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Introdução ao MARC 21
Working Paper · May 2017
DOI: 10.13140/RG.2.2.11336.21766
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CONHECENDO O
MARC 21
RESUMO
Pesquisa introdutória sobre o formato MARC 21 e
seus componentes principais.
LEONARDO MARÇAL
Bacharelado em Biblioteconomia – UnB
3
Sumário
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................4
1. AUTOMAÇÃO DE REGISTROS BIBLIOGRÁFICOS NO BRASIL.........................................4
1.1 CONCEITOS BÁSICOS .................................................................................................................5
1.2 FORMATO DE INTERCÂMBIO DE DADOS .............................................................................6
1.3 COMPONENTES BÁSICOS DE UM FORMATO DE INTERCÂMBIO.................................6
2. COMPONENTES DO REGISTRO BIBLIOGRÁFICO MARC ......................................................7
3. NÍVEIS DE CATALOGAÇÃO ............................................................................................................9
4. CONVENÇÕES TIPOGRÁFICAS...................................................................................................10
5. LÍDER (NR)..........................................................................................................................................10
6. DIRETÓRIO (NR)...............................................................................................................................15
7. CAMPOS DE CONTROLE 00X.......................................................................................................16
CONCLUSÃO..........................................................................................................................................17
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................18
4
INTRODUÇÃO
O formato MARC é um conjunto de códigos e designações de conteúdos definido para
codificar registros que serão interpretados por máquina. Sua principal finalidade é possibilitar o
intercâmbio de dados, ou seja, importar dados de diferentes instituições ou exportar dados de sua
instituição para outros sistemas ou redes de bibliotecas através de programas de computador
desenvolvidos especificamente para isto.
Um registro MARC é composto por três elementos: estrutura, indicação do conteúdo e
conteúdo propriamente dito. A estrutura do registro é uma implementação dos padrões
internacionais ANSI Z39.2 e ISO 2709. As indicações de conteúdo são códigos e convenções
estabelecidos para identificar e caracterizar os dados dentro do registro e permitir sua
manipulação. Os conteúdos dos dados que compõe um registro MARC geralmente são definidos
por padrões externos ao formato, como: International Standard Bibliographic Description (ISBD),
Anglo-American Cataloguing Rules (AACR2), Library of Congress Subject Headings (LCSH) ou
outros códigos usados pela instituição criadora do registro.
1. AUTOMAÇÃO DE REGISTROS BIBLIOGRÁFICOS NO BRASIL
No Brasil a automação de registros bibliográficos teve início na década de 70 através
do projeto CALCO (Catalogação Legível por Computador) baseado no projeto MARC da
Library of Congress desenvolvido por Alice Principe Barbosa. Na década de 80 a Biblioteca
Nacional integrou-se ao sistema Bibliodata/Calco da Fundação Getúlio Vargas, desenvolvendo
o catálogo automatizado que apresenta formato MARC. Atualmente a maioria dos catálogos
automatizados utilizam o formato MARC21.
➢ 1970 – introdução do MARC no Brasil através de projetos de formatos MARC
compatíveis, como o formato CALCO da Fundação Getúlio Vargas, Formato IBICT e
o Mini CALCO da Universidade Federal de MinasGerais.
➢ 1972 – Alice Principe Barbosa desenvolveu o projeto CALCO(Catalogação
Legível por Computador) baseado no projeto MARC da Library of Congress.
➢ 1975 – IBBD decidiu que o formato adotado como padrão para entrada de dados em
nível nacional seria o CALCO.
➢ 1981 – IBICT criou grupo de trabalho para definir um formato padrão, legível por
computador, para intercâmbio de registrosbibliográficos
➢ 1986 – IBICT divulga o resultado do grupo de trabalho - Formato IBICT - formato de
Intercâmbio Bibliográfico, totalmente compatível com formato CALCO. O Projeto
CALCO (CAtalogação Legível por COmputador) deu origem à Rede Bibliodata/Calco
5
que reunia catálogos de bibliotecas doBrasil.
O formato MARC 21 para dados bibliográficos inclui informação sobre material textual
impresso ou manuscrito, arquivo de computador, mapas, música, recurso contínuo, material visual
e material misto; os dados bibliográficos normalmente incluem título, nome, assunto, nota, dado
de publicação e descrição física.
1.1 CONCEITOS BÁSICOS
Base de dados: Conjunto estruturado de dados armazenados em meio legível por computador,
no qual o nível de padronização de dados é alto.
Registro: Conjunto de todas as informações relativas a um item de uma base de dados.
Campo: Espaço definido para cada unidade de informação de um registro. É uma área definida
na qual o mesmo tipo de informação é cadastrada consistentemente.
Subcampo: Subdivisão do campo. Subcampos são as menores unidades lógicas de informação
em um campo variável. Representam o nível inferior de designação de conteúdo no MARC.
Códigos de subcampos (letras ou números) identificam subcampos e são precedidos por
delimitadores de subcampos (/).
Indicador: Valor associado a um campo, sinalizando que o dado contido no campo necessita de
algum processamento especial. Os indicadores contêm informações sobre o campo para
indexação, produção de fichas, ou outras funções do sistema. Os números em posições de
indicadores têm significados pré-determinados.
Campo ou subcampo repetitivos: É o campo que pode ocorrer mais de uma vez no mesmo
registro, ou o subcampo que pode ocorrer mais de uma vez no mesmo campo.
Campo ou subcampo obrigatório: É o campo ou subcampo cujo preenchimento é necessário
e obrigatório para consistência dos dados.
Campos fixos: Campos que possuem tamanho (ou largura) fixo. O primeiro campo no registro
é o campo fixo. Etiquetas mnemônicas identificam os elementos que contêm informações
codificadas descrevendo o item e o próprio registro.
Campos variáveis: Campos que possuem tamanho (ou largura) variável. O tamanho está de
acordo com o dado contido no campo.
ISO 2709: Norma que define a estrutura do arquivo físico que permite o intercâmbio de
informações. É um formato padrão de comunicação para registros bibliográficos, utilizado para
intercâmbio de registros em meio magnético de um sistema para outro.
6
Z39.50: Protocolo de comunicação entre servidores de bases de dados.
Etiquetas: As etiquetas identificam os campos variáveis e são agrupadas numericamente por
função. XX indica um valor numérico entre 00 e 99.
0XX = Números de controle bibliográfico e informações codificadas
1XX = Entrada principal
2XX = Área de títulos e indicação de responsabilidade; edição, imprenta
3XX = Área de descrição física etc
4XX = Área de série
5XX = Área de notas
6XX = Entradas secundárias de assunto
7XX = Outras entradas secundárias; campos de ligação ou relacionados
8XX = Entradas secundárias de série
9XX = Livre para cada biblioteca definir conforme suas necessidades
Dentro dos blocos 1XX, 4XX, 6XX, 7XX e 8XX, algumas indicações de conteúdo se repetem.
Os dois caracteres finais nestes blocos possuem os seguintes significados.
X00 = Nomes pessoais
X10 = Nomes corporativos
X11 = Nomes de eventos
X30 = Títulos uniformes
X40 = Títulos bibliográficos
X50 = Termos tópicos
X51 = Nomes geográficos
1.2 FORMATO DE INTERCÂMBIO DE DADOS
Representação padronizada do registro bibliográfico em meio legível por computador
de forma que sistemas diferentes possam ler e processar os elementos do registro sem
necessidade de conversão de dados. O formato de comunicação de dados para intercâmbio
bibliográfico permite o compartilhamento e a troca de registros entre sistemas.
1.3 COMPONENTES BÁSICOS DE UM FORMATO DE INTERCÂMBIO
Nível físico: regras para organização dos dados em meio legível por computador. A norma ISO
2709 define como marcar.
7
Nível lógico: códigos que definem os diferentes elementos de dados no registro, formato de
intercâmbio propriamente dito. Indica a forma como os elementos de dados bibliográficos serão
logicamente identificados (campo 100 autor pessoal, subcampo a é nome e subcampo d é data
associada ao nome. Campo 245 é título, subcampo a é título e subcampo b é subtítulo).
Nível descrição: forma e conteúdo dos elementos de dados que variam de acordo com as regras
de catalogação usadas e os modos pelos quais os diferentes elementos de dados prescritos pelas
regras são divididos e identificados. O código de catalogação indica como descrever um
determinado item. O vocabulário controlado indica o termo a ser utilizado para um assunto.
2. COMPONENTES DO REGISTRO BIBLIOGRÁFICO MARC
Um registro bibliográfico em formato MARC é composto por três elementos: Líder
(estrutura), Diretório (indicação do conteúdo) e Campos Variáveis (conteúdo propriamente dito).
Líder: É o primeiro campo do registro bibliográfico. Contém informações que possibilitam o
processamento do registro. O líder compreende as 24 primeiras posições de um registro,
iniciando a contagem a partir de zero. Cada posição tem um significado. Não contém
indicadores nem subcampos. Os programas de criação e edição de registros MARC geralmente
oferecem informações (dados default) e/ou prompts para ajudar o catalogador no
preenchimento de quaisquer elementos de dados do líder que requeira entradas.
Diretório: Tabela de tamanho variável, contendo o campo (identificação do campo), posição
inicial e o tamanho de cada campo variável dentro do registro bibliográfico. As notações para
campos de controle variável aparecem primeiro, a seguir as etiquetas em ordem crescente. Após
são inseridos os campos de dados variáveis, organizados em ordem crescente de acordo com o
primeiro caracter da etiqueta. O diretório termina com um caracter finalizador em ANSI. No
diretório cada campo é representado por 12 dígitos (3 + 4 + 5)
Identificação do Campo 3 posições
Tamanho do Campo 4 posições
Posição Inicial 5 posições
O Diretório vem em seguida ao Líder e está localizado na posição 24 do registro, sendo gerado
automaticamente.
Campos variáveis: apresenta os dados antecedidos pelo caractere de subcampo. Os dados estão
organizados em campos variáveis identificadas com uma etiqueta de 3 caracteres numéricos,
8
que estão registrados na entrada do diretório. Parte do registro bibliográfico, normalmente de
tamanho variável, contendo uma particular categoria de dados (autor, título, editor, etc.)
identificado por um campo. Pode ser de tamanho fixo ou variável, terminado sempre por um
separador de campos de dados. Existem dois tipos de campos variáveis: campos de controle
variável (Campos fixos) e campos de dados variáveis (Campos variáveis).
• Campos de controle variável (Campos Fixos): São os campos 00X (001, 003, 005,
006, 007, 008), identificados por uma etiqueta no diretório. Não contém posição para
indicador nem para código de subcampo. Os campos fixos são estruturalmente
diferentes dos campos variáveis, eles podem conter um único dado ou uma série de
dados de tamanho fixo identificados pela posição relativa. Campo utilizado para
identificar e recuperar registros que satisfaçam critérios específicos.
• Campos de dados variáveis (Campos variáveis): São os campos onde se encontram
as informações de título, autor, editora, entre outros, referentes ao material catalogado.
Estes campos variam de (01X) até (8XX) e podem ser repetitivos (R) ou não repetitivos
(NR). Os campos de dados variáveis possuem duas posições para indicadores
localizadas no começo de cada campo e dois caracteres para código de subcampo
(subdivisão do campo), precedendo cada dado dentro do campo.
• Livro (BK) - usado para material textual impresso, eletrônico, manuscritos e
microformas, por natureza monográfico, por exemplo: livros, teses, etc.;
• Recurso Contínuo (CR) - usado para material textual impresso, eletrônico, manuscritos
e microformas, com publicação frequente, por exemplo, periódicos, jornais e anuários.
Até 2002 era designado como Publicação Seriada (SE);
• Arquivo de Computador (CF) - usado para programas de computador (softwares),
dados numéricos, arquivos multimídias desenvolvidos para computador, serviços e
sistemas on-line. Outros tipos de recursos eletrônicos são codificados de acordo com seu
aspecto mais relevante;
• Mapas (MP) - usado para todos os tipos de material cartográfico - impresso, eletrônico,
manuscritos e microformas, incluindo mapas planos e globos;
• Música (MU) - usado para música impressa, eletrônica, manuscritas e microformas,
registros sonoros musicais e não-musicais;
• Material Visual (VM) - usado para mídias projetáveis e não projetáveis, gráficos bi-
dimensionais, artefatos tri-dimensionais ou objetos naturais e kits;
9
• Material Misto (MX) - usado para documentos com formas mistas principalmente para
coleções de arquivos e manuscritos. Até 1994, Material Misto (MX) era designado como
Material de Arquivo e Manuscrito (AM).
Todos estes materiais, podem ser monográficos ou seriados, dependendo da sua
característica. Os tipos de registro e de material são especificados através de códigos, indicados
no Líder 06 (Tipo de material), que identificam esses tipos de registro bibliográfico citados acima.
2.1 REPETITIVIDADE DE CAMPOS E SUBCAMPOS
Teoricamente, todos os campos (exceto o 001 - número de controle) e 005 (data e hora da
última atualização) e subcampos podem ser repetidos. A natureza do dado, entretanto, não permite
a repetitividade. Por exemplo, um registro do formato bibliográfico pode conter somente um título
principal, ou seja o campo 245 subcampo $a não é repetitivo. A repetitividade ou não de um
campo ou subcampo está representada pelas abreviaturas R (Repetitivo) e NR (Não Repetitivo),
apresentadas ao lado de cada campo e subcampo.
3. NÍVEIS DE CATALOGAÇÃO
O formato MARC21 apresenta dois níveis de catalogação, utilizados nos EUA: nacional e
mínimo. Os registros com nível nacional contêm informações de catalogação suficientes para
permitir o uso por várias agências nacionais e internacionais. Os registros com nível mínimo de
catalogação contêm apenas informações essenciais, embora informações adicionais possam ser
fornecidas. São utilizados códigos para indicar a exigência ou não de um determinado dado ou
informação no registro:
A - Obrigatório, se aplicável: a informação referente aquele campo ou subcampo deve estar
presente se a utilização dos mesmos for apropriada ao documento que está sendo descrito e se a
informação estiver disponível;
M - Obrigatório: é obrigatória a utilização do campo ou subcampo;
O - Opcional: a utilização do campo ou subcampo é opcional.
Caractere cheio e valores relacionados
Um caractere cheio (ASCII 7C hex), representado neste documento por uma barra vertical
(|), pode ser utilizado em um registro quando o formato especifica que deve-se utilizar um código,
porém o criador do registro decide não fornecer este código. Este caractere não deve ser utilizado
10
em nenhuma posição do Líder, tags, indicadores ou códigos de subcampos.
O código u - desconhecido ou não especificado - é utilizado para indicar que o criador do
registro tentou fornecer um código, porém não foi capaz de determinar o código apropriado. O
código n - não se aplica - é utilizado para indicar que as características definidas pela posição não
se aplicam ao tipo específico de documento ou registro.
4. CONVENÇÕES TIPOGRÁFICAS
0 – Representa o dígito zero nas etiquetas, campos fixos e indicadores e outros lugares numéricos.
Não confundir com a letra “O” maiúscula, em exemplos e textos.
# - É usado para espaço em branco em campos codificados e em outras situações especiais, onde
a existência do espaço em branco poderia ser ambígua.
$ - Indicador de subcampo – utilizado como delimitador de código de subcampo. No texto, os
códigos de subcampo são indicados como subcampo $a, por exemplo.
/ (barra diagonal) – Posições específicas de caracteres do Líder, Diretório, campo 007 e 008,
subcampo $7 dos campos de entradas de ligação são expressas utilizando-se uma barra e o número
da posição do caractere. Exemplo: Líder/06, 007/00, 008/12.
1 – O símbolo gráfico 1 representa o número 1. Não confundir com a letra i “I” maiúscula e a letra
L “l” minúscula.
| (barra vertical) – Representa um caractere cheio em exemplos do MARC para casos em que um
código pode ser usado mas o criador do registro decide não fornecê-lo. Podemos utilizá-lo nos
campos 006, 007 e 008 e subcampo $7 do campo 533 e nas entradas de ligação (760-787). Não
utilizamos este símbolo no Líder, nas tags, nos indicadores ou nos códigos de subcampos.
5. LÍDER (NR)
Campo fixo que compreende as 24 primeiras posições (00-23) de cada registro, composto
de números ou códigos que fornecem informações para o processamento do registro. O Líder não
possui indicadores ou códigos de subcampo, os dados são definidos por sua posição. Os códigos
alfabéticos são colocados em caixa baixa (letras minúsculas).
5.1 Posições dos caracteres
11
00-04 - Tamanho do Registro:
Contém 5 caracteres numéricos gerado automaticamente, com valor igual ao tamanho total do
registro, incluindo o terminador de campo e ele próprio. O número é justificado à direita e as
posições não utilizadas são completadas com zeros à esquerda.
05 - Status do Registro
Contém um caractere alfabético que indica a relação do registro com o banco de dados:
a - Aumento no nível de catalogação - o nível de codificação do registro (Líder/17) foi trocado
para um nível maior.
c - Alterado ou revisado
d - Excluído
n - Novo
p - Aumento no nível de catalogação da pré-publicação - Indica a troca do nível de catalogação
da pré-publicação por causa da disponibilidade do documento publicado.
06 - Tipo de registro
Contém um caractere alfabético que irá definir as características e os componentes do registro; é
utilizado para diferenciar registros MARC criados para vários tipos de conteúdo e material e para
determinar a adequação e validade de determinados dados no registro.
a - Material textual - Inclui material impresso, microformas e recursos eletrônicos que são
basicamente textuais por natureza, sejam eles reproduções impressas ou produzidas
originalmente. Se Líder/07 = b ou s: SE-Seriado
c - Notação musical - Utilizado para notação musical, seja ela, impressa, em microforma ou
eletrônica.
d - Notação musical manuscrita - Utilizado para notação musical manuscrita ou para
microforma de música manuscrita.
e - Material cartográfico impresso - Inclui mapas, atlas, globos, mapas digitais e outros itens
cartográficos.
f - Material cartográfico manuscrito - Inclui material cartográfico manuscrito ou sua
microforma.
g - Mídia projetável - Inclui filme, gravação de vídeo (incluindo vídeo digital), filme, slides,
transparências ou material especificamente destinado para projeção.
i - Gravação de som não musical- Inclui: discurso.
j - Gravação de som musical - Inclui discos, cds ou fitas cassetes.
k - Material gráfico bidimensional não projetável - Inclui gráficos, colagens, desenhos,
reproduções de arte, cartão-relâmpago, pinturas, negativos fotográficos, fotografias, gravuras,
12
postais, cartazes, impressos, fotografias de estúdio, desenho técnico, cópia de transparência,
fotocópias e reproduções de qualquer destes citados.
m - Arquivo de computador - Inclui os seguintes recursos eletrônicos: software (incluindo jogos
e fontes), dados numéricos, multimídia, sistemas ou serviços online. Para estes tipos de materiais,
se existir um aspecto significante que faça com que ele se enquadre em outra categoria do
Líder/06, codifica-se este aspecto, por exemplo, um dado vetorial cartográfico não é codificado
como numérico e sim como cartográfico. Os recursos eletrônicos são codificados pelos eus
aspectos mais importantes, por exemplo, material textual, iconográfico ou cartográfico, som,
música e imagens em movimento. Em caso de dúvida ou se a característica importante do material
não puder ser determinada, considere como arquivo de computador.
o – Kit - Utilizado para materiais que reúnem vários componentes publicados como uma unidade,
para fins de instrução; nenhuma das partes é identificada como predominante. Exemplos:
materiais didáticos que reúnem livro, caderno de atividades, guias, etc., ou pacotes de testes ou
provas, com provas, folha resposta, pontuação de resultados, etc.
p - Material misto - Utilizado quando são reunidos dois ou mais tipos diferentes de materiais
que, no entanto, estão relacionados entre si pelo fato de terem sido reunidos por uma pessoa ou
instituição. Inclui, por exemplo, coleções de manuscritos, fotografias, textos e gravações.
r - Artefatos tridimensionais ou objetos da natureza - Inclui objetos manufaturados tais como
modelos, jogos, quebra-cabeças, simulações, esculturas e outras obras de arte tri-dimensionais,
máquinas, vestuário, brinquedos e adornos. Também inclui objetos que se encontram na natureza
como amostras microscópicas.
t – Manuscrito - Utilizado para material textual manuscrito ou para microforma de manuscrito.
Inclui manuscritos propriamente dito, material datilografado ou impresso por computador.
Exemplos: páginas de prova e provas para verificação do trabalho e correção de erros e falhas,
como correções tipográficas, originais de livros, documentos legais, teses e dissertações não
publicadas.
07 - Nível Bibliográfico
Um caractere alfabético indicará o nível bibliográfico do registro.
a – Artigo - Utilizado para indicar uma unidade bibliográfica monográfica que está fisicamente
unida a outra unidade monográfica ou contida nela de tal forma que a recuperação desta parte
depende da identificação física e localização do documento principal que o contém. Exemplos:
um artigo de periódico, um capítulo de livro, uma faixa de disco, um mapa em um documento que
contém vários mapas. O registro contém a descrição da parte e no campo 773 (Entrada
Analítica) se descreve o documento como um todo.
b - Artigo seriado - Utilizado para indicar uma unidade bibliográfica seriada que está fisicamente
ligada a outra unidade seriada ou contida nela de tal forma que a recuperação da parte componente
depende da identificação física e da localização do documento principal que o contém. Um
exemplo de parte componente de uma publicação seriada e seu documento principal
correspondente é uma coluna que aparece regularmente em um periódico. O registro contém a
descrição da parte e campo 773 (Entrada Analítica) se descreve o documento como um todo.
c – Coleção - Utilizado para um grupo de documentos que não foram originalmente publicados,
distribuídos ou produzidos juntos. O registro descreve unidades reunidas por apresentarem uma
13
origem em comum ou por questões práticas; no sistema, é o item mais abrangente de um grupo
de documentos reunidos.
d – Subunidade - Utilizado para parte de uma coleção, especialmente itens de arquivo descritos
coletivamente em outro registro. Contém campos que descrevem a subunidade e informações que
identificam o documento maior que a contém. Subunidades podem ser séries de arquivo, folhetos,
documentos, entre outros.
i - Recurso integrado - Utilizado para recursos bibliográficos que são acrescidos ou atualizados.
Exemplos: folhas soltas e atualizações de web sites.
m – Monografia - Utilizado para documentos completos em uma única parte, por exemplo
monografias, mapas, manuscritos, etc. ou em um número limitado de partes, como uma
monografia com vários volumes ou um disco com várias faixas.
s - Publicação seriada - Indicado para documentos publicados em partes sucessivas com
designações numéricas ou cronológicas, indefinidamente, como, por exemplo, periódicos,
relatórios, anuários, jornais, memórias, proceedings, trabalhos de sociedades e séries
monográficas numeradas, etc.
08 - Tipo de Controle
Indica o tipo de controle aplicado na descrição da obra que está sendo catalogada.
# - Tipo não especificado
a – Arquivístico - Utilizado quando o material descrito está de acordo com as normas
descritivas de arquivo, que tem como foco o relacionamento entre os documentos e sua
proveniência. Pode ser gerado automaticamente.
09 - Esquema de Codificação de Caractere
Contém o código que especifica o esquema de codificação de caractere usado no registro
MARC.
# - MARC-8
a - UCS/Unicode
10 - Número de indicadores
Contém um caractere numérico, gerado automaticamente, com valor igual ao número de
indicadores que ocorrem em cada campo variável. No registro MARC 21, o número de
indicadores é sempre 2.
11 - Número de subcampos - Contém um caractere numérico, gerado automaticamente, com
valor igual ao número de posições de caracteres usados para representar um código de subcampo
num campo de dados variáveis. Nos registros MARC 21, antes do código do subcampo, existe um
delimitador, por esta razão, é sempre utilizado o valor 2.
12-16 - Endereço dos dados - Contém 5 caracteres numéricos, gerados automaticamente, que
especificam a posição do primeiro caractere do primeiro campo variável no registro, que é igual
a soma dos tamanhos do Líder e do Diretório, incluindo o terminador de campo. O número é
14
justificado à direita e as posições não utilizadas são completadas com zeros à esquerda.
17 - Nível de Codificação
Contém um caractere alfanumérico que indica o nível de catalogação.
#- Completo - Descrição completa derivada da análise física do documento descrito.
1 - Completo, material não examinado (direto da ficha) - A informação utilizada para criar o
registro origina-se na descrição já existente de um documento. É utilizado principalmente na
catalogação retrospectiva, quando toda a informação disponível é transcrita sem a reanálise do
documento.
2 - Incompleto, material não-examinado (direto da ficha) - Catalogação intermediária entre o
nível mínimo e o completo. A informação utilizada para criar o registro é copiada de uma
descrição já existente, sem a reanálise do documento. É utilizado principalmente na catalogação
retrospectiva, quando são transcritos apenas os dados descritivos de acesso. Os dados relativos a
autoridades podem estar desatualizados.
3 – Abreviado - Registro breve, mas com mais informação que o nível mínimo. Os cabeçalhos
podem estar de acordo com formas autorizadas vigentes na época da criação do registro.
4 – Básico - Registro com menos informação que o completo e mais do que o mínimo,
atendendo aos padrões básicos de completeza.
5 - Parcial ou preliminar - Registro que não é considerado finalizado pela agência catalogadora;
por exemplo, os cabeçalhos podem não estar de acordo com as formas estabelecidas ou o registro
pode não apresentar as especificações do nível nacional mínimo de catalogação.
7 – Mínimo - Registro atende as especificações de nível mínimo de catalogação da U.S. National
Level Bibliographic Record e é considerado finalizado pela agência criadora. Os cabeçalhos estão
de acordo com autoridades estabelecidas a época da criação do registro.
8 - Pré-publicação
Registro baseado na catalogação na fonte e na ficha catalográfica.
U – Desconhecido - Identifica uma situação onde a instituição recebe ou envia dados com um
código local no Líder/17 sem determinar adequadamente o nível de codificação do registro. O
código u substitui o código local. Não é utilizado para registros incluídos, novos, ou atualizados.
z- Não se aplica
Nível de codificação não se aplica ao registro.
18 - Forma de Catalogação Descritiva - Indica a forma de catalogação descritiva no registro. O
subcampo $e (Fontes convencionais de descrição de dados) do campo 040 (Fonte de
Catalogação) permite dar mais informações sobre as regras de catalogação utilizadas.
# - Não é ISBD - Indica que o registro criado não está de acordo com as normas do ISBD, isto é,
não seguem suas pontuações nas partes descritivas do registro.
15
a - AACR2 - A parte descritiva do registro, a seleção e forma de entrada dos pontos de acesso
estão de acordo com a 2a. edição do AACR2 ou manuais de catalogação baseados no AACR2. É
aplicado a pontuação de ISBD.
c - ISBD sem pontuação - A parte descritiva do registro contém as orientações de pontuação
ISBD, com exceção da pontuação de ISBD não apresentada no final de um subcampo.
i - ISBD com pontuação -A parte descritiva do registro contém as orientações previstas de
pontuação de ISBD.
u – Desconhecida - A forma de catalogação descritiva utilizada no registro não é determinada. O
código u pode ser utilizado em registros convertidos de outros formatos.
19 - Nível de registro de recurso em várias partes - Informa o nível de registro para um recurso
que pertence e depende de outros registros. Esta informação facilitará o processamento destes
registros em diferentes situações, como: o registro pode descrever um conjunto de itens, ou uma
parte destes. A parte pode apresentar apenas um título dependente para fins de identificação
exigindo, por isso, informações adicionais para entender o seu contexto.
# - Não especificado ou não se aplica -Indica que a diferença entre níveis de registro não é
especificada ou não se aplica ao tipo de recurso.
a – Conjunto - Indica que o registro é para item constituído de várias partes.
b - Parte com título independente -Indica que o registro é para um recurso que é parte de um
conjunto e tem um título que permite sua independência em relação ao registro abrangente.
c - Parte com título dependente -Indica que o registro é para um recurso que é parte de um
conjunto, mas apresenta um título que o torna dependente do registro abrangente.
20 - Tamanho da parte correspondente ao tamanho do campo - Contém 4
21 - Tamanho da posição do caractere de início - Contém 5
22 - Tamanho da parte definida para implementação -Contém 0
23 - Entrada não definida -Contém 0
6. DIRETÓRIO (NR)
Apresenta uma série de entradas de tamanho fixo, uma para cada campo variável do
registro. Cada entrada possui 12 posições e apresenta três partes: a tag ou etiqueta do campo, o
tamanho do campo e a posição inicial do campo. O Diretório vem em seguida ao Líder e está
localizado na posição 24 do registro, sendo gerado automaticamente. Não possui indicadores ou
códigos de subcampos, os dados são definidos por sua posição.
6.1 Posição dos caracteres
16
00-02 Tag
03-06 Tamanho do campo
07-11 Posição inicial
7. CAMPOS DE CONTROLE 00X
Os campos 001-008 contém números de controle e códigos que são utilizados no
processamento de registros bibliográficos. Não apresentam indicadores nem subcampos. Observe
o quadro:
CAMPO 001 – NÚMERO DE
CONTROLE (NR)
.
Não contém indicadores ou códigos de subcampo.
Registrar o número de controle atribuído pela instituição
criadora usuária ou distribuidora do registro.
003 - CÓDIGO MARC DA AGÊNCIA
CATALOGADORA (NR)
Contém o código da instituição criadora do registro e que
atribuiu o número de controle contido no campo 001. Este
código é atribuído pela LC e pode ser consultado
em MARC Code List for Organizations.
É gerado automaticamente.
005 - DATA E HORA DA ÚLTIMA
ATUALIZAÇÃO (NR)
Contém 16 caracteres que registram data e hora da
última modificação ocorrida no registro. Na maioria dos
editores MARC o preenchimento é automático.
A data é registrada de acordo com a norma ANSIX3.30
– aaaammdd
A hora é registrada de acordo com a norma ANSIX3.40
– hhmmss.f
CAMPO 008 – CAMPOS FIXOS DE
DADOS
Formado por 40 posições fixas de caracteres que contém
informações sobre o registro como um todo ou sobre
aspectos específicos do item que está sendo catalogado.
Esses dados codificados podem ser usados para
propósitos de recuperação e gerenciamento de dados.
Posições definidas conforme tipo de material
bibliográfico.
As posições 18-34 são definidas para cada tipo de
material.
Além dos dados apresentados o MARC 21 apresenta os seguintes campos:
17
Tabela de campos básicos.
CONCLUSÃO
O formato MARC21 é um conjunto de padrões para identificar, armazenar e
comunicar informações bibliográficas em formato legível por máquina.
Sua principal finalidade é possibilitar o intercâmbio de dados, ou seja, importar e/ou
exportar dados de diferentes instituições para outros sistemas ou redes de bibliotecas através
de programas de computador desenvolvidos especificamente para isto.
O formato MARC21 para dados bibliográficos inclui informação sobre material textual
impresso ou manuscrito, arquivo de computador, mapas, música, recurso contínuo, material
visual e material misto; os dados bibliográficos normalmente incluem título, nome, assunto,
nota, dado de publicação e descrição física. Todos estes materiais, podem ser monográficos
ou seriados, dependendo da sua característica.
18
REFERÊNCIAS
CÓDIGO de catalogação anglo-americano: segunda edição revisão 2002. Tradução para
língua portuguesa sob a responsabilidade da FEBAB. São Paulo: FEBAB, Imprensa Oficial
do Estado de São Paulo, 2004.
FERREIRA, Margarida M. MARC21: formato condensado para dados bibliográficos.
Marília: UNESP, 2000.
FURRIE, Betty. O MARC bibliográfico: um guia introdutório. Brasília: Thesaurus, 2000.
HAUENSTEIN, Deisi Maria. O formato MARC: sua evolução e perspectivas futuras. Porto
Alegre: UFRGS, 2001.
MARC 21 Format for Bibliographic Data. Disponível em:
<http://www.loc.gov/marc/bibliographic/>. Acesso em: 14 de maio de 2016.
RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. Catalogação de recursos bibliográficos:
AACR2R em MARC 21. 6. ed. Brasília: Três em Um, 2015.
TACQUES, Maria de Nazareth Montojos (org.). Manual para entrada de dados em
formato MARC. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 19
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Introdução ao formato MARC 21

  • 1. See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/320191201 Introdução ao MARC 21 Working Paper · May 2017 DOI: 10.13140/RG.2.2.11336.21766 CITATIONS 0 READS 2,334 1 author: Some of the authors of this publication are also working on these related projects: Rankings Universitários View project A HISTÓRIA DO ENSINO SECUNDÁRIO NO BRASIL View project Leonardo Marçal University of Brasília 16 PUBLICATIONS   0 CITATIONS    SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Leonardo Marçal on 03 October 2017. The user has requested enhancement of the downloaded file.
  • 2. 2 CONHECENDO O MARC 21 RESUMO Pesquisa introdutória sobre o formato MARC 21 e seus componentes principais. LEONARDO MARÇAL Bacharelado em Biblioteconomia – UnB
  • 3. 3 Sumário INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................4 1. AUTOMAÇÃO DE REGISTROS BIBLIOGRÁFICOS NO BRASIL.........................................4 1.1 CONCEITOS BÁSICOS .................................................................................................................5 1.2 FORMATO DE INTERCÂMBIO DE DADOS .............................................................................6 1.3 COMPONENTES BÁSICOS DE UM FORMATO DE INTERCÂMBIO.................................6 2. COMPONENTES DO REGISTRO BIBLIOGRÁFICO MARC ......................................................7 3. NÍVEIS DE CATALOGAÇÃO ............................................................................................................9 4. CONVENÇÕES TIPOGRÁFICAS...................................................................................................10 5. LÍDER (NR)..........................................................................................................................................10 6. DIRETÓRIO (NR)...............................................................................................................................15 7. CAMPOS DE CONTROLE 00X.......................................................................................................16 CONCLUSÃO..........................................................................................................................................17 REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................18
  • 4. 4 INTRODUÇÃO O formato MARC é um conjunto de códigos e designações de conteúdos definido para codificar registros que serão interpretados por máquina. Sua principal finalidade é possibilitar o intercâmbio de dados, ou seja, importar dados de diferentes instituições ou exportar dados de sua instituição para outros sistemas ou redes de bibliotecas através de programas de computador desenvolvidos especificamente para isto. Um registro MARC é composto por três elementos: estrutura, indicação do conteúdo e conteúdo propriamente dito. A estrutura do registro é uma implementação dos padrões internacionais ANSI Z39.2 e ISO 2709. As indicações de conteúdo são códigos e convenções estabelecidos para identificar e caracterizar os dados dentro do registro e permitir sua manipulação. Os conteúdos dos dados que compõe um registro MARC geralmente são definidos por padrões externos ao formato, como: International Standard Bibliographic Description (ISBD), Anglo-American Cataloguing Rules (AACR2), Library of Congress Subject Headings (LCSH) ou outros códigos usados pela instituição criadora do registro. 1. AUTOMAÇÃO DE REGISTROS BIBLIOGRÁFICOS NO BRASIL No Brasil a automação de registros bibliográficos teve início na década de 70 através do projeto CALCO (Catalogação Legível por Computador) baseado no projeto MARC da Library of Congress desenvolvido por Alice Principe Barbosa. Na década de 80 a Biblioteca Nacional integrou-se ao sistema Bibliodata/Calco da Fundação Getúlio Vargas, desenvolvendo o catálogo automatizado que apresenta formato MARC. Atualmente a maioria dos catálogos automatizados utilizam o formato MARC21. ➢ 1970 – introdução do MARC no Brasil através de projetos de formatos MARC compatíveis, como o formato CALCO da Fundação Getúlio Vargas, Formato IBICT e o Mini CALCO da Universidade Federal de MinasGerais. ➢ 1972 – Alice Principe Barbosa desenvolveu o projeto CALCO(Catalogação Legível por Computador) baseado no projeto MARC da Library of Congress. ➢ 1975 – IBBD decidiu que o formato adotado como padrão para entrada de dados em nível nacional seria o CALCO. ➢ 1981 – IBICT criou grupo de trabalho para definir um formato padrão, legível por computador, para intercâmbio de registrosbibliográficos ➢ 1986 – IBICT divulga o resultado do grupo de trabalho - Formato IBICT - formato de Intercâmbio Bibliográfico, totalmente compatível com formato CALCO. O Projeto CALCO (CAtalogação Legível por COmputador) deu origem à Rede Bibliodata/Calco
  • 5. 5 que reunia catálogos de bibliotecas doBrasil. O formato MARC 21 para dados bibliográficos inclui informação sobre material textual impresso ou manuscrito, arquivo de computador, mapas, música, recurso contínuo, material visual e material misto; os dados bibliográficos normalmente incluem título, nome, assunto, nota, dado de publicação e descrição física. 1.1 CONCEITOS BÁSICOS Base de dados: Conjunto estruturado de dados armazenados em meio legível por computador, no qual o nível de padronização de dados é alto. Registro: Conjunto de todas as informações relativas a um item de uma base de dados. Campo: Espaço definido para cada unidade de informação de um registro. É uma área definida na qual o mesmo tipo de informação é cadastrada consistentemente. Subcampo: Subdivisão do campo. Subcampos são as menores unidades lógicas de informação em um campo variável. Representam o nível inferior de designação de conteúdo no MARC. Códigos de subcampos (letras ou números) identificam subcampos e são precedidos por delimitadores de subcampos (/). Indicador: Valor associado a um campo, sinalizando que o dado contido no campo necessita de algum processamento especial. Os indicadores contêm informações sobre o campo para indexação, produção de fichas, ou outras funções do sistema. Os números em posições de indicadores têm significados pré-determinados. Campo ou subcampo repetitivos: É o campo que pode ocorrer mais de uma vez no mesmo registro, ou o subcampo que pode ocorrer mais de uma vez no mesmo campo. Campo ou subcampo obrigatório: É o campo ou subcampo cujo preenchimento é necessário e obrigatório para consistência dos dados. Campos fixos: Campos que possuem tamanho (ou largura) fixo. O primeiro campo no registro é o campo fixo. Etiquetas mnemônicas identificam os elementos que contêm informações codificadas descrevendo o item e o próprio registro. Campos variáveis: Campos que possuem tamanho (ou largura) variável. O tamanho está de acordo com o dado contido no campo. ISO 2709: Norma que define a estrutura do arquivo físico que permite o intercâmbio de informações. É um formato padrão de comunicação para registros bibliográficos, utilizado para intercâmbio de registros em meio magnético de um sistema para outro.
  • 6. 6 Z39.50: Protocolo de comunicação entre servidores de bases de dados. Etiquetas: As etiquetas identificam os campos variáveis e são agrupadas numericamente por função. XX indica um valor numérico entre 00 e 99. 0XX = Números de controle bibliográfico e informações codificadas 1XX = Entrada principal 2XX = Área de títulos e indicação de responsabilidade; edição, imprenta 3XX = Área de descrição física etc 4XX = Área de série 5XX = Área de notas 6XX = Entradas secundárias de assunto 7XX = Outras entradas secundárias; campos de ligação ou relacionados 8XX = Entradas secundárias de série 9XX = Livre para cada biblioteca definir conforme suas necessidades Dentro dos blocos 1XX, 4XX, 6XX, 7XX e 8XX, algumas indicações de conteúdo se repetem. Os dois caracteres finais nestes blocos possuem os seguintes significados. X00 = Nomes pessoais X10 = Nomes corporativos X11 = Nomes de eventos X30 = Títulos uniformes X40 = Títulos bibliográficos X50 = Termos tópicos X51 = Nomes geográficos 1.2 FORMATO DE INTERCÂMBIO DE DADOS Representação padronizada do registro bibliográfico em meio legível por computador de forma que sistemas diferentes possam ler e processar os elementos do registro sem necessidade de conversão de dados. O formato de comunicação de dados para intercâmbio bibliográfico permite o compartilhamento e a troca de registros entre sistemas. 1.3 COMPONENTES BÁSICOS DE UM FORMATO DE INTERCÂMBIO Nível físico: regras para organização dos dados em meio legível por computador. A norma ISO 2709 define como marcar.
  • 7. 7 Nível lógico: códigos que definem os diferentes elementos de dados no registro, formato de intercâmbio propriamente dito. Indica a forma como os elementos de dados bibliográficos serão logicamente identificados (campo 100 autor pessoal, subcampo a é nome e subcampo d é data associada ao nome. Campo 245 é título, subcampo a é título e subcampo b é subtítulo). Nível descrição: forma e conteúdo dos elementos de dados que variam de acordo com as regras de catalogação usadas e os modos pelos quais os diferentes elementos de dados prescritos pelas regras são divididos e identificados. O código de catalogação indica como descrever um determinado item. O vocabulário controlado indica o termo a ser utilizado para um assunto. 2. COMPONENTES DO REGISTRO BIBLIOGRÁFICO MARC Um registro bibliográfico em formato MARC é composto por três elementos: Líder (estrutura), Diretório (indicação do conteúdo) e Campos Variáveis (conteúdo propriamente dito). Líder: É o primeiro campo do registro bibliográfico. Contém informações que possibilitam o processamento do registro. O líder compreende as 24 primeiras posições de um registro, iniciando a contagem a partir de zero. Cada posição tem um significado. Não contém indicadores nem subcampos. Os programas de criação e edição de registros MARC geralmente oferecem informações (dados default) e/ou prompts para ajudar o catalogador no preenchimento de quaisquer elementos de dados do líder que requeira entradas. Diretório: Tabela de tamanho variável, contendo o campo (identificação do campo), posição inicial e o tamanho de cada campo variável dentro do registro bibliográfico. As notações para campos de controle variável aparecem primeiro, a seguir as etiquetas em ordem crescente. Após são inseridos os campos de dados variáveis, organizados em ordem crescente de acordo com o primeiro caracter da etiqueta. O diretório termina com um caracter finalizador em ANSI. No diretório cada campo é representado por 12 dígitos (3 + 4 + 5) Identificação do Campo 3 posições Tamanho do Campo 4 posições Posição Inicial 5 posições O Diretório vem em seguida ao Líder e está localizado na posição 24 do registro, sendo gerado automaticamente. Campos variáveis: apresenta os dados antecedidos pelo caractere de subcampo. Os dados estão organizados em campos variáveis identificadas com uma etiqueta de 3 caracteres numéricos,
  • 8. 8 que estão registrados na entrada do diretório. Parte do registro bibliográfico, normalmente de tamanho variável, contendo uma particular categoria de dados (autor, título, editor, etc.) identificado por um campo. Pode ser de tamanho fixo ou variável, terminado sempre por um separador de campos de dados. Existem dois tipos de campos variáveis: campos de controle variável (Campos fixos) e campos de dados variáveis (Campos variáveis). • Campos de controle variável (Campos Fixos): São os campos 00X (001, 003, 005, 006, 007, 008), identificados por uma etiqueta no diretório. Não contém posição para indicador nem para código de subcampo. Os campos fixos são estruturalmente diferentes dos campos variáveis, eles podem conter um único dado ou uma série de dados de tamanho fixo identificados pela posição relativa. Campo utilizado para identificar e recuperar registros que satisfaçam critérios específicos. • Campos de dados variáveis (Campos variáveis): São os campos onde se encontram as informações de título, autor, editora, entre outros, referentes ao material catalogado. Estes campos variam de (01X) até (8XX) e podem ser repetitivos (R) ou não repetitivos (NR). Os campos de dados variáveis possuem duas posições para indicadores localizadas no começo de cada campo e dois caracteres para código de subcampo (subdivisão do campo), precedendo cada dado dentro do campo. • Livro (BK) - usado para material textual impresso, eletrônico, manuscritos e microformas, por natureza monográfico, por exemplo: livros, teses, etc.; • Recurso Contínuo (CR) - usado para material textual impresso, eletrônico, manuscritos e microformas, com publicação frequente, por exemplo, periódicos, jornais e anuários. Até 2002 era designado como Publicação Seriada (SE); • Arquivo de Computador (CF) - usado para programas de computador (softwares), dados numéricos, arquivos multimídias desenvolvidos para computador, serviços e sistemas on-line. Outros tipos de recursos eletrônicos são codificados de acordo com seu aspecto mais relevante; • Mapas (MP) - usado para todos os tipos de material cartográfico - impresso, eletrônico, manuscritos e microformas, incluindo mapas planos e globos; • Música (MU) - usado para música impressa, eletrônica, manuscritas e microformas, registros sonoros musicais e não-musicais; • Material Visual (VM) - usado para mídias projetáveis e não projetáveis, gráficos bi- dimensionais, artefatos tri-dimensionais ou objetos naturais e kits;
  • 9. 9 • Material Misto (MX) - usado para documentos com formas mistas principalmente para coleções de arquivos e manuscritos. Até 1994, Material Misto (MX) era designado como Material de Arquivo e Manuscrito (AM). Todos estes materiais, podem ser monográficos ou seriados, dependendo da sua característica. Os tipos de registro e de material são especificados através de códigos, indicados no Líder 06 (Tipo de material), que identificam esses tipos de registro bibliográfico citados acima. 2.1 REPETITIVIDADE DE CAMPOS E SUBCAMPOS Teoricamente, todos os campos (exceto o 001 - número de controle) e 005 (data e hora da última atualização) e subcampos podem ser repetidos. A natureza do dado, entretanto, não permite a repetitividade. Por exemplo, um registro do formato bibliográfico pode conter somente um título principal, ou seja o campo 245 subcampo $a não é repetitivo. A repetitividade ou não de um campo ou subcampo está representada pelas abreviaturas R (Repetitivo) e NR (Não Repetitivo), apresentadas ao lado de cada campo e subcampo. 3. NÍVEIS DE CATALOGAÇÃO O formato MARC21 apresenta dois níveis de catalogação, utilizados nos EUA: nacional e mínimo. Os registros com nível nacional contêm informações de catalogação suficientes para permitir o uso por várias agências nacionais e internacionais. Os registros com nível mínimo de catalogação contêm apenas informações essenciais, embora informações adicionais possam ser fornecidas. São utilizados códigos para indicar a exigência ou não de um determinado dado ou informação no registro: A - Obrigatório, se aplicável: a informação referente aquele campo ou subcampo deve estar presente se a utilização dos mesmos for apropriada ao documento que está sendo descrito e se a informação estiver disponível; M - Obrigatório: é obrigatória a utilização do campo ou subcampo; O - Opcional: a utilização do campo ou subcampo é opcional. Caractere cheio e valores relacionados Um caractere cheio (ASCII 7C hex), representado neste documento por uma barra vertical (|), pode ser utilizado em um registro quando o formato especifica que deve-se utilizar um código, porém o criador do registro decide não fornecer este código. Este caractere não deve ser utilizado
  • 10. 10 em nenhuma posição do Líder, tags, indicadores ou códigos de subcampos. O código u - desconhecido ou não especificado - é utilizado para indicar que o criador do registro tentou fornecer um código, porém não foi capaz de determinar o código apropriado. O código n - não se aplica - é utilizado para indicar que as características definidas pela posição não se aplicam ao tipo específico de documento ou registro. 4. CONVENÇÕES TIPOGRÁFICAS 0 – Representa o dígito zero nas etiquetas, campos fixos e indicadores e outros lugares numéricos. Não confundir com a letra “O” maiúscula, em exemplos e textos. # - É usado para espaço em branco em campos codificados e em outras situações especiais, onde a existência do espaço em branco poderia ser ambígua. $ - Indicador de subcampo – utilizado como delimitador de código de subcampo. No texto, os códigos de subcampo são indicados como subcampo $a, por exemplo. / (barra diagonal) – Posições específicas de caracteres do Líder, Diretório, campo 007 e 008, subcampo $7 dos campos de entradas de ligação são expressas utilizando-se uma barra e o número da posição do caractere. Exemplo: Líder/06, 007/00, 008/12. 1 – O símbolo gráfico 1 representa o número 1. Não confundir com a letra i “I” maiúscula e a letra L “l” minúscula. | (barra vertical) – Representa um caractere cheio em exemplos do MARC para casos em que um código pode ser usado mas o criador do registro decide não fornecê-lo. Podemos utilizá-lo nos campos 006, 007 e 008 e subcampo $7 do campo 533 e nas entradas de ligação (760-787). Não utilizamos este símbolo no Líder, nas tags, nos indicadores ou nos códigos de subcampos. 5. LÍDER (NR) Campo fixo que compreende as 24 primeiras posições (00-23) de cada registro, composto de números ou códigos que fornecem informações para o processamento do registro. O Líder não possui indicadores ou códigos de subcampo, os dados são definidos por sua posição. Os códigos alfabéticos são colocados em caixa baixa (letras minúsculas). 5.1 Posições dos caracteres
  • 11. 11 00-04 - Tamanho do Registro: Contém 5 caracteres numéricos gerado automaticamente, com valor igual ao tamanho total do registro, incluindo o terminador de campo e ele próprio. O número é justificado à direita e as posições não utilizadas são completadas com zeros à esquerda. 05 - Status do Registro Contém um caractere alfabético que indica a relação do registro com o banco de dados: a - Aumento no nível de catalogação - o nível de codificação do registro (Líder/17) foi trocado para um nível maior. c - Alterado ou revisado d - Excluído n - Novo p - Aumento no nível de catalogação da pré-publicação - Indica a troca do nível de catalogação da pré-publicação por causa da disponibilidade do documento publicado. 06 - Tipo de registro Contém um caractere alfabético que irá definir as características e os componentes do registro; é utilizado para diferenciar registros MARC criados para vários tipos de conteúdo e material e para determinar a adequação e validade de determinados dados no registro. a - Material textual - Inclui material impresso, microformas e recursos eletrônicos que são basicamente textuais por natureza, sejam eles reproduções impressas ou produzidas originalmente. Se Líder/07 = b ou s: SE-Seriado c - Notação musical - Utilizado para notação musical, seja ela, impressa, em microforma ou eletrônica. d - Notação musical manuscrita - Utilizado para notação musical manuscrita ou para microforma de música manuscrita. e - Material cartográfico impresso - Inclui mapas, atlas, globos, mapas digitais e outros itens cartográficos. f - Material cartográfico manuscrito - Inclui material cartográfico manuscrito ou sua microforma. g - Mídia projetável - Inclui filme, gravação de vídeo (incluindo vídeo digital), filme, slides, transparências ou material especificamente destinado para projeção. i - Gravação de som não musical- Inclui: discurso. j - Gravação de som musical - Inclui discos, cds ou fitas cassetes. k - Material gráfico bidimensional não projetável - Inclui gráficos, colagens, desenhos, reproduções de arte, cartão-relâmpago, pinturas, negativos fotográficos, fotografias, gravuras,
  • 12. 12 postais, cartazes, impressos, fotografias de estúdio, desenho técnico, cópia de transparência, fotocópias e reproduções de qualquer destes citados. m - Arquivo de computador - Inclui os seguintes recursos eletrônicos: software (incluindo jogos e fontes), dados numéricos, multimídia, sistemas ou serviços online. Para estes tipos de materiais, se existir um aspecto significante que faça com que ele se enquadre em outra categoria do Líder/06, codifica-se este aspecto, por exemplo, um dado vetorial cartográfico não é codificado como numérico e sim como cartográfico. Os recursos eletrônicos são codificados pelos eus aspectos mais importantes, por exemplo, material textual, iconográfico ou cartográfico, som, música e imagens em movimento. Em caso de dúvida ou se a característica importante do material não puder ser determinada, considere como arquivo de computador. o – Kit - Utilizado para materiais que reúnem vários componentes publicados como uma unidade, para fins de instrução; nenhuma das partes é identificada como predominante. Exemplos: materiais didáticos que reúnem livro, caderno de atividades, guias, etc., ou pacotes de testes ou provas, com provas, folha resposta, pontuação de resultados, etc. p - Material misto - Utilizado quando são reunidos dois ou mais tipos diferentes de materiais que, no entanto, estão relacionados entre si pelo fato de terem sido reunidos por uma pessoa ou instituição. Inclui, por exemplo, coleções de manuscritos, fotografias, textos e gravações. r - Artefatos tridimensionais ou objetos da natureza - Inclui objetos manufaturados tais como modelos, jogos, quebra-cabeças, simulações, esculturas e outras obras de arte tri-dimensionais, máquinas, vestuário, brinquedos e adornos. Também inclui objetos que se encontram na natureza como amostras microscópicas. t – Manuscrito - Utilizado para material textual manuscrito ou para microforma de manuscrito. Inclui manuscritos propriamente dito, material datilografado ou impresso por computador. Exemplos: páginas de prova e provas para verificação do trabalho e correção de erros e falhas, como correções tipográficas, originais de livros, documentos legais, teses e dissertações não publicadas. 07 - Nível Bibliográfico Um caractere alfabético indicará o nível bibliográfico do registro. a – Artigo - Utilizado para indicar uma unidade bibliográfica monográfica que está fisicamente unida a outra unidade monográfica ou contida nela de tal forma que a recuperação desta parte depende da identificação física e localização do documento principal que o contém. Exemplos: um artigo de periódico, um capítulo de livro, uma faixa de disco, um mapa em um documento que contém vários mapas. O registro contém a descrição da parte e no campo 773 (Entrada Analítica) se descreve o documento como um todo. b - Artigo seriado - Utilizado para indicar uma unidade bibliográfica seriada que está fisicamente ligada a outra unidade seriada ou contida nela de tal forma que a recuperação da parte componente depende da identificação física e da localização do documento principal que o contém. Um exemplo de parte componente de uma publicação seriada e seu documento principal correspondente é uma coluna que aparece regularmente em um periódico. O registro contém a descrição da parte e campo 773 (Entrada Analítica) se descreve o documento como um todo. c – Coleção - Utilizado para um grupo de documentos que não foram originalmente publicados, distribuídos ou produzidos juntos. O registro descreve unidades reunidas por apresentarem uma
  • 13. 13 origem em comum ou por questões práticas; no sistema, é o item mais abrangente de um grupo de documentos reunidos. d – Subunidade - Utilizado para parte de uma coleção, especialmente itens de arquivo descritos coletivamente em outro registro. Contém campos que descrevem a subunidade e informações que identificam o documento maior que a contém. Subunidades podem ser séries de arquivo, folhetos, documentos, entre outros. i - Recurso integrado - Utilizado para recursos bibliográficos que são acrescidos ou atualizados. Exemplos: folhas soltas e atualizações de web sites. m – Monografia - Utilizado para documentos completos em uma única parte, por exemplo monografias, mapas, manuscritos, etc. ou em um número limitado de partes, como uma monografia com vários volumes ou um disco com várias faixas. s - Publicação seriada - Indicado para documentos publicados em partes sucessivas com designações numéricas ou cronológicas, indefinidamente, como, por exemplo, periódicos, relatórios, anuários, jornais, memórias, proceedings, trabalhos de sociedades e séries monográficas numeradas, etc. 08 - Tipo de Controle Indica o tipo de controle aplicado na descrição da obra que está sendo catalogada. # - Tipo não especificado a – Arquivístico - Utilizado quando o material descrito está de acordo com as normas descritivas de arquivo, que tem como foco o relacionamento entre os documentos e sua proveniência. Pode ser gerado automaticamente. 09 - Esquema de Codificação de Caractere Contém o código que especifica o esquema de codificação de caractere usado no registro MARC. # - MARC-8 a - UCS/Unicode 10 - Número de indicadores Contém um caractere numérico, gerado automaticamente, com valor igual ao número de indicadores que ocorrem em cada campo variável. No registro MARC 21, o número de indicadores é sempre 2. 11 - Número de subcampos - Contém um caractere numérico, gerado automaticamente, com valor igual ao número de posições de caracteres usados para representar um código de subcampo num campo de dados variáveis. Nos registros MARC 21, antes do código do subcampo, existe um delimitador, por esta razão, é sempre utilizado o valor 2. 12-16 - Endereço dos dados - Contém 5 caracteres numéricos, gerados automaticamente, que especificam a posição do primeiro caractere do primeiro campo variável no registro, que é igual a soma dos tamanhos do Líder e do Diretório, incluindo o terminador de campo. O número é
  • 14. 14 justificado à direita e as posições não utilizadas são completadas com zeros à esquerda. 17 - Nível de Codificação Contém um caractere alfanumérico que indica o nível de catalogação. #- Completo - Descrição completa derivada da análise física do documento descrito. 1 - Completo, material não examinado (direto da ficha) - A informação utilizada para criar o registro origina-se na descrição já existente de um documento. É utilizado principalmente na catalogação retrospectiva, quando toda a informação disponível é transcrita sem a reanálise do documento. 2 - Incompleto, material não-examinado (direto da ficha) - Catalogação intermediária entre o nível mínimo e o completo. A informação utilizada para criar o registro é copiada de uma descrição já existente, sem a reanálise do documento. É utilizado principalmente na catalogação retrospectiva, quando são transcritos apenas os dados descritivos de acesso. Os dados relativos a autoridades podem estar desatualizados. 3 – Abreviado - Registro breve, mas com mais informação que o nível mínimo. Os cabeçalhos podem estar de acordo com formas autorizadas vigentes na época da criação do registro. 4 – Básico - Registro com menos informação que o completo e mais do que o mínimo, atendendo aos padrões básicos de completeza. 5 - Parcial ou preliminar - Registro que não é considerado finalizado pela agência catalogadora; por exemplo, os cabeçalhos podem não estar de acordo com as formas estabelecidas ou o registro pode não apresentar as especificações do nível nacional mínimo de catalogação. 7 – Mínimo - Registro atende as especificações de nível mínimo de catalogação da U.S. National Level Bibliographic Record e é considerado finalizado pela agência criadora. Os cabeçalhos estão de acordo com autoridades estabelecidas a época da criação do registro. 8 - Pré-publicação Registro baseado na catalogação na fonte e na ficha catalográfica. U – Desconhecido - Identifica uma situação onde a instituição recebe ou envia dados com um código local no Líder/17 sem determinar adequadamente o nível de codificação do registro. O código u substitui o código local. Não é utilizado para registros incluídos, novos, ou atualizados. z- Não se aplica Nível de codificação não se aplica ao registro. 18 - Forma de Catalogação Descritiva - Indica a forma de catalogação descritiva no registro. O subcampo $e (Fontes convencionais de descrição de dados) do campo 040 (Fonte de Catalogação) permite dar mais informações sobre as regras de catalogação utilizadas. # - Não é ISBD - Indica que o registro criado não está de acordo com as normas do ISBD, isto é, não seguem suas pontuações nas partes descritivas do registro.
  • 15. 15 a - AACR2 - A parte descritiva do registro, a seleção e forma de entrada dos pontos de acesso estão de acordo com a 2a. edição do AACR2 ou manuais de catalogação baseados no AACR2. É aplicado a pontuação de ISBD. c - ISBD sem pontuação - A parte descritiva do registro contém as orientações de pontuação ISBD, com exceção da pontuação de ISBD não apresentada no final de um subcampo. i - ISBD com pontuação -A parte descritiva do registro contém as orientações previstas de pontuação de ISBD. u – Desconhecida - A forma de catalogação descritiva utilizada no registro não é determinada. O código u pode ser utilizado em registros convertidos de outros formatos. 19 - Nível de registro de recurso em várias partes - Informa o nível de registro para um recurso que pertence e depende de outros registros. Esta informação facilitará o processamento destes registros em diferentes situações, como: o registro pode descrever um conjunto de itens, ou uma parte destes. A parte pode apresentar apenas um título dependente para fins de identificação exigindo, por isso, informações adicionais para entender o seu contexto. # - Não especificado ou não se aplica -Indica que a diferença entre níveis de registro não é especificada ou não se aplica ao tipo de recurso. a – Conjunto - Indica que o registro é para item constituído de várias partes. b - Parte com título independente -Indica que o registro é para um recurso que é parte de um conjunto e tem um título que permite sua independência em relação ao registro abrangente. c - Parte com título dependente -Indica que o registro é para um recurso que é parte de um conjunto, mas apresenta um título que o torna dependente do registro abrangente. 20 - Tamanho da parte correspondente ao tamanho do campo - Contém 4 21 - Tamanho da posição do caractere de início - Contém 5 22 - Tamanho da parte definida para implementação -Contém 0 23 - Entrada não definida -Contém 0 6. DIRETÓRIO (NR) Apresenta uma série de entradas de tamanho fixo, uma para cada campo variável do registro. Cada entrada possui 12 posições e apresenta três partes: a tag ou etiqueta do campo, o tamanho do campo e a posição inicial do campo. O Diretório vem em seguida ao Líder e está localizado na posição 24 do registro, sendo gerado automaticamente. Não possui indicadores ou códigos de subcampos, os dados são definidos por sua posição. 6.1 Posição dos caracteres
  • 16. 16 00-02 Tag 03-06 Tamanho do campo 07-11 Posição inicial 7. CAMPOS DE CONTROLE 00X Os campos 001-008 contém números de controle e códigos que são utilizados no processamento de registros bibliográficos. Não apresentam indicadores nem subcampos. Observe o quadro: CAMPO 001 – NÚMERO DE CONTROLE (NR) . Não contém indicadores ou códigos de subcampo. Registrar o número de controle atribuído pela instituição criadora usuária ou distribuidora do registro. 003 - CÓDIGO MARC DA AGÊNCIA CATALOGADORA (NR) Contém o código da instituição criadora do registro e que atribuiu o número de controle contido no campo 001. Este código é atribuído pela LC e pode ser consultado em MARC Code List for Organizations. É gerado automaticamente. 005 - DATA E HORA DA ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO (NR) Contém 16 caracteres que registram data e hora da última modificação ocorrida no registro. Na maioria dos editores MARC o preenchimento é automático. A data é registrada de acordo com a norma ANSIX3.30 – aaaammdd A hora é registrada de acordo com a norma ANSIX3.40 – hhmmss.f CAMPO 008 – CAMPOS FIXOS DE DADOS Formado por 40 posições fixas de caracteres que contém informações sobre o registro como um todo ou sobre aspectos específicos do item que está sendo catalogado. Esses dados codificados podem ser usados para propósitos de recuperação e gerenciamento de dados. Posições definidas conforme tipo de material bibliográfico. As posições 18-34 são definidas para cada tipo de material. Além dos dados apresentados o MARC 21 apresenta os seguintes campos:
  • 17. 17 Tabela de campos básicos. CONCLUSÃO O formato MARC21 é um conjunto de padrões para identificar, armazenar e comunicar informações bibliográficas em formato legível por máquina. Sua principal finalidade é possibilitar o intercâmbio de dados, ou seja, importar e/ou exportar dados de diferentes instituições para outros sistemas ou redes de bibliotecas através de programas de computador desenvolvidos especificamente para isto. O formato MARC21 para dados bibliográficos inclui informação sobre material textual impresso ou manuscrito, arquivo de computador, mapas, música, recurso contínuo, material visual e material misto; os dados bibliográficos normalmente incluem título, nome, assunto, nota, dado de publicação e descrição física. Todos estes materiais, podem ser monográficos ou seriados, dependendo da sua característica.
  • 18. 18 REFERÊNCIAS CÓDIGO de catalogação anglo-americano: segunda edição revisão 2002. Tradução para língua portuguesa sob a responsabilidade da FEBAB. São Paulo: FEBAB, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004. FERREIRA, Margarida M. MARC21: formato condensado para dados bibliográficos. Marília: UNESP, 2000. FURRIE, Betty. O MARC bibliográfico: um guia introdutório. Brasília: Thesaurus, 2000. HAUENSTEIN, Deisi Maria. O formato MARC: sua evolução e perspectivas futuras. Porto Alegre: UFRGS, 2001. MARC 21 Format for Bibliographic Data. Disponível em: <http://www.loc.gov/marc/bibliographic/>. Acesso em: 14 de maio de 2016. RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. Catalogação de recursos bibliográficos: AACR2R em MARC 21. 6. ed. Brasília: Três em Um, 2015. TACQUES, Maria de Nazareth Montojos (org.). Manual para entrada de dados em formato MARC. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 19 View publication stats View publication stats