O documento fornece conselhos sobre liberdade e recomeçar. A liberdade pode se transformar em prisão se não souber voltar, mas recomeçar faz com que as histórias valham a pena. Recomece se o conselho servir, porque somente o recomeçar importa.
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Conselho bom<br />Liberdade assim nem se fala. Porque se espalha sem rumo e depois não sabe voltar. Pode transformar-se em prisão. Eu era assim como você. Moço fino e trabalhador que esmerou-se no trabalho e desencantou-se com tudo. Mas encontrei um porto seguro que fez romper com os muros. E hoje vivo sem direção. Ora para um lado ora para outro. Mas ora veja ainda tenho sangue correndo nas veias. E profeticamente te digo. Não segue os meus passos mas pode repensar minhas palavras. Conselho quase sempre não se paga mas a dívida pode aumentar. Se meu conselho te bem servir sirva-se dele e recomece porque somente o recomeçar faz com que as historias desse mundão valham a pena de verdade.<br />Soneto<br />Soneto (do italiano sonetto, pequena canção ou, literalmente, pequeno som) é um poema de forma fixa, composto por catorze versos.<br />Estrutura<br />Pode ser apresentado em três formas de distribuição dos versos:<br />Soneto italiano ou petrarquiano: apresenta duas estrofes de quatro versos (quartetos) e dois de três versos (tercetos);<br />Soneto inglês ou Shakespeariano: três quartetos e um dístico;<br />Soneto monostrófico: Apresenta uma única estrofe de 14 versos.<br />Para além destas formas, pode haver o acrescentamento (geralmente de três versos) feito aos 14 versos de um soneto. Este acrescentamento é chamado de estrambote e o poema passa a chamar-se soneto estrambótico. O termo deriva do italiano strambotto (quot;
extravagante, irregularquot;
). Uma vez que o soneto é caracterizado exactamente como um poema de 14 versos — tradicionalmente dois quartetos e dois tercetos —, o acréscimo de um ou mais versos no final do poema (de acordo com a conveniência do escritor), faz da obra um soneto irregular — estrambótico, como usado por exemplo por Miguel de Cervantes<br />A Vingança da PortaEra um hábito antigo que ele tinha:Entrar dando com a porta nos batentes.- Que te fez essa porta? a mulher vinhaE interrogava. Ele cerrando os dentes:- Nada! traze o jantar! - Mas à noitinhaCalmava-se; feliz, os inocentesOlhos revê da filha, a cabecinhaLhe afaga, a rir, com as rudes mãos trementes.Urna vez, ao tornar à casa, quandoErguia a aldraba, o coração lhe fala:Entra mais devagar... - Pára, hesitando...Nisto nos gonzos range a velha porta,Ri-se, escancara-se. E ele vê na sala,A mulher como doida e a filha morta.Alberto de Oliveira<br />