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AGRISSÊNIOR
NOTÍCIAS
Pasquim informativo virtual.
Opiniões, humor e mensagens.
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias :jeffcdiass@gmail.com)
Edição 433 – ANO IX Nº 44 – 26 de junho de 2013
EDIÇÃO ESPECIAL DE SÃO JOÃO
AS FOGUEIRAS DE "SÃO JOÃO"
Pelas cidades do interior e fazendas é comum
se acenderem fogueiras na noite véspera de
São João. Queimam-se fogos; leem-se sortes,
enquanto arde a pira. Pois bem, entre os usos
correntes nessa noite de São João, há o de
pular a fogueira, bem como de atravessar o
braseiro de pés descalços. O que vários
realizam, dizem, sem se queimar.
Há nesses costumes uma tradição europeia
cujo sentido perdeu-se, conservando-se o ato
externo, por mero diletantismo.
Já vimos como, entre os povos indo-
europeus, os das civilizações norte africanas
e ainda da América Pacífica, o culto ao deus-
sol possuía um caráter universal. Ora, entre
os ritos desse culto – danças rituais, que se
realizavam no princípio da primavera ou no
solstício do verão, saudação matinal ao sol,
oferendas e sacrifícios por ocasião das festas
solares, em que também se realizava a
cerimônia do fogo novo com a fricção de dois
paus – figurava a prática, entre os povos
primitivos, de acender fogueiras nos solstícios
de verão e inverno, em homenagem ao deus-
sol, segundo Frobenius, P. Guilherme
Schmidt e outros etnólogos.
Essas fogueiras tinham um sentido
propiciatório, sendo frequentemente imoladas
vítimas, para que o deus-sol continuasse
propício. Havia ainda o costume de se passar
a fogueira a pé descalço, quando já braseiro.
E isso era realizado pelos pais, mães e filhos,
com sentido de purificação, de preservação
de males corporais. E até os rebanhos de
ovelhas e o gado eram levados a atravessá-
la, para se preservarem das pestes ou delas
se curarem.
Entre os hebreus estabeleceu-se em certa
época idêntico costume, o qual foi proibido
por Moisés, por seu caráter pagão. J. G.
Frazer, em sua obra The golden Bough, ou
sua tradução francesa Le Rameau d’or, II,
Paris, 1911, acentua este duplo efeito do fogo
daquelas piras: purificar e preservar de pestes
e males, embora rejeite a interpretação que
lhe é dada pela escola ritualista (veja-se, a
propósito, o livro Les saints successeurs des
dieux, Paris, 1907, de P. Santyves).
Essas primitivas práticas, com o advento do
cristianismo, perderam seu conteúdo ritual
solarista, e a igreja sabiamente não se opôs à
continuidade da tradição, a que deu um
conteúdo cristão: homenagem a São João, o
precursor da luz do mundo – Cristo.
É com esse sentido cristão que se acendem
ainda em toda a Europa as fogueiras de São
João, no solstício de verão, entre nós
correspondente ao de inverno. De Portugal
vieram-nos elas. Os primeiros missionários
jesuítas e franciscanos referem quanto eram
apreciados pelos índios tais festejos de São
João, por causa das fogueiras, que em
grande número iluminavam as aldeias, e as
quais eles saltavam divertidamente. São, pois,
nossas fogueiras de São João, verdadeiras
"sobrevivências", que perderam o primitivo
sentido ritual.
(Fonte: ifolclore.vilabol.uol.com.br)
PRINCIPAIS TRADIÇÕES DAS FESTAS JUNINAS
Fogueiras de São João
Fazem parte da tradição pagã como forma de
comemorar o solstício de verão. Na Idade
Média, durante o processo de cristianização,
a fogueira passou a ser um dos elementos da
festa de São João Batista.
Balões
Tradição trazida pelos portugueses, está
relacionada ao uso das fogueiras nas festas
juninas. Em Portugal, principalmente na
cidade do Porto, soltavam 5 balões para
anunciar o início da festa de São João. Em
função do risco de incêndio, os balões estão
proibidos por lei no Brasil.
Fogos de artifício
De acordo com a tradição popular, os fogos
servem para despertar São João. Esta
tradição também tem origem em Portugal e
ainda é muito comum neste país, além de
serem muito usados em todas as regiões do
Brasil, principalmente no Nordeste.
Mastro de São João
Tradição de origem portuguesa, consiste em
levantar um mastro com três bandeirinhas na
ponta superior, simbolizando cada um dos
santos católicos ligados à Festa Junina: São
João, São Pedro e Santo Antônio.
Quadrilha
Tem origem numa dança popular realizada
por camponeses europeus durante a Idade
Média. Foi trazida para o Brasil no século XIX,
onde se fundiu com danças e tradições
culturais brasileiras. Representa de forma
animada, principalmente, os principais
aspectos da vida no meio rural. A quadrilha
varia muito de região para região.
Alguns costumes de Festa Junina
- Quermesses: realizadas principalmente no
estado de São Paulo. Possuem quadrilha,
doces e bebidas típicas, barracas com jogos e
diversões, além da tradicional fogueira.
- Festa Junina Nordestina: forró, baião e xote
são estilos musicais presentes nas festas. As
comidas e bebidas típicas também marcam
presença.
- Em Portugal: os costumes principais são:
marchas populares, foguetes, sardinha
assada.
(Fonte:fttp://www.suapesquisa.com/musica
cultura/tradicoes_festa_junina.htm)
A QUADRILHA JUNINA
A quadrilha junina, matuta ou caipira é uma
dança típica das festas juninas, dançada,
principalmente, na região Nordeste do Brasil.
É originária de velhas danças populares de
áreas rurais da França (Normandia) e da
Inglaterra. Foi introduzida no Brasil, mais
precisamente no Rio de Janeiro,
possivelmente em 1820, por membros da elite
imperial. Durante o Império, a quadrilha era a
dança preferida para abrir os bailes da Corte.
Depois se popularizou saindo dos salões
palacianos para as ruas e clubes populares,
com o povo assimilando a sua coreografia
aristocrática e dando-lhe novas características
e nomes regionais.
No sertão do Nordeste encontrou um colorido
especial, associando-se à música, aos fogos
de artifícios e à comida da Região. Como as
coreografias eram indicadas em francês, o
povo repetindo certas palavras ou frases
levou também à folclorização das marcações
aportuguesadas do francês, o que deu origem
ao matutês, mistura do linguajar matuto com o
francês, que caracteriza a maioria dos passos
da quadrilha junina. A criatividade popular
encarregou-se de acrescentar novos passos
como olha a chuva! é mentira, a ponte
quebrou nova ponte, caminho da roça e
também outros figurantes como os do
casamento matuto: o noivo e a noiva, o padre,
o pai da noiva, o sacristão, o juiz e o
delegado.
Há atualmente uma nova forma de expressão
junina, a quadrilha estilizada, que não é uma
quadrilha matuta, mas um grupo de dança
que tem uma coreografia própria, com passos
criados exclusivamente para a música
escolhida, como num corpo de balé. O grupo
incorpora alguns personagens como Lampião,
Maria Bonita, sinhozinho, espanholas e
ciganas. Os seus trajes lembram roupas
típicas do folclore dos pampas gaúchos.
(Fonte: educarsitio.blogspot.com.br)
SIMPATIAS JUNINAS
VÉSPERA DE SÃO JOÃO
Sabedoria de bananeira
Na noite de São João, de 23 para 24, deve-se
enfiar uma faca virgem (nova) na bananeira.
No dia seguinte, de manhã bem cedo, retire a
faca que nela aparecerá o nome do(a)
futuro(a) noivo(a). Outra variante dessa
simpatia diz que o nome do(a) futuro(a)
marido/mulher aparecerá escrito no caule da
bananeira. Alguns preferem ver o nome
escrito no tronco da bananeira. Ainda há outra
variante, mais rápida: enfia-se a faca na
bananeira e, ao retirá-la, você ouvirá o nome
do(a) futuro(a) companheiro(a).
Papéis mágicos
Na noite de São João, escreva em pequenos
papéis o nome de vários(as) pretendentes.
Enrole-os e jogue-os em uma bacia ou copo
d'água. O papel que se desenrolar primeiro
indicará o nome do(a) futuro(a)
companheiro(a).
A idade do cônjuge
Passe um ramo de manjericão sobre a
fogueira e jogue-o sobre o telhado de sua
casa. Se na manhã seguinte ele ainda estiver
verde, é sinal de casamento com pessoa
jovem. Se estiver murcho, com pessoa mais
velha.
Oráculo de carvão
Pegue dois pedaços de carvão da fogueira de
São João. À meia-noite, coloque os carvões
em uma bacia com água. Se afundar o maior
é porque o marido vai morrer primeiro.
Afundando os dois, o casal vai morrer junto.
Se os dois carvões boiarem, o casal terá vida
longa.
Sonho lotérico
Se você sonhar com um bicho na véspera de
São João, deve jogar na loteria porque vai
ganhar com certeza.
O poder do carvão
- O carvão que sobra depois que a fogueira
apaga adquire poderes sobrenaturais. Com
ele, pode-se cobrir os ovos das aves para que
a ninhada seja forte e saudável.
- Andar com um pedaço de carvão da fogueira
no bolso traz felicidade e dinheiro o ano todo.
- Jogar na fogueira um galho de alecrim,
arruda ou uma trança de alho espanta o mau-
olhado.
- Os carvões que restarem podem ser
enviados a parentes e amigos, pois são
considerados bentos.
- Quem possuir um carvão da fogueira viverá
até o próximo São João.
O poder do mastro
- Para obter boa colheita, prenda junto à
bandeira do mastro laranjas, pencas de
banana e espigas de milho, pedindo a
proteção dos santos.
- As espigas de milho que ficam no mastro
são recolhidas e usadas para o plantio. Dizem
que quem achar no dia da festa uma espiga
com 15 fileiras ficará rico.
Para ter sorte na moradia
Alguns dias antes de mudar, a pessoa tem
que lavar a nova casa com água, vinho e mel
e deixar secar naturalmente. Um dia antes da
mudança, abrir uma lata de sardinha, uma
garrafa de vinho e uma bisnaga. Colocar tudo
isso no meio da sala e no dia da mudança,
recolher tudo e jogar num jardim. Depois
disso, não faltará, saúde e dinheiro e só
reinará a felicidade no lar.
Para retirar o azar de sua casa
Pegue 7 pombos brancos, em dias de
domingo, e coloque dentro de sua casa. Abra
todas as janelas, e abra a gaiola dos pombos
deixando eles saírem por onde quiserem,
assim levando todo o azar em suas asas.
Para ter sorte em novos empreendimentos
Recorra aos poderes de uma simpatia. Antes
de atirar-se a um novo empreendimento, tome
um banho preparado com água morna, sal
grosso, três folhas de hortelã, uma folha de
arruda e meia colher de enxofre.
Para ter sorte no comércio
Quando abrir seu comércio pegue a chave do
estacionamento e deixe durante três dias
dormir no sereno. Depois disso, antes de
inaugurar o comércio mande rezar uma missa
ao santo de sua devoção.
(http://culturanordestina.blogspot.com.br/2
009/05/simpatias-de-sao-joao_25.html)
MÚSICAS TRADICIONAIS
Vale a pena lembrar as músicas típicas das festas juninas, que nada tem a ver às dos atuais
grupos de fórros que ao invés de expressar o sentido ingênuo e lúdico do evento máximo
nordestino, como fizeram Luiz Gonzaga, Zé Dantas, Humberto Teixeira, Mário Zam, Lamartine
Babo e tantos outros compositores, exploram o duplo sentido ou a pornografia explícita.
Olha Pro Céu Meu Amor
José Fernandes e Luiz
Gonzaga
Olha pro céu meu amor
Veja como ele está lindo
Olha pra'quele balão multicor
Que lá no céu vai sumindo
Foi numa noite
Igual a esta
Que tu me deste
O teu coração
O céu estava
Todinho em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xote e baião no salão
E no terreiro o seu olhar
Que incendiou meu coração
Fogueiras de São João
Luiz Gonzaga
A fogueira ta queimando
Em homenagem a São João
O forró já começou
Vamos gente, rapa-pé nesse
salão
Dança Joaquim com Zabé
Luiz com Yaiá
Dança Janjão com Raque
E eu com Sinhá
Traz a cachaça Mane!
Que eu quero ver
Quero ver paia avuar
CAPELINHA DE MELÃO
João de Barros e Adalberto
Ribeiro
Capelinha de melão
é de São João.
É de cravo, é de rosa, é de
manjericão.
São João está dormindo,
não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai,
João.
Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus
espinhos uma coroa de flor
Isto é Lá Com Santo
Antônio
Lamartine Babo
Eu pedi numa oração
Ao querido São João
ue me desse um matrimônio
São João disse que não!
São João disse que não!
Isto é lá com Santo Antônio!
Eu pedi numa oração
Ao querido São João
Que me desse um matrimônio
Matrimônio! Matrimônio!
Isto é lá com Santo Antônio!
Implorei a São João
Desse ao menos um cartão
Que eu levava a Santo
Antônio
São João ficou zangado
São João só dá cartão
Com direito a batizado
Implorei a São João
Desse ao menos um cartão
Que eu levava a Santo
Antônio
Matrimônio! Matrimônio!
Isso é lá com Santo Antônio!
São João não me atendendo
A São Pedro fui correndo
Nos portões do paraíso
Disse o velho num sorriso:
Minha gente, eu sou chaveiro!
Nunca fui casamenteiro!
São João não me atendendo
A São Pedro fui correndo
Nos portões do paraíso
Matrimônio! Matrimônio!
Isso é lá com Santo Antônio
Noites de junho
João de Barro e Alberto
Ribeiro
Noite fria, tão fria de junho
Os balões para o céu vão
subindo
Entre as nuvens aos poucos
sumindo
Envoltos num tênue véu
Os balões devem ser com
certeza
As estrelas aqui desse mundo
As estrelas do espaço
profundo
São os balões lá do céu
Balão do meu sonho dourado
Subiste enfeitado, cheinho de
luz
Depois as crianças tascaram
Rasgaram teu bojo de listas
azuis
E tu que invejando as estrelas
Sonhavas ao vê-las ser astro
no céu
Hoje, balão apagado, acabas
rasgado
Em trapos ao léu.
RECEITAS JUNINAS
BOLO DE AIPIM (MANDIOCA) COM COCO
Ingredientes:
 1kg de aipim cru picadinho
 1 lata de leite condensado
 1 vidro de leite de coco (200ml)
 2 colheres de sopa de margarina
 2 ovos
 5 colheres de sopa de açúcar
 100g de coco ralado adocicado (um
pacotinho)
Modo de preparo:
1. Unte uma fôrma e pré-aqueça o forno em
temperatura média
2. Coloque todos os ingredientes no
liquidificador e bata em velocidade alta por
uns 5 minutos. É normal a massa não ficar
lisinha por causa da mistura do aipim com
coco.
3. Coloque na forma e leve ao forno por mais
ou menos 40 minutos em temperatura alta
CURAU DE MILHO VERDE
Ingredientes:
7 espigas de milho verde
1 xícara de leite de coco
1 xícara de leite
½ xícara de açúcar
Canela em pó
Modo de preparo:
1. Raspe o milho das espigas com uma faca.
2. Coloque o milho no liquidificador e junte o
leite de coco, o leite e o açúcar: bata bem.
3. A seguir, passe a mistura pela peneira.
4. Leve ao fogo e, sem parar de mexer, deixe
cozinhar até que engrosse ligeiramente.
5. Retire, despeje numa forma refratária ou
em pequenos potinhos e salpique com
canela em pó.
6. Sirva quente ou frio
A PIADA DA SEMANA
O caipira comprou uma câmera digital e levou
para seu sítio. Chegando lá, com aquela
novidade para todos, que nunca ninguém
tinha visto algo igual, quando ele diz:
- Pessoar, todo mundo pra perto da cerca de
arame farpado ali que eu vou tirá uma foto.
Ele colocou a câmara no tripezinho,
programou o temporizador e correu pra junto
de todos. Quando os outros o viram correr,
saíram correndo, se rasgando na cerca...
Ele perguntou:
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  • 1. AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Pasquim informativo virtual. Opiniões, humor e mensagens. EDITORES: Luiz Ferreira da Silva (luizferreira1937@gmail.com) e Jefferson Dias :jeffcdiass@gmail.com) Edição 433 – ANO IX Nº 44 – 26 de junho de 2013 EDIÇÃO ESPECIAL DE SÃO JOÃO AS FOGUEIRAS DE "SÃO JOÃO" Pelas cidades do interior e fazendas é comum se acenderem fogueiras na noite véspera de São João. Queimam-se fogos; leem-se sortes, enquanto arde a pira. Pois bem, entre os usos correntes nessa noite de São João, há o de pular a fogueira, bem como de atravessar o braseiro de pés descalços. O que vários realizam, dizem, sem se queimar. Há nesses costumes uma tradição europeia cujo sentido perdeu-se, conservando-se o ato externo, por mero diletantismo. Já vimos como, entre os povos indo- europeus, os das civilizações norte africanas e ainda da América Pacífica, o culto ao deus- sol possuía um caráter universal. Ora, entre os ritos desse culto – danças rituais, que se realizavam no princípio da primavera ou no solstício do verão, saudação matinal ao sol, oferendas e sacrifícios por ocasião das festas solares, em que também se realizava a cerimônia do fogo novo com a fricção de dois paus – figurava a prática, entre os povos primitivos, de acender fogueiras nos solstícios de verão e inverno, em homenagem ao deus- sol, segundo Frobenius, P. Guilherme Schmidt e outros etnólogos. Essas fogueiras tinham um sentido propiciatório, sendo frequentemente imoladas vítimas, para que o deus-sol continuasse propício. Havia ainda o costume de se passar a fogueira a pé descalço, quando já braseiro. E isso era realizado pelos pais, mães e filhos, com sentido de purificação, de preservação de males corporais. E até os rebanhos de ovelhas e o gado eram levados a atravessá- la, para se preservarem das pestes ou delas se curarem. Entre os hebreus estabeleceu-se em certa época idêntico costume, o qual foi proibido por Moisés, por seu caráter pagão. J. G. Frazer, em sua obra The golden Bough, ou sua tradução francesa Le Rameau d’or, II, Paris, 1911, acentua este duplo efeito do fogo daquelas piras: purificar e preservar de pestes e males, embora rejeite a interpretação que lhe é dada pela escola ritualista (veja-se, a propósito, o livro Les saints successeurs des dieux, Paris, 1907, de P. Santyves). Essas primitivas práticas, com o advento do cristianismo, perderam seu conteúdo ritual solarista, e a igreja sabiamente não se opôs à continuidade da tradição, a que deu um conteúdo cristão: homenagem a São João, o precursor da luz do mundo – Cristo. É com esse sentido cristão que se acendem ainda em toda a Europa as fogueiras de São João, no solstício de verão, entre nós correspondente ao de inverno. De Portugal vieram-nos elas. Os primeiros missionários jesuítas e franciscanos referem quanto eram apreciados pelos índios tais festejos de São João, por causa das fogueiras, que em grande número iluminavam as aldeias, e as quais eles saltavam divertidamente. São, pois, nossas fogueiras de São João, verdadeiras "sobrevivências", que perderam o primitivo sentido ritual. (Fonte: ifolclore.vilabol.uol.com.br)
  • 2. PRINCIPAIS TRADIÇÕES DAS FESTAS JUNINAS Fogueiras de São João Fazem parte da tradição pagã como forma de comemorar o solstício de verão. Na Idade Média, durante o processo de cristianização, a fogueira passou a ser um dos elementos da festa de São João Batista. Balões Tradição trazida pelos portugueses, está relacionada ao uso das fogueiras nas festas juninas. Em Portugal, principalmente na cidade do Porto, soltavam 5 balões para anunciar o início da festa de São João. Em função do risco de incêndio, os balões estão proibidos por lei no Brasil. Fogos de artifício De acordo com a tradição popular, os fogos servem para despertar São João. Esta tradição também tem origem em Portugal e ainda é muito comum neste país, além de serem muito usados em todas as regiões do Brasil, principalmente no Nordeste. Mastro de São João Tradição de origem portuguesa, consiste em levantar um mastro com três bandeirinhas na ponta superior, simbolizando cada um dos santos católicos ligados à Festa Junina: São João, São Pedro e Santo Antônio. Quadrilha Tem origem numa dança popular realizada por camponeses europeus durante a Idade Média. Foi trazida para o Brasil no século XIX, onde se fundiu com danças e tradições culturais brasileiras. Representa de forma animada, principalmente, os principais aspectos da vida no meio rural. A quadrilha varia muito de região para região. Alguns costumes de Festa Junina - Quermesses: realizadas principalmente no estado de São Paulo. Possuem quadrilha, doces e bebidas típicas, barracas com jogos e diversões, além da tradicional fogueira. - Festa Junina Nordestina: forró, baião e xote são estilos musicais presentes nas festas. As comidas e bebidas típicas também marcam presença. - Em Portugal: os costumes principais são: marchas populares, foguetes, sardinha assada. (Fonte:fttp://www.suapesquisa.com/musica cultura/tradicoes_festa_junina.htm) A QUADRILHA JUNINA A quadrilha junina, matuta ou caipira é uma dança típica das festas juninas, dançada, principalmente, na região Nordeste do Brasil. É originária de velhas danças populares de áreas rurais da França (Normandia) e da Inglaterra. Foi introduzida no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, possivelmente em 1820, por membros da elite imperial. Durante o Império, a quadrilha era a dança preferida para abrir os bailes da Corte. Depois se popularizou saindo dos salões palacianos para as ruas e clubes populares, com o povo assimilando a sua coreografia aristocrática e dando-lhe novas características e nomes regionais. No sertão do Nordeste encontrou um colorido especial, associando-se à música, aos fogos de artifícios e à comida da Região. Como as coreografias eram indicadas em francês, o povo repetindo certas palavras ou frases levou também à folclorização das marcações aportuguesadas do francês, o que deu origem ao matutês, mistura do linguajar matuto com o francês, que caracteriza a maioria dos passos da quadrilha junina. A criatividade popular encarregou-se de acrescentar novos passos como olha a chuva! é mentira, a ponte quebrou nova ponte, caminho da roça e também outros figurantes como os do casamento matuto: o noivo e a noiva, o padre, o pai da noiva, o sacristão, o juiz e o delegado. Há atualmente uma nova forma de expressão junina, a quadrilha estilizada, que não é uma quadrilha matuta, mas um grupo de dança que tem uma coreografia própria, com passos criados exclusivamente para a música escolhida, como num corpo de balé. O grupo incorpora alguns personagens como Lampião, Maria Bonita, sinhozinho, espanholas e ciganas. Os seus trajes lembram roupas típicas do folclore dos pampas gaúchos. (Fonte: educarsitio.blogspot.com.br)
  • 3. SIMPATIAS JUNINAS VÉSPERA DE SÃO JOÃO Sabedoria de bananeira Na noite de São João, de 23 para 24, deve-se enfiar uma faca virgem (nova) na bananeira. No dia seguinte, de manhã bem cedo, retire a faca que nela aparecerá o nome do(a) futuro(a) noivo(a). Outra variante dessa simpatia diz que o nome do(a) futuro(a) marido/mulher aparecerá escrito no caule da bananeira. Alguns preferem ver o nome escrito no tronco da bananeira. Ainda há outra variante, mais rápida: enfia-se a faca na bananeira e, ao retirá-la, você ouvirá o nome do(a) futuro(a) companheiro(a). Papéis mágicos Na noite de São João, escreva em pequenos papéis o nome de vários(as) pretendentes. Enrole-os e jogue-os em uma bacia ou copo d'água. O papel que se desenrolar primeiro indicará o nome do(a) futuro(a) companheiro(a). A idade do cônjuge Passe um ramo de manjericão sobre a fogueira e jogue-o sobre o telhado de sua casa. Se na manhã seguinte ele ainda estiver verde, é sinal de casamento com pessoa jovem. Se estiver murcho, com pessoa mais velha. Oráculo de carvão Pegue dois pedaços de carvão da fogueira de São João. À meia-noite, coloque os carvões em uma bacia com água. Se afundar o maior é porque o marido vai morrer primeiro. Afundando os dois, o casal vai morrer junto. Se os dois carvões boiarem, o casal terá vida longa. Sonho lotérico Se você sonhar com um bicho na véspera de São João, deve jogar na loteria porque vai ganhar com certeza. O poder do carvão - O carvão que sobra depois que a fogueira apaga adquire poderes sobrenaturais. Com ele, pode-se cobrir os ovos das aves para que a ninhada seja forte e saudável. - Andar com um pedaço de carvão da fogueira no bolso traz felicidade e dinheiro o ano todo. - Jogar na fogueira um galho de alecrim, arruda ou uma trança de alho espanta o mau- olhado. - Os carvões que restarem podem ser enviados a parentes e amigos, pois são considerados bentos. - Quem possuir um carvão da fogueira viverá até o próximo São João. O poder do mastro - Para obter boa colheita, prenda junto à bandeira do mastro laranjas, pencas de banana e espigas de milho, pedindo a proteção dos santos. - As espigas de milho que ficam no mastro são recolhidas e usadas para o plantio. Dizem que quem achar no dia da festa uma espiga com 15 fileiras ficará rico. Para ter sorte na moradia Alguns dias antes de mudar, a pessoa tem que lavar a nova casa com água, vinho e mel e deixar secar naturalmente. Um dia antes da mudança, abrir uma lata de sardinha, uma garrafa de vinho e uma bisnaga. Colocar tudo isso no meio da sala e no dia da mudança, recolher tudo e jogar num jardim. Depois disso, não faltará, saúde e dinheiro e só reinará a felicidade no lar. Para retirar o azar de sua casa Pegue 7 pombos brancos, em dias de domingo, e coloque dentro de sua casa. Abra todas as janelas, e abra a gaiola dos pombos deixando eles saírem por onde quiserem, assim levando todo o azar em suas asas. Para ter sorte em novos empreendimentos Recorra aos poderes de uma simpatia. Antes de atirar-se a um novo empreendimento, tome um banho preparado com água morna, sal grosso, três folhas de hortelã, uma folha de arruda e meia colher de enxofre. Para ter sorte no comércio Quando abrir seu comércio pegue a chave do estacionamento e deixe durante três dias dormir no sereno. Depois disso, antes de inaugurar o comércio mande rezar uma missa ao santo de sua devoção. (http://culturanordestina.blogspot.com.br/2 009/05/simpatias-de-sao-joao_25.html)
  • 4. MÚSICAS TRADICIONAIS Vale a pena lembrar as músicas típicas das festas juninas, que nada tem a ver às dos atuais grupos de fórros que ao invés de expressar o sentido ingênuo e lúdico do evento máximo nordestino, como fizeram Luiz Gonzaga, Zé Dantas, Humberto Teixeira, Mário Zam, Lamartine Babo e tantos outros compositores, exploram o duplo sentido ou a pornografia explícita. Olha Pro Céu Meu Amor José Fernandes e Luiz Gonzaga Olha pro céu meu amor Veja como ele está lindo Olha pra'quele balão multicor Que lá no céu vai sumindo Foi numa noite Igual a esta Que tu me deste O teu coração O céu estava Todinho em festa Pois era noite de São João Havia balões no ar Xote e baião no salão E no terreiro o seu olhar Que incendiou meu coração Fogueiras de São João Luiz Gonzaga A fogueira ta queimando Em homenagem a São João O forró já começou Vamos gente, rapa-pé nesse salão Dança Joaquim com Zabé Luiz com Yaiá Dança Janjão com Raque E eu com Sinhá Traz a cachaça Mane! Que eu quero ver Quero ver paia avuar CAPELINHA DE MELÃO João de Barros e Adalberto Ribeiro Capelinha de melão é de São João. É de cravo, é de rosa, é de manjericão. São João está dormindo, não me ouve não. Acordai, acordai, acordai, João. Atirei rosas pelo caminho. A ventania veio e levou. Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor Isto é Lá Com Santo Antônio Lamartine Babo Eu pedi numa oração Ao querido São João ue me desse um matrimônio São João disse que não! São João disse que não! Isto é lá com Santo Antônio! Eu pedi numa oração Ao querido São João Que me desse um matrimônio Matrimônio! Matrimônio! Isto é lá com Santo Antônio! Implorei a São João Desse ao menos um cartão Que eu levava a Santo Antônio São João ficou zangado São João só dá cartão Com direito a batizado Implorei a São João Desse ao menos um cartão Que eu levava a Santo Antônio Matrimônio! Matrimônio! Isso é lá com Santo Antônio! São João não me atendendo A São Pedro fui correndo Nos portões do paraíso Disse o velho num sorriso: Minha gente, eu sou chaveiro! Nunca fui casamenteiro! São João não me atendendo A São Pedro fui correndo Nos portões do paraíso Matrimônio! Matrimônio! Isso é lá com Santo Antônio Noites de junho João de Barro e Alberto Ribeiro Noite fria, tão fria de junho Os balões para o céu vão subindo Entre as nuvens aos poucos sumindo Envoltos num tênue véu Os balões devem ser com certeza As estrelas aqui desse mundo As estrelas do espaço profundo São os balões lá do céu Balão do meu sonho dourado Subiste enfeitado, cheinho de luz Depois as crianças tascaram Rasgaram teu bojo de listas azuis E tu que invejando as estrelas Sonhavas ao vê-las ser astro no céu Hoje, balão apagado, acabas rasgado Em trapos ao léu.
  • 5. RECEITAS JUNINAS BOLO DE AIPIM (MANDIOCA) COM COCO Ingredientes:  1kg de aipim cru picadinho  1 lata de leite condensado  1 vidro de leite de coco (200ml)  2 colheres de sopa de margarina  2 ovos  5 colheres de sopa de açúcar  100g de coco ralado adocicado (um pacotinho) Modo de preparo: 1. Unte uma fôrma e pré-aqueça o forno em temperatura média 2. Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata em velocidade alta por uns 5 minutos. É normal a massa não ficar lisinha por causa da mistura do aipim com coco. 3. Coloque na forma e leve ao forno por mais ou menos 40 minutos em temperatura alta CURAU DE MILHO VERDE Ingredientes: 7 espigas de milho verde 1 xícara de leite de coco 1 xícara de leite ½ xícara de açúcar Canela em pó Modo de preparo: 1. Raspe o milho das espigas com uma faca. 2. Coloque o milho no liquidificador e junte o leite de coco, o leite e o açúcar: bata bem. 3. A seguir, passe a mistura pela peneira. 4. Leve ao fogo e, sem parar de mexer, deixe cozinhar até que engrosse ligeiramente. 5. Retire, despeje numa forma refratária ou em pequenos potinhos e salpique com canela em pó. 6. Sirva quente ou frio A PIADA DA SEMANA O caipira comprou uma câmera digital e levou para seu sítio. Chegando lá, com aquela novidade para todos, que nunca ninguém tinha visto algo igual, quando ele diz: - Pessoar, todo mundo pra perto da cerca de arame farpado ali que eu vou tirá uma foto. Ele colocou a câmara no tripezinho, programou o temporizador e correu pra junto de todos. Quando os outros o viram correr, saíram correndo, se rasgando na cerca... Ele perguntou: - O que aconteceu, uai ? A tia respondeu: - Se ocê que conhece esse negóço ficou com medo, imagina nóis que num conhece... oOo Acessar: www.r2cpress.com.br