1. É chamado, então,outrohomempara substituirSalazar –MarcelloCaetano que defendiaosprincípiosdo
Estado Novo.
Substitui durante umacrise académica,oministrode educação(José saraiva –VeigaSimão- coloca
gorilasnasfaculdades(membrosaoserviçodaPIDE)
Faz reformasde educação;
Permite oregressode algunsexiladospolíticos;
Os sindicatosganhamumpoucomaisde liberdade;
Faz reformasnacaixa de previdênciaparaostrabalhadoresrurais;
A PIDE vai dar origemá D.G.S (Direçãogeral de segurança) que temcomoobjetivoseroórgão
repressivodogoverno.
A censurapassaa exame prévio.
SubstituiçãodaUniãoNacional coma A.N.P(açãonacional popular);
Continuacoma guerracolonial;
Alargao direitode voto às mulheresalfabetizadas,permiteaconsultadoscadernoseleitorais,a
fiscalizaçãodasmesasde votoe a constituiçãode gruposeleitorais;
Incidentesinternose externoslevamáquedaoufracasso doseugoverno.
Algumas destas medidas abrem as portas para elementos mais liberais.
Grupo da Ala Liberal
Os deputados da chamada Ala Liberal constituíram uma jovem geração de
Políticos adeptos de uma forte liberalização do regime do Estado Novo.
Miller Guerra
José Pedro Pinto Leite
Joaquim Magalhães Mota
João Bosco de Mota Amaral
Francisco de Sá Carneiro
Francisco Pinto Balsemão
Muitas destasmedidassãoexplicadasaopaísatravés da televisão,porMarcello,nas Conversasem
Família,que se tornaum símboloda aberturapoliticapropostae donovoestilogovernativo,que se quer
maispróximodapopulação.
Estado Novo
Inicío/cimentar 33(ano da constituição) /± 45 1ºFASE
Estado Novo e a pressãol internacionalpor parte da ONU, EUA... com o
objectivo da descolonização ± 45/68 2º FASE
Primavera Marcelista 68/74 3ºFASE
2. Estrutura do AcolhimentoPopular
Crescendode oposiçãoaoregime
Conjunturainternae externade desmembramento
Formação doMFA (movimentodasforçasarmadasque prepara o 25 de Abril) constituídoporgrupos
militaresde váriaspatentes. Objetivo:
Resoluçãode questõespatentes(militares/carreira)
Fimda guerra colonial (desgaste de vidase desgaste económico)
Defesadademocracia(democratização/descolonizar/desenvolver –DDD)
O MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS E A ECLOSÃO DA REVOLUÇÃO
A necessidade de aumentar o número de oficiais pra responder á guerra leva o governo a publicar o
decreto-lei nº353/73 para formar oficiais milicianos intensivamente em apenas 2 semestres. Entre os
oficiais de quadro, formados em 4 anos, surge, assim, uma onda de protestos, pois este decreto tinha
efeitosanível de promoção.
Com isso surge o Movimento dos Capitães. Nos contactos estabelecidos para discutir o problema,
começa também a abordar-se o problema da guerra colonial. E em Junho de 1973, a realização do I
congresso dos Combatentes do Ultramar, origina um protesto dos capitães. Mesmo quando o governo
satisfazasexigênciasrelativasácarreira,o MovimentodosCapitãesnãoabranda.
A conspiração passa a uma fase da consciencialização da necessidade de se encontrar uma solução
politicaque se passe pelaindependênciadascolónias.
Assim, no final de 1973, os capitães estão convencidos da necessidade de efetuar um golpe militar para
alterar a situação política do país e devolver a dignidade às forças armadas. Elegem, então, uma comissão
coordenadoradirigidapor:VascoLourenço, Vítor Alvese Otelo Saraiva de Carvalho.
Entretanto, recusando estar presentes numa cerimónia de Marcello Caetano, a 14 de Março de 1974,os
generais Costa Gomes e António de Spínola, são exonerados dos seus cargos, aumentado o seu prestígio
juntodoscapitães.
Sendo evidente cada vez mais a urgência da aniquilação do regime, ocorre um golpe militar nas Caldas
da Rainha, a 16 de Março, que fracassa levando o governo a desvalorizá-lo. Mas os conspiradores retiram
disso lições para organizar a operação “Fim-Regime”, que será lançado na noite de 24 para 25 de Abril.
Tudo é cuidadosamente planeado.
A movimentação é sincronizada pela rádio, a fim de abranger as comunidades de todas as unidades. A
canção E Depois do Adeus é o primeiro sinal, sendo a confirmação do arranque das operações dada com a
Grândola,Vila Morena.