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Economia 1 - Aula 6
Mercado & Restri¸c˜ao Or¸cament´aria.
Profo
Marcelo de Jesus da Mata, Me.
25 de Fevereiro de 2014
1 MERCADO
1.1 MODELOS
Modelo ´e uma simplifica¸c˜ao da realidade para facilitar a an´alise de um fato. Se
h´a uma simplifica¸c˜ao ´e de se perguntar se essa ´e realmente necess´aria? O ob-
jeto de estudo da economia envolve muitas vari´aveis que complicam o processo
anal´ıtico. Deste modo, a simplifica¸c˜ao em um modelo segue o mesmo racioc´ınio
de um mapa. E, um mapa em escala 1:1 n˜ao seria de muita utilidade. Como
um mapa, um modelo econˆomico deixa de fora uma s´erie de informa¸c˜oes (enten-
didos como constantes, coeteris paribus) para se concentrar nas vari´aveis e/ou
informa¸c˜oes relevantes para a an´alise. Por exemplo, o modelo do mercado de
moradias universit´arias, Figura 1.
Figura 1: Mercado de Apartamentos Universit´arios
A an´alise se concentrar´a dentro do circulo preto MERCADO 1 adjacente
a Universidade em detrimento ao circulo azul mais externo. Raz˜ao? Esse ´e o
conceito de modelagem. O pre¸cos de aluguel est˜ao ligados somente a oferta e
1
demanda por apartamentos. Enquanto, os pre¸cos dos alugueis do circulo azul
MERCADO 2 sofrem interferˆencia de outras vari´aveis. Conclus˜ao. Se formos
criar um modelo simplificador consideraremos s´o circulo interno; pois, esse n˜ao
sofre outras influencias, a n˜ao ser a localiza¸c˜ao.
Devemos ter em mente que devemos com a simplifica¸c˜ao entender esse apar-
tamentos como homogˆeneos (n˜ao diferenci´aveis). E com isso, fazer as perguntas
certas: o que determina o pre¸co? O que determina quem morar´a perto e quem
morar´a afastado? Que conceitos usar para analisar o m´erito das diferentes
distribui¸c˜oes de apartamentos para indiv´ıduos? Essas quest˜oes devem ser es-
clarecidas pelo modelo.
1.2 OTIMIZAC¸ ˜AO & EQUIL´IBRIO
Quando temos o comportamento humano como objeto de an´alise ´e necess´ario
um padr˜ao de compara¸c˜ao. No caso da Economia s˜ao dois princ´ıpios: oti-
miza¸c˜ao e equil´ıbrio.
Otimiza¸c˜ao: os consumidores buscam o m´aximo de satisfa¸c˜ao dados os
limites de renda.
Equil´ıbrio: Os pre¸cos tendem a equilibrar-se no ponto onde o n´umero de
pessoas demandantes se igual a quantidade total ofertada.
O primeiro princ´ıpio tem conex˜ao com a liberdade das pessoas escolherem o
que desejam em detrimento do que n˜ao desejam.
O segundo princ´ıpio tem conex˜ao com no¸c˜ao que as coisas n˜ao s˜ao est´aticas.
Haver´a momentos em que oferta e demanda estar˜ao equilibradas; e, em outros
momentos n˜ao, o que em si pode ser sinal de mudan¸cas.
1.3 DEMANDA & OFERTA
Supondo que fizemos uma pesquisa com todos os poss´ıveis locat´arios, para
descobrir o pre¸co m´aximo, que est˜ao dispostos a pagar de aluguel (pre¸co de
reserva). Descobriremos que uma quantia m´ınima est´a disposta a pagar os
pre¸cos mais altos e de mesmo modo a grande maioria est´a disposta a pagar
pre¸cos menores. Ent˜ao quanto menor for o pre¸co, maior ser´a a quantidade de
apartamentos alugados, Figura 2.
A Figura 3 possui uma inclina¸c˜ao descendente: conforme a queda dos pre¸cos
o n´umero de pessoas em condi¸c˜oes de loc´a-lo aumenta em quantidade. Se,
por abstra¸c˜ao, entendermos que h´a muitas pessoas procurando apartamentos;
ent˜ao, podemos substituir os degraus por uma curva descendente.
Num primeiro momento vamos entender como um mercado competitivo, mui-
tos propriet´arios e muitos locat´arios. Deste modo, todos defendem seus inte-
resses, sabem sobre pre¸cos alternativos e s˜ao livres para selecionar os melhores
2
Figura 2: Curva de Demanda por Apartamentos.
Figura 3: Curva de Demanda por Apartamentos com muitos Demandantes.
pre¸cos. Nesse momento ´e importante frisar que o tempo ´e fator crucial! Pois,
leva certo tempo para que haja ajustamento entre oferta e demanda. Aqui a
ideia, de curto e longo prazo, deve ser apresentada. Se houver um tempo sufici-
ente para haver novas constru¸c˜oes a Oferta vai se alterar. Mas, consideremos o
inicio de um ano letivo, curto prazo. A oferta, assim, ´e fixa conforme na figura,
Figura 4.
A curva de Oferta ´e vertical devido ao fato de que n˜ao importa o pre¸co, no
curto prazo, a quantidade ofertada ´e fixa.
3
Figura 4: Curva de Oferta de Curto Prazo.
1.4 EQUIL´IBRIO DE MERCADO & EST´ATICA COMPARATIVA
Agora podemos representar os lados da demanda e da oferta do mercado de
apartamentos. Juntando-os podemos questionar qual o comportamento do
equil´ıbrio de mercado. E, para isso tra¸caremos as curvas de oferta e demanda
na Figura 5.
Figura 5: O equil´ıbrio no mercado de apartamentos.
No pre¸co p∗ os interesses dos propriet´arios e dos locat´arios convergem para
4
um ”interesse comum”, i.e., no pre¸co p∗ o n´umero de apartamentos ofertado ´e
igual ao n´umero de apartamentos demandados. Esse ´e o pre¸co de equil´ıbrio!
Agora que temos o p∗ ou pre¸co de equil´ıbrio podemos extrapolar para v´arios
cen´arios: est´atica comparativa. A compara¸c˜ao de dois ou mais ponto fixos
(est´aticos) permite inferir diferentes comportamentos do mercado. Se estiv´essemos,
n˜ao ´e o caso, interessados na trajet´oria das mudan¸cas, estar´ıamos fazendo uma
an´alise dinˆamica. Deixemos para estudos mais aprofundados, aos interessados
em estudar Economia depois de se graduar em Administra¸c˜ao.
Vamos imaginar uma mudan¸ca de cen´ario: apartamentos que serviam de mo-
radia aos propriet´arios agora est˜ao destinados a loca¸c˜ao. Ocorrer´a um aumento
da oferta e consequente redu¸c˜ao nos pre¸cos da loca¸c˜ao, Figura 6.
Figura 6: O aumento da oferta de apartamentos.
Agora imaginemos outro cen´ario: parte dos apartamentos ´e vendida para
parte dos locat´arios. Isto quer dizer que a oferta e demanda se deslocar˜ao
juntas. O que vai acontecer? Analisemos a Figura 7.
O pre¸co n˜ao sofre altera¸c˜ao mesmo com a mudan¸ca nas quantidades oferta-
das.
5
Figura 7: Deslocamento igual da Oferta e da Demanda
1.5 EFICIˆENCIA DE PARETO
A Lei da Eficiˆencia de Pareto ´e uma proposi¸c˜ao devida ao engenheiro e eco-
nomista franco-italiano Vilfredo Frederico Damaso Pareto, publicada em 1897,
em seu livro Cours d‘´Economie Politique, e que passou a ser conhecido como o
´OTIMO DE PARETO. Mas a formula¸c˜ao matem´atica do equil´ıbrio Pareti-
ano foi publicado em artigo da Giornale degli Economisti, em 1906 e expandido
no Anexo do livro Manuale di Economia Pol´ıtica.
O CONCEITO DE ´OTIMO DE PARETO
O ´otimo de Pareto ocorrer´a, quando existe uma situa¸c˜ao (A) onde ao se
sair dela, para que ”um ganhe”, pelo menos ”um perde”, necessariamente.
Desta forma, uma situa¸c˜ao econˆomica ´e ´otima no sentido de Pareto se n˜ao for
poss´ıvel melhorar a situa¸c˜ao de um agente, sem degradar a situa¸c˜ao de qualquer
outro agente econˆomico.
Existem trˆes condi¸c˜oes que necessitam ser preenchidas para que uma econo-
mia possa ser considerada Pareto Eficiente:
Eficiˆencia nas trocas - o que ´e produzido numa economia ´e distribu´ıdo de forma
eficiente pelos agentes econˆomicos, possibilitando que n˜ao sejam necess´arias
mais trocas entre indiv´ıduos, isto ´e a taxa marginal de substitui¸c˜ao ´e mesma
para todos os indiv´ıduos;
6
Eficiˆencia na produ¸c˜ao - quando ´e poss´ıvel produzir mais de um tipo de bens
sem reduzir a produ¸c˜ao de outros, isto ´e, quando a economia se encontra sobre
a sua curva de possibilidade de produ¸c˜ao;
Eficiˆencia no mix de produtos - os bens produzidos numa economia devem re-
fletir as preferˆencias dos agentes econˆomicos dessa economia. A taxa marginal
de substitui¸c˜ao deve ser igual `a taxa marginal de transforma¸c˜ao. Um sistema
de pre¸cos de concorrˆencia perfeita permite satisfazer esta condi¸c˜ao.
Numa estrutura ou modelo econˆomico podem coexistir diversos ´otimos de Pa-
reto. Um ´otimo de Pareto n˜ao tem necessariamente um aspecto socialmente
ben´efico ou aceit´avel. Por exemplo, a concentra¸c˜ao de rendimento ou recursos
num ´unico agente pode ser ´otima no sentido de Pareto.
1.6 EQUIL´IBRIO DE LONGO PRAZO
A an´alise feita anteriormente foi, eminentemente, de curto prazo ? Oferta Fixa
(Dada). No entanto, a oferta pode mudar com o tempo. No longo prazo,
tanto a oferta quanto a demanda tendem variar, mudando assim as posi¸c˜oes
de equil´ıbrio do mercado. Apesar que, h´a mercados, mesmo no curto prazo a
oferta n˜ao ´e fixa, Figura 8.
Figura 8: Oferta e Demanda.
7
2 RESTRIC¸ ˜AO ORC¸ AMENT´ARIA
Em primeiro lugar vamos supor uma cesta de bens/servi¸cos que possam ser se-
lecionados livremente por um consumidor. Para simplificar usaremos as quan-
tidades (x) de 2 bens (modelo, lembra?), facilitando a representa¸c˜ao gr´afica,
a saber: x1, x2. E, n˜ao somente as quantidade. Observaremos os pre¸cos dos
respectivos bens/servi¸cos: p1, p2. Finalmente a renda do consumidor, m. Deste
modo,
p1x1 + p2x2 ≤ m
que graficamente pode ser representada como
Figura 9: Conjunto or¸cament´ario
2.1 PROPRIEDADES E VARIAC¸ ˜AO
Agora vamos retomar a ideia inicial de que o consumidor tenta maximizar sua
satisfa¸c˜ao, i.e., consome toda sua renda, m, adquirindo os bens/servi¸cos, x1 e
x2. Assim
p1x1 + p2x2 = m.
Ent˜ao,
x2 =
m
p2
−
p1
p2
x1
e
x1 =
m
p1
−
p2
p1
x2
Quando h´a varia¸c˜ao da renda e/ou dos pre¸cos a quantidade de bens/servi¸cos
tamb´em varia. Vamos analisar como isso acontece, Figura 10.
8
Figura 10: Aumento da renda
Se houver varia¸c˜ao de pre¸cos em um dos bens/servi¸cos, por exemplo, o
bem/servi¸co 1. Supondo que o pre¸co do bem 1 aumente, Figura 11:
Figura 11: Aumento de pre¸co
2.2 IMPOSTOS, SUBS´IDIOS E RACIONAMENTO
O imposto graficamente ´e apresentado da seguinte forma:
9
Figura 12: Taxa¸c˜ao do consumo excedente ao limite ¯x1
E, o racionamento da seguinte forma:
Figura 13: O conjunto or¸cament´ario com racionamento.
3 BIBLIOGRAFIA
VARIAN, H. Microeconomia: princ´ıpios b´asicos. Tradu¸c˜ao de Maria Jos´e
Monteiro e Ricardo Doninelli. 7a
. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. ISBN
85-352-1670-7.
10

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  • 1. Economia 1 - Aula 6 Mercado & Restri¸c˜ao Or¸cament´aria. Profo Marcelo de Jesus da Mata, Me. 25 de Fevereiro de 2014 1 MERCADO 1.1 MODELOS Modelo ´e uma simplifica¸c˜ao da realidade para facilitar a an´alise de um fato. Se h´a uma simplifica¸c˜ao ´e de se perguntar se essa ´e realmente necess´aria? O ob- jeto de estudo da economia envolve muitas vari´aveis que complicam o processo anal´ıtico. Deste modo, a simplifica¸c˜ao em um modelo segue o mesmo racioc´ınio de um mapa. E, um mapa em escala 1:1 n˜ao seria de muita utilidade. Como um mapa, um modelo econˆomico deixa de fora uma s´erie de informa¸c˜oes (enten- didos como constantes, coeteris paribus) para se concentrar nas vari´aveis e/ou informa¸c˜oes relevantes para a an´alise. Por exemplo, o modelo do mercado de moradias universit´arias, Figura 1. Figura 1: Mercado de Apartamentos Universit´arios A an´alise se concentrar´a dentro do circulo preto MERCADO 1 adjacente a Universidade em detrimento ao circulo azul mais externo. Raz˜ao? Esse ´e o conceito de modelagem. O pre¸cos de aluguel est˜ao ligados somente a oferta e 1
  • 2. demanda por apartamentos. Enquanto, os pre¸cos dos alugueis do circulo azul MERCADO 2 sofrem interferˆencia de outras vari´aveis. Conclus˜ao. Se formos criar um modelo simplificador consideraremos s´o circulo interno; pois, esse n˜ao sofre outras influencias, a n˜ao ser a localiza¸c˜ao. Devemos ter em mente que devemos com a simplifica¸c˜ao entender esse apar- tamentos como homogˆeneos (n˜ao diferenci´aveis). E com isso, fazer as perguntas certas: o que determina o pre¸co? O que determina quem morar´a perto e quem morar´a afastado? Que conceitos usar para analisar o m´erito das diferentes distribui¸c˜oes de apartamentos para indiv´ıduos? Essas quest˜oes devem ser es- clarecidas pelo modelo. 1.2 OTIMIZAC¸ ˜AO & EQUIL´IBRIO Quando temos o comportamento humano como objeto de an´alise ´e necess´ario um padr˜ao de compara¸c˜ao. No caso da Economia s˜ao dois princ´ıpios: oti- miza¸c˜ao e equil´ıbrio. Otimiza¸c˜ao: os consumidores buscam o m´aximo de satisfa¸c˜ao dados os limites de renda. Equil´ıbrio: Os pre¸cos tendem a equilibrar-se no ponto onde o n´umero de pessoas demandantes se igual a quantidade total ofertada. O primeiro princ´ıpio tem conex˜ao com a liberdade das pessoas escolherem o que desejam em detrimento do que n˜ao desejam. O segundo princ´ıpio tem conex˜ao com no¸c˜ao que as coisas n˜ao s˜ao est´aticas. Haver´a momentos em que oferta e demanda estar˜ao equilibradas; e, em outros momentos n˜ao, o que em si pode ser sinal de mudan¸cas. 1.3 DEMANDA & OFERTA Supondo que fizemos uma pesquisa com todos os poss´ıveis locat´arios, para descobrir o pre¸co m´aximo, que est˜ao dispostos a pagar de aluguel (pre¸co de reserva). Descobriremos que uma quantia m´ınima est´a disposta a pagar os pre¸cos mais altos e de mesmo modo a grande maioria est´a disposta a pagar pre¸cos menores. Ent˜ao quanto menor for o pre¸co, maior ser´a a quantidade de apartamentos alugados, Figura 2. A Figura 3 possui uma inclina¸c˜ao descendente: conforme a queda dos pre¸cos o n´umero de pessoas em condi¸c˜oes de loc´a-lo aumenta em quantidade. Se, por abstra¸c˜ao, entendermos que h´a muitas pessoas procurando apartamentos; ent˜ao, podemos substituir os degraus por uma curva descendente. Num primeiro momento vamos entender como um mercado competitivo, mui- tos propriet´arios e muitos locat´arios. Deste modo, todos defendem seus inte- resses, sabem sobre pre¸cos alternativos e s˜ao livres para selecionar os melhores 2
  • 3. Figura 2: Curva de Demanda por Apartamentos. Figura 3: Curva de Demanda por Apartamentos com muitos Demandantes. pre¸cos. Nesse momento ´e importante frisar que o tempo ´e fator crucial! Pois, leva certo tempo para que haja ajustamento entre oferta e demanda. Aqui a ideia, de curto e longo prazo, deve ser apresentada. Se houver um tempo sufici- ente para haver novas constru¸c˜oes a Oferta vai se alterar. Mas, consideremos o inicio de um ano letivo, curto prazo. A oferta, assim, ´e fixa conforme na figura, Figura 4. A curva de Oferta ´e vertical devido ao fato de que n˜ao importa o pre¸co, no curto prazo, a quantidade ofertada ´e fixa. 3
  • 4. Figura 4: Curva de Oferta de Curto Prazo. 1.4 EQUIL´IBRIO DE MERCADO & EST´ATICA COMPARATIVA Agora podemos representar os lados da demanda e da oferta do mercado de apartamentos. Juntando-os podemos questionar qual o comportamento do equil´ıbrio de mercado. E, para isso tra¸caremos as curvas de oferta e demanda na Figura 5. Figura 5: O equil´ıbrio no mercado de apartamentos. No pre¸co p∗ os interesses dos propriet´arios e dos locat´arios convergem para 4
  • 5. um ”interesse comum”, i.e., no pre¸co p∗ o n´umero de apartamentos ofertado ´e igual ao n´umero de apartamentos demandados. Esse ´e o pre¸co de equil´ıbrio! Agora que temos o p∗ ou pre¸co de equil´ıbrio podemos extrapolar para v´arios cen´arios: est´atica comparativa. A compara¸c˜ao de dois ou mais ponto fixos (est´aticos) permite inferir diferentes comportamentos do mercado. Se estiv´essemos, n˜ao ´e o caso, interessados na trajet´oria das mudan¸cas, estar´ıamos fazendo uma an´alise dinˆamica. Deixemos para estudos mais aprofundados, aos interessados em estudar Economia depois de se graduar em Administra¸c˜ao. Vamos imaginar uma mudan¸ca de cen´ario: apartamentos que serviam de mo- radia aos propriet´arios agora est˜ao destinados a loca¸c˜ao. Ocorrer´a um aumento da oferta e consequente redu¸c˜ao nos pre¸cos da loca¸c˜ao, Figura 6. Figura 6: O aumento da oferta de apartamentos. Agora imaginemos outro cen´ario: parte dos apartamentos ´e vendida para parte dos locat´arios. Isto quer dizer que a oferta e demanda se deslocar˜ao juntas. O que vai acontecer? Analisemos a Figura 7. O pre¸co n˜ao sofre altera¸c˜ao mesmo com a mudan¸ca nas quantidades oferta- das. 5
  • 6. Figura 7: Deslocamento igual da Oferta e da Demanda 1.5 EFICIˆENCIA DE PARETO A Lei da Eficiˆencia de Pareto ´e uma proposi¸c˜ao devida ao engenheiro e eco- nomista franco-italiano Vilfredo Frederico Damaso Pareto, publicada em 1897, em seu livro Cours d‘´Economie Politique, e que passou a ser conhecido como o ´OTIMO DE PARETO. Mas a formula¸c˜ao matem´atica do equil´ıbrio Pareti- ano foi publicado em artigo da Giornale degli Economisti, em 1906 e expandido no Anexo do livro Manuale di Economia Pol´ıtica. O CONCEITO DE ´OTIMO DE PARETO O ´otimo de Pareto ocorrer´a, quando existe uma situa¸c˜ao (A) onde ao se sair dela, para que ”um ganhe”, pelo menos ”um perde”, necessariamente. Desta forma, uma situa¸c˜ao econˆomica ´e ´otima no sentido de Pareto se n˜ao for poss´ıvel melhorar a situa¸c˜ao de um agente, sem degradar a situa¸c˜ao de qualquer outro agente econˆomico. Existem trˆes condi¸c˜oes que necessitam ser preenchidas para que uma econo- mia possa ser considerada Pareto Eficiente: Eficiˆencia nas trocas - o que ´e produzido numa economia ´e distribu´ıdo de forma eficiente pelos agentes econˆomicos, possibilitando que n˜ao sejam necess´arias mais trocas entre indiv´ıduos, isto ´e a taxa marginal de substitui¸c˜ao ´e mesma para todos os indiv´ıduos; 6
  • 7. Eficiˆencia na produ¸c˜ao - quando ´e poss´ıvel produzir mais de um tipo de bens sem reduzir a produ¸c˜ao de outros, isto ´e, quando a economia se encontra sobre a sua curva de possibilidade de produ¸c˜ao; Eficiˆencia no mix de produtos - os bens produzidos numa economia devem re- fletir as preferˆencias dos agentes econˆomicos dessa economia. A taxa marginal de substitui¸c˜ao deve ser igual `a taxa marginal de transforma¸c˜ao. Um sistema de pre¸cos de concorrˆencia perfeita permite satisfazer esta condi¸c˜ao. Numa estrutura ou modelo econˆomico podem coexistir diversos ´otimos de Pa- reto. Um ´otimo de Pareto n˜ao tem necessariamente um aspecto socialmente ben´efico ou aceit´avel. Por exemplo, a concentra¸c˜ao de rendimento ou recursos num ´unico agente pode ser ´otima no sentido de Pareto. 1.6 EQUIL´IBRIO DE LONGO PRAZO A an´alise feita anteriormente foi, eminentemente, de curto prazo ? Oferta Fixa (Dada). No entanto, a oferta pode mudar com o tempo. No longo prazo, tanto a oferta quanto a demanda tendem variar, mudando assim as posi¸c˜oes de equil´ıbrio do mercado. Apesar que, h´a mercados, mesmo no curto prazo a oferta n˜ao ´e fixa, Figura 8. Figura 8: Oferta e Demanda. 7
  • 8. 2 RESTRIC¸ ˜AO ORC¸ AMENT´ARIA Em primeiro lugar vamos supor uma cesta de bens/servi¸cos que possam ser se- lecionados livremente por um consumidor. Para simplificar usaremos as quan- tidades (x) de 2 bens (modelo, lembra?), facilitando a representa¸c˜ao gr´afica, a saber: x1, x2. E, n˜ao somente as quantidade. Observaremos os pre¸cos dos respectivos bens/servi¸cos: p1, p2. Finalmente a renda do consumidor, m. Deste modo, p1x1 + p2x2 ≤ m que graficamente pode ser representada como Figura 9: Conjunto or¸cament´ario 2.1 PROPRIEDADES E VARIAC¸ ˜AO Agora vamos retomar a ideia inicial de que o consumidor tenta maximizar sua satisfa¸c˜ao, i.e., consome toda sua renda, m, adquirindo os bens/servi¸cos, x1 e x2. Assim p1x1 + p2x2 = m. Ent˜ao, x2 = m p2 − p1 p2 x1 e x1 = m p1 − p2 p1 x2 Quando h´a varia¸c˜ao da renda e/ou dos pre¸cos a quantidade de bens/servi¸cos tamb´em varia. Vamos analisar como isso acontece, Figura 10. 8
  • 9. Figura 10: Aumento da renda Se houver varia¸c˜ao de pre¸cos em um dos bens/servi¸cos, por exemplo, o bem/servi¸co 1. Supondo que o pre¸co do bem 1 aumente, Figura 11: Figura 11: Aumento de pre¸co 2.2 IMPOSTOS, SUBS´IDIOS E RACIONAMENTO O imposto graficamente ´e apresentado da seguinte forma: 9
  • 10. Figura 12: Taxa¸c˜ao do consumo excedente ao limite ¯x1 E, o racionamento da seguinte forma: Figura 13: O conjunto or¸cament´ario com racionamento. 3 BIBLIOGRAFIA VARIAN, H. Microeconomia: princ´ıpios b´asicos. Tradu¸c˜ao de Maria Jos´e Monteiro e Ricardo Doninelli. 7a . ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. ISBN 85-352-1670-7. 10