Somente iniciar o atendimento se houver segurança no local da
ocorrência
 A movimentação e o transporte de uma vítima com suspeita de
lesão na coluna vertebral, só deve ser feito pelo pessoal treinado
 Não tocar em sangue e fluidos corporais, sem proteção
 Em ferimentos na cabeça não fazer compressão, apenas firmar as
compressas no local da lesão, atentando para a possibilidade de lesão
na coluna cervical
SITUAÇÃO/CASO:
VÍTIMA DE ACIDENTE DEVIDO À FALTA DE CUIDADO NO MANUSEIO DE
MOTOPODA, TRABALHANDO NA CALÇADA DE UMA VIA PÚBLICA E
MOVIMENTADA, CONSCIENTE E ORIENTADO, EM DECÚBITO DORSAL
HORIZONTAL, COM FERIMENTO NA CABEÇA COM HEMORRAGIA LEVE, FRATURA
NO BRAÇO ESQUERDO OCASIONADO PELA QUEDA DE DIFERENTE NÍVEL.
1º GRUPO: DESCREVER COMO AGIR NA ETAPA DE AVALIAÇÃO DE
CENA
2º GRUPO: DESCREVER COMO AGIR NA ETAPA DE SOLICITAÇÃO DE
AJUDA (INFORMAÇÕES REPASSADAS AO SUPORTE)
3º E 4º GRUPOS: DESCREVER COMO AGIR NA ABORDAGEM À
VÍTIMA
OBRIGADA!!!

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  • 2. Acidentes acontecem e a todo o momento estamos expostos a inúmeras situações de risco que poderiam ser evitadas se, no momento do acidente, a primeira pessoa a ter contato com a vítima soubesse proceder corretamente na aplicação dos primeiros socorros.
  • 3. PRIMEIROS SOCORROS são, portanto, os atendimentos preliminares prestados a uma vítima de acidente ou portador de mal súbito, para mantê-los com vida e evitar complicações imediatas ou tardias, até a chegada da assistência médica
  • 4. Estudos comprovam que as duas primeiras horas após um acidente são fundamentais para garantir a sobrevida ou recuperação das vítimas
  • 6. Avaliação da cena Ao reconhecer uma emergência avalie se será seguro se aproximar da vítima. Se a cena apresentar perigo e você não puder se aproximar da vítima com segurança, mantenha- se afastado e peça ajuda.
  • 7. Como proceder Sinalizar o local para evitar outros acidentes e dispersar os curiosos. Pedir ou solicitar que alguém peça um resgate especializado.
  • 8. Solicitação de ajuda Ao pedir ajuda, mantenha a calma e informe: . Seu nome . Local da ocorrência . O tipo de acidente . Situação da(s) vítima(s) Qual a rotina na sua empresa?
  • 9. Usar proteção individual para o atendimento da vítima Luvas de látex Óculos e máscara
  • 10.
  • 11. Parada Cardiorrespiratória (PCR) Tempo é vida A cada minuto 10% a menos de chance de recuperação sem sequelas RCP Reanimação Cardiopulmonar
  • 12. Arritmias Cardíacas Os 4 ritmos de PCR Taquicardia Ventricular Fibrilação Ventricular AESP Atividade elétrica sem pulso Assistolia
  • 14. Arritmias Cardíacas Os 4 ritmos de PCR TV e FV 80% a 90% das PCRs Choque primeiro X RCP primeiro Ausência de pulso Coração parado
  • 15. SUPORTE BÁSICO DE VIDA Cadeia da Sobrevivência Diretrizes da Associação Americana do Coração (AHA) de 2015
  • 16. RECONHECER - SINAIS CLÍNICOS Inconsciência Ausência de movimento respiratório Ausência de pulso
  • 17. (normal de adulto 12 a 20 vezes por min) (normal de adulto 60 a 100 vezes por min)
  • 18. COMPRESSÃO Iniciar compressões torácicas. Comprima rápido e com força no meio do peito da vítima AR – Via aérea Abrir as vias aéreas, (se suspeitar de lesão na coluna vertebral, não movimentar a vítima, apenas posicionar a via aérea) VENTILAÇÃO Fazer duas ventilações (um segundo por ventilação) Reanimação Cardiopulmonar
  • 19. Compressões Torácicas Posicionamento (mãos, cotovelo e ombros) Força (5 a 6 cm profundidade) Velocidade (100 a 120 por min) Retorno do Tórax RCP Compressões
  • 20. Abertura de Via Aérea Inclinação da cabeça SEM suspeita de lesão Manobras COM suspeita de lesão
  • 21. Ventilação* Abertura vias aéreas 2 Ventilações 1 segundo cada Expansão do tórax Boca a Boca Pocket Mask Ambu *profissionais saúde ou capacitados
  • 22. Compressões e Ventilações 30 compressões x 2 ventilações Quando em 2 socorristas: Troca de posição (a cada 5 ciclos ou 2 min)
  • 23. DEA – Desfibrilador Externo Automático Desfibrilador NR 10 O choque zera a atividade elétrica desorganizada
  • 24. COMPRESSÕES LEIGOS VENTILAÇÃO E DEA PROFISSIONAIS SAÚDE E PESSOAS CAPACITADAS RCP - AHA
  • 25. ATÉ QUANDO REANIMAR? CHEGADA DO SUPORTE AVANÇADO REANIMA: tosse, respira ou movimenta EXAUSTÃO AMBIENTE DE RISCO MUDANÇA DE PRIORIDADE
  • 26. QUANDO NÃO COMEÇAR A RCP DECAPITAÇÃO CARBONIZAÇÃO EVISCERAÇÃO DECOMPOSIÇÃO RIGOR MORTIS (RIGIDEZ)
  • 28. Choque elétrico Consequências mais comuns:  PCR – Parada Cardiorrespiratória  Queimaduras  Quedas
  • 29. Os danos resultam dos efeitos diretos da corrente e da conversão da eletricidade e calor durante a passagem pelos tecidos. A severidade do trauma depende de alguns fatores: • O tipo de corrente: contínua ou alternada (causa maiores danos) • A intensidade da voltagem • O tempo de contato com a energia • O caminho percorrido pela eletricidade (percurso) • Umidade de contato Choque elétrico Choque elétrico
  • 31. DESLIGUE IMEDIATAMENTE A ELETRICIDADE ! Antes de tocar na vítima, certifique-se de que ela não esteja em contato com a corrente elétrica. •Iniciar manobras de Suporte Básico de Vida • Se tiver trauma concomitante, proteger coluna cervical •Não aplique pomadas ou qualquer tipo de substância no local da queimadura. Em caso de queimadura localizada - Localizar as partes do corpo comprometidas e resfriar somente com água corrente (água mineral, na temperatura ambiente) SOCORRENDO
  • 33. TRAUMA TRAUMA não é ACIDENTE Pode ser INTENCIONAL e NÃO INTENCIONAL Após a chegada ao local do acidente, o socorrista deve avaliar a vítima, realizar manobras para a sobrevivência da mesma e prepará-la para o transporte.
  • 34. TRAUMA É um evento nocivo que advém da liberação de formas específicas de energia ou de barreiras físicas ao fluxo normal de energia. - Mecânica - Química - Térmica - Por radiação - Elétrica
  • 40. TRAUMA Pré-evento: antes do TRAUMA Evento: momento em que a energia nociva é liberada Pós-evento: as consequências do TRAUMA
  • 41. Cinemática do Trauma o A abordagem inicial da vítima deve levar em consideração o cenário em que este se encontra o Os mecanismos e as movimentações envolvidos e a sua repercussão no organismo humano, o que caracteriza a Cinemática do trauma o Toda a dinâmica envolvendo o incidente traumático deve levar o socorrista a raciocinar quais as possíveis situações relativas à situação apresentada e quais as faces mascaradas para o atendimento que será prestado.
  • 43. Cinemática do Trauma o A energia mecânica (movimento) é o agente de lesão mais comum, ex. acidentes automobilísticos, das quedas, dos traumatismos penetrantes e dos por explosão o O peso de um corpo em movimento é diretamente proporcional a sua velocidade o O peso de uma pessoa é fator importante a ser considerado, há situações em que o peso pode variar, exemplo, em um acidente automobilístico, em que a velocidade do carro no momento da colisão é de 100km/h, uma pessoa que pesa 70kg passa a pesar mais de 2 toneladas
  • 44. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA ABCDE do Trauma A – Vias Aéreas e controle da coluna cervical B – Respiração, assimetria tórax, incursões torácicas C – Circulação e controle de hemorragia D - Exame neurológico ( A -consciente, V- resposta a estimulo verbal, D -resposta a estimulo doloroso e I -não responde ao estimulo) E – Exposição ( controle de hipotermia exposição ao ambiente)
  • 45. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA Histórico e Exame Físico detalhado Ver – Ouvir - Sentir MONITORAMENTO E REAVALIAÇÃO CONTINUADA
  • 47. Queimadura é uma lesão causada por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos que agem no tecido de revestimento do corpo humano, podendo destruir a pele parcial ou totalmente, inclusive camadas mais profundas, como tecido subcutâneo, músculo, tendões e ossos, tubo digestivo, árvore respiratória e sistema urogenital. ATENÇÃO ESPECIAL: Inalação de fumaça ( complicações vias aéreas – pode ocorrer logo ou surgir depois de um período) Queimadura
  • 52. B - Extensão CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
  • 53. Alguns fatores que contribuem para a gravidade da queimadura o Profundidade o Extensão o 3° grau mais de 10% de SCQ e o 2° grau mais de 25% de SCQ) o Inalação de gases e vapores aquecidos / fumaça o Queimaduras elétricas o Traumas associados
  • 54. Cuidados Expor o local Não romper as bolhas
  • 55. Cuidados o Retirar roupas, anéis, relógios, pulseiras, etc... o Promover o resfriamento da lesão usando água limpa ou soro fisiológico durante alguns instantes o Remover roupas que não estejam aderidas à queimadura
  • 56. Cuidados Cobrir a lesão com curativo estéril ou limpo que não solte fragmentos. CURATIVO ÚMIDO usar somente se a queimadura for menor que 10% de área do corpo queimada. Atentar para queimadura por inalação (pelos nasais queimados e escarro carbonado)
  • 57. Cuidados o Queimadura nos olhos, lavar com água com baixa pressão, cuidando para não atingir o olho não lesionado. o Queimadura nos olhos, ocluir ambos os olhos com curativo úmido
  • 59. É a quebra da solução de continuidade de um osso Fratura fechada Trauma sem rompimento na pele. Fratura exposta Trauma com rompimento da pele causada pela extremidade do osso o Dor o Inchaço o Deformidade o Perda da função FRATURA
  • 60. Fratura é a quebra da solução de continuidade de um osso. Fratura fechada- Trauma sem rompimento na pele Fratura exposta- Trauma com rompimento da pele causada pela extremidade do osso Fratura exposta
  • 61. Expor o local Não movimentar a vítima sem antes imobilizar O objetivo da imobilização provisória é reduzir a dor e evitar o agravamento da lesão Imobilizar uma articulação abaixo e uma articulação acima do local da lesão Retirar relógio, pulseiras, etc... Nas fraturas expostas proteger o ferimento controlando a hemorragia CUIDADOS
  • 64. Trauma na coluna vertebral
  • 65. TRAUMA DA COLUNA VERTEBRAL CERVICAL LOMBRAR TORÁCICA SACRAL TRAUMA Lesão em medula espinhal Fratura em vértebra
  • 66. Traumatismo da coluna vertebral com danos a medula espinhal são denominados traumatismo raquimedular. Essas lesões são causadas por: o Acidentes de trabalho o Acidentes de transito (motocicleta, carros) o Queda de objetos o Desabamentos de estruturas o Explosões o Quedas o Lesões esportivas, etc
  • 69. Transporte de acidentados O transporte da vítima é de extrema importância e pode ser decisivo para a sua sobrevivência
  • 71. Imobilização e Transporte de acidentados Todas as técnicas de remoção e transporte de vítimas estão baseadas na estabilização da coluna vertebral da vítima durante todo o procedimento. Técnica Cavalera e Rolamento 90º Imobilização Maca x cinto aranha Rolamento 180º Imobilização vertical Imobilização escada Remoção altura Imobilização espaço confinado Ked
  • 72. Cuidados importantes  Somente iniciar o atendimento se houver segurança no local da ocorrência  A movimentação e o transporte de uma vítima com suspeita de lesão na coluna vertebral, só deve ser feito pelo pessoal treinado  Não tocar em sangue e fluidos corporais, sem proteção  Em ferimentos na cabeça não fazer compressão, apenas firmar as compressas no local da lesão, atentando para a possibilidade de lesão na coluna cervical
  • 73. SITUAÇÃO/CASO: VÍTIMA DE ACIDENTE DEVIDO À FALTA DE CUIDADO NO MANUSEIO DE MOTOPODA, TRABALHANDO NA CALÇADA DE UMA VIA PÚBLICA E MOVIMENTADA, CONSCIENTE E ORIENTADO, EM DECÚBITO DORSAL HORIZONTAL, COM FERIMENTO NA CABEÇA COM HEMORRAGIA LEVE, FRATURA NO BRAÇO ESQUERDO OCASIONADO PELA QUEDA DE DIFERENTE NÍVEL. 1º GRUPO: DESCREVER COMO AGIR NA ETAPA DE AVALIAÇÃO DE CENA 2º GRUPO: DESCREVER COMO AGIR NA ETAPA DE SOLICITAÇÃO DE AJUDA (INFORMAÇÕES REPASSADAS AO SUPORTE) 3º E 4º GRUPOS: DESCREVER COMO AGIR NA ABORDAGEM À VÍTIMA
  • 74.