SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Baixar para ler offline
SOLO ESTABILIZADO PELA
TÉCNICA DE DEEP MIXING –
PREPARAÇÃO LABORATORIAL
DE AMOSTRAS
Correia, António Alberto S.
DEC – FCT da Universidade de Coimbra, Portugal
Venda Oliveira, Paulo José
DEC – FCT da Universidade de Coimbra, Portugal
Lemos, Luís Joaquim Leal
DEC – FCT da Universidade de Coimbra, Portugal
1/17
Definição de modelo laboratorial
para preparação de amostras de solo
estabilizado pela técnica de Deep Mixing
2/17
Objectivos
Documento normativo em vigor:
- EN 14679:2005 “Execution of special
geotechnical works – Deep Mixing”
Anexo B – preparação laboratorial de
amostras ⇒ EuroSoilStab, 2001
1- Técnica de Deep Mixing
3/17
Índice
2- Investigações Geológicos-Geotécnicos
3- Preparação laboratorial de amostras
4- Conclusões
4/17
1- Técnica de Deep Mixing
Ligante
Cal Viva
Cimento
Escória
granulada
Cinzas
volantes
Solo + água
Reacções de
hidratação
Reacções
pozolânicas
Troca
catiónica
Solo estabilizado
Silicoaluminatos
de cálcio
hidratados
Silicatos
de cálcio
hidratados
5/17
1- Técnica de Deep Mixing
Processo construtivo
Fonte: Hayward Baker Inc. – Keller Group
6/17
1- Técnica de Deep Mixing
Aplicações:
- controlo da construção de aterros
- estruturas de suporte de escavações
- controlo da percolação e/ou barreira
impermeável
- auxílio na escavação de túneis em solos
moles
- controlo de deformações por corte
- mitigação da propagação de vibrações
- etc.
7/17
1- Técnica de Deep Mixing
Elevada complexidade de interacções
químicas e físicas entre as partículas do solo e
o ligante
Investigações laboratoriais:
- tipo de ligante
- dosagem de ligante
Amostras preparadas em laboratório:
- homogeneidade
- reprodutibilidade
2.1- Solo não estabilizado
8/17
2- Investigações Geológico-Geotécnicas
Campanha de prospecção
geológica/geotécnica – muito boa qualidade:
- ensaios de campo (recolha de amostras;
CPTU; Vane Test)
- ensaios de laboratório
identificação e classificação (estado físico;
granulometria; plasticidade; OM; St)
resistência ao corte (cu); compressibilidade
e permeabilidade
químicos (pH; capacidade de troca catiónica;
ácidos húmicos; teor em Cl-, SO4
2-)
2.2- Solo estabilizado
9/17
2- Investigações Geológico-Geotécnicas
Estudo laboratorial (EuroSoilStab, 2001)
FASE 1 – testar diferentes ligantes
(ensaio de compressão não confinado –
28 ou 90 dias de cura)
FASE 2 – estudar a dosagem de ligante
estudar o efeito do tempo
estudar a permeabilidade
analisar o efeito da utilização em
conjunto com outras técnicas
avaliar o impacte ambiental
FASE 3 – testes em campo
10/17
3- Preparação laboratorial de amostras
Solo Ligante
Procedimento laboratorial
EuroSoilStab (2001)
100
kPa
Por camada :
Pressão
Pressão
Pressão
Cura :
11/17
3- Preparação laboratorial de amostras
Solo mole do Baixo Mondego
G wnat γsat enat Granulom. Plastic. OM Classificação cu
(%) (kN/m3) (%) (%) (%) Unificada (kPa)
2,55 79 14,6 2,1 C = 15-30 wL = 71 7,7 OH de alta < 25
M = 40 - 72 wP = 43 plasticidade
S = 35 IP = 28
Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001)
12/17
3- Preparação laboratorial de amostras
Solo mole do Baixo Mondego
qu 152 – 180 kN/m2
Ligante Cal Viva (25%) +
CEM 32,5 (75%)
Dosagem 125 kg/m3
Qualidade Má
amostras
γd 9,33 – 9,50 kN/m3
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
0 1 2 3 4
εv (%)
qu (kPa)
Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001)
12/17
3- Preparação laboratorial de amostras
Solo mole do Baixo Mondego
qu 152 – 180 kN/m2
Ligante Cal Viva (25%) +
CEM 32,5 (75%)
Dosagem 125 kg/m3
Qualidade Má
amostras
γd 9,33 – 9,50 kN/m3
152
1,3
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
0 1 2 3 4
εv (%)
qu (kPa)
Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001)
12/17
3- Preparação laboratorial de amostras
Solo mole do Baixo Mondego
qu 152 – 180 kN/m2
Ligante Cal Viva (25%) +
CEM 32,5 (75%)
Dosagem 125 kg/m3
Qualidade Má
amostras
γd 9,33 – 9,50 kN/m3
180
2,6
13/17
Procedimento laboratorial
EuroSoilStab (2001)
com alterações
3- Preparação laboratorial de amostras
Solo Ligante
100
kPa
Pressão
Pressão
Pressão
Por camada :
Cura :
Ajuste
Procedimento laboratorial
EuroSoilStab (2001)
Ligante Dosagem Qualidade geral γd qu
Cal viva (25%) + 125 Má 9,33-9,50 152-180
CEM 32,5 (75%)
14/17
3- Preparação laboratorial de amostras
Solo mole do Baixo Mondego
(kN_m3) das amostras (kN_m3) (kPa)
Ligante Dosagem Qualidade geral γd qu
(kN_m3) das amostras (kN_m3) (kPa)
Cal viva (25%) + 125 Muito Boa 9,54-9,55 216-218
CEM 32,5 (75%)
Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001)
Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001) com alterações
15/17
3- Preparação laboratorial de amostras
Solo mole do Baixo Mondego
Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001) com alterações
0
50
100
150
200
250
0 1 2 3 4
εv (%)
qu (kPa) 218
2,0
16/17
4- Conclusões
Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001)
aplicado ao solo mole do Baixo Mondego
necessita de alterações:
Amostras de boa qualidade
quanto à homogeneidade
quanto à reprodutibilidade
-/17
4- Conclusões
Alguns resultados mais
TM 1
TM 3 TM 5
TM 7
TM 9
100
150
200
250
1,0 3,0 5,0 7,0 9,0
tempo (min)
qu (kPa)
efeito do tempo de mistura (TM)
-/17
4- Conclusões
Alguns resultados mais
efeito do tempo de mistura (TM)
TM = 1 min
TM = 9 min
-/17
4- Conclusões
Alguns resultados mais
efeito do velocidade de rotação (VR)
103
128
154
180
205
231
257
100
150
200
250
100 125 150 175 200 225 250 275 300
VR (rpm)
qu (kPa)
-/17
4- Conclusões
Alguns resultados mais
efeito do velocidade de deformação do corte (VDC)
0,1
0,5
1,0 1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
100
150
200
250
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
VDC (mm/min)
qu (kPa)
17/17
CIMPOR
CALCIDRATA
Agradecimentos
Obrigado
pela vossa atenção
aalberto@dec.uc.pt

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Apres 11CNG.pdf

ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015
ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015
ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015
Jary Maciel
 
Ensaio e Modelação de Comportamento Térmico de Betões de Elevado Desempenho n...
Ensaio e Modelação de Comportamento Térmico de Betões de Elevado Desempenho n...Ensaio e Modelação de Comportamento Térmico de Betões de Elevado Desempenho n...
Ensaio e Modelação de Comportamento Térmico de Betões de Elevado Desempenho n...
Joao Rio
 
17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf
itgfiles
 
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
igorjlc
 
Dr.eduardo apresentaçao sc 303 jcb lacd - cpz.
Dr.eduardo apresentaçao  sc 303 jcb   lacd - cpz.Dr.eduardo apresentaçao  sc 303 jcb   lacd - cpz.
Dr.eduardo apresentaçao sc 303 jcb lacd - cpz.
Carlos Flores Añez
 

Semelhante a Apres 11CNG.pdf (20)

Adubação racional econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
Adubação racional  econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procaféAdubação racional  econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
Adubação racional econômica do cafeeiro josé braz matiello – fundação procafé
 
RECOMENDACAO DE ADUBOS CORRETIVOS.pdf
RECOMENDACAO DE ADUBOS CORRETIVOS.pdfRECOMENDACAO DE ADUBOS CORRETIVOS.pdf
RECOMENDACAO DE ADUBOS CORRETIVOS.pdf
 
15º congresso nacional de geotecnia - BE erros
15º congresso nacional de geotecnia - BE erros15º congresso nacional de geotecnia - BE erros
15º congresso nacional de geotecnia - BE erros
 
Aulas 1 e 2 progressao semi ext noite 2016 atual
Aulas 1 e 2   progressao semi ext noite 2016 atualAulas 1 e 2   progressao semi ext noite 2016 atual
Aulas 1 e 2 progressao semi ext noite 2016 atual
 
Diseño de mezclas
Diseño de mezclasDiseño de mezclas
Diseño de mezclas
 
ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015
ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015
ECOLOPAVI_Manual_tecnico_2015
 
Aula cbr
Aula cbrAula cbr
Aula cbr
 
dialnet 1.pdf
dialnet 1.pdfdialnet 1.pdf
dialnet 1.pdf
 
Ensaio e Modelação de Comportamento Térmico de Betões de Elevado Desempenho n...
Ensaio e Modelação de Comportamento Térmico de Betões de Elevado Desempenho n...Ensaio e Modelação de Comportamento Térmico de Betões de Elevado Desempenho n...
Ensaio e Modelação de Comportamento Térmico de Betões de Elevado Desempenho n...
 
17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf17.ago ametista 15.30_418_chesf
17.ago ametista 15.30_418_chesf
 
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplasTrabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
Trabalho de reatores -Exercicios do fogler - reações multiplas
 
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire(2) 01. avaliação da fertilidade do solo   fernando freire
(2) 01. avaliação da fertilidade do solo fernando freire
 
Diana kaue artigo4
Diana kaue artigo4Diana kaue artigo4
Diana kaue artigo4
 
Dr.eduardo apresentaçao sc 303 jcb lacd - cpz.
Dr.eduardo apresentaçao  sc 303 jcb   lacd - cpz.Dr.eduardo apresentaçao  sc 303 jcb   lacd - cpz.
Dr.eduardo apresentaçao sc 303 jcb lacd - cpz.
 
Dr.eduardo apresentaçao
Dr.eduardo apresentaçaoDr.eduardo apresentaçao
Dr.eduardo apresentaçao
 
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE INIBIDORES VOLÁTEIS DE CORROSÃO DE PROTEÇÃO EXTERNA...
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE INIBIDORES VOLÁTEIS DE CORROSÃO DE PROTEÇÃO EXTERNA...AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE INIBIDORES VOLÁTEIS DE CORROSÃO DE PROTEÇÃO EXTERNA...
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE INIBIDORES VOLÁTEIS DE CORROSÃO DE PROTEÇÃO EXTERNA...
 
Fundações
FundaçõesFundações
Fundações
 
09 esgostos vazao dbo dqo
09   esgostos vazao dbo dqo09   esgostos vazao dbo dqo
09 esgostos vazao dbo dqo
 
Relatório física experiental
Relatório física experientalRelatório física experiental
Relatório física experiental
 
Resumo das pesquisas do INOG-UERJ sobre Gás Não Convencional.pdf
Resumo das pesquisas do INOG-UERJ sobre Gás Não Convencional.pdfResumo das pesquisas do INOG-UERJ sobre Gás Não Convencional.pdf
Resumo das pesquisas do INOG-UERJ sobre Gás Não Convencional.pdf
 

Último

SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptxSEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
avaseg
 

Último (8)

Planejamento e controle da Produção_Lustosa.pdf
Planejamento e controle da Produção_Lustosa.pdfPlanejamento e controle da Produção_Lustosa.pdf
Planejamento e controle da Produção_Lustosa.pdf
 
SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptxSEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
SEG NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE O TRABALHO NA INDUSTRIA DA COSTRUÇÃO CIVIL.pptx
 
Normas Técnicas para aparelho de solda oxi-acetileno.pdf
Normas Técnicas para aparelho de solda oxi-acetileno.pdfNormas Técnicas para aparelho de solda oxi-acetileno.pdf
Normas Técnicas para aparelho de solda oxi-acetileno.pdf
 
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdfATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
 
CONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADE
CONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADECONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADE
CONCEITOS BÁSICOS DE CONFIABILIDADE COM EMBASAMENTO DE QUALIDADE
 
Proposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptx
Proposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptxProposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptx
Proposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptx
 
treinamento de moldagem por injeção plástica
treinamento de moldagem por injeção plásticatreinamento de moldagem por injeção plástica
treinamento de moldagem por injeção plástica
 
ST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsx
ST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsxST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsx
ST 2024 Apresentação Comercial - VF.ppsx
 

Apres 11CNG.pdf

  • 1. SOLO ESTABILIZADO PELA TÉCNICA DE DEEP MIXING – PREPARAÇÃO LABORATORIAL DE AMOSTRAS Correia, António Alberto S. DEC – FCT da Universidade de Coimbra, Portugal Venda Oliveira, Paulo José DEC – FCT da Universidade de Coimbra, Portugal Lemos, Luís Joaquim Leal DEC – FCT da Universidade de Coimbra, Portugal 1/17
  • 2. Definição de modelo laboratorial para preparação de amostras de solo estabilizado pela técnica de Deep Mixing 2/17 Objectivos Documento normativo em vigor: - EN 14679:2005 “Execution of special geotechnical works – Deep Mixing” Anexo B – preparação laboratorial de amostras ⇒ EuroSoilStab, 2001
  • 3. 1- Técnica de Deep Mixing 3/17 Índice 2- Investigações Geológicos-Geotécnicos 3- Preparação laboratorial de amostras 4- Conclusões
  • 4. 4/17 1- Técnica de Deep Mixing Ligante Cal Viva Cimento Escória granulada Cinzas volantes Solo + água Reacções de hidratação Reacções pozolânicas Troca catiónica Solo estabilizado Silicoaluminatos de cálcio hidratados Silicatos de cálcio hidratados
  • 5. 5/17 1- Técnica de Deep Mixing Processo construtivo Fonte: Hayward Baker Inc. – Keller Group
  • 6. 6/17 1- Técnica de Deep Mixing Aplicações: - controlo da construção de aterros - estruturas de suporte de escavações - controlo da percolação e/ou barreira impermeável - auxílio na escavação de túneis em solos moles - controlo de deformações por corte - mitigação da propagação de vibrações - etc.
  • 7. 7/17 1- Técnica de Deep Mixing Elevada complexidade de interacções químicas e físicas entre as partículas do solo e o ligante Investigações laboratoriais: - tipo de ligante - dosagem de ligante Amostras preparadas em laboratório: - homogeneidade - reprodutibilidade
  • 8. 2.1- Solo não estabilizado 8/17 2- Investigações Geológico-Geotécnicas Campanha de prospecção geológica/geotécnica – muito boa qualidade: - ensaios de campo (recolha de amostras; CPTU; Vane Test) - ensaios de laboratório identificação e classificação (estado físico; granulometria; plasticidade; OM; St) resistência ao corte (cu); compressibilidade e permeabilidade químicos (pH; capacidade de troca catiónica; ácidos húmicos; teor em Cl-, SO4 2-)
  • 9. 2.2- Solo estabilizado 9/17 2- Investigações Geológico-Geotécnicas Estudo laboratorial (EuroSoilStab, 2001) FASE 1 – testar diferentes ligantes (ensaio de compressão não confinado – 28 ou 90 dias de cura) FASE 2 – estudar a dosagem de ligante estudar o efeito do tempo estudar a permeabilidade analisar o efeito da utilização em conjunto com outras técnicas avaliar o impacte ambiental FASE 3 – testes em campo
  • 10. 10/17 3- Preparação laboratorial de amostras Solo Ligante Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001) 100 kPa Por camada : Pressão Pressão Pressão Cura :
  • 11. 11/17 3- Preparação laboratorial de amostras Solo mole do Baixo Mondego G wnat γsat enat Granulom. Plastic. OM Classificação cu (%) (kN/m3) (%) (%) (%) Unificada (kPa) 2,55 79 14,6 2,1 C = 15-30 wL = 71 7,7 OH de alta < 25 M = 40 - 72 wP = 43 plasticidade S = 35 IP = 28
  • 12. Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001) 12/17 3- Preparação laboratorial de amostras Solo mole do Baixo Mondego qu 152 – 180 kN/m2 Ligante Cal Viva (25%) + CEM 32,5 (75%) Dosagem 125 kg/m3 Qualidade Má amostras γd 9,33 – 9,50 kN/m3
  • 13. 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 1 2 3 4 εv (%) qu (kPa) Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001) 12/17 3- Preparação laboratorial de amostras Solo mole do Baixo Mondego qu 152 – 180 kN/m2 Ligante Cal Viva (25%) + CEM 32,5 (75%) Dosagem 125 kg/m3 Qualidade Má amostras γd 9,33 – 9,50 kN/m3 152 1,3
  • 14. 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 1 2 3 4 εv (%) qu (kPa) Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001) 12/17 3- Preparação laboratorial de amostras Solo mole do Baixo Mondego qu 152 – 180 kN/m2 Ligante Cal Viva (25%) + CEM 32,5 (75%) Dosagem 125 kg/m3 Qualidade Má amostras γd 9,33 – 9,50 kN/m3 180 2,6
  • 15. 13/17 Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001) com alterações 3- Preparação laboratorial de amostras Solo Ligante 100 kPa Pressão Pressão Pressão Por camada : Cura : Ajuste Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001)
  • 16. Ligante Dosagem Qualidade geral γd qu Cal viva (25%) + 125 Má 9,33-9,50 152-180 CEM 32,5 (75%) 14/17 3- Preparação laboratorial de amostras Solo mole do Baixo Mondego (kN_m3) das amostras (kN_m3) (kPa) Ligante Dosagem Qualidade geral γd qu (kN_m3) das amostras (kN_m3) (kPa) Cal viva (25%) + 125 Muito Boa 9,54-9,55 216-218 CEM 32,5 (75%) Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001) Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001) com alterações
  • 17. 15/17 3- Preparação laboratorial de amostras Solo mole do Baixo Mondego Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001) com alterações 0 50 100 150 200 250 0 1 2 3 4 εv (%) qu (kPa) 218 2,0
  • 18. 16/17 4- Conclusões Procedimento laboratorial EuroSoilStab (2001) aplicado ao solo mole do Baixo Mondego necessita de alterações: Amostras de boa qualidade quanto à homogeneidade quanto à reprodutibilidade
  • 19. -/17 4- Conclusões Alguns resultados mais TM 1 TM 3 TM 5 TM 7 TM 9 100 150 200 250 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 tempo (min) qu (kPa) efeito do tempo de mistura (TM)
  • 20. -/17 4- Conclusões Alguns resultados mais efeito do tempo de mistura (TM) TM = 1 min TM = 9 min
  • 21. -/17 4- Conclusões Alguns resultados mais efeito do velocidade de rotação (VR) 103 128 154 180 205 231 257 100 150 200 250 100 125 150 175 200 225 250 275 300 VR (rpm) qu (kPa)
  • 22. -/17 4- Conclusões Alguns resultados mais efeito do velocidade de deformação do corte (VDC) 0,1 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 100 150 200 250 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 VDC (mm/min) qu (kPa)