1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA
CATARINA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
EDUCAÇÃO NA CULTURA DIGITAL
ATIVIDADE REFLEXIVA DO NÚCLEO DE
BASE I – TÓPICO V
“COMO APRENDO”
Cursista: Célia Míriam Cardoso Dalpasquale
Tutora: Edionete Stedile.
2. Quando eu era aluna, aprendia facilmente, “no
ar”, como dizia minha primeira Professora... Ela
dizia para a minha mãe: é a mais inteligente dos
teus filhos!!! Na época eu contava com apenas
cinco anos, pois minha mãe era Professora e nos
deixava na casa da minha avó, que também era
Professora aposentada e dava aulas particulares.
Lembro que meu avô a ajudava com as crianças,
éramos uns seis alunos. Não havia sala de aula,
era na cozinha da casa da minha avó. Uma coisa
de que me lembro muito bem era da cartilha
Caminho Suave...e das tabuadas, decoradas sem
dó nem piedade!!!
3. Esta é a minha avó, minha primeira Professora, nesta
foto com um dos meus sobrinhos.
4. Aí começou minha caminhada. Dois anos depois,
fiz um teste (na época se fazia) para entrar no
Colégio Nossa Senhora de Fátima, um colégio de
Irmãs Salvatorianas, e meu nível era de terceira
série, e fui matriculada nela... Tive uma
instrução básica muito boa, e apesar da pouca
idade e de ter colegas mais velhos do que eu,
nunca eixei de dar conta das atividades e
provas. A cobrança era grande! Bem, terminei o
ginásio com doze anos, e o ensino médio com
quinze. Fiz vestibular para Pedagogia, terminando
com dezenove anos. Hoje sou Assistente Técnico
Pedagógico, concursada, atuando em uma escola
de educação básica no Município onde moro, na
Coordenação Pedagógica.
5.
6. Os alunos da escola onde trabalho
hoje, em sua maioria (temos muitas
exceções, é claro) tem dificuldades
de aprendizagem, em maior ou menor
grau, agravadas pela implantação
deficiente do ensino fundamental dos
nove anos, da promoção automática e
da negligência da família. Na verdade
muitos deles passam sem aprender, o
que torna difícil para os professores
da próxima etapa a questão da
avaliação.
7. As tecnologias fazem parte da rotina
destes alunos na medida em que seus
educadores se propõem a utilizá-las como
uma ferramenta para seu trabalho
pedagógico, pois os celulares,
principalmente, já fazem parte do
cotidiano deles. Entendo que se faz
necessário um repensar pedagógico, uma
reflexão séria por parte dos educadores
em relação ao uso das tecnologias e mídias
para um melhor ensino e aprendizagem,
além da orientação dos alunos para o
correto uso destas mídias.