Este documento descreve uma mostra fotográfica sobre as festas tradicionais de Santos no Pantanal de Mato Grosso, apresentando 100 fotografias tiradas por Mario Friedlander. A mostra inclui instalações como um "Arco da Iluminação" e um altar tradicional. O objetivo é preservar a cultura e religião popular ainda presente na região, especialmente em Poconé. A curadoria é de Bené Fonteles e recebeu apoio do governo estadual de Mato Grosso.
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Proponente: Mario Friedlander
Curador: Bené Fonteles
Produção executiva: Jackeline Silva
Expografia: Paulo Crispin
Fotografias e instalações: Mario Friedlander
Tratamento das imagens:Victor Friedlander
Arte final: Luiz Arruda
Textos: Alda Couto; Bené Fonteles; João Sebastião; João
Lucídio; Mario Friedlander
Revisão: Alda Couto
Documentação fotográfica:Victor Friedlander
Coordenação de ações educativas: Mario Friedlander,
Jackeline Silva
Prestação de contas: Jackeline Silva
Secretário de Estado de Cultura
Gilberto Nasser
Secretária Adjunta de Cultura
Regiane Berchelli
Secretário Adjunto de Administração Sistêmica
Geraldo César Gonçalves da Silva
Secretária Executiva do Conselho Estadual de Políticas
Culturais
Palloma EmanuelliTorquato da Silva
Chefe de Gabinete
Camila Capistrano de Camargo
Gestora do Núcleo de Gestão Estratégica para
Resultados
Paulo Mário Moura Pereira da Silva
Gestor da Unidade Setorial de Controle Interno
Marcus de Deus Griggi
Gestora do Escritório de Gerenciamento de Projetos
Veruska Almeida de Souza
Superintendente de Políticas Culturais
Cinthia de Miranda Mattos
Superintendente de Patrimônio Histórico e Cultural
Fernando José Ribeiro dos Santos
Superintendente Administrativa
Marcianne Cristinne Quixabeira dos Santos Rosa
Superintendente de Orçamento, Finanças e
Contabilidade
Ivanir Alves Migueis
Superintendência de Desenvolvimento da Economia
Criativa
Rafael Albertoni Mazeto
Realização:
Projeto:
Mostra Fotográfica Santos Pantaneiros
TCA Nº 10/2017
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Santos Pantaneiros
Mostra fotográfica sobre as Festas de Santo tradicionais que representam a cultura e a
religiosidade popular, ainda existentes na região do Pantanal de Mato Grosso, principalmente em
Poconé e seus arredores. Além de100 fotografias expostas em dois tamanhos, instalaremos um “Arco
da Iluminação” da Festa de São João e São Gonçalo de Dona Appolônia de Poconé, esse ‘arco” é
um suporte para celebrações e para a colocação de luminárias cerâmicas, que uma vez acesas, darão
grande dramaticidade ao cenário da exposição.
Será instalado um altar nos moldes tradicionais, com enfeites, imagens e iluminação variada, sendo
que todas as peças do altar e da exposição são autênticas, cedidas por diversos festeiros com os quais
o autor se relaciona há muitos anos. Além disso, alguns ambientes da exposição serão ornamentados
com bandeirolas tradicionais, com diversos desenhos e recortes feitos a mão, em mutirões devocionais.
A autoria da mostra é do fotógrafo documentarista Mario Friedlander, radicado há 37 anos em
Mato Grosso e que dedicou muitos anos de seu trabalho a registrar e compreender o fabuloso acervo
de cultura e das tradições populares, especialmente as com maior influência dos afrodescendentes,
na região da planície pantaneira do rio Cuiabá.
A exposição conta com a preciosa curadoria do multi artista Bené Fonteles que residiu muitos anos
em Mato Grosso e tem atuação destacada nas áreas de cultura popular e de patrimônio imaterial.
Essa mostra fotográfica foi viabilizada através do Edital Circula-MT da Secretaria de Cultura
do Estado de Mato Grosso, SEC-MT e conta com o apoio da EXPOIMAT-UFMT, da Prefeitura
Municipal de Cuiabá, Prefeitura Municipal de Campo Verde, Prefeitura Municipal de Primavera do
Leste e com a parceria mais que perfeita dos Festeiros da grande Festa de São João e São Gonçalo
de Dona Appolônia de Poconé, que tudo fizeram para colaborar com nossa mostra.
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Gentes e Santos
Vejo na arte fotográfica de Mario Friedlander o que está além do desenhar com a luz uma
imagem escolhida. Além deste figural que depõe sobre uma vasta cultura em transformação, está
o afeto que transparece e transcende: é poesia! É amor mesmo pela gente pantaneira que acolheu
o “alemão” que há quase quatro décadas vive em Mato Grosso, parte do tempo no mato, no seu
resistente “quilombo” na Chapada dos Guimarães.
Mario também acolheu por afetividades eletivas esta gente singular, ilhada por água e cercada de
cerrado, abençoada por uma fé que está além da crença.
Porque não há nada que explique esta devoção morena, ameríndia, pela qual guardam e recriam, na
pele altiva, a memória das resistências, desde a diáspora negra até os dias atuais, quando não deixam
se perderem suas tradições atávicas ou viscerais.
Vejo nas fotografias impregnadas da mística desta gente, as imagens de seus santos padroeiros
que estão além do poder simbólico e iconográfico de uma fé que move crenças ancestrais, muito
antes de o “civilizador” branco invadir o Brasil. Nelas estão as sinceridades culturais e espirituais
amalgamadas num mesmo desejo de ser e estar com vontade criativa e guerreira no Mundo.
As crenças que se misturam ao que foi do índio e do negro, mais do que dos dogmas católicos,
deságuam nos rios sincréticos da Umbanda e do Candomblé, celebrando num mesmo altar a síntese
brasileira e universal: entre caboclos indígenas e a linha do oriente que se cruzam com os Orixás
e os santos do panteão cristão, tudo na mais perfeita harmonia religiosa, em busca de naturais e
poderosas fusões.
A imensa sensibilidade de Mario, não só em fotografar, mas viver ao acolher a espiritualidade
da gente pantaneira em seu terreiro visual, está marcada ou demarcada pelas fronteiras naturais
do Estado de Mato Grosso - mais uma condição de alma do que de fronteira geopolítica - que
nos emociona há décadas. Pessoalmente, ao longo desses anos, venho admirando sua trajetória
extraordinária e coerente, na qual não se separam natureza e cultura.
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“Santos Pantaneiros” é um ensaio fotográfico construído de muitas vivências nas festas que são
a vida latente desta gente verdadeira, que não separa sua arte da sua fé, vivendo-a criativamente e
integralmente. Permeiam-se como a água que lhes impregna corpo e alma na imensidão pantaneira,
onde habitam seres humanos e animais sendo um só no meio da solidária comunidade que não
conhece o ato do solitário.
Mario não só fotografou, mas principalmente compreendeu que a viola de cocho e o andor
com o santo enfeitado são da mesma matéria poética e espiritual, para celebrar e amar a vida que só
tem sentido com o lastro do amor e da festa. Tudo humano, tudo divino!
Compreendeu que o mastro não ergue só a beleza da imagem do padroeiro a festejar, mas ergue
também a altiva e colorida fé de criação simbólica e sincretica de uma comunidade que não precisa
entender porque assim o faz. Faz com exuberância no criativo ato da necessidade real de uma força
interior que se revela na resistência e na coragem, no prazer e na alegria em celebrar a vida.
A arte poética destas mais do que belas fotos nos inspira neste momento em que o país vive o
desrespeito à sua diversidade cultural e espiritual, por ignorância e crença num deus monolítico que
só quer o que lhe é semelhante para manipular o que lhe é desconhecido.
Quero acolher em meu íntimo esta mostra como um manifesto visual vivido em muitas viagens por
dentro e por fora de um Mario que devotou sua vida não só ao ato em si da religiosidade pura que
esta gente professa - entre o sagrado e o profano - mas também para revelar ao brasileiro o país que
ele ainda não descobriu e por isso não o respeita e ama.
Para Mario, os pantaneiros são ainda mais do que o povo de pele morena, mestiça, a revelação
solidária da Verdade em que gentes se confundem com os santos e todos celebram-se numa mesma
festa de alegria e Luz.
Bené Fonteles
Curador da mostra
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Homenagem a Appolônia Olga de Siqueira (1929-2015)
Festeira de São João e São Gonçalo, Poconé - MT
In memorian
Arco da Iluminação da Festa de São João e São Gonçalo de Dona Appolônia, Poconé - MT
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Fotografando os escombros da religiosidade popular em MT
Como explicar ou traduzir a devoção e a religiosidade tradicional que ainda hoje encontramos em
toda a região do Pantanal de Mato Grosso, como ignorar a influência que a escravidão exerceu sobre
suas vítimas e descendentes? Parecem questões muito relacionadas, pois para milhões de escravizados
ao longo de mais de 350 anos de nossa história, não restava outro caminho para a libertação, a não
ser os imensos riscos e dificuldades de uma fuga incerta ou algum bem estar em participar das
celebrações, fossem elas dos patrões ou das Irmandades.
E como conciliar tantas crenças religiosas dos africanos e seus descendentes com as dos patrões
dominantes? Essa mescla de cultura e religiosidade foi sendo forjada a ferro e fogo e com muitas
peculiaridades regionais, pois o isolamento era enorme e a criação das pequenas identidades dos
grupos locais, com seus reis, rainhas, príncipes, embaixadores, nobres e festeiros, só fazia organizar
e fortalecer estes grupos, criando mecanismos de hierarquização, controle e facilitando a dura vida
cotidiana na escravidão e na miséria.
Assim se formou essa super diversa cultura brasileira, na sombra do terror da escravidão e nos
escombros das lembranças das antigas tradições africanas, portuguesas e ameríndias.
Esse é o cenário em que tento transitar, branco europeu que sou, estrangeiro assumido, que por
algum motivo oculto me encanto com os fragmentos que ainda encontro e às vezes recolho pelos
interiores do Mato Grosso.
A exposição “Santos Pantaneiros” é a oportunidade de compartilhar com outros um pouco
do que vi e ouvi e também de prestar minha pública homenagem aos festeiros e devotos que muito
se esforçam em manter certas tradições vivas e operantes.
Mario Friedlander
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As magníficas paisagens, o olhar espiante, entreaberto, com o céu e a terra gloriosos e
esplendorosos, são estes caminhos, que nos levam ao poder da fé, através das lentes sensíveis de Mario
Friedlander, um fotógrafo por excelência. Sua afiada visão abre a porteira do receptivo, e nos conduz
além da permanência histórica de um sentir religioso. Esses aspectos estão arraigados na alma dessa
gente pantaneira, o que se comprova na homenagem à dona Apolônia de Poconé, entronizada num
simples oratório, sobre o altar mor. Cintila, ao nosso olhar, a compaixão de um povo feliz em seus
atributos plásticos, originários de seus adereços, de seus adornos, de seus andores, de suas bandeiras,
dos jovens cavaleiros, das crianças, dos altares, dos ganzás, dos vermelhos e brancos, dos santos, dos
azuis celestes e das panelas ao fogo.
Enfim, do exuberante que se encontra no entreaberto das coisas, visíveis e invisíveis, pois só assim
podemos vislumbrar a divina presença do inefável aqui na terra, constituída por pessoas, envoltas
nas condições simples e rotineiras de suas vivências cotidianas. Essa gente de semblante honrado,
digno, deixando exalar sua riqueza cultural, enquanto cueiros ou envoltórios passam de pai pra filho.
Esse é o beiral e o núcleo da tradição, assim como uma peneira cósmica iluminada por velas acesas
na ardência do arco da iluminação.
É além dessas manifestações folclóricas, antropológicas, enfim, que Mario Friedlander
embrenha-se com seu espírito aguçado, quando descreve os nichos naturais, sobretudo quando atinge
com a sua máquina fotográfica, a mais pura devoção humana, e espreita o cantar dos arquétipos, de
mundos paralelos. Recomendaria a todos uma visita à Exposição Santos Pantaneiros.
João Sebastião da Costa, artista plástico - In memorian
26. Luminária do Arco da Iluminação, Poconé - MT 2015
Mascarados com flâmula de São Benedito, Poconé - MT
27. Luminária do Arco da Iluminação, Poconé - MT 2015Dançante dos Mascarados de São Benedito, Poconé - MT 2015
Dançante dos Mascarados de São Benedito, Poconé - MT
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29. Altar da Festa de Nossa Senhora da Conceição no Pantanalzinho, Poconé - MT
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O fotógrafo e documentarista Mario Friedlander há mais de 30 anos dedica seu trabalho
ao registro da natureza e da população humana do pantanal e do cerrado de Mato Grosso. Suas
fotografias da fauna e da flora da Região Centro-oeste compõem matérias jornalísticas e documentais,
participando de livros e revistas que divulgam as riquezas do coração do Brasil e da América do Sul,
nacional e internacionalmente.
No que diz respeito a pessoas, o interesse se volta para os aspectos religiosos entre as populações
afrodescendentes e levou o fotógrafo a ser o idealizador e editor da Revista Afromundo. A religiosidade
popular tradicional da região do Pantanal de Mato Grosso concretiza-se e ganha sentidos renovados
em figuras e cores da fotografia e das reflexões desse dedicado observador da cultura e das tradições
populares, mantidas entre as populações remanescentes da escravidão que fez parte da formação do
país.
Os expectadores desta exposição verão peças e detalhes especialmente raros, como o “Arco da
Iluminação”, que estabelecem o caráter inestimável do registro dos costumes religiosos regionais
ligados aos movimentos migratórios originários da população nacional que somos hoje, sob a
qualidade das fotografias e o devido recorte sócio-histórico-cultural.
A vida religiosa das populações que ainda resistem nos meandros do Brasil profundo transborda
os limites das imagens e se instaura na ambientação da exposição, que reconstitui altares, reproduz
enfeites, rituais, rezas e cantos, sobreviventes em mutirões devocionais.
Os adornos, o capricho dos detalhes trabalhados à mão, as vestes, as cabeças erguidas para os
retratos não escondem o brilho do olhar dos festeiros, para sempre mergulhados na esperança da
dignidade restaurada pela fé.
Mais que escombros de rituais que podem parecer ultrapassados ou meramente folclóricos,
as imagens de Friedlander mostram uma cultura artesanal de esmeros que apontam para a busca da
libertação pela única passagem que leva ao encontro dos mundos dos dominados e dos dominadores:
a porta aberta pelos santos.
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Os rituais, a confecção das peças, ornamentos e vestes fortalecem as identidades dos grupos,
transformados em reis, rainhas, príncipes, embaixadores, nobres e festeiros, amenizando as condições
de submissão e miséria.
O indisfarçável encantamento do fotógrafo pelas cores e pelos contornos que delineiam essas
vidas humanas contagia a quem contempla os retratos e os detalhes da ornamentação das festas. Faz
pensar no que de maior e mais forte possa ainda existir ali.
Basta que nos detenhamos em qualquer uma das tantas fotografias expostas para a que as dimensões
da cultura retratada e do apuro sócio humano e estético do autor cresçam diante de nossos olhos.
O grupo de mascarados que nos encara, por exemplo, nos leva da expressão regional para
a universalidade, em diversos tempos e lugares, épocas medievais e sedes culturais ainda hoje
espalhadas pelo mundo, com seus toques de arte e beleza, ofertados aos visitantes, motores do
capital turístico. Com seus motivos reveladores de injustiças e de ousadias também expostos no
instante cuidadosamente fixado pelo fotógrafo.
Os mascarados são os devotos de São Benedito, negros de irmandades que já foram proibidas
de participar de manifestações públicas. Negros que, não mais sujeitos à escravidão de tempos
históricos terríveis, ainda se mascaram e vestem fantasias para ocultar a face e a pele, e só assim
prestar homenagens ao Santo nas festas e nas igrejas dos brancos, porque a reminiscência da origem
adversa ainda os move e desafia.
Por instantes, somos reportados aos centros da arte europeia, às danças e aos ritmos das cortes, suas
damas e seus cavalheiros. Épocas e lugares permeados pela força da grande religião e seus rituais, sob
os quais ricos e pobres, explorados e exploradores, aparentemente se igualavam.
Mas estamos, de verdade, nos dias de hoje, no interior de Mato Grosso, graças a Mario Friedlander
e às suas lentes devotas dos Santos Pantaneiros.
Alda Maria Quadros do Couto
Escritora e crítica de artes
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Ao longo dos últimos 300 anos o rio Cuiabá e os pantanais que ele forma são palco de
experiências de contatos humanos singulares. Aqui viviam distintos povos nativos. No século XVIII,
chegaram os paulistas, com a vivências de conquistados e conquistadores, trouxeram consigo negros
da terra - indígenas; bem como africanos. Em certe medida moldamos aqui nossas vidas de “antes
tempo” pelo ritmo das águas.
Depois, no século XIX, pelos processos das independências ocorreu a formação de Estados-Nações.
Nos séculos XX e XXI, com a industrialização e a era digital, o capital, imprimiu ritmos acelerados
às nossas vidas alterando nossa percepção do tempo.
Mas, nem só de pão vive o homem. Necessitamos mitigar as dificuldades cotidianas, as dores do
nosso existir. Uma das formas que os humanos encontram para suportar as agruras que o viver
se lhes impõe está na socialização e no construir de formas de se representar em que, homens e
mulheres de um determinado espaço, se colocam como protagonistas do seu existir.
Santos Pantaneiros é um olhar sobre os protagonismos de homens e mulheres que aprenderam,
ao longo dos últimos 300 anos, a conviver na espacialidade que chamamos Pantanal. É registro
de continuidades e descontinuidades. Do se reinventar na fé diante das vicissitudes do viver e das
tentações do mundo envolvente.
Por mais de três décadas Mario Friedlander aprende e apreende esse transmutar das formas do ser/
estar/fazer/sentir as festas de santos no espaço pantaneiro. Quantas interferências do poder público,
de igrejas e mesmo de um dito mercado cultural ele testemunhou? Quantas pessoas detentoras dos
saberes da sua comunidade ele conheceu e que não estão mais fisicamente entre nós? Mas as festas
continuam e devem continuar, pois, para quem a faz ela sempre foi repleta de significados.
Aprender os significados da reza, do fazer a comida, dos espaços do masculino e do feminino,
do lugar do sagrado e do profano, enfim, transitar pelos distintos sentidos que o fazer a festa tem
para quem a faz é que torna o olhar de M. Friedlander respeitoso. O que a distingue, entretanto, é
que nela se percebe o sentimento de pertença de um povo no exercício cotidiano da sua fé, que se
faz visível nas festas dos santos de sua devoção.
João Antonio Botelho Lucidio
Prof. do Depto História/UFMT
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Na Exposição “Santos Pantaneiros”
Mario Friedlander com seu olhar sensível, nos revela, mais uma vez em suas belíssimas fotos,
parte do rico acervo do patrimônio cultural pantaneiro. Apesar de sabermos que as formas de
expressão como a Dança dos Mascarados, as devoções da religiosidade popular - em especial as
celebrações na Festa de São Benedito; e tantas outras práticas culturais a elas associadas, como o
cururu devoto sonorizado pelos violeiros da Viola de Cocho, pertencem às dimensões ‘imateriais’; ao
visitarmos esta exposição podemos sim acessar sensações e sensibilidades através da materialidade
dos registros fotográficos e belos cenários expográficos!
A equipe do Projeto de Extensão EXPOIMAT- Exposição Itinerante do Patrimônio
Imaterial de Mato Grosso da PROCEV/UFMT sente-se muito honrada e feliz com esta parceria,
pois a expressividade e relevância do patrimônio imaterial pantaneiro tem aí o destaque que merece!
Sensibiliza a todos com suas cores vivas, documentando expressões vibrantes que nos permite
aprofundar estudos de manifestações da cultura popular tão vigentes e pulsantes, além de ampliar
as ações de educação patrimonial.
Profa. Dra Thereza Martha Presotti
Coordenadora do Projeto de Extensão AF -PROCEV- Pró-Reitoria de Cultura, Extensão eVivência da UFMT
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53. Arco da Iluminação da Festa de São João e São Gonçalo de Dona Apolônia, Poconé - MT
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Rei Monarca e Rei Congo da Festa de São Benedito, Livramento - MT
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MOSTRA FOTOGRÁFICA SANTOS PANTANEIROS
22 de agosto a 22 de setembro de 2018 - Cuiabá
MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE CUIABÁ
“Lázaro Pappazian - Chau” - MISC
Rua Voluntários da Pátria, 79 - Centro, Cuiabá-MT
Prefeitura Municipal de Cuiabá
Secretaria Municipal de Cultura
Horário de funcionamento - das 8h00 às 18h00 de segunda à sexta-feira
05 de outubro a 05 de novembro de 2018 - Campo Verde
Mirante da Praça João Paulo II
Avenida Brasil, S/N. Campo Verde-MT
Horário de funcionamento: 16h00 às 22h00 de quarta à domingo
Apoio: Prefeitura Municipal de Campo Verde, Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e
Turismo
12 de novembro a 12 de dezembro de 2018 - Primavera do Leste
Espaço Salão das Águas
Avenida dos Lagos nº 2602, Bairro Parque das Águas
Primavera do Leste-MT
Prefeitura Municipal de Primavera do Leste
SECULT - Secretaria de Cultura, Turismo, Lazer e Juventude