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A URNA DE DOM BOSCO<br />DE LAJEDO, A JOÃO PESSOA <br />P. Antenor de Andrade Silva, sdb.<br />Por volta das 13h00 a Urna com as relíquias seguiu em peregrinação, com destino a João Pessoa, PB. A  comunidade do agreste pernambucano se despediu emocionada. Ficaram tristes com a partida do Santo! Alguns seguiram o cortejo pela estrada de terra batida até o asfalto que leva a Caruaru e Recife.<br />As Relíquias de D. Bosco em João Pessoa, a antiga Filipéia de Nossa Senhora das Neves. <br />A quot;
Porta do Solquot;
, como é chamada a Capital tabajara tem o privilégio de exibir o ponto mais oriental do Continente americano, a península, denominada Ponta das Seixas. É a porta por onde o sol entra em nosso Continente. Sua fundação data de 1585, quando foi chamada de Nossa Senhora das Neves. Ocupa o terceiro lugar entre as cidades capitais de Estado mais antigas do Brasil, sendo a última a ser fundada no século XVI. Por ocasião da Conferëncia da ONU sobre o clima, ECO-92, João Pessoa recebeu o título de segunda cidade mais verde do planeta, sendo antecedida apenas por Paris.<br />Nossa Capital ostentou diversas denominações durante sua história. O historiador, Guilherme D`Ávila, em estudo realizado em 2005, publicou o seguinte histórico sobre os nomes da Metrópole paraibana:<br />Povoação de Nossa Senhora das Neves (1585)<br />Cidade de Nossa Senhora das Neves (1589)<br />Cidade de Filipéia de Nossa Senhora das Neves (1600)<br />Frederikstadt (1635)<br />Cidade de Nossa Senhora das Neves (1655)<br />Cidade da Paraíba (1817)<br />Cidade de João Pessoa (4 de setembro de 1930).<br />Nossa Senhora da Neves é uma homenagem à Santa.  No seu dia, 12 de Agosto de 1585, a povoação fez-se aliança com os índios Tabajara.  Três meses depois deste acordo J. Pessoa é fundada, já com foro de cidade. Jamais foi Vila, neste sentido realizou um up grade, «fato esse ocorrido porque foi fundada pela cúpula da Fazenda Real numa Capitania Real da Coroa Portuguesa.[carece de fontes?]<br />Explicando suas várias denominações: Filipéia de Nossa Senhora das Neves, em 1588, homenageando o rei Filipe II de Espanha, quando da União Ibérica, período em que o Reino de Portugal foi incorporado à coroa espanhola. Durante a ocupação holandesa, entre 1634 e 1654, designou-se Frederikstadt (Cidade Frederica), em homenagem ao príncipe de Orange, Frederico Henrique.<br />Com a reconquista portuguesa, passou a chamar-se Cidade da Parahyba. Por conta de uma visita temporária de D. Pedro II à cidade em fins de 1859, recebeu provisoriamente o título de Imperial Cidade.Sua denominação atual, João Pessoa, é uma homenagem ao político paraibano João Pessoa, assassinado em 1930 na cidade do Recife».<br />Era o dia 28 de janeiro.<br /> A Capital paraibana abriga atualmente a mais recente fundação salesiana do Nordeste, oficialmente assumida em 31/01/2009. Trata-se da Paróquia de Nossa Senhora das Dores, que integrava a Paróquia de São Francisco. Antes de chegarmos à nossa nova presença, realizamos uma parada na sede paroquial a Igreja de S. Francisco.<br />Igreja-mãe, de onde se desmembrou a Paróquia Nossa Sra. das Dores.                    <br />                     <br />Igreja paroquial de Nossa Senhora das Dores em Cidade Verde (Mangabeira VIII), João Pessoa, PB. <br />Embora, D. Bosco não seja ainda muito conhecido pelos pessoenses, não obstante, a recepção ao visitante superou nossas expectativas. O Salesianos da comunidade: P. Cícero Oliveira Silva, P. Dilermando Luiz Cozatti e  o Irmão José Maria de Oliveira muito se esmeraram na recepção ao fundador dos Salesianos. Não só durante o momento da chegada, mas durante a vigília noturna, os pessoenses estiveram ao redor do santo que se tornou também um santo paraibano. <br />Há quem tenha calculado em mil o número das pessoas que foram orar e contemplar a beleza da Urna. A Santa Missa, na paróquia salesiana, foi presidida pelo Pe. Carlos Alberto, Vigário Geral da Arquidiocese. No passado houve duas outras presenças em solo paraibano. <br />Na companhia de D. Bosco, ouvimos   com certa freqüência pessoas falarem de graças alcançadas por intermédio do Santo. As dezenas de pedidos escritos deixados na Urna são provas da confiança popular naquele que não é mais somente o santo dos jovens, mas de todas as idades. Enfermos que ficaram sãos, empregos conseguidos, lares desfeitos que se reconciliaram. Em João Pessoa quatro senhoras foram agradecer a um dos padres as graças obtidas por intercessão do santo peregrino.<br />Às 04.00 da manhã, Pe. Dilermando celebrou a Eucaristia, que encerrou nossa visita à antiga Filipéia de Nossa Senhora das Neves.<br />*Às 05,00 da manhã (28/01/2010), D. Bosco se despede de João Pessoa.<br />
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  • 1. A URNA DE DOM BOSCO<br />DE LAJEDO, A JOÃO PESSOA <br />P. Antenor de Andrade Silva, sdb.<br />Por volta das 13h00 a Urna com as relíquias seguiu em peregrinação, com destino a João Pessoa, PB. A comunidade do agreste pernambucano se despediu emocionada. Ficaram tristes com a partida do Santo! Alguns seguiram o cortejo pela estrada de terra batida até o asfalto que leva a Caruaru e Recife.<br />As Relíquias de D. Bosco em João Pessoa, a antiga Filipéia de Nossa Senhora das Neves. <br />A quot; Porta do Solquot; , como é chamada a Capital tabajara tem o privilégio de exibir o ponto mais oriental do Continente americano, a península, denominada Ponta das Seixas. É a porta por onde o sol entra em nosso Continente. Sua fundação data de 1585, quando foi chamada de Nossa Senhora das Neves. Ocupa o terceiro lugar entre as cidades capitais de Estado mais antigas do Brasil, sendo a última a ser fundada no século XVI. Por ocasião da Conferëncia da ONU sobre o clima, ECO-92, João Pessoa recebeu o título de segunda cidade mais verde do planeta, sendo antecedida apenas por Paris.<br />Nossa Capital ostentou diversas denominações durante sua história. O historiador, Guilherme D`Ávila, em estudo realizado em 2005, publicou o seguinte histórico sobre os nomes da Metrópole paraibana:<br />Povoação de Nossa Senhora das Neves (1585)<br />Cidade de Nossa Senhora das Neves (1589)<br />Cidade de Filipéia de Nossa Senhora das Neves (1600)<br />Frederikstadt (1635)<br />Cidade de Nossa Senhora das Neves (1655)<br />Cidade da Paraíba (1817)<br />Cidade de João Pessoa (4 de setembro de 1930).<br />Nossa Senhora da Neves é uma homenagem à Santa. No seu dia, 12 de Agosto de 1585, a povoação fez-se aliança com os índios Tabajara. Três meses depois deste acordo J. Pessoa é fundada, já com foro de cidade. Jamais foi Vila, neste sentido realizou um up grade, «fato esse ocorrido porque foi fundada pela cúpula da Fazenda Real numa Capitania Real da Coroa Portuguesa.[carece de fontes?]<br />Explicando suas várias denominações: Filipéia de Nossa Senhora das Neves, em 1588, homenageando o rei Filipe II de Espanha, quando da União Ibérica, período em que o Reino de Portugal foi incorporado à coroa espanhola. Durante a ocupação holandesa, entre 1634 e 1654, designou-se Frederikstadt (Cidade Frederica), em homenagem ao príncipe de Orange, Frederico Henrique.<br />Com a reconquista portuguesa, passou a chamar-se Cidade da Parahyba. Por conta de uma visita temporária de D. Pedro II à cidade em fins de 1859, recebeu provisoriamente o título de Imperial Cidade.Sua denominação atual, João Pessoa, é uma homenagem ao político paraibano João Pessoa, assassinado em 1930 na cidade do Recife».<br />Era o dia 28 de janeiro.<br /> A Capital paraibana abriga atualmente a mais recente fundação salesiana do Nordeste, oficialmente assumida em 31/01/2009. Trata-se da Paróquia de Nossa Senhora das Dores, que integrava a Paróquia de São Francisco. Antes de chegarmos à nossa nova presença, realizamos uma parada na sede paroquial a Igreja de S. Francisco.<br />Igreja-mãe, de onde se desmembrou a Paróquia Nossa Sra. das Dores. <br /> <br />Igreja paroquial de Nossa Senhora das Dores em Cidade Verde (Mangabeira VIII), João Pessoa, PB. <br />Embora, D. Bosco não seja ainda muito conhecido pelos pessoenses, não obstante, a recepção ao visitante superou nossas expectativas. O Salesianos da comunidade: P. Cícero Oliveira Silva, P. Dilermando Luiz Cozatti e o Irmão José Maria de Oliveira muito se esmeraram na recepção ao fundador dos Salesianos. Não só durante o momento da chegada, mas durante a vigília noturna, os pessoenses estiveram ao redor do santo que se tornou também um santo paraibano. <br />Há quem tenha calculado em mil o número das pessoas que foram orar e contemplar a beleza da Urna. A Santa Missa, na paróquia salesiana, foi presidida pelo Pe. Carlos Alberto, Vigário Geral da Arquidiocese. No passado houve duas outras presenças em solo paraibano. <br />Na companhia de D. Bosco, ouvimos com certa freqüência pessoas falarem de graças alcançadas por intermédio do Santo. As dezenas de pedidos escritos deixados na Urna são provas da confiança popular naquele que não é mais somente o santo dos jovens, mas de todas as idades. Enfermos que ficaram sãos, empregos conseguidos, lares desfeitos que se reconciliaram. Em João Pessoa quatro senhoras foram agradecer a um dos padres as graças obtidas por intercessão do santo peregrino.<br />Às 04.00 da manhã, Pe. Dilermando celebrou a Eucaristia, que encerrou nossa visita à antiga Filipéia de Nossa Senhora das Neves.<br />*Às 05,00 da manhã (28/01/2010), D. Bosco se despede de João Pessoa.<br />