SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 44
Baixar para ler offline
Cartilha
Procedimentos para
Digitalização de Documentos
e Processos
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA
SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO
COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS
É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que a fonte seja citada.
Ministro da Fazenda
HENRIQUE DE CAMPOS MEIRELLES
Secretário-Executivo
EDUARDO REFINETTI GUARDIA
Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração
NERYLSON LIMA DA SILVA
Subsecretário-Adjunto de Planejamento, Orçamento e Administração
FABRÍCIO MOURA MOREIRA
Coordenadora-Geral de Recursos Logísticos
ROSE LEUDA FREITAS DAMASCENO
Coordenadora de Documentação e Sistemas de Logística
AMANDA FREITAS GOMES
Equipe Técnica
AMANDA FREITAS GOMES
CAROLINE LOPES DURCE
DANIELE CRISTINA BASSO UNO
EDUARDO FERNANDES AUGUSTO
Diagramação
DANIELE CRISTINA BASSO UNO
Imagem da Capa e Contracapa
PRESSFOTO - Freepik.com
BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria Executiva. Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e
Administração. Coordenação-Geral de Recursos Logísticos. Procedimentos para digitalização de documentos e
processos: cartilha. Brasília: Coordenação-Geral de Recursos Logísticos/SPOA, 2016.
Impresso no Brasil/ Printed in Brazil
37 p.
Brasília-DF
Fevereiro/2017
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA
SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO
COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS
Cartilha
Procedimentos para
Digitalização de Documentos
e Processos
Brasil. Ministério da Fazenda. Secretaria Executiva. Subsecretaria de
Planejamento, Orçamento e Administração. Coordenação-Geral de
Recursos Logísticos.
Procedimentos para digitalização de documentos e processos: cartilha.
Brasília : MF/SE/SPOA/COGRL, 2017.
37 p. : il. ; 21 cm.
1. Documentos arquivísticos - Digitalização. 2. Documentos –
Preservação e conservação. 3. Arquivos e arquivamento (Documentos). 4.
Brasil. Ministério da Fazenda. Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e
Administração. Coordenação-Geral de Recursos Logísticos (COGRL). I.
Título.
CDD - 025.17
Registre sua manifestação no
Serviço de Ouvidoria do Ministério da Fazenda.
http://portal.ouvidoria.fazenda.gov.br/ouvidoria/
Telefone: 0800 702 1111
E-mail: ouvidormf@fazenda.gov.br
A SPOA agradece!
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria Executiva
Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração
Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
SAS Quadra 6 - Bloco O - Ed. Órgãos Centrais - 8º andar
CEP 70070-917 - Brasília - Distrito Federal - Brasil
Fone: 55 (61) 3412-5801
2017, COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS (COGRL)
cogrl.df.spoa@fazenda.gov.br
http://www.fazenda.gov.br/
SUMÁRIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS .............................................................................. 5
DEFINIÇÕES.................................................................................................... 7
O QUE É DIGITALIZAÇÃO ...............................................................................10
POR QUE DIGITALIZAR? ................................................................................... 10
PARÂMETROS PARA A DIGITALIZAÇÃO .........................................................11
O PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO ...................................................................15
PREPARAÇÃO ....................................................................................................17
CAPTURA DA IMAGEM .........................................................................................18
Utilizando a Multifuncional Samsung ProXpress .............................................. 19
Passo 1 – Conexão dos equipamentos à rede do MF.................................... 19
Passo 2 – Configurações básicas da multifuncional ...................................... 20
Passo 3 – Criação de programas para digitalização ...................................... 20
CONFERÊNCIA....................................................................................................22
INDEXAÇÃO ......................................................................................................23
Nomenclatura dos Arquivos Digitais................................................................. 23
Criação de Arquivos Digitais em Formato PDF/A .............................................. 24
Utilizando o PDF Creator.............................................................................. 25
Utilizando o Adobe PDF................................................................................ 27
FINALIZAÇÃO.....................................................................................................30
Encerramento de Trâmite Físico de Processo ................................................... 30
Reorganização e Arquivamento........................................................................ 32
REFERÊNCIAS ................................................................................................35
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 5
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015, dispõe sobre o uso do
meio eletrônico para a realização do processo administrativo no âmbito dos
órgãos e das entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e
fundacional, e tem como objetivos (art. 3º):
I - assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade da ação
governamental e promover a adequação entre meios, ações,
impactos e resultados;
II - promover a utilização de meios eletrônicos para a realização dos
processos administrativos com segurança, transparência e
economicidade;
III - ampliar a sustentabilidade ambiental com o uso da tecnologia da
informação e da comunicação; e
IV - facilitar o acesso do cidadão às instâncias administrativas.
Para que os órgãos e entidades
se adequem ao Processo Eletrônico
Nacional (PEN)1
, devem adotar ações
que garantam o acesso, o uso contínuo
e a preservação a longo prazo dos
documentos digitais. Isso inclui tanto
cuidados relacionados aos
equipamentos, quanto a elaboração de
mecanismos que garantam a
autenticidade desses documentos.
1
Estabelecido por meio do Decreto nº 8.539, de 2015, é uma iniciativa conjunta de órgãos e
entidades de diversas esferas da administração pública, com o intuito de construir uma
infraestrutura pública de processos e documentos administrativos eletrônicos.
6 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
A digitalização de documentos e processos promove a melhoria no
acesso e na difusão da informação. A adoção de procedimentos de digitalização
implica tanto no conhecimento dos princípios da Arquivologia, quanto no
cumprimento das atividades inerentes, como a captura de imagem,
apresentação, armazenagem e preservação de originais.
Nesse sentido, a Coordenação-Geral de Recursos Logísticos (COGRL) da
Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (SPOA), visando
ao atendimento dos dispositivos legais, ao aperfeiçoamento da gestão de
documentos no Ministério da Fazenda (MF) e à racionalização das atividades
relacionadas, elaborou esta cartilha, que foi pensada como um instrumento
prático para o uso cotidiano dos servidores.
Esta publicação tem como objetivo orientar e prover recomendações
mínimas necessárias às unidades organizacionais do MF quanto às atividades
relativas à digitalização de documentos e processos, a fim de garantir que os
arquivos gerados sejam representantes digitais com qualidade arquivística,
fidelidade ao documento original e capacidade de interoperabilidade.
O texto está dividido em quatro capítulos:
1. Definições: principais conceitos sobre o tema;
2. O que é digitalização: breve explicação sobre o processo de
digitalização e sua importância;
3. Parâmetros para a digitalização: requisitos e ajustes necessários antes
de efetuar a digitalização de documento ou processo;
4. O processo de digitalização: como efetuar a digitalização, garantindo
o máximo de fidelidade entre o documento gerado e o original.
Boa leitura!
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 7
DEFINIÇÕES
Com o objetivo de entender melhor os procedimentos de digitalização de
documentos e processos, algumas definições são importantes:2
Autenticidade: credibilidade de um documento enquanto documento, isto é, a
qualidade de um documento ser o que diz ser e de que está livre de
adulteração ou qualquer outro tipo de corrupção.
Captura digital: conversão de um documento originalmente físico para imagem
em formato digital, por meio de equipamento eletrônico (escâner). Ver
digitalização e documento digitalizado.
Ciclo vital dos documentos: sucessivas fases por que passam os documentos
arquivísticos, desde sua produção até a guarda permanente ou eliminação.
Confiabilidade: credibilidade de um documento arquivístico enquanto
afirmação de um fato. Existe quando um documento arquivístico pode
sustentar o fato ao qual se refere.
Confidencialidade: propriedade de certos dados ou informações que não
podem ser disponibilizadas ou divulgadas sem autorização para pessoas,
entidades ou processos.
Digitalização: processo de conversão de um documento para o formato digital,
por meio de dispositivo apropriado. Ver captura digital.
Disponibilidade: propriedade de estar acessível e utilizável sob demanda por
uma entidade autorizada.
2
As definições aqui apresentadas foram baseadas nos glossários dos seguintes documentos:
• Dicionário brasileiro de terminologia arquivística (ARQUIVO NACIONAL, 2005);
• Diretrizes para a implementação de repositórios arquivísticos digitais confiáveis – RDC-
Arq (CONARQ, 2015);
• Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015;
• Manual de procedimentos da digitalização (AGU, 2013);
• Modelo de requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de
documentos (CONARQ, 2011);
• Recomendações para digitalização de documentos arquivísticos permanentes (CONARQ,
2010).
8 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
Documento: toda informação registrada que seja produzida ou recebida no
decurso das atividades meio e fim de uma instituição, qualquer que seja o
suporte.
Documento digitalizado: documento obtido a partir da conversão de um
documento originalmente físico, gerando uma fiel representação em código
digital. Ver captura digital.
Documento nato-digital: documento criado originariamente em meio
eletrônico.
Espécie documental: configuração que assume um documento de acordo com
a disposição (forma de registro) e natureza dos atos que lhe deram origem.
Exemplos: decreto, resolução, portaria, acórdão, parecer, relatório, ata,
certidão, atestado, contrato, convênio, ofício, memorando, edital, alvará, etc.
Formato: configuração física de um suporte conforme a sua natureza e o modo
como foi confeccionado. Exemplos: formulários, ficha, livro, caderno, planta,
etc.
Integridade: estado dos documentos que se encontram completos e não
sofreram nenhum tipo de corrupção ou alteração não autorizada nem
documentada.
Metadados: dados que descrevem e permitem encontrar, gerenciar,
compreender e/ou preservar documentos ao longo do tempo.
Número Único de Protocolo (NUP): código numérico para cadastro de
documentos ou processos. É o padrão oficial de numeração utilizada para
controle dos documentos, avulsos ou processos, produzidos ou recebidos pelos
órgãos e entidades da Administração Pública Federal.
Optical Character Recognition (OCR): tecnologia para reconhecer caracteres a
partir de um arquivo de imagem ou mapa de bits. Através do OCR é possível
digitalizar uma folha de texto impresso e obter um arquivo de texto
pesquisável.
Portable Document Format (PDF): formato de arquivo digital para representar
documentos de maneira independente do aplicativo, do hardware e do sistema
operacional usados para criá-los. Ver PDF/A.
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 9
PDF/A: extensão derivada do PDF, com restrições e adições que tornam o
arquivo confiável e adequado para armazenamento e acesso a longo prazo.
PDF/Archive – padrão ISO 19005-1:2005. Ver Portable Document Format (PDF).
Portable Network Graphics (PNG): formato de arquivo digital livre que
apresenta elevada definição de cores e excelente qualidade de imagem.
Preservação digital: conjunto de ações exigidas para superar as mudanças
tecnológicas e a fragilidade dos suportes, garantindo acesso e interpretação
dos documentos digitais pelo tempo que for necessário.
Processo (documento): conjunto de documentos oficialmente reunidos no
decurso de uma ação administrativa ou judicial, que constitui uma unidade. Ver
documento.
Processo (negócio): “organização lógica de pessoas, energia, equipamento e
procedimentos em atividades de trabalho projetadas para produzir um
resultado final” (PALL, 1987 apud FURLAN, 2011, p. 17).
Processo administrativo eletrônico: aquele em que os atos processuais são
registrados e disponibilizados em meio eletrônico. Ver processo (documento).
Suporte: material no qual são registradas as informações. Exemplos: papel,
disco magnético etc.
10 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
O QUE É DIGITALIZAÇÃO
A digitalização é um processo de conversão dos documentos físicos para
o formato digital. Ela se dá por meio de um equipamento (escâner) e um
software digitalizador de imagens.
Visa facilitar a busca, o armazenamento e dar celeridade no andamento
da documentação. No entanto, o produto dessa conversão não substitui o
original, que deve ser preservado.3
POR QUE DIGITALIZAR?
A digitalização tem como benefícios:
• melhorar o acesso à informação;
• permitir o intercâmbio de acervos documentais e de seus instrumentos
de pesquisa por meio de redes informatizadas;
• promover a difusão e a reprodução dos acervos arquivísticos não
digitais, em formatos e apresentações diferenciados do original;
• auxiliar na preservação e na segurança dos documentos originais que
estão em suportes não digitais, por reduzir seu manuseio.
Além disso, com a implementação do
Processo Eletrônico Nacional (PEN),4
todos os
documentos e processos administrativos deverão
tramitar em meio eletrônico a partir de outubro
de 2017. Dessa forma, aqueles que foram
produzidos originalmente em suporte papel e
ainda permanecem em andamento, deverão ser
digitalizados.
3
A eliminação de documentos públicos deve ser realizada com base no estabelecido pela
Resolução nº 40, de 9 de dezembro de 2014, do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ).
Os procedimentos estão detalhados na Intranet SPOA / Recursos Logísticos / Documentação.
4
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 11
PARÂMETROS PARA A DIGITALIZAÇÃO
Antes de utilizar um equipamento de escâner para digitalizar algum
documento, são necessárias algumas configurações iniciais. Para se obter um
arquivo apropriado para uso no processo eletrônico, são necessários quatro
ajustes principais, que variam de acordo com o tipo de documento, conforme
apresentado no quadro 1. 5
Quadro 1 – Ajustes necessários antes da digitalização.
Resolução
recomendada
Cor Tipo original
Formato de
arquivo6
Reconhecimento
de texto (OCR)7
Tipo de documento: textos impressos, sem ilustração, em preto e branco
300 dpi
Monocromático
(preto e branco)
Texto PDF/A Ativado
Tipo de documento: textos impressos, com ilustração em preto e branco
300 dpi
Monocromático
(preto e branco)
Texto/Foto PDF/A Ativado
Tipo de documento: textos impressos, com ilustração e cor
300 dpi
RGB
(colorido)
Texto/Foto PDF/A Ativado
Tipo de documento: fotografias, documentos cartográficos
300 dpi
RGB
(colorido)
Foto PNG Desativado
Tipo de documento: plantas
600 dpi
Monocromático
(preto e branco)
Texto/Foto PNG Desativado
Fonte: adaptado de CONARQ, 2010.
5
Esses ajustes podem ser necessários tanto no aparelho de escâner quanto no software
utilizado para a captura das imagens, de acordo com a infraestrutura de tecnologia da
informação (TI) disponível em cada unidade administrativa.
6
Formatos de arquivo recomendados tanto pelo Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ)
quanto pelos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (ePING).
7
Optical Character Recognition (OCR): tecnologia para reconhecer caracteres a partir de um
arquivo de imagem ou mapa de bits. Através do OCR é possível digitalizar uma folha de texto
impresso e obter um arquivo de texto pesquisável.
12 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
Cabe ressaltar que alguns tipos de documentos
podem não ser reconhecidos corretamente no
processamento do OCR, devido ao fato de possuírem
características específicas, tais como: caracteres
manuscritos; caracteres pequenos; documentos em
idiomas diferentes do especificado; caracteres em fundo
colorido, sombreado ou sobre ilustrações e gráficos;
caracteres decorados; impressão em papel reciclado,
entre outros.
Para melhorar o processamento do OCR, recomenda-se que os
documentos impressos em fontes muito pequenas (menores que 10 pontos)
sejam digitalizados com resolução maior (400 a 600 dpi). Além disso, o ajuste
de brilho também pode ser necessário, conforme apresentado no quadro 2.8
Quadro 2 – Recomendações de ajustes no brilho da imagem digitalizada.
Modo como a imagem aparece Recomendação
Imagem adequada para OCR.
(caracteres cortados ou
muito claros)
• Reduzir o brilho para tornar a imagem
mais escura; ou
• digitalizar no modo de escala de cinza (o
brilho será ajustado automaticamente).
(caracteres distorcidos,
grudados ou preenchidos)
• Aumentar o brilho para tornar a imagem
mais clara; ou
• digitalizar no modo de escala de cinza (o
brilho será ajustado automaticamente).
Fonte: adaptado de ABBYY® FineReader 11.
8
Para saber como proceder aos ajustes necessários, consulte o manual do equipamento ou
do software que está sendo utilizado para digitalização.
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 13
A digitalização de documentos impressos em papel reciclado9
também
exige maior cuidado, pois esse tipo de papel tem baixa qualidade, o que pode
comprometer a legibilidade. Para esse tipo de documento, recomenda-se
digitalizar em resolução de 300 dpi, cor monocromática e aumentar o brilho
para tornar a imagem mais clara. O quadro 3, a seguir, apresenta a diferença de
qualidade de imagem e de processamento do OCR de acordo com os ajustes
realizados para a digitalização de documentos impressos em papel reciclado.
Quadro 3 – Comparativo entre os ajustes para a digitalização de documentos impressos em
papel reciclado e a qualidade do processamento do OCR.
Ajustes
realizados
Amostra do
documento
digitalizado
Tamanho do
arquivo gerado
(1 página)
Qualidade do processamento
do OCR (texto pesquisável)
300 dpi
Monocromático
Texto
113 KB
MINISTÉRIO DA F 1ZENDA
, Secretaria Executiva
r Subsecretaria de
Plànejament~, Orçamento e
Administração
300 dpi
Escala de cinza
Texto
1,31 MB
MINISTÉRIO DA FAZENDA
. Secretaria_Executiva
'·
Subsecretaria de Planejamento,
Or.çamento e Administração
300 dpi
Monocromático
Texto/Foto
589 KB
MINISTÉIÚO DA FAZENDA
. Secretaria.Executiva .
Subsecretaria de Plànejamento,
Or,çamento e Administração
300 dpi
Monocromático
Texto
Brilho máximo
89,2 KB
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria Executiva
Subsecretaria de Planejamento,
Orçamento e Administração
9
De acordo com a Resolução nº 42, de 9 de dezembro de 2014, a utilização de papéis
reciclados fabricados no Brasil para impressão de documentos de arquivo não é
recomendada pelo Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) por questões de preservação e
durabilidade.
14 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
Veja que, com os ajustes corretos, o arquivo
digitalizado terá o menor tamanho possível e com
a melhor qualidade de imagem e de
processamento de OCR, o que facilitará a
pesquisa de texto no documento e o seu
armazenamento em meio eletrônico.
O limite de tamanho de arquivo para upload de
documentos e processos nos sistemas de
gerenciamento eletrônico do Ministério da Fazenda
varia entre eles:
Comprot: 3 MB | e-Processo: 15 MB | SEI: 10 MB
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 15
O PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO
O processo de digitalização deve ser efetuado pela unidade
administrativa que estiver com a custódia dos documentos ou processos que
se encontram em andamento dentro do Ministério da Fazenda.
Os procedimentos apresentados nesta cartilha devem ser realizados a
fim de garantir o máximo de fidelidade entre o documento digitalizado e o
documento original, levando em consideração suas características físicas,
estado de conservação e finalidade de uso do arquivo digital.
De acordo com a Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012:10
Art. 3º O processo de digitalização deverá ser realizado de forma a
manter a integridade, a autenticidade e, se necessário, a
confidencialidade do documento digital, com o emprego de
certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves
Públicas Brasileira - ICP - Brasil.
O processo de digitalização é
composto de cinco fases: preparação,
captura das imagens, conferência,
indexação e finalização, de acordo
com o diagrama a seguir.
10
Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012: dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de
documentos em meios eletromagnéticos. O emprego de certificado digital emitido pelo ICP-
Brasil para autenticação de documentos e processos eletrônicos no âmbito de cada unidade
fazendária deve ser solicitado à Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação
(COGTI/SPOA).
16 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
1 - PREPARAÇÃO
Remover grampos, clipes e espiral;
Desamassar documentos;
Recuperar páginas rasgadas.
2 - CAPTURA DA IMAGEM
Digitalizar os documentos,
gerando imagem digital.
3 - CONFERÊNCIA
Revisar as imagens para
garantir a qualidade do
arquivo capturado.
4 - INDEXAÇÃO
Identificar documento;
Salvar em PDF/A;
Armazenar em sistema.
5 - FINALIZAÇÃO
Organizar e arquivar os
documentos físicos.
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 17
PREPARAÇÃO
Todos os documentos e processos devem ser preparados previamente, a
fim de torná-los aptos à digitalização. Essa etapa engloba as seguintes
atividades:
• conferir a autuação e a numeração das folhas, quando se tratar de
processo;
• desmontar processo ou desencadernar material;
• remover clipes, grampos, ou qualquer elemento que prejudique o acesso
do documento ao escâner;
• desamassar documentos dobrados ou amassados;
• verificar se há algum tipo de documento que difere do padrão A4 e
folhas soltas;
• ordenar os documentos para digitalização, conferindo se todas as folhas
estão na mesma direção.
Cada processo deve, preferencialmente,
ser digitalizado em um único arquivo
contendo todas as suas páginas, respeitando-
se sempre o limite de tamanho de arquivo
para upload no sistema em uso. Caso o
processo contenha mais de um volume,
recomenda-se digitalizá-los em arquivos
separados (um para cada volume).
Os documentos avulsos devem ser
digitalizados de forma individual.
Ventile os documentos antes de colocá-los na bandeja de
entrada para que fiquem bem separados – isso reduz o risco de
atolamento do papel.
18 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
CAPTURA DA IMAGEM
A captura consiste na conversão de um documento ou processo físico
para imagem em formato digital, por meio da utilização de aparelho de
escâner.
Para que a imagem capturada seja apropriada para uso no processo
eletrônico, faz-se necessário configurar o escâner de acordo com o tipo de
documento a ser digitalizado, como já vimos no capítulo Parâmetros para
Digitalização.11
Devem ser digitalizadas também, quando houver, as capas e
contracapas, bem como páginas sem impressão (frente e verso) quando
contiverem numeração ou qualquer outra informação.
Essa etapa de digitalização engloba as seguintes atividades:
• conferir que o escâner esteja corretamente conectado e ligado;
• posicionar os documentos para digitalização, de acordo com o manual
de instruções do escâner. Deve-se garantir que estejam ajustados
adequadamente, pois imagens desalinhadas podem ser convertidas
incorretamente;
• definir local (pasta eletrônica) onde os arquivos gerados serão salvos;
• ajustar, no escâner, as configurações de:
 frente e verso;
 resolução;
 cor;
 tipo original (texto, texto/foto, ou foto);
 formato de arquivo resultante;12
11
Veja na próxima página como configurar a multifuncional Samsung ProXpress com os
parâmetros indicados nesta cartilha.
12
Caso o escâner utilizado não possua a opção de salvar o documento de texto em formato
PDF/A, deve-se salvar em PDF e, posteriormente, seguir as orientações descritas na etapa
“Indexação – Criação de Arquivos Digitais em Formato PDF/A” para mudar o formato do
arquivo.
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 19
 reconhecimento de texto (OCR), quando disponível no aparelho;
• iniciar a digitalização.
UTILIZANDO A MULTIFUNCIONAL SAMSUNG PROXPRESS
13
Para configurar a multifuncional
Samsung modelo ProXpress M4080FX (ou
equivalente) de acordo com o que foi
apresentado no capítulo Parâmetros para a
Digitalização, siga as instruções abaixo.
Passo 1 – Conexão dos equipamentos à rede do MF
Primeiramente, certifique-se de que o seu computador está configurado
para receber o arquivo digitalizado diretamente do equipamento
multifuncional pela rede do Ministério da Fazenda:
a) na tela principal da multifuncional, toque na opção Digi p/ servidor (ou
equivalente, conforme a configuração do equipamento);
b) na tela que se abre, clique em Favoritos ( );
c) na tela Favoritos, verifique se o seu computador foi reconhecido;
d) retorne à tela inicial ( ).
Caso seu computador não tenha sido reconhecido, abra uma demanda
no Portal de Sistemas (<http://intraspoa.fazenda/portal/>) à área de tecnologia
da informação para disponibilizar acesso da multifuncional à sua máquina.
13
Os equipamentos multifuncionais Samsung modelo ProXpress M4080FX (ou equivalentes)
estão disponíveis nos órgãos fazendários atendidos pela Superintendência de Administração
do Ministério da Fazenda no Distrito Federal (SAMF/DF).
20 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
Passo 2 – Configurações básicas da multifuncional
Para configurar o padrão para a digitalização de documentos na
multifuncional em questão, siga estas instruções:
a) na tela principal da multifuncional, toque na opção Config da máq (ou
equivalente, conforme a configuração do equipamento);
b) toque em Configur aplicativo;
c) selecione a opção Config digi p/ servidor;14
d) ajuste as configurações básicas:
 resolução: 300 dpi;
 duplex (frente e verso): 2 lados, Livr;
 modo cor: mono;
 form. arq.: PDF;
 tipo original: texto/foto;
e) retorne à tela inicial ( ).
Essa configuração precisa ser realizada apenas uma vez no equipamento.
Porém, essas predefinições não permitem deixar como padrão o
reconhecimento de texto (OCR). Para ativar esse recurso, é necessário
programar o equipamento, conforme orientações a seguir (passo 3).
Passo 3 – Programação para digitalização
Para agilizar o processo de digitalização no dia a dia, a multifuncional
permite a programação da configuração desejada. Assim como as
configurações básicas, só é necessário realizar a programação uma vez. Depois
de realizadas as ações descritas no tópico anterior (passo 2), siga estas
instruções:
a) na tela principal do equipamento, toque na opção Dig p/ servidor (ou
equivalente, conforme a configuração do equipamento);
b) toque na aba Saída;
c) selecione a opção Form. arq.;
d) selecione a opção Pesquisável (último item da tela);
14
A configuração padrão da digitalização para USB pode ser configurada a partir dessa
mesma tela ao clicar em “Config digit p/ USB”.
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 21
e) toque em “ ” ao lado do item Pesquisável, que ficará “ ”;
f) ainda na mesma tela, selecione o idioma Português do Brasil;
g) retorne à tela Dig p/ servidor, selecionando a opção “ ”;
h) na aba Básico, toque em Programa (canto inferior direito) > Salvar;
i) no campo Nome program, toque para alterar o nome do programa
(exemplo: Digit_OCR_servidor);
j) selecione Ad a Pag Inicial para adicionar o programa à tela inicial da
multifuncional;
k) retorne à tela inicial ( ).
Seguindo os passos acima, um novo
ícone com o nome da programação
ficará disponível na tela inicial da
multifuncional.
Dessa forma, nas próximas digitalizações siga estas orientações:
a) insira os documentos na multifuncional, conforme orientações
apresentadas na seção Preparação (pág. 17);
b) selecione o ícone do programa desejado;
c) na tela que se abre, toque em Favoritos ( );
d) selecione o computador para o qual o arquivo deverá ser enviado;
e) toque em Ok;
f) aperte o botão Iniciar, ao lado da tela da multifuncional.
Quando finalizada a digitalização pela multifuncional, o arquivo gerado
estará disponível no seu computador – pasta Bibliotecas > Documentos >
Documentos Digitalizados.
Crie uma nova programação na multifuncional específica para a
digitalização de documentos e processos impressos em papel
reciclado. Basta adicionar às orientações acima o ajuste de
brilho, conforme apresentado no capítulo Parâmetros para a
Digitalização.
22 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
CONFERÊNCIA
O controle da qualidade deve ser realizado por quem efetuou a
digitalização, a fim de verificar a fidelidade da imagem capturada em relação
ao documento original, ou seja, se todas as páginas foram digitalizadas e estão
legíveis.
Além disso, deve-se avaliar se todas as imagens geradas a partir da
digitalização estão de acordo com os padrões apresentados no capítulo
Parâmetros para a Digitalização – resolução, modo de cor, formato de arquivo,
reconhecimento de OCR, brilho e tamanho de arquivo.
Se o escâner utilizado não possuir a opção de reconhecimento de texto
(OCR), deve-se submeter os arquivos digitais a software que realize essa
ação.15
Figura 1 – Exemplo de software de reconhecimento de texto (OCR): Adobe Acrobat Pro –
destaque para a funcionalidade “Reconhecer texto neste arquivo”.
Caso a qualidade do arquivo digital não atenda a algum dos requisitos
apresentados, a digitalização deve ser realizada novamente até que atinja o
padrão esperado.
15
Verificar softwares para reconhecimento de OCR disponíveis no Ministério da Fazenda
junto à Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação (COGTI/SPOA).
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 23
INDEXAÇÃO
Realizada a conferência das imagens capturadas, os documentos e
processos necessitam ser devidamente organizados para, então, serem
inseridos no sistema de gerenciamento eletrônico de documentos.
NOMENCLATURA DOS ARQUIVOS DIGITAIS
Os arquivos digitais devem receber nomes que os identifiquem e que
facilitem a sua localização e pesquisa. Para isso, é fundamental que essa
identificação seja sucinta, única e estruturada. Deve-se utilizar um padrão de
nomenclatura que não permita existir no acervo dois arquivos com nomes
iguais.
Dessa forma, recomenda-se a utilização da seguinte estrutura padrão de
nomenclatura dos arquivos digitais:
• parte 1: data de produção do documento (ano.mês.dia);
• parte 2: espécie documental16
(sigla, conforme definição da unidade);
• parte 3: número do documento ou processo (NUP);
• parte 4: número do volume ou sequencial.
Utilize traço inferior (underline) para
separar as partes entre si, como nos
exemplos a seguir:
16
Espécie documental: configuração que assume um documento de acordo com a
disposição (forma de registro) e natureza dos atos que lhe deram origem. Exemplos:
decreto, resolução, portaria, acórdão, parecer, relatório, ata, certidão, atestado, contrato,
convênio, ofício, memorando, edital, alvará, etc.
24 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
• Processo com dois volumes:
2016.05.20_Processo_10167000456201681_v1
2016.05.20_Processo_10167000456201681_v2
• Memorando:
2016.07.14_Memo_10175000789201658
• Ofício:
2016.09.23_Oficio_10193000123201632
• Nota Técnica:
2016.04.30_NT_10583000135201603
Utilize sempre o servidor de rede local do Ministério da Fazenda para
armazenamento dos arquivos escaneados.
Não devem ser utilizados caracteres especiais na nomenclatura
desses arquivos, tais como: acentos (agudo, circunflexo, grave,
til), cedilha, asterisco, parênteses, apóstrofo, colchetes,
percentual, cifrão, espaços em branco, barra etc. O uso desses
caracteres dificulta a interoperabilidade dos arquivos digitais.
CRIAÇÃO DE ARQUIVOS DIGITAIS EM FORMATO PDF/A
Caso o arquivo digital tenha sido salvo em PDF (simples), deve-se mudar
o seu formato para PDF/A – mais confiável e adequado para o armazenamento
e leitura por longos períodos de tempo.
A conversão do PDF para o PDF/A pode ser realizada por meio das
seguintes ferramentas: PDF Creator17
(gratuito) ou Adobe PDF18
. Veremos a
seguir como proceder com cada uma delas.
17
Solicite a instalação do software PDF Creator (impressora virtual gratuita) à unidade
responsável.
18
Ferramenta disponível para os usuários que possuem o software Adobe Acrobat
(licenciado) instalado em suas máquinas. Observação: o Adobe Reader não inclui essa
funcionalidade.
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 25
Utilizando o PDF Creator
Para gerar o PDF/A utilizando o PDF Creator, siga estas instruções:
a) abra o arquivo PDF a ser convertido, clique em Arquivo > Imprimir,
escolha a impressora virtual PDF Creator e clique em Imprimir;
Figura 2 – Impressora virtual PDF Creator.
b) na janela PDF Creator (figura 3):
• no campo Perfil, selecione a opção PDF/A;
• clique no botão Opções (para configurar permanentemente a opção
de PDF/A no PDF Creator);19
c) na janela Opções do PDF Creator (figura 4):
• clique na aba Salvar (lado esquerdo);
• selecione o formato de arquivo padrão (PDF/A);
• clique no botão Salvar (parte inferior da janela);
d) de volta à janela PDF Creator (figura 3), clique em Salvar (canto
inferior direito);
e) na janela Selecionar destino (figura 5):
• escolha a pasta da rede onde o arquivo será salvo;
• no campo Nome, renomeie o arquivo de acordo com as orientações
já apresentadas nesta seção;
• clique em Salvar.
19
Essa ação precisa ser feita apenas uma vez. Da próxima vez que for utilizar a impressora
virtual PDF Creator, o perfil PDF/A já estará configurado como padrão.
26 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
Figura 3 – Janela “PDF Creator”.
Figura 4 – Janela “Opções do PDF Creator”.
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 27
Figura 5 – Janela “Selecionar destino”.
Ao abrir um arquivo salvo em formato PDF/A, será exibida uma
mensagem, conforme imagem a seguir.
Figura 6 – Mensagem exibida no Adobe Reader ao abrir o arquivo salvo em formato PDF/A.
Utilizando o Adobe PDF
Para gerar o PDF/A utilizando o Adobe PDF, siga estas instruções:
a) na área de Dispositivos e Impressoras, localize a impressora Adobe PDF;
b) clique com o botão direito na impressora e escolha Preferências de
Impressão (figura 7);
c) em Configurações do Adobe PDF (figura 8), vá ao campo Configurações
padrão, escolha a opção PDF/A-1b:2005 (RGB), e clique em Aplicar;
28 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
Figura 7 – Localize a impressora Adobe PDF e escolha Preferências de
Impressão.
Figura 8 – Alterando a configuração padrão da impressora Adobe PDF.
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 29
d) abra o arquivo PDF a ser convertido, clique em Arquivo > Imprimir,
escolha a impressora virtual Adobe PDF e clique em Imprimir.
Figura 9 – Impressora virtual Adobe PDF.
Ao abrir um arquivo salvo em formato PDF/A, será exibida uma
mensagem, conforme imagem a seguir.
Figura 10 – Mensagem exibida no Adobe Reader ao abrir o arquivo salvo em formato PDF/A.
Realizados os procedimentos apresentados, os
arquivos digitais estão prontos para serem inseridos
no sistema de gerenciamento eletrônico de
documentos utilizado pela sua unidade
organizacional. Verifique o Manual do Usuário do
seu sistema!
Atenção: após a inserção do conteúdo de um processo em um dos
sistemas de gerenciamento eletrônico, as unidades que utilizam o Comprot
Processo devem informar no campo Posicionamento (público e restrito) desse
sistema: “Processo sob controle do [nome do sistema]”.
30 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
FINALIZAÇÃO
Nesta etapa, a documentação digitalizada deve ter seu trâmite físico
encerrado e ser reorganizada e arquivada, conforme procedimentos
apresentados a seguir.
ENCERRAMENTO DE TRÂMITE FÍSICO DE PROCESSO
O encerramento do processo em papel e abertura do correspondente
processo eletrônico deve ser realizado por meio do Termo de Encerramento de
Trâmite Físico de Processo, que deve conter, no mínimo:
• identificação da unidade que realizou a digitalização;
• quantidade de volumes e folhas do processo original em papel;
• identificação da estratégia de digitalização utilizada:
 todos os documentos do processo em papel foram digitalizados em
arquivos separados e incluídos um a um no processo eletrônico;
 todos os documentos do processo foram digitalizados em arquivo
único;
 apenas o último volume do processo foi digitalizado em arquivos
separados e incluídos um a um no processo eletrônico;
 apenas o último volume do processo foi digitalizado, em arquivo
único;
 todos os volumes foram digitalizados, um arquivo único para cada
volume;
 foi realizada uma seleção dos principais documentos do processo em
arquivos separados, e apenas esses foram incluídos no processo
eletrônico;
• especificação do local e prazo onde o processo ficará armazenado até o
envio para o Arquivo.
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 31
Ministério da Fazenda
TERMO DE ENCERRAMENTO DE TRÂMITE FÍSICO DE PROCESSO
Processo nº: _____________
Interessado(s): ___________
O referido processo foi devidamente convertido do suporte físico para eletrônico e
registrado no (nome do sistema eletrônico), em conformidade com o disposto no (dispositivo legal
que implanta o processo eletrônico no âmbito do Ministério da Fazenda), mantendo o mesmo
número do processo físico (NUP) e mesmo(s) interessado(s).
Fica encerrada a tramitação do processo em suporte físico, sendo permitida a juntada física
apenas para novos documentos externos ao Ministério da Fazenda, para, a partir de então, ter
continuidade à sua instrução e tramitação somente por meio do (nome do sistema eletrônico).
O processo físico ficará armazenado nesta unidade para cumprimento do prazo de guarda
em fase corrente e, posteriormente, será encaminhado para o Arquivo.
Para fins de registro, o processo originalmente em suporte físico era composto de:
• Quantidade de Folhas: _____
• Quantidade de Volumes: _____
• Quantidade de Anexos: _____
O processo eletrônico resultante da presente conversão ficou composto da seguinte forma:
• Quantidade de Arquivos: _____
• Observações/Ocorrências: _____
Em cumprimento ao disposto no art. (nº) da supracitada Portaria, os arquivos PDF oriundos
da digitalização da documentação em suporte físico (papel) foram devidamente submetidos a
procedimento de conferência e autenticação por servidor público, por meio de sua assinatura
eletrônica com emprego de certificado digital emitido no âmbito da ICP-Brasil.
Unidade responsável pela conversão: _________
Data de conclusão do procedimento de conversão: _________
(assinatura eletrônica do servidor)
Modelo de Termo de Encerramento de Trâmite Físico
O Termo de Encerramento de Trâmite Físico de Processo deve ser
inserido no sistema ao final do processo digitalizado (original, assinado
eletronicamente), assim como no processo em papel (impresso, cópia do
eletrônico).
32 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
A partir desse momento, não se deve inserir mais nenhum documento
no processo físico – para que não haja diferenças entre o processo físico e o
processo digitalizado –, com exceção da juntada de novos documentos
externos ao Ministério da Fazenda que, eventualmente, tenham sido recebidos
em suporte papel.
REORGANIZAÇÃO E ARQUIVAMENTO
Os documentos e processos físicos que foram digitalizados devem ser
reorganizados e arquivados da seguinte forma:
A) Documentos avulsos
• Anotar a lápis, no canto superior direito do documento, o código de
classificação por assunto21
e o número correspondente ao processo no
sistema de gerenciamento eletrônico de documentos;
• acondicionar o documento em caixa-arquivo, observando a classificação
arquivística;
• armazenar a documentação no arquivo setorial da unidade, até que
cumpra o prazo para envio ao Arquivo Geral.
B) Processos
• Remontar o processo, prendendo as folhas à capa, com uso de grampo
trilho plástico, observando a ordem original dos documentos em cada
volume;
• anotar a lápis, no canto superior direito da capa do processo, o código de
classificação por assunto21
e o número atribuído pelo sistema de
gerenciamento eletrônico de documentos (quando for o caso de
processos gerados fora do âmbito do Poder Executivo Federal);
21
Ver cartilha Procedimentos para Classificação Arquivística de Documentos, disponível na
Intranet SPOA / Recursos Logísticos / Documentação.
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 33
• acondicionar o processo em caixa-arquivo, observando a classificação
arquivística;
• armazenar a documentação no arquivo setorial da unidade, até que
cumpra o prazo para envio ao Arquivo Geral.
A digitalização não substitui o
documento ou processo original,
que deve ser preservado!
A eliminação de documentos públicos deve ser
realizada com base no estabelecido pela Resolução nº
40, de 9 de dezembro de 2014, do Conselho Nacional
de Arquivos (CONARQ). Os procedimentos estão
detalhados na Intranet SPOA / Recursos Logísticos /
Documentação.
34 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
Chegamos ao final da nossa cartilha
e esperamos ter ajudado no seu
processo de trabalho com essas
orientações!
Para esclarecimentos sobre o conteúdo desta cartilha, entrar em
contato com a Divisão de Documentação da COGRL/SPOA, pelo e-mail
didoc.cogrl.df@fazenda.gov.br.
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 35
REFERÊNCIAS
ABBYY. Sistema de reconhecimento ótico de caracteres (OCR): ABBYY Fine
Reader 11 – guia do usuário. Disponível em: <https://www.abbyy.com/
media/5076/finereader_usersguide_portuguese.pdf>. Acesso em: 03 nov.
2016.
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO (Brasil). Manual de digitalização. Disponível em:
<http://www.agu.gov.br/page/download/index/id/18038378>. Acesso em: 03
nov. 2016.
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Dicionário brasileiro de terminologia arquivística.
Disponível em: <http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/images/
publicacoes_textos/dicionrio_de_terminologia_arquivistica.pdf>. Acesso em:
03 nov. 2016.
BRASIL. Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. Dispõe sobre o uso do meio
eletrônico para a realização do processo administrativo no âmbito dos órgãos e
das entidades da administração pública federal direta, autárquica e
fundacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2015/Decreto/D8539.htm>. Acesso em: 28 set. 2016.
_______. Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002. Regulamenta a Lei
nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de
arquivos públicos e privados. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/decreto/2002/d4073.htm>. Acesso em: 03 nov. 2016.
_______. Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012. Dispõe sobre a elaboração e o
arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/Lei/L12682.htm>.
Acesso em: 03 nov. 2016.
_______. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional
de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8159.htm>. Acesso em: 03 nov.
2016.
36 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
_______. Padrões de interoperabilidade de governo eletrônico: ePING.
Disponível em: <http://eping.governoeletronico.gov.br/>. Acesso em: 03 nov.
2016.
_______. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Instruções
para digitalização. Disponível em: <http://www.planejamento.gov.br/arquivos/
intranet-2/2015/sei-1/instrucoes_digitalizacao.pdf >. Acesso em: 03 nov. 2016.
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (Brasil). Câmara Técnica de Documentos
Eletrônicos. Diretrizes para a implementação de repositórios arquivísticos
digitais confiáveis – RDC-Arq. Disponível em: <http://www.conarq.gov.br/
images/publicacoes_textos/diretrizes_rdc_arq.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016.
_______. Modelo de requisitos para sistemas informatizados de gestão
arquivística de documentos. Disponível em:
<http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes_textos/earqb
rasil_model_requisitos_2009.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016.
_______. Recomendações para digitalização de documentos arquivísticos
permanentes. Disponível em: <http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/
images/publicacoes_textos/Recomendacoes_digitalizacao_completa.pdf>.
Acesso em: 03 nov. 2016.
BRASIL NEWS. Decreto determina que processos administrativos sejam
realizados em meio eletrônico. Disponível em:
<http://www.n3w5.com.br/brasil/2015/10/decreto-determina-que-processos-
administrativos-sejam-realizados-em-meio-eletronico>. Acesso em: 28 set.
2016.
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA – CADE (Brasil). Manual
de digitalização de processos em OCR. Disponível em:
<http://sempapel.cade.gov.br/wp-content/uploads/2014/12/
DigitalizacaoOCR.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016.
EMBRAPA (Brasil). Guia para digitalização de documentos. Disponível em:
<https://www.embrapa.br/
documents/1355746/1441198/GuiaDigitalizacao.pdf/6394c2e2-be46-4c72-
8e81-07247b5f2a38>. Acesso em: 03 nov. 2016.
Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 37
FURLAN, José Davi (Tutor). Introdução ao BPM e CBOK: módulo 1: aula
inaugural. In: ELO GROUP. Curso de formação de gestores de processo. [Rio de
Janeiro]: ELO Group, 2011. p. 1-64. Educação à distância.
OEIRAS (Portugal). Perguntas frequentes – PDF/A. Disponível em:
<http://servicosonline.cm-oeiras.pt/srv.oeiras/Docs/FAQ%20-%20PDF-
A%20v22.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2016.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO (Brasil). Tutorial de digitalização
dirigido ao uso do processo eletrônico. Disponível em:
<http://www.trf4.jus.br/trf4/sup/digitalizacao.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016.
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO (Brasil). Orientações sobre
peticionamento em PDF-A no sistema Pje-JT. Disponível em:
<http://www.trt4.jus.br/content-portlet/download/364/TRT4-
Orientacoes_sobre_PDF-A.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Cartilha de orientação para digitalização de
documentos na UNB. Disponível em: <http://www.unbdigital.unb.br/images/
CartilhaUnidades.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA
SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO
COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA
SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO
COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Baixar livro a fábrica de cretinos digitais grátis por michel desmurget
Baixar livro a fábrica de cretinos digitais grátis por michel desmurget Baixar livro a fábrica de cretinos digitais grátis por michel desmurget
Baixar livro a fábrica de cretinos digitais grátis por michel desmurget JohnBanting3
 
História e Principios das tics
História e Principios das ticsHistória e Principios das tics
História e Principios das ticsjoaocarvalhoprof
 
Manual do tecnico_em_refrigeracao
Manual do tecnico_em_refrigeracaoManual do tecnico_em_refrigeracao
Manual do tecnico_em_refrigeracaoCyrus Yuri
 
Apostila completa usinagem
Apostila completa usinagemApostila completa usinagem
Apostila completa usinagemJoao Roberto
 
(Meu)teatro interactivo no mundo senior
(Meu)teatro interactivo no mundo senior(Meu)teatro interactivo no mundo senior
(Meu)teatro interactivo no mundo seniorcarlos cunha
 
P.R.A ALEXANDRE TORRES-ATUALIZADO-30-06-2021
P.R.A ALEXANDRE TORRES-ATUALIZADO-30-06-2021P.R.A ALEXANDRE TORRES-ATUALIZADO-30-06-2021
P.R.A ALEXANDRE TORRES-ATUALIZADO-30-06-2021BarbaraLuiza13
 
Clc 7 reflexão_sílvia_fernandes
Clc 7 reflexão_sílvia_fernandesClc 7 reflexão_sílvia_fernandes
Clc 7 reflexão_sílvia_fernandesSILVIA G. FERNANDES
 
Trabalho sobre impressora 3 d
Trabalho sobre impressora 3 dTrabalho sobre impressora 3 d
Trabalho sobre impressora 3 dMarcio Rodrigues
 
Sou Técnica Administrativa, o livro portfólio.
Sou Técnica Administrativa, o livro portfólio.Sou Técnica Administrativa, o livro portfólio.
Sou Técnica Administrativa, o livro portfólio.luciardeus
 
Redes tecnologicas dr4 stc.
Redes tecnologicas dr4 stc.Redes tecnologicas dr4 stc.
Redes tecnologicas dr4 stc.IsabelSatierf
 
Catalogo informanuais novo abril 2021
Catalogo informanuais novo abril 2021Catalogo informanuais novo abril 2021
Catalogo informanuais novo abril 2021Informanuais ®
 
Direitos e deveres laborais
Direitos e deveres laboraisDireitos e deveres laborais
Direitos e deveres laboraiscattonia
 
Ufcd 1602 gestão de reclamações e conflitos com clientes_fornecedores
Ufcd 1602 gestão de reclamações e conflitos com clientes_fornecedoresUfcd 1602 gestão de reclamações e conflitos com clientes_fornecedores
Ufcd 1602 gestão de reclamações e conflitos com clientes_fornecedoresManuais Formação
 
Ficha1 do dr2__de_tic
Ficha1 do dr2__de_ticFicha1 do dr2__de_tic
Ficha1 do dr2__de_ticLeonel Lopes
 
Conceitos essenciais de bases de dados
Conceitos essenciais de bases de dadosConceitos essenciais de bases de dados
Conceitos essenciais de bases de dadosPatrícia Morais
 

Mais procurados (20)

Baixar livro a fábrica de cretinos digitais grátis por michel desmurget
Baixar livro a fábrica de cretinos digitais grátis por michel desmurget Baixar livro a fábrica de cretinos digitais grátis por michel desmurget
Baixar livro a fábrica de cretinos digitais grátis por michel desmurget
 
História e Principios das tics
História e Principios das ticsHistória e Principios das tics
História e Principios das tics
 
Manual do tecnico_em_refrigeracao
Manual do tecnico_em_refrigeracaoManual do tecnico_em_refrigeracao
Manual do tecnico_em_refrigeracao
 
Apostila completa usinagem
Apostila completa usinagemApostila completa usinagem
Apostila completa usinagem
 
(Meu)teatro interactivo no mundo senior
(Meu)teatro interactivo no mundo senior(Meu)teatro interactivo no mundo senior
(Meu)teatro interactivo no mundo senior
 
P.R.A ALEXANDRE TORRES-ATUALIZADO-30-06-2021
P.R.A ALEXANDRE TORRES-ATUALIZADO-30-06-2021P.R.A ALEXANDRE TORRES-ATUALIZADO-30-06-2021
P.R.A ALEXANDRE TORRES-ATUALIZADO-30-06-2021
 
Clc 7 reflexão_sílvia_fernandes
Clc 7 reflexão_sílvia_fernandesClc 7 reflexão_sílvia_fernandes
Clc 7 reflexão_sílvia_fernandes
 
tubulacao
 tubulacao tubulacao
tubulacao
 
Trabalho sobre impressora 3 d
Trabalho sobre impressora 3 dTrabalho sobre impressora 3 d
Trabalho sobre impressora 3 d
 
Funcionam..
Funcionam..Funcionam..
Funcionam..
 
Sou Técnica Administrativa, o livro portfólio.
Sou Técnica Administrativa, o livro portfólio.Sou Técnica Administrativa, o livro portfólio.
Sou Técnica Administrativa, o livro portfólio.
 
Redes tecnologicas dr4 stc.
Redes tecnologicas dr4 stc.Redes tecnologicas dr4 stc.
Redes tecnologicas dr4 stc.
 
Catalogo informanuais novo abril 2021
Catalogo informanuais novo abril 2021Catalogo informanuais novo abril 2021
Catalogo informanuais novo abril 2021
 
Reflexão - STC-5
Reflexão - STC-5Reflexão - STC-5
Reflexão - STC-5
 
Direitos e deveres laborais
Direitos e deveres laboraisDireitos e deveres laborais
Direitos e deveres laborais
 
Ufcd 1602 gestão de reclamações e conflitos com clientes_fornecedores
Ufcd 1602 gestão de reclamações e conflitos com clientes_fornecedoresUfcd 1602 gestão de reclamações e conflitos com clientes_fornecedores
Ufcd 1602 gestão de reclamações e conflitos com clientes_fornecedores
 
Cisne Negro
Cisne NegroCisne Negro
Cisne Negro
 
Tecnologia
Tecnologia Tecnologia
Tecnologia
 
Ficha1 do dr2__de_tic
Ficha1 do dr2__de_ticFicha1 do dr2__de_tic
Ficha1 do dr2__de_tic
 
Conceitos essenciais de bases de dados
Conceitos essenciais de bases de dadosConceitos essenciais de bases de dados
Conceitos essenciais de bases de dados
 

Semelhante a Procedimentos Digitalização

SEI | Cartilha do usuário
SEI | Cartilha do usuárioSEI | Cartilha do usuário
SEI | Cartilha do usuárioColaborativismo
 
SEI | Procedimentos para classificação da informação em grau de sigilo
SEI | Procedimentos para classificação da informação em grau de sigiloSEI | Procedimentos para classificação da informação em grau de sigilo
SEI | Procedimentos para classificação da informação em grau de sigiloColaborativismo
 
PETIC 2.0 - GERTEC - SEFAZ/SE - 2009 - 2011
PETIC 2.0 - GERTEC - SEFAZ/SE - 2009 - 2011PETIC 2.0 - GERTEC - SEFAZ/SE - 2009 - 2011
PETIC 2.0 - GERTEC - SEFAZ/SE - 2009 - 2011luizrbs
 
Administracao Sem Papel - Plano Nacional de Desmaterialização de Processos - ...
Administracao Sem Papel - Plano Nacional de Desmaterialização de Processos - ...Administracao Sem Papel - Plano Nacional de Desmaterialização de Processos - ...
Administracao Sem Papel - Plano Nacional de Desmaterialização de Processos - ...everson lopes de aguiar
 
DST - Gestão Documental do Arquivo de Obra: proposta de transferência de supo...
DST - Gestão Documental do Arquivo de Obra: proposta de transferência de supo...DST - Gestão Documental do Arquivo de Obra: proposta de transferência de supo...
DST - Gestão Documental do Arquivo de Obra: proposta de transferência de supo...Daniel Faria
 
SEI | Serviços de arquivo
SEI | Serviços de arquivoSEI | Serviços de arquivo
SEI | Serviços de arquivoColaborativismo
 
Publicação: A GESTÃO DOCUMENTAL NA GOVERNANÇA DA INFORMAÇÃO
Publicação: A GESTÃO DOCUMENTAL NA GOVERNANÇA DA INFORMAÇÃOPublicação: A GESTÃO DOCUMENTAL NA GOVERNANÇA DA INFORMAÇÃO
Publicação: A GESTÃO DOCUMENTAL NA GOVERNANÇA DA INFORMAÇÃOFernanda Ledesma
 
Política de segurança da informação diretrizes gerais
Política de segurança da informação   diretrizes geraisPolítica de segurança da informação   diretrizes gerais
Política de segurança da informação diretrizes geraisAdriano Lima
 
ARQUIVO DIGITAL: Um novo modelo na gestão de documentos públicos
ARQUIVO DIGITAL: Um novo modelo na gestão de documentos públicosARQUIVO DIGITAL: Um novo modelo na gestão de documentos públicos
ARQUIVO DIGITAL: Um novo modelo na gestão de documentos públicosJosé Augusto Andrade
 
Apresentacao Digiscan
Apresentacao DigiscanApresentacao Digiscan
Apresentacao Digiscanwa.vechiato
 
Artefato final 2014 02-17 08h34min
Artefato final 2014 02-17  08h34minArtefato final 2014 02-17  08h34min
Artefato final 2014 02-17 08h34minrafahreis
 
A Segurança da Informação nas Organizações Públicas Brasileiras
A Segurança da Informação nas Organizações Públicas BrasileirasA Segurança da Informação nas Organizações Públicas Brasileiras
A Segurança da Informação nas Organizações Públicas BrasileirasJUAREZ DE OLIVEIRA
 
Artefato final
Artefato finalArtefato final
Artefato finalrafahreis
 

Semelhante a Procedimentos Digitalização (20)

SEI | Cartilha do usuário
SEI | Cartilha do usuárioSEI | Cartilha do usuário
SEI | Cartilha do usuário
 
SEI | Procedimentos para classificação da informação em grau de sigilo
SEI | Procedimentos para classificação da informação em grau de sigiloSEI | Procedimentos para classificação da informação em grau de sigilo
SEI | Procedimentos para classificação da informação em grau de sigilo
 
PETIC 2.0 - GERTEC - SEFAZ/SE - 2009 - 2011
PETIC 2.0 - GERTEC - SEFAZ/SE - 2009 - 2011PETIC 2.0 - GERTEC - SEFAZ/SE - 2009 - 2011
PETIC 2.0 - GERTEC - SEFAZ/SE - 2009 - 2011
 
PETIC Casa Civil 2009-2010
PETIC Casa Civil 2009-2010PETIC Casa Civil 2009-2010
PETIC Casa Civil 2009-2010
 
Administracao Sem Papel - Plano Nacional de Desmaterialização de Processos - ...
Administracao Sem Papel - Plano Nacional de Desmaterialização de Processos - ...Administracao Sem Papel - Plano Nacional de Desmaterialização de Processos - ...
Administracao Sem Papel - Plano Nacional de Desmaterialização de Processos - ...
 
DST - Gestão Documental do Arquivo de Obra: proposta de transferência de supo...
DST - Gestão Documental do Arquivo de Obra: proposta de transferência de supo...DST - Gestão Documental do Arquivo de Obra: proposta de transferência de supo...
DST - Gestão Documental do Arquivo de Obra: proposta de transferência de supo...
 
SEI | Serviços de arquivo
SEI | Serviços de arquivoSEI | Serviços de arquivo
SEI | Serviços de arquivo
 
Publicação: A GESTÃO DOCUMENTAL NA GOVERNANÇA DA INFORMAÇÃO
Publicação: A GESTÃO DOCUMENTAL NA GOVERNANÇA DA INFORMAÇÃOPublicação: A GESTÃO DOCUMENTAL NA GOVERNANÇA DA INFORMAÇÃO
Publicação: A GESTÃO DOCUMENTAL NA GOVERNANÇA DA INFORMAÇÃO
 
Petic Casa Civil 2009 V2.0
Petic Casa Civil 2009 V2.0Petic Casa Civil 2009 V2.0
Petic Casa Civil 2009 V2.0
 
Estratégia de Segurança Cibernética para o SISP
Estratégia de Segurança Cibernética para o SISPEstratégia de Segurança Cibernética para o SISP
Estratégia de Segurança Cibernética para o SISP
 
Política de segurança da informação diretrizes gerais
Política de segurança da informação   diretrizes geraisPolítica de segurança da informação   diretrizes gerais
Política de segurança da informação diretrizes gerais
 
ARQUIVO DIGITAL: Um novo modelo na gestão de documentos públicos
ARQUIVO DIGITAL: Um novo modelo na gestão de documentos públicosARQUIVO DIGITAL: Um novo modelo na gestão de documentos públicos
ARQUIVO DIGITAL: Um novo modelo na gestão de documentos públicos
 
Apresentacao Digiscan
Apresentacao DigiscanApresentacao Digiscan
Apresentacao Digiscan
 
Glossario de T.I
Glossario de T.IGlossario de T.I
Glossario de T.I
 
SPED - eGOV & Contadores
SPED - eGOV & ContadoresSPED - eGOV & Contadores
SPED - eGOV & Contadores
 
CaptureDOC
CaptureDOC CaptureDOC
CaptureDOC
 
Artefato final 2014 02-17 08h34min
Artefato final 2014 02-17  08h34minArtefato final 2014 02-17  08h34min
Artefato final 2014 02-17 08h34min
 
Módulo 9 gids
Módulo 9 gidsMódulo 9 gids
Módulo 9 gids
 
A Segurança da Informação nas Organizações Públicas Brasileiras
A Segurança da Informação nas Organizações Públicas BrasileirasA Segurança da Informação nas Organizações Públicas Brasileiras
A Segurança da Informação nas Organizações Públicas Brasileiras
 
Artefato final
Artefato finalArtefato final
Artefato final
 

Mais de Colaborativismo

Hospedar ou participar de uma reunião no Microsoft Teams
Hospedar ou participar de uma reunião no Microsoft TeamsHospedar ou participar de uma reunião no Microsoft Teams
Hospedar ou participar de uma reunião no Microsoft TeamsColaborativismo
 
Guia de início rápido do Teams
Guia de início rápido do TeamsGuia de início rápido do Teams
Guia de início rápido do TeamsColaborativismo
 
Prosa de laboratorios de inovacao
Prosa de laboratorios de inovacaoProsa de laboratorios de inovacao
Prosa de laboratorios de inovacaoColaborativismo
 
Como podemos tornar o atendimento do ambulatório na pediatria do Instituto Fe...
Como podemos tornar o atendimento do ambulatório na pediatria do Instituto Fe...Como podemos tornar o atendimento do ambulatório na pediatria do Instituto Fe...
Como podemos tornar o atendimento do ambulatório na pediatria do Instituto Fe...Colaborativismo
 
SEI Intimação Eletrônica
SEI Intimação EletrônicaSEI Intimação Eletrônica
SEI Intimação EletrônicaColaborativismo
 
Template para criar personas
Template para criar personasTemplate para criar personas
Template para criar personasColaborativismo
 
Cards de novas perspectivas
Cards de novas perspectivasCards de novas perspectivas
Cards de novas perspectivasColaborativismo
 
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento
Implantação do SEI no Ministério do PlanejamentoImplantação do SEI no Ministério do Planejamento
Implantação do SEI no Ministério do PlanejamentoColaborativismo
 
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Módulo Meu...
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Módulo Meu...Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Módulo Meu...
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Módulo Meu...Colaborativismo
 
Implantação do SEI na ANAC - Arquivamento
Implantação do SEI na ANAC - ArquivamentoImplantação do SEI na ANAC - Arquivamento
Implantação do SEI na ANAC - ArquivamentoColaborativismo
 
Implantação do SEI na ANAC - Protocolo
Implantação do SEI na ANAC - ProtocoloImplantação do SEI na ANAC - Protocolo
Implantação do SEI na ANAC - ProtocoloColaborativismo
 
Implantação do SEI no Governo do Rio de Janeiro
Implantação do SEI no Governo do Rio de JaneiroImplantação do SEI no Governo do Rio de Janeiro
Implantação do SEI no Governo do Rio de JaneiroColaborativismo
 
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento Implantação do SEI no Ministério do Planejamento
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento Colaborativismo
 
Implantação do SEI na Universidade de Brasília
Implantação do SEI na Universidade de BrasíliaImplantação do SEI na Universidade de Brasília
Implantação do SEI na Universidade de BrasíliaColaborativismo
 
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Acompanham...
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Acompanham...Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Acompanham...
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Acompanham...Colaborativismo
 
Implantação do SEI no Distrito Federal
Implantação do SEI no Distrito FederalImplantação do SEI no Distrito Federal
Implantação do SEI no Distrito FederalColaborativismo
 
Implantação do SEI no Ministério da Justiça
Implantação do SEI no Ministério da JustiçaImplantação do SEI no Ministério da Justiça
Implantação do SEI no Ministério da JustiçaColaborativismo
 
Checklist para times colaborativos
Checklist para times colaborativosChecklist para times colaborativos
Checklist para times colaborativosColaborativismo
 

Mais de Colaborativismo (20)

Hospedar ou participar de uma reunião no Microsoft Teams
Hospedar ou participar de uma reunião no Microsoft TeamsHospedar ou participar de uma reunião no Microsoft Teams
Hospedar ou participar de uma reunião no Microsoft Teams
 
Guia de início rápido do Teams
Guia de início rápido do TeamsGuia de início rápido do Teams
Guia de início rápido do Teams
 
Design sprint 2.0
Design sprint 2.0Design sprint 2.0
Design sprint 2.0
 
Prosa de laboratorios de inovacao
Prosa de laboratorios de inovacaoProsa de laboratorios de inovacao
Prosa de laboratorios de inovacao
 
Innovation Pipeline
Innovation PipelineInnovation Pipeline
Innovation Pipeline
 
Como podemos tornar o atendimento do ambulatório na pediatria do Instituto Fe...
Como podemos tornar o atendimento do ambulatório na pediatria do Instituto Fe...Como podemos tornar o atendimento do ambulatório na pediatria do Instituto Fe...
Como podemos tornar o atendimento do ambulatório na pediatria do Instituto Fe...
 
SEI Intimação Eletrônica
SEI Intimação EletrônicaSEI Intimação Eletrônica
SEI Intimação Eletrônica
 
Template para criar personas
Template para criar personasTemplate para criar personas
Template para criar personas
 
Cards de novas perspectivas
Cards de novas perspectivasCards de novas perspectivas
Cards de novas perspectivas
 
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento
Implantação do SEI no Ministério do PlanejamentoImplantação do SEI no Ministério do Planejamento
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento
 
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Módulo Meu...
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Módulo Meu...Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Módulo Meu...
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Módulo Meu...
 
Implantação do SEI na ANAC - Arquivamento
Implantação do SEI na ANAC - ArquivamentoImplantação do SEI na ANAC - Arquivamento
Implantação do SEI na ANAC - Arquivamento
 
Implantação do SEI na ANAC - Protocolo
Implantação do SEI na ANAC - ProtocoloImplantação do SEI na ANAC - Protocolo
Implantação do SEI na ANAC - Protocolo
 
Implantação do SEI no Governo do Rio de Janeiro
Implantação do SEI no Governo do Rio de JaneiroImplantação do SEI no Governo do Rio de Janeiro
Implantação do SEI no Governo do Rio de Janeiro
 
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento Implantação do SEI no Ministério do Planejamento
Implantação do SEI no Ministério do Planejamento
 
Implantação do SEI na Universidade de Brasília
Implantação do SEI na Universidade de BrasíliaImplantação do SEI na Universidade de Brasília
Implantação do SEI na Universidade de Brasília
 
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Acompanham...
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Acompanham...Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Acompanham...
Implantação do SEI na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Acompanham...
 
Implantação do SEI no Distrito Federal
Implantação do SEI no Distrito FederalImplantação do SEI no Distrito Federal
Implantação do SEI no Distrito Federal
 
Implantação do SEI no Ministério da Justiça
Implantação do SEI no Ministério da JustiçaImplantação do SEI no Ministério da Justiça
Implantação do SEI no Ministério da Justiça
 
Checklist para times colaborativos
Checklist para times colaborativosChecklist para times colaborativos
Checklist para times colaborativos
 

Procedimentos Digitalização

  • 1. Cartilha Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS
  • 2. É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que a fonte seja citada. Ministro da Fazenda HENRIQUE DE CAMPOS MEIRELLES Secretário-Executivo EDUARDO REFINETTI GUARDIA Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração NERYLSON LIMA DA SILVA Subsecretário-Adjunto de Planejamento, Orçamento e Administração FABRÍCIO MOURA MOREIRA Coordenadora-Geral de Recursos Logísticos ROSE LEUDA FREITAS DAMASCENO Coordenadora de Documentação e Sistemas de Logística AMANDA FREITAS GOMES Equipe Técnica AMANDA FREITAS GOMES CAROLINE LOPES DURCE DANIELE CRISTINA BASSO UNO EDUARDO FERNANDES AUGUSTO Diagramação DANIELE CRISTINA BASSO UNO Imagem da Capa e Contracapa PRESSFOTO - Freepik.com BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria Executiva. Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração. Coordenação-Geral de Recursos Logísticos. Procedimentos para digitalização de documentos e processos: cartilha. Brasília: Coordenação-Geral de Recursos Logísticos/SPOA, 2016. Impresso no Brasil/ Printed in Brazil 37 p.
  • 3. Brasília-DF Fevereiro/2017 MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS Cartilha Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos
  • 4. Brasil. Ministério da Fazenda. Secretaria Executiva. Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração. Coordenação-Geral de Recursos Logísticos. Procedimentos para digitalização de documentos e processos: cartilha. Brasília : MF/SE/SPOA/COGRL, 2017. 37 p. : il. ; 21 cm. 1. Documentos arquivísticos - Digitalização. 2. Documentos – Preservação e conservação. 3. Arquivos e arquivamento (Documentos). 4. Brasil. Ministério da Fazenda. Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração. Coordenação-Geral de Recursos Logísticos (COGRL). I. Título. CDD - 025.17 Registre sua manifestação no Serviço de Ouvidoria do Ministério da Fazenda. http://portal.ouvidoria.fazenda.gov.br/ouvidoria/ Telefone: 0800 702 1111 E-mail: ouvidormf@fazenda.gov.br A SPOA agradece! MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria Executiva Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração Coordenação-Geral de Recursos Logísticos SAS Quadra 6 - Bloco O - Ed. Órgãos Centrais - 8º andar CEP 70070-917 - Brasília - Distrito Federal - Brasil Fone: 55 (61) 3412-5801 2017, COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS (COGRL) cogrl.df.spoa@fazenda.gov.br http://www.fazenda.gov.br/
  • 5. SUMÁRIO CONSIDERAÇÕES INICIAIS .............................................................................. 5 DEFINIÇÕES.................................................................................................... 7 O QUE É DIGITALIZAÇÃO ...............................................................................10 POR QUE DIGITALIZAR? ................................................................................... 10 PARÂMETROS PARA A DIGITALIZAÇÃO .........................................................11 O PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO ...................................................................15 PREPARAÇÃO ....................................................................................................17 CAPTURA DA IMAGEM .........................................................................................18 Utilizando a Multifuncional Samsung ProXpress .............................................. 19 Passo 1 – Conexão dos equipamentos à rede do MF.................................... 19 Passo 2 – Configurações básicas da multifuncional ...................................... 20 Passo 3 – Criação de programas para digitalização ...................................... 20 CONFERÊNCIA....................................................................................................22 INDEXAÇÃO ......................................................................................................23 Nomenclatura dos Arquivos Digitais................................................................. 23 Criação de Arquivos Digitais em Formato PDF/A .............................................. 24 Utilizando o PDF Creator.............................................................................. 25 Utilizando o Adobe PDF................................................................................ 27 FINALIZAÇÃO.....................................................................................................30 Encerramento de Trâmite Físico de Processo ................................................... 30 Reorganização e Arquivamento........................................................................ 32 REFERÊNCIAS ................................................................................................35
  • 6.
  • 7. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 5 CONSIDERAÇÕES INICIAIS O Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015, dispõe sobre o uso do meio eletrônico para a realização do processo administrativo no âmbito dos órgãos e das entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, e tem como objetivos (art. 3º): I - assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade da ação governamental e promover a adequação entre meios, ações, impactos e resultados; II - promover a utilização de meios eletrônicos para a realização dos processos administrativos com segurança, transparência e economicidade; III - ampliar a sustentabilidade ambiental com o uso da tecnologia da informação e da comunicação; e IV - facilitar o acesso do cidadão às instâncias administrativas. Para que os órgãos e entidades se adequem ao Processo Eletrônico Nacional (PEN)1 , devem adotar ações que garantam o acesso, o uso contínuo e a preservação a longo prazo dos documentos digitais. Isso inclui tanto cuidados relacionados aos equipamentos, quanto a elaboração de mecanismos que garantam a autenticidade desses documentos. 1 Estabelecido por meio do Decreto nº 8.539, de 2015, é uma iniciativa conjunta de órgãos e entidades de diversas esferas da administração pública, com o intuito de construir uma infraestrutura pública de processos e documentos administrativos eletrônicos.
  • 8. 6 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos A digitalização de documentos e processos promove a melhoria no acesso e na difusão da informação. A adoção de procedimentos de digitalização implica tanto no conhecimento dos princípios da Arquivologia, quanto no cumprimento das atividades inerentes, como a captura de imagem, apresentação, armazenagem e preservação de originais. Nesse sentido, a Coordenação-Geral de Recursos Logísticos (COGRL) da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (SPOA), visando ao atendimento dos dispositivos legais, ao aperfeiçoamento da gestão de documentos no Ministério da Fazenda (MF) e à racionalização das atividades relacionadas, elaborou esta cartilha, que foi pensada como um instrumento prático para o uso cotidiano dos servidores. Esta publicação tem como objetivo orientar e prover recomendações mínimas necessárias às unidades organizacionais do MF quanto às atividades relativas à digitalização de documentos e processos, a fim de garantir que os arquivos gerados sejam representantes digitais com qualidade arquivística, fidelidade ao documento original e capacidade de interoperabilidade. O texto está dividido em quatro capítulos: 1. Definições: principais conceitos sobre o tema; 2. O que é digitalização: breve explicação sobre o processo de digitalização e sua importância; 3. Parâmetros para a digitalização: requisitos e ajustes necessários antes de efetuar a digitalização de documento ou processo; 4. O processo de digitalização: como efetuar a digitalização, garantindo o máximo de fidelidade entre o documento gerado e o original. Boa leitura!
  • 9. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 7 DEFINIÇÕES Com o objetivo de entender melhor os procedimentos de digitalização de documentos e processos, algumas definições são importantes:2 Autenticidade: credibilidade de um documento enquanto documento, isto é, a qualidade de um documento ser o que diz ser e de que está livre de adulteração ou qualquer outro tipo de corrupção. Captura digital: conversão de um documento originalmente físico para imagem em formato digital, por meio de equipamento eletrônico (escâner). Ver digitalização e documento digitalizado. Ciclo vital dos documentos: sucessivas fases por que passam os documentos arquivísticos, desde sua produção até a guarda permanente ou eliminação. Confiabilidade: credibilidade de um documento arquivístico enquanto afirmação de um fato. Existe quando um documento arquivístico pode sustentar o fato ao qual se refere. Confidencialidade: propriedade de certos dados ou informações que não podem ser disponibilizadas ou divulgadas sem autorização para pessoas, entidades ou processos. Digitalização: processo de conversão de um documento para o formato digital, por meio de dispositivo apropriado. Ver captura digital. Disponibilidade: propriedade de estar acessível e utilizável sob demanda por uma entidade autorizada. 2 As definições aqui apresentadas foram baseadas nos glossários dos seguintes documentos: • Dicionário brasileiro de terminologia arquivística (ARQUIVO NACIONAL, 2005); • Diretrizes para a implementação de repositórios arquivísticos digitais confiáveis – RDC- Arq (CONARQ, 2015); • Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015; • Manual de procedimentos da digitalização (AGU, 2013); • Modelo de requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos (CONARQ, 2011); • Recomendações para digitalização de documentos arquivísticos permanentes (CONARQ, 2010).
  • 10. 8 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos Documento: toda informação registrada que seja produzida ou recebida no decurso das atividades meio e fim de uma instituição, qualquer que seja o suporte. Documento digitalizado: documento obtido a partir da conversão de um documento originalmente físico, gerando uma fiel representação em código digital. Ver captura digital. Documento nato-digital: documento criado originariamente em meio eletrônico. Espécie documental: configuração que assume um documento de acordo com a disposição (forma de registro) e natureza dos atos que lhe deram origem. Exemplos: decreto, resolução, portaria, acórdão, parecer, relatório, ata, certidão, atestado, contrato, convênio, ofício, memorando, edital, alvará, etc. Formato: configuração física de um suporte conforme a sua natureza e o modo como foi confeccionado. Exemplos: formulários, ficha, livro, caderno, planta, etc. Integridade: estado dos documentos que se encontram completos e não sofreram nenhum tipo de corrupção ou alteração não autorizada nem documentada. Metadados: dados que descrevem e permitem encontrar, gerenciar, compreender e/ou preservar documentos ao longo do tempo. Número Único de Protocolo (NUP): código numérico para cadastro de documentos ou processos. É o padrão oficial de numeração utilizada para controle dos documentos, avulsos ou processos, produzidos ou recebidos pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. Optical Character Recognition (OCR): tecnologia para reconhecer caracteres a partir de um arquivo de imagem ou mapa de bits. Através do OCR é possível digitalizar uma folha de texto impresso e obter um arquivo de texto pesquisável. Portable Document Format (PDF): formato de arquivo digital para representar documentos de maneira independente do aplicativo, do hardware e do sistema operacional usados para criá-los. Ver PDF/A.
  • 11. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 9 PDF/A: extensão derivada do PDF, com restrições e adições que tornam o arquivo confiável e adequado para armazenamento e acesso a longo prazo. PDF/Archive – padrão ISO 19005-1:2005. Ver Portable Document Format (PDF). Portable Network Graphics (PNG): formato de arquivo digital livre que apresenta elevada definição de cores e excelente qualidade de imagem. Preservação digital: conjunto de ações exigidas para superar as mudanças tecnológicas e a fragilidade dos suportes, garantindo acesso e interpretação dos documentos digitais pelo tempo que for necessário. Processo (documento): conjunto de documentos oficialmente reunidos no decurso de uma ação administrativa ou judicial, que constitui uma unidade. Ver documento. Processo (negócio): “organização lógica de pessoas, energia, equipamento e procedimentos em atividades de trabalho projetadas para produzir um resultado final” (PALL, 1987 apud FURLAN, 2011, p. 17). Processo administrativo eletrônico: aquele em que os atos processuais são registrados e disponibilizados em meio eletrônico. Ver processo (documento). Suporte: material no qual são registradas as informações. Exemplos: papel, disco magnético etc.
  • 12. 10 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos O QUE É DIGITALIZAÇÃO A digitalização é um processo de conversão dos documentos físicos para o formato digital. Ela se dá por meio de um equipamento (escâner) e um software digitalizador de imagens. Visa facilitar a busca, o armazenamento e dar celeridade no andamento da documentação. No entanto, o produto dessa conversão não substitui o original, que deve ser preservado.3 POR QUE DIGITALIZAR? A digitalização tem como benefícios: • melhorar o acesso à informação; • permitir o intercâmbio de acervos documentais e de seus instrumentos de pesquisa por meio de redes informatizadas; • promover a difusão e a reprodução dos acervos arquivísticos não digitais, em formatos e apresentações diferenciados do original; • auxiliar na preservação e na segurança dos documentos originais que estão em suportes não digitais, por reduzir seu manuseio. Além disso, com a implementação do Processo Eletrônico Nacional (PEN),4 todos os documentos e processos administrativos deverão tramitar em meio eletrônico a partir de outubro de 2017. Dessa forma, aqueles que foram produzidos originalmente em suporte papel e ainda permanecem em andamento, deverão ser digitalizados. 3 A eliminação de documentos públicos deve ser realizada com base no estabelecido pela Resolução nº 40, de 9 de dezembro de 2014, do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ). Os procedimentos estão detalhados na Intranet SPOA / Recursos Logísticos / Documentação. 4 Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
  • 13. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 11 PARÂMETROS PARA A DIGITALIZAÇÃO Antes de utilizar um equipamento de escâner para digitalizar algum documento, são necessárias algumas configurações iniciais. Para se obter um arquivo apropriado para uso no processo eletrônico, são necessários quatro ajustes principais, que variam de acordo com o tipo de documento, conforme apresentado no quadro 1. 5 Quadro 1 – Ajustes necessários antes da digitalização. Resolução recomendada Cor Tipo original Formato de arquivo6 Reconhecimento de texto (OCR)7 Tipo de documento: textos impressos, sem ilustração, em preto e branco 300 dpi Monocromático (preto e branco) Texto PDF/A Ativado Tipo de documento: textos impressos, com ilustração em preto e branco 300 dpi Monocromático (preto e branco) Texto/Foto PDF/A Ativado Tipo de documento: textos impressos, com ilustração e cor 300 dpi RGB (colorido) Texto/Foto PDF/A Ativado Tipo de documento: fotografias, documentos cartográficos 300 dpi RGB (colorido) Foto PNG Desativado Tipo de documento: plantas 600 dpi Monocromático (preto e branco) Texto/Foto PNG Desativado Fonte: adaptado de CONARQ, 2010. 5 Esses ajustes podem ser necessários tanto no aparelho de escâner quanto no software utilizado para a captura das imagens, de acordo com a infraestrutura de tecnologia da informação (TI) disponível em cada unidade administrativa. 6 Formatos de arquivo recomendados tanto pelo Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) quanto pelos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (ePING). 7 Optical Character Recognition (OCR): tecnologia para reconhecer caracteres a partir de um arquivo de imagem ou mapa de bits. Através do OCR é possível digitalizar uma folha de texto impresso e obter um arquivo de texto pesquisável.
  • 14. 12 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos Cabe ressaltar que alguns tipos de documentos podem não ser reconhecidos corretamente no processamento do OCR, devido ao fato de possuírem características específicas, tais como: caracteres manuscritos; caracteres pequenos; documentos em idiomas diferentes do especificado; caracteres em fundo colorido, sombreado ou sobre ilustrações e gráficos; caracteres decorados; impressão em papel reciclado, entre outros. Para melhorar o processamento do OCR, recomenda-se que os documentos impressos em fontes muito pequenas (menores que 10 pontos) sejam digitalizados com resolução maior (400 a 600 dpi). Além disso, o ajuste de brilho também pode ser necessário, conforme apresentado no quadro 2.8 Quadro 2 – Recomendações de ajustes no brilho da imagem digitalizada. Modo como a imagem aparece Recomendação Imagem adequada para OCR. (caracteres cortados ou muito claros) • Reduzir o brilho para tornar a imagem mais escura; ou • digitalizar no modo de escala de cinza (o brilho será ajustado automaticamente). (caracteres distorcidos, grudados ou preenchidos) • Aumentar o brilho para tornar a imagem mais clara; ou • digitalizar no modo de escala de cinza (o brilho será ajustado automaticamente). Fonte: adaptado de ABBYY® FineReader 11. 8 Para saber como proceder aos ajustes necessários, consulte o manual do equipamento ou do software que está sendo utilizado para digitalização.
  • 15. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 13 A digitalização de documentos impressos em papel reciclado9 também exige maior cuidado, pois esse tipo de papel tem baixa qualidade, o que pode comprometer a legibilidade. Para esse tipo de documento, recomenda-se digitalizar em resolução de 300 dpi, cor monocromática e aumentar o brilho para tornar a imagem mais clara. O quadro 3, a seguir, apresenta a diferença de qualidade de imagem e de processamento do OCR de acordo com os ajustes realizados para a digitalização de documentos impressos em papel reciclado. Quadro 3 – Comparativo entre os ajustes para a digitalização de documentos impressos em papel reciclado e a qualidade do processamento do OCR. Ajustes realizados Amostra do documento digitalizado Tamanho do arquivo gerado (1 página) Qualidade do processamento do OCR (texto pesquisável) 300 dpi Monocromático Texto 113 KB MINISTÉRIO DA F 1ZENDA , Secretaria Executiva r Subsecretaria de Plànejament~, Orçamento e Administração 300 dpi Escala de cinza Texto 1,31 MB MINISTÉRIO DA FAZENDA . Secretaria_Executiva '· Subsecretaria de Planejamento, Or.çamento e Administração 300 dpi Monocromático Texto/Foto 589 KB MINISTÉIÚO DA FAZENDA . Secretaria.Executiva . Subsecretaria de Plànejamento, Or,çamento e Administração 300 dpi Monocromático Texto Brilho máximo 89,2 KB MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria Executiva Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração 9 De acordo com a Resolução nº 42, de 9 de dezembro de 2014, a utilização de papéis reciclados fabricados no Brasil para impressão de documentos de arquivo não é recomendada pelo Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) por questões de preservação e durabilidade.
  • 16. 14 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos Veja que, com os ajustes corretos, o arquivo digitalizado terá o menor tamanho possível e com a melhor qualidade de imagem e de processamento de OCR, o que facilitará a pesquisa de texto no documento e o seu armazenamento em meio eletrônico. O limite de tamanho de arquivo para upload de documentos e processos nos sistemas de gerenciamento eletrônico do Ministério da Fazenda varia entre eles: Comprot: 3 MB | e-Processo: 15 MB | SEI: 10 MB
  • 17. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 15 O PROCESSO DE DIGITALIZAÇÃO O processo de digitalização deve ser efetuado pela unidade administrativa que estiver com a custódia dos documentos ou processos que se encontram em andamento dentro do Ministério da Fazenda. Os procedimentos apresentados nesta cartilha devem ser realizados a fim de garantir o máximo de fidelidade entre o documento digitalizado e o documento original, levando em consideração suas características físicas, estado de conservação e finalidade de uso do arquivo digital. De acordo com a Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012:10 Art. 3º O processo de digitalização deverá ser realizado de forma a manter a integridade, a autenticidade e, se necessário, a confidencialidade do documento digital, com o emprego de certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP - Brasil. O processo de digitalização é composto de cinco fases: preparação, captura das imagens, conferência, indexação e finalização, de acordo com o diagrama a seguir. 10 Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012: dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos. O emprego de certificado digital emitido pelo ICP- Brasil para autenticação de documentos e processos eletrônicos no âmbito de cada unidade fazendária deve ser solicitado à Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação (COGTI/SPOA).
  • 18. 16 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos 1 - PREPARAÇÃO Remover grampos, clipes e espiral; Desamassar documentos; Recuperar páginas rasgadas. 2 - CAPTURA DA IMAGEM Digitalizar os documentos, gerando imagem digital. 3 - CONFERÊNCIA Revisar as imagens para garantir a qualidade do arquivo capturado. 4 - INDEXAÇÃO Identificar documento; Salvar em PDF/A; Armazenar em sistema. 5 - FINALIZAÇÃO Organizar e arquivar os documentos físicos.
  • 19. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 17 PREPARAÇÃO Todos os documentos e processos devem ser preparados previamente, a fim de torná-los aptos à digitalização. Essa etapa engloba as seguintes atividades: • conferir a autuação e a numeração das folhas, quando se tratar de processo; • desmontar processo ou desencadernar material; • remover clipes, grampos, ou qualquer elemento que prejudique o acesso do documento ao escâner; • desamassar documentos dobrados ou amassados; • verificar se há algum tipo de documento que difere do padrão A4 e folhas soltas; • ordenar os documentos para digitalização, conferindo se todas as folhas estão na mesma direção. Cada processo deve, preferencialmente, ser digitalizado em um único arquivo contendo todas as suas páginas, respeitando- se sempre o limite de tamanho de arquivo para upload no sistema em uso. Caso o processo contenha mais de um volume, recomenda-se digitalizá-los em arquivos separados (um para cada volume). Os documentos avulsos devem ser digitalizados de forma individual. Ventile os documentos antes de colocá-los na bandeja de entrada para que fiquem bem separados – isso reduz o risco de atolamento do papel.
  • 20. 18 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos CAPTURA DA IMAGEM A captura consiste na conversão de um documento ou processo físico para imagem em formato digital, por meio da utilização de aparelho de escâner. Para que a imagem capturada seja apropriada para uso no processo eletrônico, faz-se necessário configurar o escâner de acordo com o tipo de documento a ser digitalizado, como já vimos no capítulo Parâmetros para Digitalização.11 Devem ser digitalizadas também, quando houver, as capas e contracapas, bem como páginas sem impressão (frente e verso) quando contiverem numeração ou qualquer outra informação. Essa etapa de digitalização engloba as seguintes atividades: • conferir que o escâner esteja corretamente conectado e ligado; • posicionar os documentos para digitalização, de acordo com o manual de instruções do escâner. Deve-se garantir que estejam ajustados adequadamente, pois imagens desalinhadas podem ser convertidas incorretamente; • definir local (pasta eletrônica) onde os arquivos gerados serão salvos; • ajustar, no escâner, as configurações de:  frente e verso;  resolução;  cor;  tipo original (texto, texto/foto, ou foto);  formato de arquivo resultante;12 11 Veja na próxima página como configurar a multifuncional Samsung ProXpress com os parâmetros indicados nesta cartilha. 12 Caso o escâner utilizado não possua a opção de salvar o documento de texto em formato PDF/A, deve-se salvar em PDF e, posteriormente, seguir as orientações descritas na etapa “Indexação – Criação de Arquivos Digitais em Formato PDF/A” para mudar o formato do arquivo.
  • 21. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 19  reconhecimento de texto (OCR), quando disponível no aparelho; • iniciar a digitalização. UTILIZANDO A MULTIFUNCIONAL SAMSUNG PROXPRESS 13 Para configurar a multifuncional Samsung modelo ProXpress M4080FX (ou equivalente) de acordo com o que foi apresentado no capítulo Parâmetros para a Digitalização, siga as instruções abaixo. Passo 1 – Conexão dos equipamentos à rede do MF Primeiramente, certifique-se de que o seu computador está configurado para receber o arquivo digitalizado diretamente do equipamento multifuncional pela rede do Ministério da Fazenda: a) na tela principal da multifuncional, toque na opção Digi p/ servidor (ou equivalente, conforme a configuração do equipamento); b) na tela que se abre, clique em Favoritos ( ); c) na tela Favoritos, verifique se o seu computador foi reconhecido; d) retorne à tela inicial ( ). Caso seu computador não tenha sido reconhecido, abra uma demanda no Portal de Sistemas (<http://intraspoa.fazenda/portal/>) à área de tecnologia da informação para disponibilizar acesso da multifuncional à sua máquina. 13 Os equipamentos multifuncionais Samsung modelo ProXpress M4080FX (ou equivalentes) estão disponíveis nos órgãos fazendários atendidos pela Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda no Distrito Federal (SAMF/DF).
  • 22. 20 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos Passo 2 – Configurações básicas da multifuncional Para configurar o padrão para a digitalização de documentos na multifuncional em questão, siga estas instruções: a) na tela principal da multifuncional, toque na opção Config da máq (ou equivalente, conforme a configuração do equipamento); b) toque em Configur aplicativo; c) selecione a opção Config digi p/ servidor;14 d) ajuste as configurações básicas:  resolução: 300 dpi;  duplex (frente e verso): 2 lados, Livr;  modo cor: mono;  form. arq.: PDF;  tipo original: texto/foto; e) retorne à tela inicial ( ). Essa configuração precisa ser realizada apenas uma vez no equipamento. Porém, essas predefinições não permitem deixar como padrão o reconhecimento de texto (OCR). Para ativar esse recurso, é necessário programar o equipamento, conforme orientações a seguir (passo 3). Passo 3 – Programação para digitalização Para agilizar o processo de digitalização no dia a dia, a multifuncional permite a programação da configuração desejada. Assim como as configurações básicas, só é necessário realizar a programação uma vez. Depois de realizadas as ações descritas no tópico anterior (passo 2), siga estas instruções: a) na tela principal do equipamento, toque na opção Dig p/ servidor (ou equivalente, conforme a configuração do equipamento); b) toque na aba Saída; c) selecione a opção Form. arq.; d) selecione a opção Pesquisável (último item da tela); 14 A configuração padrão da digitalização para USB pode ser configurada a partir dessa mesma tela ao clicar em “Config digit p/ USB”.
  • 23. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 21 e) toque em “ ” ao lado do item Pesquisável, que ficará “ ”; f) ainda na mesma tela, selecione o idioma Português do Brasil; g) retorne à tela Dig p/ servidor, selecionando a opção “ ”; h) na aba Básico, toque em Programa (canto inferior direito) > Salvar; i) no campo Nome program, toque para alterar o nome do programa (exemplo: Digit_OCR_servidor); j) selecione Ad a Pag Inicial para adicionar o programa à tela inicial da multifuncional; k) retorne à tela inicial ( ). Seguindo os passos acima, um novo ícone com o nome da programação ficará disponível na tela inicial da multifuncional. Dessa forma, nas próximas digitalizações siga estas orientações: a) insira os documentos na multifuncional, conforme orientações apresentadas na seção Preparação (pág. 17); b) selecione o ícone do programa desejado; c) na tela que se abre, toque em Favoritos ( ); d) selecione o computador para o qual o arquivo deverá ser enviado; e) toque em Ok; f) aperte o botão Iniciar, ao lado da tela da multifuncional. Quando finalizada a digitalização pela multifuncional, o arquivo gerado estará disponível no seu computador – pasta Bibliotecas > Documentos > Documentos Digitalizados. Crie uma nova programação na multifuncional específica para a digitalização de documentos e processos impressos em papel reciclado. Basta adicionar às orientações acima o ajuste de brilho, conforme apresentado no capítulo Parâmetros para a Digitalização.
  • 24. 22 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos CONFERÊNCIA O controle da qualidade deve ser realizado por quem efetuou a digitalização, a fim de verificar a fidelidade da imagem capturada em relação ao documento original, ou seja, se todas as páginas foram digitalizadas e estão legíveis. Além disso, deve-se avaliar se todas as imagens geradas a partir da digitalização estão de acordo com os padrões apresentados no capítulo Parâmetros para a Digitalização – resolução, modo de cor, formato de arquivo, reconhecimento de OCR, brilho e tamanho de arquivo. Se o escâner utilizado não possuir a opção de reconhecimento de texto (OCR), deve-se submeter os arquivos digitais a software que realize essa ação.15 Figura 1 – Exemplo de software de reconhecimento de texto (OCR): Adobe Acrobat Pro – destaque para a funcionalidade “Reconhecer texto neste arquivo”. Caso a qualidade do arquivo digital não atenda a algum dos requisitos apresentados, a digitalização deve ser realizada novamente até que atinja o padrão esperado. 15 Verificar softwares para reconhecimento de OCR disponíveis no Ministério da Fazenda junto à Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação (COGTI/SPOA).
  • 25. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 23 INDEXAÇÃO Realizada a conferência das imagens capturadas, os documentos e processos necessitam ser devidamente organizados para, então, serem inseridos no sistema de gerenciamento eletrônico de documentos. NOMENCLATURA DOS ARQUIVOS DIGITAIS Os arquivos digitais devem receber nomes que os identifiquem e que facilitem a sua localização e pesquisa. Para isso, é fundamental que essa identificação seja sucinta, única e estruturada. Deve-se utilizar um padrão de nomenclatura que não permita existir no acervo dois arquivos com nomes iguais. Dessa forma, recomenda-se a utilização da seguinte estrutura padrão de nomenclatura dos arquivos digitais: • parte 1: data de produção do documento (ano.mês.dia); • parte 2: espécie documental16 (sigla, conforme definição da unidade); • parte 3: número do documento ou processo (NUP); • parte 4: número do volume ou sequencial. Utilize traço inferior (underline) para separar as partes entre si, como nos exemplos a seguir: 16 Espécie documental: configuração que assume um documento de acordo com a disposição (forma de registro) e natureza dos atos que lhe deram origem. Exemplos: decreto, resolução, portaria, acórdão, parecer, relatório, ata, certidão, atestado, contrato, convênio, ofício, memorando, edital, alvará, etc.
  • 26. 24 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos • Processo com dois volumes: 2016.05.20_Processo_10167000456201681_v1 2016.05.20_Processo_10167000456201681_v2 • Memorando: 2016.07.14_Memo_10175000789201658 • Ofício: 2016.09.23_Oficio_10193000123201632 • Nota Técnica: 2016.04.30_NT_10583000135201603 Utilize sempre o servidor de rede local do Ministério da Fazenda para armazenamento dos arquivos escaneados. Não devem ser utilizados caracteres especiais na nomenclatura desses arquivos, tais como: acentos (agudo, circunflexo, grave, til), cedilha, asterisco, parênteses, apóstrofo, colchetes, percentual, cifrão, espaços em branco, barra etc. O uso desses caracteres dificulta a interoperabilidade dos arquivos digitais. CRIAÇÃO DE ARQUIVOS DIGITAIS EM FORMATO PDF/A Caso o arquivo digital tenha sido salvo em PDF (simples), deve-se mudar o seu formato para PDF/A – mais confiável e adequado para o armazenamento e leitura por longos períodos de tempo. A conversão do PDF para o PDF/A pode ser realizada por meio das seguintes ferramentas: PDF Creator17 (gratuito) ou Adobe PDF18 . Veremos a seguir como proceder com cada uma delas. 17 Solicite a instalação do software PDF Creator (impressora virtual gratuita) à unidade responsável. 18 Ferramenta disponível para os usuários que possuem o software Adobe Acrobat (licenciado) instalado em suas máquinas. Observação: o Adobe Reader não inclui essa funcionalidade.
  • 27. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 25 Utilizando o PDF Creator Para gerar o PDF/A utilizando o PDF Creator, siga estas instruções: a) abra o arquivo PDF a ser convertido, clique em Arquivo > Imprimir, escolha a impressora virtual PDF Creator e clique em Imprimir; Figura 2 – Impressora virtual PDF Creator. b) na janela PDF Creator (figura 3): • no campo Perfil, selecione a opção PDF/A; • clique no botão Opções (para configurar permanentemente a opção de PDF/A no PDF Creator);19 c) na janela Opções do PDF Creator (figura 4): • clique na aba Salvar (lado esquerdo); • selecione o formato de arquivo padrão (PDF/A); • clique no botão Salvar (parte inferior da janela); d) de volta à janela PDF Creator (figura 3), clique em Salvar (canto inferior direito); e) na janela Selecionar destino (figura 5): • escolha a pasta da rede onde o arquivo será salvo; • no campo Nome, renomeie o arquivo de acordo com as orientações já apresentadas nesta seção; • clique em Salvar. 19 Essa ação precisa ser feita apenas uma vez. Da próxima vez que for utilizar a impressora virtual PDF Creator, o perfil PDF/A já estará configurado como padrão.
  • 28. 26 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos Figura 3 – Janela “PDF Creator”. Figura 4 – Janela “Opções do PDF Creator”.
  • 29. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 27 Figura 5 – Janela “Selecionar destino”. Ao abrir um arquivo salvo em formato PDF/A, será exibida uma mensagem, conforme imagem a seguir. Figura 6 – Mensagem exibida no Adobe Reader ao abrir o arquivo salvo em formato PDF/A. Utilizando o Adobe PDF Para gerar o PDF/A utilizando o Adobe PDF, siga estas instruções: a) na área de Dispositivos e Impressoras, localize a impressora Adobe PDF; b) clique com o botão direito na impressora e escolha Preferências de Impressão (figura 7); c) em Configurações do Adobe PDF (figura 8), vá ao campo Configurações padrão, escolha a opção PDF/A-1b:2005 (RGB), e clique em Aplicar;
  • 30. 28 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos Figura 7 – Localize a impressora Adobe PDF e escolha Preferências de Impressão. Figura 8 – Alterando a configuração padrão da impressora Adobe PDF.
  • 31. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 29 d) abra o arquivo PDF a ser convertido, clique em Arquivo > Imprimir, escolha a impressora virtual Adobe PDF e clique em Imprimir. Figura 9 – Impressora virtual Adobe PDF. Ao abrir um arquivo salvo em formato PDF/A, será exibida uma mensagem, conforme imagem a seguir. Figura 10 – Mensagem exibida no Adobe Reader ao abrir o arquivo salvo em formato PDF/A. Realizados os procedimentos apresentados, os arquivos digitais estão prontos para serem inseridos no sistema de gerenciamento eletrônico de documentos utilizado pela sua unidade organizacional. Verifique o Manual do Usuário do seu sistema! Atenção: após a inserção do conteúdo de um processo em um dos sistemas de gerenciamento eletrônico, as unidades que utilizam o Comprot Processo devem informar no campo Posicionamento (público e restrito) desse sistema: “Processo sob controle do [nome do sistema]”.
  • 32. 30 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos FINALIZAÇÃO Nesta etapa, a documentação digitalizada deve ter seu trâmite físico encerrado e ser reorganizada e arquivada, conforme procedimentos apresentados a seguir. ENCERRAMENTO DE TRÂMITE FÍSICO DE PROCESSO O encerramento do processo em papel e abertura do correspondente processo eletrônico deve ser realizado por meio do Termo de Encerramento de Trâmite Físico de Processo, que deve conter, no mínimo: • identificação da unidade que realizou a digitalização; • quantidade de volumes e folhas do processo original em papel; • identificação da estratégia de digitalização utilizada:  todos os documentos do processo em papel foram digitalizados em arquivos separados e incluídos um a um no processo eletrônico;  todos os documentos do processo foram digitalizados em arquivo único;  apenas o último volume do processo foi digitalizado em arquivos separados e incluídos um a um no processo eletrônico;  apenas o último volume do processo foi digitalizado, em arquivo único;  todos os volumes foram digitalizados, um arquivo único para cada volume;  foi realizada uma seleção dos principais documentos do processo em arquivos separados, e apenas esses foram incluídos no processo eletrônico; • especificação do local e prazo onde o processo ficará armazenado até o envio para o Arquivo.
  • 33. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 31 Ministério da Fazenda TERMO DE ENCERRAMENTO DE TRÂMITE FÍSICO DE PROCESSO Processo nº: _____________ Interessado(s): ___________ O referido processo foi devidamente convertido do suporte físico para eletrônico e registrado no (nome do sistema eletrônico), em conformidade com o disposto no (dispositivo legal que implanta o processo eletrônico no âmbito do Ministério da Fazenda), mantendo o mesmo número do processo físico (NUP) e mesmo(s) interessado(s). Fica encerrada a tramitação do processo em suporte físico, sendo permitida a juntada física apenas para novos documentos externos ao Ministério da Fazenda, para, a partir de então, ter continuidade à sua instrução e tramitação somente por meio do (nome do sistema eletrônico). O processo físico ficará armazenado nesta unidade para cumprimento do prazo de guarda em fase corrente e, posteriormente, será encaminhado para o Arquivo. Para fins de registro, o processo originalmente em suporte físico era composto de: • Quantidade de Folhas: _____ • Quantidade de Volumes: _____ • Quantidade de Anexos: _____ O processo eletrônico resultante da presente conversão ficou composto da seguinte forma: • Quantidade de Arquivos: _____ • Observações/Ocorrências: _____ Em cumprimento ao disposto no art. (nº) da supracitada Portaria, os arquivos PDF oriundos da digitalização da documentação em suporte físico (papel) foram devidamente submetidos a procedimento de conferência e autenticação por servidor público, por meio de sua assinatura eletrônica com emprego de certificado digital emitido no âmbito da ICP-Brasil. Unidade responsável pela conversão: _________ Data de conclusão do procedimento de conversão: _________ (assinatura eletrônica do servidor) Modelo de Termo de Encerramento de Trâmite Físico O Termo de Encerramento de Trâmite Físico de Processo deve ser inserido no sistema ao final do processo digitalizado (original, assinado eletronicamente), assim como no processo em papel (impresso, cópia do eletrônico).
  • 34. 32 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos A partir desse momento, não se deve inserir mais nenhum documento no processo físico – para que não haja diferenças entre o processo físico e o processo digitalizado –, com exceção da juntada de novos documentos externos ao Ministério da Fazenda que, eventualmente, tenham sido recebidos em suporte papel. REORGANIZAÇÃO E ARQUIVAMENTO Os documentos e processos físicos que foram digitalizados devem ser reorganizados e arquivados da seguinte forma: A) Documentos avulsos • Anotar a lápis, no canto superior direito do documento, o código de classificação por assunto21 e o número correspondente ao processo no sistema de gerenciamento eletrônico de documentos; • acondicionar o documento em caixa-arquivo, observando a classificação arquivística; • armazenar a documentação no arquivo setorial da unidade, até que cumpra o prazo para envio ao Arquivo Geral. B) Processos • Remontar o processo, prendendo as folhas à capa, com uso de grampo trilho plástico, observando a ordem original dos documentos em cada volume; • anotar a lápis, no canto superior direito da capa do processo, o código de classificação por assunto21 e o número atribuído pelo sistema de gerenciamento eletrônico de documentos (quando for o caso de processos gerados fora do âmbito do Poder Executivo Federal); 21 Ver cartilha Procedimentos para Classificação Arquivística de Documentos, disponível na Intranet SPOA / Recursos Logísticos / Documentação.
  • 35. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 33 • acondicionar o processo em caixa-arquivo, observando a classificação arquivística; • armazenar a documentação no arquivo setorial da unidade, até que cumpra o prazo para envio ao Arquivo Geral. A digitalização não substitui o documento ou processo original, que deve ser preservado! A eliminação de documentos públicos deve ser realizada com base no estabelecido pela Resolução nº 40, de 9 de dezembro de 2014, do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ). Os procedimentos estão detalhados na Intranet SPOA / Recursos Logísticos / Documentação.
  • 36. 34 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos Chegamos ao final da nossa cartilha e esperamos ter ajudado no seu processo de trabalho com essas orientações! Para esclarecimentos sobre o conteúdo desta cartilha, entrar em contato com a Divisão de Documentação da COGRL/SPOA, pelo e-mail didoc.cogrl.df@fazenda.gov.br.
  • 37. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 35 REFERÊNCIAS ABBYY. Sistema de reconhecimento ótico de caracteres (OCR): ABBYY Fine Reader 11 – guia do usuário. Disponível em: <https://www.abbyy.com/ media/5076/finereader_usersguide_portuguese.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016. ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO (Brasil). Manual de digitalização. Disponível em: <http://www.agu.gov.br/page/download/index/id/18038378>. Acesso em: 03 nov. 2016. ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Disponível em: <http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/images/ publicacoes_textos/dicionrio_de_terminologia_arquivistica.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016. BRASIL. Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. Dispõe sobre o uso do meio eletrônico para a realização do processo administrativo no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015- 2018/2015/Decreto/D8539.htm>. Acesso em: 28 set. 2016. _______. Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002. Regulamenta a Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/decreto/2002/d4073.htm>. Acesso em: 03 nov. 2016. _______. Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012. Dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/Lei/L12682.htm>. Acesso em: 03 nov. 2016. _______. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8159.htm>. Acesso em: 03 nov. 2016.
  • 38. 36 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos _______. Padrões de interoperabilidade de governo eletrônico: ePING. Disponível em: <http://eping.governoeletronico.gov.br/>. Acesso em: 03 nov. 2016. _______. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Instruções para digitalização. Disponível em: <http://www.planejamento.gov.br/arquivos/ intranet-2/2015/sei-1/instrucoes_digitalizacao.pdf >. Acesso em: 03 nov. 2016. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (Brasil). Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos. Diretrizes para a implementação de repositórios arquivísticos digitais confiáveis – RDC-Arq. Disponível em: <http://www.conarq.gov.br/ images/publicacoes_textos/diretrizes_rdc_arq.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016. _______. Modelo de requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos. Disponível em: <http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes_textos/earqb rasil_model_requisitos_2009.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016. _______. Recomendações para digitalização de documentos arquivísticos permanentes. Disponível em: <http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/ images/publicacoes_textos/Recomendacoes_digitalizacao_completa.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016. BRASIL NEWS. Decreto determina que processos administrativos sejam realizados em meio eletrônico. Disponível em: <http://www.n3w5.com.br/brasil/2015/10/decreto-determina-que-processos- administrativos-sejam-realizados-em-meio-eletronico>. Acesso em: 28 set. 2016. CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA – CADE (Brasil). Manual de digitalização de processos em OCR. Disponível em: <http://sempapel.cade.gov.br/wp-content/uploads/2014/12/ DigitalizacaoOCR.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016. EMBRAPA (Brasil). Guia para digitalização de documentos. Disponível em: <https://www.embrapa.br/ documents/1355746/1441198/GuiaDigitalizacao.pdf/6394c2e2-be46-4c72- 8e81-07247b5f2a38>. Acesso em: 03 nov. 2016.
  • 39. Procedimentos para Digitalização de Documentos e Processos 37 FURLAN, José Davi (Tutor). Introdução ao BPM e CBOK: módulo 1: aula inaugural. In: ELO GROUP. Curso de formação de gestores de processo. [Rio de Janeiro]: ELO Group, 2011. p. 1-64. Educação à distância. OEIRAS (Portugal). Perguntas frequentes – PDF/A. Disponível em: <http://servicosonline.cm-oeiras.pt/srv.oeiras/Docs/FAQ%20-%20PDF- A%20v22.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2016. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO (Brasil). Tutorial de digitalização dirigido ao uso do processo eletrônico. Disponível em: <http://www.trf4.jus.br/trf4/sup/digitalizacao.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016. TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO (Brasil). Orientações sobre peticionamento em PDF-A no sistema Pje-JT. Disponível em: <http://www.trt4.jus.br/content-portlet/download/364/TRT4- Orientacoes_sobre_PDF-A.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Cartilha de orientação para digitalização de documentos na UNB. Disponível em: <http://www.unbdigital.unb.br/images/ CartilhaUnidades.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2016.
  • 40.
  • 41.
  • 42. MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS
  • 43.
  • 44. MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS