SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 67
Baixar para ler offline
MÁQUINAS ELÉTRICAS
ROTATIVAS
Fonte: logismarket.ind.br
OBJETIVO
• Ao final deste capitulo o aluno estará apto a
entender e aplicar conhecimentos relativos a
Máquinas Elétricas Rotativas
As máquinas elétricas rotativas são equipamentos
destinados a converter energia mecânica em energia
elétrica, ou vice-versa.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Fenômenos são estudados e consolidados pelas leis
fundamentais da eletricidade e do magnetismo
• Lei da indução eletromagnética, Lenz-Faraday;
• Lei do circuito elétrico, lei de Kirchhoff;
• Lei circuital do campo magnético, lei de Ampère;
• Lei da força atuante sobre condutor situado em
um campo magnético, lei de Biot-Savart.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
As máquinas elétricas são projetadas e construídas
de forma tal a realizarem com a máxima facilidade e
eficiência possíveis o processo de conversão.
Elas possuem, basicamente duas partes:
• uma parte fixa chamada de estator e;
• uma parte móvel, chamada rotor.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
O rotor é composto de:
1 - Eixo da Armadura:
Eixo
Eixo
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
2 - Núcleo da Armadura:
Núcleo
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
3 - Enrolamento da Armadura
Enrolamento
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
4 - Comutador:
Comutadores
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
O estator, em geral, é composto de:
1 - Carcaça: suporte ao rotor e outras partes
Carcaça
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
2 - Enrolamento de campo: são bobinas que geram
um campo magnético intenso nos pólos.
Enrolamentos
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
3 - Pólos ou sapatas polares: distribui o fluxo
magnético produzido pela bobinas de campo.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
4 - Escovas: são barras de carvão e grafite que
estão em contato permanente com o comutador.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Princípio de funcionamento
A lei de Lenz-Faraday descreve, sob os pontos de
vista quantitativo e de sentido, a indução de tensões
produzidas por um fluxo magnético que varia no
tempo.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
A conversão eletromecânica da energia ocorre
quando a variação do fluxo magnético é provocada
por um movimento mecânico rotativo.
Nas máquinas elétricas rotativas, as tensões são
induzidas em grupos de bobinas que estão ligadas
entre si segundo uma determinada ordem, formando
os enrolamentos, basicamente, de três maneiras:
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
De forma geral os motores elétricos são
classificados em:
Motores de Corrente Contínua
- Motores Série;
- Motores Paralelo;
- Motores Composto ou Misto.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Motores de Corrente Alternada
- Motores Síncronos;
- Motores Assíncronos (indução).
Motores Especiais
- Servomotores;
- Motores de Passo;
- Universais.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Todo motor apresenta suas principais
características elétricas escrita sobre o mesmo ou
em uma placa de identificação.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Motores de Corrente Alternada
Neste tipo de motor, o fluxo magnético do estator é
gerado nas bobinas de campo pela corrente
alternada da fonte de alimentação monofásica ou
trifásica, portanto trata-se de um campo magnético
cuja intensidade varia continuamente e cuja
polaridade é invertida periodicamente.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Motores de Corrente Alternada
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Motores Síncronos
São motores de velocidade constante e proporcional
com a frequência da rede.
Os pólos do rotor seguem o campo girante imposto
ao estator pela rede de alimentação trifásica.
A velocidade do motor é a mesma do campo girante.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Este tipo de motor tem a sua aplicação restrita a
acionamentos especiais, que requerem velocidades
invariáveis em função da carga (até o limite máximo
de torque do motor).
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
A rotação do eixo do motor (rotação síncrona) é
expressa por:
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Motores Assíncronos ou de indução
Por serem robustos e mais baratos, são os motores
mais largamente empregados na indústria.
Nestes motores, o campo girante tem a velocidade
síncrona, como nas máquinas síncronas.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Escorregamento (s)
É a diferença entre a velocidade do motor n e a
velocidade síncrona ns expressa em rpm.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Escorregamento (s)
Para um dado escorregamento s(%), a velocidade
do motor será, portanto:
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Basicamente os motores assíncronos se subdividem
em dois tipos principais, os quais são:
• Rotor Bobinado
• Rotor Gaiola
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Esses motores possuem o rotor constituído de um
conjunto de barras não isoladas e interligadas por
anéis de curto-circuito. São comumente chamados
de motores de GAIOLA DE ESQUILO
Rotor Gaiola
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Rotor Gaiola
Fonte: paginas.fe.up.pt
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
O rotor não é alimentado externamente e as
correntes que circulam nele, são induzidas
eletromagneticamente pelo estator, dai o seu nome
de motor de indução.
Rotor Gaiola
O que caracteriza o motor de indução é que só o
estator é ligado à rede de alimentação.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Possui a mesma característica construtiva do motor
de indução com relação ao estator, mas o seu rotor é
bobinado com um enrolamento trifásico, acessível
através de três anéis com escovas coletoras no eixo.
Rotor Bobinado ou anéis
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Rotor Bobinado ou anéis
Fonte: Weg.com.br
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Corresponde à potência que existiria se não
houvesse defasagem da corrente, ou seja, se a
carga fosse formada por resistências. Então:
Potências aparente, ativa e reativa
Potência aparente (S):
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Potência aparente (S):
S = U.I (Sistemas monofásicos)
S = 3.U.I (Sistemas trifásicos)
Para as cargas resistivas, cos = 1 e a potência ativa se
confunde com a potência aparente.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Potência ativa ( P )
É a parcela da potência aparente que realiza
trabalho, ou seja, que é transformada em energia.
P = 3.U .I . cos ( W ) - Trifásico
P = S . cos ( W ) - Monofásico
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Potência reativa ( Q )
É a parcela da potência aparente que “não” realiza
trabalho. Apenas é transferida e armazenada nos
elementos passivos (capacitores e indutores) do
circuito.
Q = 3.U .I . sen ( VAr ) - Trifásico
Q = S . sen ( VAr ) - Monofásico
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Triângulo de potências
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Fator de Potência
O fator de potência, indicado por cos , onde é o
ângulo de defasagem da tensão em relação à
corrente, é a relação entre a potência real (ativa) P e
a potência aparente S.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Rendimento
O motor elétrico absorve energia elétrica da linha e a
transforma em energia mecânica. O rendimento
define a eficiência com que é feita esta
transformação.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Rendimento
ou
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Geradores Elétricos
A geração de energia elétrica é a transformação de
qualquer tipo de energia em energia elétrica. Esse
processo ocorre em duas etapas.
Na 1ª etapa uma máquina primária transforma
qualquer tipo de energia, normalmente hidráulica,
eólica ou térmica, em energia cinética de rotação.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Geradores Elétricos
Em uma 2ª etapa um gerador elétrico acoplado à
máquina primária transforma a energia cinética de
rotação em energia elétrica.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Geração
O gerador elementar foi inventado na Inglaterra em 1831 por
MICHAEL FARADAY, e nos Estados Unidos, mais ou menos
na mesma época, por JOSEPH HENRY.
Michael Faraday
Fonte: general-anaesthesia.com
Joseph Henry
Fonte: general-anaesthesia.com
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Este gerador consistia basicamente de um ímã que
se movimentava dentro de uma espira, ou vice-
versa, provocando o aparecimento de uma f.e.m.
registrado num galvanômetro.
Gerador Elementar
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Princípio de Funcionamento
O princípio está baseado no movimento relativo entre
uma espira e um campo magnético.
Os terminais da espira são conectados a dois anéis,
que estão ligados ao circuito externo através de
escovas.
Este tipo de gerador é denominado de armadura
giratória.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Este tipo de gerador é denominado de armadura
giratória.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Comportamento do Gerador em Vazio
Em vazio (em rotação constante), a tensão de
armadura depende do fluxo magnético gerado pelos
pólos de excitação, ou ainda da corrente que circula
pelo enrolamento de campo.
Isto porque o estator não é percorrido por corrente,
portanto é nula a reação da armadura cujo efeito é
alterar o fluxo total.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Comportamento do Gerador sob carga
Em carga, a corrente que atravessa os condutores
da armadura cria um campo magnético, causando
alterações na intensidade e distribuição do campo
magnético principal. Esta alteração depende da
corrente, do cosϕ e da carga.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
a) Carga puramente resistiva:
Se o gerador alimenta um circuito puramente
resistivo, é gerado pela corrente de carga um campo
magnético próprio.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
a) Carga puramente resistiva:
O campo magnético induzido produz dois pólos
(gerador bipolar) defasados de 90º em atraso em
relação aos pólos principais, e estes exercem sobre
os pólos induzidos uma força contrária ao
movimento, gastando-se potência mecânica para se
manter o rotor girando.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
b) Carga puramente Indutiva:
Neste caso, a corrente de carga está defasada em
90º em atraso com relação a tensão, e o campo de
reação da armadura estará consequentemente na
mesma direção do campo principal, mas em
polaridade oposta. O efeito da carga indutiva é
desmagnetizante.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
b) Carga puramente Indutiva:
As cargas indutivas armazenam energia no seu
campo indutor e a devolvem totalmente ao gerador,
não exercendo nenhum conjugado frenante sobre o
induzido.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
b) Carga puramente Indutiva:
Neste caso, só será necessário energia mecânica
para compensar as perdas. Devido ao efeito
desmagnetizante será necessário um grande
aumento da corrente de excitação para se manter a
tensão nominal.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
c) Carga puramente Capacitiva:
A corrente de armadura para uma carga capacitiva
está defasada de 90º em adiantamento em relação a
tensão.
O campo de reação da armadura consequentemente
estará na mesma direção do campo principal e com
a mesma polaridade.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
c) Carga puramente Capacitiva:
O campo induzido, neste caso, tem um efeito
magnetizante.
As cargas capacitivas armazenam energia em seu
campo elétrico e a devolvem totalmente ao gerador,
não exercendo também, nenhum conjugado de
frenagem sobre o induzido.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
c) Carga puramente Capacitiva:
Devido ao efeito magnetizante será necessário
reduzir a corrente de excitação para manter a tensão
nominal.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
d) Cargas intermediárias:
Na prática, o que encontramos são cargas com
defasagem intermediária entre totalmente indutiva ou
capacitiva e resistiva.
Nestes casos o campo induzido pode ser
decomposto em dois campos, um transversal e outro
desmagnetizante (indutiva) ou magnetizante
(capacitiva).
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
d) Cargas intermediárias:
Somente o campo transversal tem um efeito frenante
consumindo, desta forma, potência mecânica da
máquina acionante.
O efeito magnetizante ou desmagnetizante deverá
ser compensado alterando-se a corrente de
excitação.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Tensões Geradas no sistema Trifásico
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Considerações:
As vantagens dos geradores assíncronos
devem-se à sua simplicidade, que lhe confere
robustez, fiabilidade e economia.
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
A grande desvantagem dos geradores assíncronos
em relação aos síncronos deriva de absorverem
energia reativa da rede, o que obriga à utilização de
baterias de condensadores para compensação do
fator de potência.
Considerações:
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Os geradores síncronos rodam com uma velocidade
de rotação igual à do campo girante (velocidade de
sincronismo) e os assíncronos rodam com uma
velocidade superior à de sincronismo, existindo
escorregamento do rotor em relação ao campo
girante.
Considerações:
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
A integração de geradores no sistema de conversão
eólica constitui-se em um grande problema, que
envolve principalmente:
Considerações:
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Variações na velocidade do vento (extensa faixa de
rotações por minuto para a geração);
Considerações:
Variações do torque de entrada (uma vez que
variações na velocidade do vento induzem variações
de potência disponível no eixo);
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
Dificuldade de instalação, operação e manutenção
devido ao isolamento geográfico de tais sistemas,
sobretudo em caso de pequena escala de produção
(isto é, necessitam ter alta confiabilidade).
Considerações:
Exigência de frequência e tensão constante na
energia final produzida;
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
www.ctgas.com.br
hudson@ctgas.com.br

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a SLIDE MAQUINAS ELÉTRICAS II 3º ANO.pdf

Aula 04 eletricidade - acionamento de motores elétricos
Aula 04   eletricidade - acionamento de motores elétricosAula 04   eletricidade - acionamento de motores elétricos
Aula 04 eletricidade - acionamento de motores elétricosRenaldo Adriano
 
Máquinas elétricas rotativas
Máquinas elétricas rotativas Máquinas elétricas rotativas
Máquinas elétricas rotativas Manuel Augusto Jr.
 
te344 aula 30 - motores eletricos.pdf
te344 aula 30 - motores eletricos.pdfte344 aula 30 - motores eletricos.pdf
te344 aula 30 - motores eletricos.pdfTomaz13
 
motores trifasicos de ca
  motores trifasicos de ca  motores trifasicos de ca
motores trifasicos de caRenato Campos
 
Sistemas de carga e arranque - Alternador
Sistemas de carga e arranque - AlternadorSistemas de carga e arranque - Alternador
Sistemas de carga e arranque - AlternadorMiguelFernandes123576
 
Apostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletricaApostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletricaRui Pedro Sousa
 
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.pptAula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.pptaccfrosa
 
SLIDE MAQUINAS II.pptx
SLIDE MAQUINAS II.pptxSLIDE MAQUINAS II.pptx
SLIDE MAQUINAS II.pptxantoniogff
 
Maquinas de-corrente-continua
Maquinas de-corrente-continuaMaquinas de-corrente-continua
Maquinas de-corrente-continuakarlnf
 
05 -motores_e_geradores_eletricos
05  -motores_e_geradores_eletricos05  -motores_e_geradores_eletricos
05 -motores_e_geradores_eletricosDaiane Cassol
 
Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1Keila Guedes
 
Apostila comandos eletricos
Apostila comandos eletricosApostila comandos eletricos
Apostila comandos eletricosMarcelo Pozati
 
Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1andydurdem
 
Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1andydurdem
 
[E-BOOK 2] - Comandos Elétricos 2.pdf
[E-BOOK 2] - Comandos Elétricos 2.pdf[E-BOOK 2] - Comandos Elétricos 2.pdf
[E-BOOK 2] - Comandos Elétricos 2.pdfLucasEduardoSilva7
 

Semelhante a SLIDE MAQUINAS ELÉTRICAS II 3º ANO.pdf (20)

aula_11.pdf
aula_11.pdfaula_11.pdf
aula_11.pdf
 
Aula 04 eletricidade - acionamento de motores elétricos
Aula 04   eletricidade - acionamento de motores elétricosAula 04   eletricidade - acionamento de motores elétricos
Aula 04 eletricidade - acionamento de motores elétricos
 
02 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Princípio de Funcionamento
02 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Princípio de Funcionamento02 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Princípio de Funcionamento
02 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Princípio de Funcionamento
 
Máquinas elétricas rotativas
Máquinas elétricas rotativas Máquinas elétricas rotativas
Máquinas elétricas rotativas
 
Motores elétricos de ca
Motores elétricos de caMotores elétricos de ca
Motores elétricos de ca
 
te344 aula 30 - motores eletricos.pdf
te344 aula 30 - motores eletricos.pdfte344 aula 30 - motores eletricos.pdf
te344 aula 30 - motores eletricos.pdf
 
Motor
MotorMotor
Motor
 
motores trifasicos de ca
  motores trifasicos de ca  motores trifasicos de ca
motores trifasicos de ca
 
Sistemas de carga e arranque - Alternador
Sistemas de carga e arranque - AlternadorSistemas de carga e arranque - Alternador
Sistemas de carga e arranque - Alternador
 
Apostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletricaApostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletrica
 
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.pptAula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
 
xcxc
xcxcxcxc
xcxc
 
SLIDE MAQUINAS II.pptx
SLIDE MAQUINAS II.pptxSLIDE MAQUINAS II.pptx
SLIDE MAQUINAS II.pptx
 
Maquinas de-corrente-continua
Maquinas de-corrente-continuaMaquinas de-corrente-continua
Maquinas de-corrente-continua
 
05 -motores_e_geradores_eletricos
05  -motores_e_geradores_eletricos05  -motores_e_geradores_eletricos
05 -motores_e_geradores_eletricos
 
Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1
 
Apostila comandos eletricos
Apostila comandos eletricosApostila comandos eletricos
Apostila comandos eletricos
 
Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1
 
Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1Apostila comandos eletricos1
Apostila comandos eletricos1
 
[E-BOOK 2] - Comandos Elétricos 2.pdf
[E-BOOK 2] - Comandos Elétricos 2.pdf[E-BOOK 2] - Comandos Elétricos 2.pdf
[E-BOOK 2] - Comandos Elétricos 2.pdf
 

Último

NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaWilliamCruz402522
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 

Último (7)

NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aula
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 

SLIDE MAQUINAS ELÉTRICAS II 3º ANO.pdf

  • 2. OBJETIVO • Ao final deste capitulo o aluno estará apto a entender e aplicar conhecimentos relativos a Máquinas Elétricas Rotativas
  • 3. As máquinas elétricas rotativas são equipamentos destinados a converter energia mecânica em energia elétrica, ou vice-versa. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 4. Fenômenos são estudados e consolidados pelas leis fundamentais da eletricidade e do magnetismo • Lei da indução eletromagnética, Lenz-Faraday; • Lei do circuito elétrico, lei de Kirchhoff; • Lei circuital do campo magnético, lei de Ampère; • Lei da força atuante sobre condutor situado em um campo magnético, lei de Biot-Savart. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 5. As máquinas elétricas são projetadas e construídas de forma tal a realizarem com a máxima facilidade e eficiência possíveis o processo de conversão. Elas possuem, basicamente duas partes: • uma parte fixa chamada de estator e; • uma parte móvel, chamada rotor. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 6. O rotor é composto de: 1 - Eixo da Armadura: Eixo Eixo MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 7. 2 - Núcleo da Armadura: Núcleo MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 8. 3 - Enrolamento da Armadura Enrolamento MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 10. O estator, em geral, é composto de: 1 - Carcaça: suporte ao rotor e outras partes Carcaça MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 11. 2 - Enrolamento de campo: são bobinas que geram um campo magnético intenso nos pólos. Enrolamentos MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 12. 3 - Pólos ou sapatas polares: distribui o fluxo magnético produzido pela bobinas de campo. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 13. 4 - Escovas: são barras de carvão e grafite que estão em contato permanente com o comutador. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 14. Princípio de funcionamento A lei de Lenz-Faraday descreve, sob os pontos de vista quantitativo e de sentido, a indução de tensões produzidas por um fluxo magnético que varia no tempo. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 15. A conversão eletromecânica da energia ocorre quando a variação do fluxo magnético é provocada por um movimento mecânico rotativo. Nas máquinas elétricas rotativas, as tensões são induzidas em grupos de bobinas que estão ligadas entre si segundo uma determinada ordem, formando os enrolamentos, basicamente, de três maneiras: MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 16. De forma geral os motores elétricos são classificados em: Motores de Corrente Contínua - Motores Série; - Motores Paralelo; - Motores Composto ou Misto. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 17. Motores de Corrente Alternada - Motores Síncronos; - Motores Assíncronos (indução). Motores Especiais - Servomotores; - Motores de Passo; - Universais. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 18. Todo motor apresenta suas principais características elétricas escrita sobre o mesmo ou em uma placa de identificação. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 19. Motores de Corrente Alternada Neste tipo de motor, o fluxo magnético do estator é gerado nas bobinas de campo pela corrente alternada da fonte de alimentação monofásica ou trifásica, portanto trata-se de um campo magnético cuja intensidade varia continuamente e cuja polaridade é invertida periodicamente. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 20. Motores de Corrente Alternada MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 21. Motores Síncronos São motores de velocidade constante e proporcional com a frequência da rede. Os pólos do rotor seguem o campo girante imposto ao estator pela rede de alimentação trifásica. A velocidade do motor é a mesma do campo girante. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 23. Este tipo de motor tem a sua aplicação restrita a acionamentos especiais, que requerem velocidades invariáveis em função da carga (até o limite máximo de torque do motor). MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 24. A rotação do eixo do motor (rotação síncrona) é expressa por: MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 25. Motores Assíncronos ou de indução Por serem robustos e mais baratos, são os motores mais largamente empregados na indústria. Nestes motores, o campo girante tem a velocidade síncrona, como nas máquinas síncronas. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 26. Escorregamento (s) É a diferença entre a velocidade do motor n e a velocidade síncrona ns expressa em rpm. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 27. Escorregamento (s) Para um dado escorregamento s(%), a velocidade do motor será, portanto: MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 28. Basicamente os motores assíncronos se subdividem em dois tipos principais, os quais são: • Rotor Bobinado • Rotor Gaiola MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 29. Esses motores possuem o rotor constituído de um conjunto de barras não isoladas e interligadas por anéis de curto-circuito. São comumente chamados de motores de GAIOLA DE ESQUILO Rotor Gaiola MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 31. O rotor não é alimentado externamente e as correntes que circulam nele, são induzidas eletromagneticamente pelo estator, dai o seu nome de motor de indução. Rotor Gaiola O que caracteriza o motor de indução é que só o estator é ligado à rede de alimentação. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 32. Possui a mesma característica construtiva do motor de indução com relação ao estator, mas o seu rotor é bobinado com um enrolamento trifásico, acessível através de três anéis com escovas coletoras no eixo. Rotor Bobinado ou anéis MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 33. Rotor Bobinado ou anéis Fonte: Weg.com.br MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 34. Corresponde à potência que existiria se não houvesse defasagem da corrente, ou seja, se a carga fosse formada por resistências. Então: Potências aparente, ativa e reativa Potência aparente (S): MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 35. Potência aparente (S): S = U.I (Sistemas monofásicos) S = 3.U.I (Sistemas trifásicos) Para as cargas resistivas, cos = 1 e a potência ativa se confunde com a potência aparente. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 36. Potência ativa ( P ) É a parcela da potência aparente que realiza trabalho, ou seja, que é transformada em energia. P = 3.U .I . cos ( W ) - Trifásico P = S . cos ( W ) - Monofásico MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 37. Potência reativa ( Q ) É a parcela da potência aparente que “não” realiza trabalho. Apenas é transferida e armazenada nos elementos passivos (capacitores e indutores) do circuito. Q = 3.U .I . sen ( VAr ) - Trifásico Q = S . sen ( VAr ) - Monofásico MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 38. Triângulo de potências MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 39. Fator de Potência O fator de potência, indicado por cos , onde é o ângulo de defasagem da tensão em relação à corrente, é a relação entre a potência real (ativa) P e a potência aparente S. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 40. Rendimento O motor elétrico absorve energia elétrica da linha e a transforma em energia mecânica. O rendimento define a eficiência com que é feita esta transformação. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 42. Geradores Elétricos A geração de energia elétrica é a transformação de qualquer tipo de energia em energia elétrica. Esse processo ocorre em duas etapas. Na 1ª etapa uma máquina primária transforma qualquer tipo de energia, normalmente hidráulica, eólica ou térmica, em energia cinética de rotação. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 43. Geradores Elétricos Em uma 2ª etapa um gerador elétrico acoplado à máquina primária transforma a energia cinética de rotação em energia elétrica. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 44. Geração O gerador elementar foi inventado na Inglaterra em 1831 por MICHAEL FARADAY, e nos Estados Unidos, mais ou menos na mesma época, por JOSEPH HENRY. Michael Faraday Fonte: general-anaesthesia.com Joseph Henry Fonte: general-anaesthesia.com MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 45. Este gerador consistia basicamente de um ímã que se movimentava dentro de uma espira, ou vice- versa, provocando o aparecimento de uma f.e.m. registrado num galvanômetro. Gerador Elementar MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 46. Princípio de Funcionamento O princípio está baseado no movimento relativo entre uma espira e um campo magnético. Os terminais da espira são conectados a dois anéis, que estão ligados ao circuito externo através de escovas. Este tipo de gerador é denominado de armadura giratória. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 47. Este tipo de gerador é denominado de armadura giratória. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 48. Comportamento do Gerador em Vazio Em vazio (em rotação constante), a tensão de armadura depende do fluxo magnético gerado pelos pólos de excitação, ou ainda da corrente que circula pelo enrolamento de campo. Isto porque o estator não é percorrido por corrente, portanto é nula a reação da armadura cujo efeito é alterar o fluxo total. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 49. Comportamento do Gerador sob carga Em carga, a corrente que atravessa os condutores da armadura cria um campo magnético, causando alterações na intensidade e distribuição do campo magnético principal. Esta alteração depende da corrente, do cosϕ e da carga. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 50. a) Carga puramente resistiva: Se o gerador alimenta um circuito puramente resistivo, é gerado pela corrente de carga um campo magnético próprio. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 51. a) Carga puramente resistiva: O campo magnético induzido produz dois pólos (gerador bipolar) defasados de 90º em atraso em relação aos pólos principais, e estes exercem sobre os pólos induzidos uma força contrária ao movimento, gastando-se potência mecânica para se manter o rotor girando. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 52. b) Carga puramente Indutiva: Neste caso, a corrente de carga está defasada em 90º em atraso com relação a tensão, e o campo de reação da armadura estará consequentemente na mesma direção do campo principal, mas em polaridade oposta. O efeito da carga indutiva é desmagnetizante. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 53. b) Carga puramente Indutiva: As cargas indutivas armazenam energia no seu campo indutor e a devolvem totalmente ao gerador, não exercendo nenhum conjugado frenante sobre o induzido. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 54. b) Carga puramente Indutiva: Neste caso, só será necessário energia mecânica para compensar as perdas. Devido ao efeito desmagnetizante será necessário um grande aumento da corrente de excitação para se manter a tensão nominal. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 55. c) Carga puramente Capacitiva: A corrente de armadura para uma carga capacitiva está defasada de 90º em adiantamento em relação a tensão. O campo de reação da armadura consequentemente estará na mesma direção do campo principal e com a mesma polaridade. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 56. c) Carga puramente Capacitiva: O campo induzido, neste caso, tem um efeito magnetizante. As cargas capacitivas armazenam energia em seu campo elétrico e a devolvem totalmente ao gerador, não exercendo também, nenhum conjugado de frenagem sobre o induzido. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 57. c) Carga puramente Capacitiva: Devido ao efeito magnetizante será necessário reduzir a corrente de excitação para manter a tensão nominal. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 58. d) Cargas intermediárias: Na prática, o que encontramos são cargas com defasagem intermediária entre totalmente indutiva ou capacitiva e resistiva. Nestes casos o campo induzido pode ser decomposto em dois campos, um transversal e outro desmagnetizante (indutiva) ou magnetizante (capacitiva). MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 59. d) Cargas intermediárias: Somente o campo transversal tem um efeito frenante consumindo, desta forma, potência mecânica da máquina acionante. O efeito magnetizante ou desmagnetizante deverá ser compensado alterando-se a corrente de excitação. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 60. Tensões Geradas no sistema Trifásico MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 61. Considerações: As vantagens dos geradores assíncronos devem-se à sua simplicidade, que lhe confere robustez, fiabilidade e economia. MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 62. A grande desvantagem dos geradores assíncronos em relação aos síncronos deriva de absorverem energia reativa da rede, o que obriga à utilização de baterias de condensadores para compensação do fator de potência. Considerações: MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 63. Os geradores síncronos rodam com uma velocidade de rotação igual à do campo girante (velocidade de sincronismo) e os assíncronos rodam com uma velocidade superior à de sincronismo, existindo escorregamento do rotor em relação ao campo girante. Considerações: MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 64. A integração de geradores no sistema de conversão eólica constitui-se em um grande problema, que envolve principalmente: Considerações: MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 65. Variações na velocidade do vento (extensa faixa de rotações por minuto para a geração); Considerações: Variações do torque de entrada (uma vez que variações na velocidade do vento induzem variações de potência disponível no eixo); MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
  • 66. Dificuldade de instalação, operação e manutenção devido ao isolamento geográfico de tais sistemas, sobretudo em caso de pequena escala de produção (isto é, necessitam ter alta confiabilidade). Considerações: Exigência de frequência e tensão constante na energia final produzida; MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS