O documento discute (1) um programa socioambiental para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores em obras de duplicação da BR-101 no Sul do Brasil, (2) erros comuns que aumentam o risco de câncer de pele, como não usar protetor solar diariamente, e (3) os benefícios da música para o desenvolvimento infantil e adolescente.
Cuidando da saúde e do meio ambiente em mutirão de limpeza na praia
1. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 3 de Fevereiro de 2017
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Erros que
aumentam o risco
de câncer de pele
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Corpo e mente
sãos em ambiente
são
Sexta-feira, Sábado e Domingo, 3, 4 e 5 de Fevereiro de 2017
ProgramadeSegurança
eSaúdenaBR101O
s trabalhadores envolvidos nas obras de du-
plicação da BR-101 Sul em Santa Catarina e
Rio Grande do Sul ganharam um programa
socioambiental para acompanhar e garantir a saúde
e o bem estar individuais. Pelo Programa de Segu-
rança e Saúde da Mão-de-Oobra, os profissionais
foram orientados, em ação pioneira em obras de
infraestrutura rodoviária no país. Este programa faz
parte dos 22 programas socioambientais e um Estu-
do constantes do Plano Básico Ambiental das obras
de duplicação da rodovia federal.
As diretrizes para o plano de ações do programa fo-
ram traçadas com base no perfil socioeconômico das
comunidades lindeiras à rodovia, tendo por base es-
tudos sobre infraestrutura de saneamento, utilização
dos serviços de saúde, campanhas de vacinação,
dengue, malária, AIDS e a saúde do trabalhador.
Entre os potenciais causadores de impactos à saúde
e segurança dos moradores e trabalhadores da obra,
foram o aumento da emissão de ruídos, poeira e ga-
ses, as interferências com a qualidade das águas
superficiais e subterrâneas, os riscos de incêndio,
alterações no cotidiano, no quadro demográfico e a
possibilidade do desenvolvimento de um ambiente
propício à formação de vetores transmissores de al-
gumas doenças.
Por meio de orientações e procedimentos, o consór-
cio Concremat-Tecnosolo-WorleyParsons, em con-
junto com as supervisoras de obras acompanharam,
orientaram e fiscalizaram as empresas contratadas
sobre as melhores estratégias de controle e preven-
ção dos riscos causados às comunidades e trabalha-
dores, durante a execução das obras.
O programa já foi finalizado.
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Errosqueaumentamo
riscodecâncerdepele
C
éu azul, nuvens branquinhas e muito sol. O cenário seria perfeito se
ele não fosse um fator de alerta para a incidência do câncer de pele, o
mais comum tanto no Brasil, como em outros países. Nem todo mundo
sabe, mas os dados do câncer de pele são bastante assustadores: segundo
a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), 4,5 milhões de brasileiros já
tiveram câncer da pele. A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda prevê
que no ano 2030 serão registrados 27 milhões de casos novos de câncer, 17
milhões de mortes pela doença e 75 milhões de pessoas vivendo com câncer.
Mas e o que fazer para prevenir? De acordo com a dermatologista da Clínica
CLIP, Caroline Balvedi Gaiewski, a fotoproteção é mais importante do que se
imagina. “A recomendação é de uso de protetores solares FPS mínimo 30.
Faça chuva ou faça sol”, comenta a especialista. Ela ainda complementa: “O
uso de protetores solares com FPS mais alto devem ser usados para situa-
ções específicas como paciente com maior sensibilidade ao sol, anteceden-
tes pessoais ou familiares de câncer de pele, dentre outros”.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia confirma a recomendação da médi-
ca. De acordo com a entidade, erros comuns como não usar filtro solar diaria-
mente, não reaplicar o filtro solar, achar que em dias nublados ou chuvosos
não precisa do filtro, aumentam a incidência de câncer.
“Outro detalhe bastante importante e voltado especialmente para as mulheres
é que não basta usar maquiagens que contenham filtro e achar que só isso
já é o suficiente. Este é outro erro bastante comum porque geralmente não
ocorre a reaplicação”, afirma a dermatologista da Clínica CLIP, que completa
lembrando que as maquiagens geralmente contem FPS 15, abaixo do reco-
mendado.
Os números da pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia confirmam
ainda que mais de 100 milhões de brasileiros se expõem ao sol de forma in-
tencional nas atividades de lazer, 3% dos brasileiros não usam protetor solar
no seu dia a dia e 6 milhões de brasileiros adultos não se protegem de forma
alguma quando estão na praia, piscina, cachoeira, banho de rio ou lago.
Dra Caroline ainda ressalta: “A falta de fotoproteção ainda pode agravar outros
problemas como o melasma, caracterizado por manchas escuras na pele”.
Dicas para se proteger
- Usar filtro solar diariamente com FPS mínimo 30 (independente da colora-
ção da pele)
- Aplicar o filtro solar 15 minutos antes da exposição ao sol
- Reaplicar o filtro solar a cada duas horas ou após longos períodos de imer-
são
- Não esquecer do filtro solar no corpo
- Ir ao dermatologista regularmente
- Não se expor ao sol entre as 10h e 15h
- Usar bonés e chapéus
- Abrigar-se em sombras naturais ou artificiais
- Crianças só devem utilizar protetor solar acima dos seis meses
- Crianças abaixo dos seis meses não devem se expor diretamente ao sol
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Músicaparavivermelhor
C
rianças e adolescentes de Timbé do Sul que
participam da fanfarra do Cras.
É impressionante como a música chama a
atenção das crianças desde muito cedo. A quantidade
de brinquedos com sons existentes no mercado, não é
à toa, a música é fundamental no desenvolvimento da
crianças em várias faixa etária.
A música possui um papel importante na educação
das crianças. Ela contribui para o desenvolvimen-
to psicomotor, sócio afetivo, cognitivo e linguístico,
além de ser facilitadora do processo de aprendiza-
gem. A musicalização é um processo de construção
do conhecimento, favorecendo o desenvolvimento da
sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer
de ouvir música, da imaginação, memória, concentra-
ção, atenção, do respeito ao próximo, da socialização
e afetividade, também contribuindo para uma efetiva
consciência corporal e de movimentação.
Cantando ou dançando, a música de boa qualidade
proporciona diversos benefícios para as crianças e é
uma grande aliada no desenvolvimento saudável da
criançada.
Música na adolescência
Ter uma formação musical durante a adolescência es-
timula regiões do cérebro associadas à audição e à
linguagem. É o que revela o novo estudo da Universi-
dade Northwestern, nos Estados Unidos, publicado na
revista científica Proceedings of the National Academy
of Sciences. Até poucos anos atrás acreditava-se que
o cérebro era influenciado pela música de tal forma
apenas durante a infância — dos 3 aos 10 anos, es-
pecificamente. Ou seja, dificilmente a música surtiria
grandes efeitos depois disso.
Os pesquisadores da Universidade Northwestern ava-
liaram um grupos de 40 adolescentes americanos do
ensino médio, ao longo de três anos. Metade da turma
estava envolvida em atividades escolares musicais –
eles praticavam diversos instrumentos musicais na
banda do colégio, de duas a três horas por semana. A
outra metade participava de atividades físicas em vez
de música.
Os estudiosos utilizaram eletrodos para analisar o
cérebro dos adolescentes. O recurso mostrou que o
cérebro dos alunos que treinavam música sofreram
uma maturação mais veloz nas regiões associadas
a audição. Significa que os alunos tornaram-se mais
sensíveis a detalhes sonoros. Os jovens também tor-
naram-se mais hábeis na comunicação. Os benefícios
cerebrais não foram observados no grupo da ativida-
de física. “Esses resultados mostram a importância de
submeter os adolescentes a estímulos musicais”, diz
Nina Kraus, autora do estudo.
O que a música proporciona às crianças
Escutar música é uma das atividades mais esti-
mulantes para o intelecto das crianças. Además
é um dos aprendizados mais agradáveis e diver-
tidos. A música proporciona:
• Melhor coordenação motora
• Desperta a sensibilidade e criatividade
• Ajuda à criança a comunicar-se
• Trabalho em grupo
• Aumento da autoestima
• Aprendizagem do alfabeto, de ritmos,
etc.
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Corpo e mente sãos
em ambiente são
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O
município de Balneário Ar-
roio do Silva promove uma
grande ação socioambiental
neste fim de semana. A administra-
ção municipal aderiu ao projeto A
Praia é Nosso Pico e realizará no
sábado, um mutirão de limpeza na
beira da praia.
A ação tem como objetivo despertar
o interesse de todos sobre a impor-
tância da preservação ambiental.
O mutirão será realizado às 8h30
e a concentração será na Praça
Central. Duas equipes deverão ser
formadas – uma que atuará no lado
Norte e outra no lado Sul; a organi-
zação disponibilizará sacos de lixo
e luvas aos voluntários, além da
distribuição de camisetas, lanche,
água e picolé. A coleta do lixo terá o
destino correto através da parceria
firmada com a empresa Colix Resí-
duos.
Várias pessoas e entidades já con-
firmaram presença e se disponi-
bilizaram a ajudar. “Reforçamos o
convite aos moradores, turistas e
veranistas. Quem tiver o interesse é
só marcar presença no sábado que
será bem-vindo!”, destacou o prefei-
to Juscelino Guimarães, o Mineiro.
Um ambiente limpo é essencial
para a saúde e bem-estar das pes-
soas. Os impactos na saúde mais
conhecidos estão relacionados com
a poluição atmosférica, a qualida-
de da água, o acúmulo de lixo e as
condições sanitárias insuficientes.
O ruído também é um problema de
saúde e ambiental emergente, as-
sim como a degradação dos solos.
Dicas para cuidar do
meio ambiente
1. Aproveite a claridade do sol, abrin-
do janelas, cortinas e persianas.
Acenda a luz só quando precisar;
2. Preserve a vegetação nativa. Não
desmate. Não coloque fogo;
3. Não altere cursos d’água ou ba-
nhados, eles são protegidos por lei;
4. Desligue os aparelhos eletrônicos
da tomada quando não estiverem
sendo usados;
5. Instale a geladeira e o freezer lon-
ge do fogão e dos raios solares e
mantenha a borracha de vedação;
da porta em bom estado;
6. Não passe a roupa aos poucos,
nem esqueça o ferro ligado;
7. Não jogue o lixo em terrenos bal-
dios ou em encostas;
8. Separe os lixos (vidro, papel, me-
tal e plástico) e coloque na rua no dia
da coleta seletiva ou doe a quem re-
cicla;
9. Roupas, brinquedos, livros e jogos
que você não usa mais podem ser
reaproveitados por outros;
10. Ajude a recuperar as áreas ver-
des, plante uma árvore;
11. Dê preferência ao sistema solar
de aquecimento para tomar banhos,
eles não consomem energia elétrica;
12. Armazene água da chuva para
lavar calçadas e tudo mais que for
possível;
13. Evite comprar móveis de madei-
ra ou que não tenham a certificação
do FSC (“selo verde” garante que a
madeira foi extraída de forma legal e
sem destruição das florestas primá-
rias);
14. Deixe o carro na garagem. Cami-
nhe, reveze carona, vá de bicicleta e
sempre que possível, utilize o trans-
porte público;
15. Evite levar para casa embala-
gens plásticas e de papel que não
serão novamente utilizadas. Escolha
produtos que tenham a opção de re-
fil;
16. Escreva nos dois lados do papel
e use, sempre que puder, produtos
feitos com papel reciclado;
17. Use bolsa própria (lona ou pano)
quando for às compras ou reutilize
os sacos plásticos;
18. Respeite os períodos de proibi-
ção da pesca;
19. Não jogue lixo no chão. Carre-
gue-o até a lixeira mais próxima;
20. Use menos veneno em sua la-
voura ou horta;
21. Não jogue óleos lubrificantes ou
de cozinha na sua rede de esgoto;
22. Ensine às crianças amor e res-
peito pela natureza.