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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONSELHEIRO
PENA – MG
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO
BÁSICO (PMSB) DO MUNICÍPIO DE
CONSELHEIRO PENA – MG
Diagnóstico Técnico Participativo dos
Serviços de Saneamento Básico
Produto 03/08
CONSELHEIRO PENA, MG
DEZEMBRO DE 2015
MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS
Plano Municipal de Saneamento Básico
Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico
1
PREFEITURA MUNICIPAL DE CONSELHEIRO
PENA – MG
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO
BÁSICO (PMSB) DO MUNICÍPIO DE
CONSELHEIRO PENA – MG
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CBH – Caratinga
IBIO AGB DOCE
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONSELHEIRO PENA - MG
CNPJ: 19 759 660/0001-60
Praça. João Luiz da Silva, 156 CEP: 35.240-000
Conselheiro Pena–MG
Tel.: (33) 3261-3500
Gestão 2013-2016
Roberto Balbino de Oliveira
Prefeito Municipal
http://webmail.conselheiropena.mg.gov.br/cgi-bin/openwebmail/openwebmail.pl
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Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico
3
Instituto BioAtlântica – IBIO AGB DOCE
Endereço: Rua Afonso Pena, 2590 – Centro
Governador Valadares – MG
CEP: 35010 – 000
Telefone: +55 (33) 3212-4357 / +55 (33)
Endereço Eletrônico: www.ibioagbdoce.org.br
Equipe:
Coordenação Técnica IBIO – AGB DOCE
Ricardo Alcântara Valory
Diretor Geral
Fabiano Henrique da Silva Alves
Diretor Técnico
-----
Coordenador de Programas e Projetos
Eduardo de Freitas Costa
Analista de Programas e Projetos
Comitês de Bacia Hidrográfica
Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH – Doce)
Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Caratinga (CBH – Caratinga)
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CONSULTORIA CONTRATADA
Fundação Educacional de Caratinga
CNJP: 19.325.547/0001-95
AV. Moacyr de Mattos, 89, Centro.
Tel.: (33) 3322-7900 – CEP 35300- 000 – Caratinga/MG
Home: www.unec.edu.br E-mail: pmsb.coordenacao@gmail.com
Equipe Chave:
Maria das Dores Saraiva Loreto
Economista – Coordenadora Geral
CRED 217/3ª Região
Marco Aurélio Ludolf Gomes
Engenheiro Civil – Responsável pelos Pilares:
Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário
CREA MG 6.118/D
Alessandro Saraiva Loreto
Engenheiro Civil – Responsável pelo Pilar:
Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos
CREA MG 85.676/D
Cleusa Maria de Oliveira
Assistente Social
CREES 12.169
Fabiana Leite da Silva Loreto
Licenciada em Geografia - Especialista em
Geoprocessamento
Joaquim Felício Júnior
Administrador - Especialista na área de
Economia
CRA 17.737/D
Florentino Maria Costa
Engenheiro Civil - Responsável pelo Pilar:
Drenagem e Manejo de
Águas Pluviais
CREA MG 18.818/D
Pedro Carlos Santos Júnior
Advogado
OAB 75.119
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Equipe Técnica Complementar:
Leopoldo Concepción Loreto Charmelo
Coordenador Complementar - Engenheiro
Agrônomo - Mestre em Engenharia Agrícola e
Doutor em Solos e Nutrição de Plantas.
CREA MG 67.785/D
Anderson Donizete Meira
Técnico Complementar em Geoprocessamento
- Engenheiro Civil - Mestre em Geotecnia
Ambiental
CREA MG 63.474/D
Kleber Ramon Rodrigues
Técnico Complementar em Tecnologia da
Informação / Drenagem e Manejo de Águas
Pluviais – Geógrafo – Mestre em Manejo de
Bacias Hidrográficas – Doutor em Solos e
Nutrição de Plantas
CREA MG 67 596/D
Bruno Augusto de Rezende
Engenheiro Ambiental e Sanitarista
CREA MG 188.052
Diogo de Souza Alves
Engenheiro Agrônomo
CREA MG 158.936/D
Rodrigo Batalha Carvalho
Engenheiro Ambiental e Sanitarista
CREA MG 187.624
Eber Proti
Engenheiro Civil
CREA MG 186.995
Vinicius Gonçalves Pedrosa
Engenheiro Ambiental e Sanitarista -
Especialista em Engenharia de Segurança do
Trabalho.
CREA MG 168.221/D
Ramon Tavares de Oliveira
Engenheiro Ambiental e Sanitarista
CREA MG 187.780
Breno Morais Mendes
Engenheiro Civil
CREA MG 160.288
Alfredo Henrique Costa de Paula
Engenheiro Ambiental e Sanitarista
CREA MG 188.759
Marcos Alves de Magalhães
Técnico Complementar em Resíduos Sólidos -
Engenheiro Agrônomo - Mestre em Engenharia
Agrícola (área de concentração: resíduos) e
Doutor em Engenharia Agrícola (área de
concentração: recursos hídricos).
CREA BA 18.210/D
Ennio Lucca Souza Oliveira
Bacharel em Direito
Especialista em Direito Público
Maria do Socorro M. N. de Loreto
Administradora / Contadora
CRA 39418/D / CRC 99676/O
Alex Cardoso Pereira
Engenheiro Ambiental e Sanitarista -
Especialista em Perícia Ambiental.
CREA MG 168.758/D
Adriano Ferreira Batista
Engenheiro Civil
Especialista em Gestão de Projetos
CREA MG 187.973/D
Thays Rodrigues da Costa
Engenheira Ambiental e Sanitarista
CREA MG 187.452
Gabriel Freitas Lima
Engenheiro Ambiental e Sanitarista
CREA MG 187.766
Jair Sebastião de Paula
Engenheiro Civil
CREA MG 187.615
Nathália M. Moreira Guimarães
Engenheira Civil
CREA MG 186.999
Douglas Alexandre Rodrigues Gomes
Engenheiro Ambiental e Sanitarista-
Especialista em Engenharia de Segurança do
Trabalho
CREA MG 174.200
Álvaro José Altamirano Montoya
Economista
Andressa Santos Gonçalves
Economista Doméstica
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Eixos Estruturantes do Plano de Saneamento Básico ...............................................34
Figura 2: Saneamento como direito público e social................................................................35
Figura 3: Localização do Município de Conselheiro Pena, Bacia Hidrográfica do Rio
Caratinga, UPGRH DO5, Minas Gerais................................................................38
Figura 4: Formação geológica do município de Conselheiro Pena..........................................41
Figura 5: Domínio geomorfológico do município de Conselheiro Pena..................................43
Figura 6: Hipsometria do município de Conselheiro Pena.......................................................44
Figura 7: Solos do município de Conselheiro Pena..................................................................45
Figura 8: Hidrografia do município de Conselheiro Pena........................................................49
Figura 9: Modelo de delimitação Para Bacias hidrográficas....................................................51
Figura 10: Hidrogeologia do município de Conselheiro Pena .................................................53
Figura 11: Unidades de Conservação de Conselheiro Pena .....................................................54
Figura 12: Bioma e cobertura vegetal de inserção do município de Conselheiro Pena ...........55
Figura 13: Suscetibilidade à erosão no município de Conselheiro Pena ...........................58
Figura 14: Suscetibilidade à erosão na Bacia do Rio Caratinga...............................................59
Figura 15: Esquema da Matriz GUT ........................................................................................67
Figura 16: Comportamento da População Urbana e Rural do município de Conselheiro
Pena/MG, no período de 1970 a 2015. ..................................................................68
Figura 17: Mapa de densidade demográfica do município de Conselheiro Pena/MG. ............70
Figura 18: Pirâmide Demográfica: Distribuição da população, por sexo, segundo os grupos
de idade, Conselheiro Pena, Minas Gerais, 2010. .................................................73
Figura 19: Percentual de domicílios segundo condição de ocupação e por área de
residência, Conselheiro Pena/MG, 2010 ...............................................................74
Figura 20: Indicadores de Saneamento Básico, por porcentual de moradores atendidos,
Conselheiro Pena/MG, 2011/2013. .......................................................................75
Figura 21: Formas de abastecimento de água dos moradores de baixa renda no município
de Conselheiro Pena/MG.......................................................................................79
Figura 22: Formas de escoamento sanitário dos moradores de baixa renda no município de
Conselheiro Pena/MG............................................................................................80
Figura 23: Formas de escoamento sanitário dos moradores de baixa renda no município de
Conselheiro Pena/MG............................................................................................81
Figura 24: Especificação do PIB de Conselheiro Pena/MG, 2012...........................................82
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Figura 25: Distribuição da renda por quintos da população de Conselheiro Pena/MG. ..........86
Figura 26: Indicadores da situação da Educação, Conselheiro Pena/MG, 2011......................87
Figura 27: Óbitos por causas evitáveis em menores de 5 anos, Conselheiro Pena/MG,
1996/2013. .............................................................................................................94
Figura 28: Indicadores de saúde materno-infantil, Conselheiro Pena/MG, 2011. ...................95
Figura 29: Proporção de vacinas do Calendário Básico de Vacinação da Criança com
coberturas vacinais alcançadas, Conselheiro Pena/MG, 2008/2012. ....................96
Figura 30: Internações por Gastroenterite, Conselheiro Pena/MG, 2008-2015. ......................98
Figura 31: Internações por Esquistossomose, Conselheiro Pena/MG, 2007-2015...................99
Figura 32: Internações por Dengue, Conselheiro Pena/MG, 2007-2015. ..............................100
Figura 33: Internações por Hepatite A, Conselheiro Pena/MG, 2007-2015. .........................101
Figura 34: Internações por Malária, Conselheiro Pena/MG, 2007-2015. ..............................102
Figura 35: Faixas do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal..................................105
Figura 36: Dimensões do IDH, Conselheiro Pena/MG, 1991/2010.......................................108
Figura 37: Parque Estadual Sete Salões, Conselheiro Pena, Minas Gerais............................110
Figura 38: Regionalização do Município de Conselheiro Pena/MG, conforme percepções
das Lideranças Socioinstitucionais, 2015............................................................112
Figura 39: Estrutura do Índice Multidimensional de Saneamento Básico (IMSB)................150
Figura 40: Percentual bruto de domicílios privados nos seis indicadores segundo área de
residência.............................................................................................................151
Figura 41: Percentual de domicílios multidimensionalmente desprovidos de saneamento
básico...................................................................................................................152
Figura 42: Rendimento domiciliar per capita mensal em julho de 2010................................153
Figura 43: Composição percentual do Índice Multidimensional de Saneamento Básico ......154
Figura 44: Percentual de famílias severamente desprovidas dos serviços de saneamento
básico (k=50%)....................................................................................................155
Figura 45: Intensidade média das privações (A) para k=33%................................................156
Figura 46: Índice Multidimensional de Saneamento Básico Municipal.................................157
Figura 47: Gerenciamento pelo Ciclo PDCA.........................................................................160
Figura 48: Esquema Geral de um Sistema de Abastecimento de Água. ................................162
Figura 49: Pontos de Captação de água bruta no Município de Conselheiro Pena................167
Figura 50: Reservatórios de água tratada no Município de Conselheiro Pena.......................168
Figura 51: Nascentes do Município de Conselheiro Pena......................................................174
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Figura 52: Adutora de água bruta de Conselheiro Pena, localizada no Córrego João Pinto
na sub-bacia do Rio Caratinga (Local: S 19º 15’ 38,8” W 41º 30’ 7,2” /Altitude:
280m)...................................................................................................................154
Figura 53: Barragem de captação, localizada no Córrego João Pinto na sub-bacia do Rio
Caratinga (Local: S 19º 15’ 38,8” W 41º 30’ 7,2” ..............................................155
Figura 54: ETA de Conselheiro Pena (Local: S 19º 10’ 15,3” W 41º28’ 36”) ......................156
Figura 55: ETA de Conselheiro Pena (Local: S 19º 10’ 15,3” W 41º28’ 36”) ......................157
Figura 56: Reservatório com capacidade para 1000 m³ (Local: S 19º 10’ 15,3” W 41º28’
34,7”) ...................................................................................................................158
Figura 57: Reservatório com capacidade de 700 m³ (Local: S 19º 10’ 15,3” W 41º28’ 34,7”)
.............................................................................................................................158
Figura 58: Captação de água para tratamento em Barra do Cuieté (Local: S 19º 3’ 50,1” W
41º 31’ 51,7”).......................................................................................................160
Figura 59: Sistema de captação de água bruta do Distrito de Barra do Cuité ........................161
Figura 60: ETA de Barra do Cuieté (Local: S 19º 3’ 50,8” W 41º 31’ 51,6”) .......................162
Figura 61: Reservatório da ETA de Barra do Cuieté (Coordenadas: S 19º 3’ 50,8” W 41º
31’ 51,6”).............................................................................................................163
Figura 62: Captação de água bruta do Distrito de Bueno................................................164
Figura 63: Caixa de areia para limpeza da água bruta ....................................................165
Figura 64: Reservatório de água do distrito de Bueno ...........................................................166
Figura 65: Captação de água do distrito de Cuieté Velho ......................................................167
Figura 66: Ponto de captação de água do distrito de Cuité Velho com presença de animais
(Coordenadas: S 19º 14’ 34,1” e W 41º 38’ 43,6”) .............................................168
Figura 67: Estação de Tratamento de Água do distrito de Cuieté Velho (Coordenadas: S
19º 14’ 1” W 41º 31’ 47,9”) ................................................................................169
Figura 68: Reservatório de água do distrito de Cuieté Velho (Coordenadas: S 19º 14’ 2,2”
W 41º 38’ 48,5”)..................................................................................................170
Figura 69: Captação de água no do distrito de Ferruginha.....................................................171
Figura 70: Poço artesiano para captação de água bruta no distrito de Ferruginha
(Coordenadas: S 18º 53’ 29,1” W 41º 14’ 56,4”)................................................172
Figura 71: Aspecto visual do entorno da captação de água no distrito de Ferruginha onde
se observa a presença de animal..........................................................................174
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Figura 72: Aspecto visual do entorno do poço artesiano para captação de água no distrito
de Ferruginha (Coordenadas: S 18º 53’ 29,1” W 41º 14’ 56,4”).........................174
Figura 73: Aspecto visual da ETA do distrito de Ferruginha.................................................175
Figura 74: Estação de Tratamento de Água do distrito de Ferruginha (Coordenadas: S 18º
53’ 17,5” W 41º 15’ 7,6”)....................................................................................176
Figura 75: Reservatório da ETA do distrito de Ferruginha....................................................177
Figura 76: Estação de Tratamento de Água do distrito de Penha do Norte (Coordenadas: S
19º 6’ 52,8” W 41º 24’ 0,3”) ...............................................................................179
Figura 77: Aspecto visual da casa da química da ETA de Penha do Norte ...........................179
Figura 78: Reservatório da ETA do distrito de Penha do Norte (Coordenadas: S 19º 6’
52,8” W 41º 24’ 9,3”)..........................................................................................180
Figura 79: Poço artesiano do SAAE no Povoado João Pinto.................................................181
Figura 80: Reservatórios do Povoado João Pinto...................................................................182
Figura 81: Estrutura Organizacional do SAAE......................................................................185
Figura 82: Número de internações por Hepatite A na bacia hidrográfica do rio Caratinga:
Análise do município de Conselheiro Pena.........................................................200
Figura 83: Número de casos confirmados de esquistossomose por município na bacia
hidrográfica do rio Caratinga: Análise do município de Conselheiro Pena ........201
Figura 84: Casos confirmados de Gastroenterites por município na bacia hidrográfica do
rio Caratinga: Análise do município de Conselheiro Pena..................................202
Figura 85: Cobertura de coleta de esgoto sede Conselheiro Pena..........................................227
Figura 86: Cobertura de coleta de esgoto no distrito de Ferruginha ......................................228
Figura 87: Cobertura de coleta de esgoto no distrito de Barra do Cuieté...............................229
Figura 88: Cobertura de coleta de esgoto no distrito de Bueno..............................................230
Figura 89: Cobertura de coleta de esgoto no distrito de Cuieté Velho...................................231
Figura 90: Cobertura de coleta de esgoto no Povoado João Pinto .........................................232
Figura 91: Cobertura de coleta de esgoto no distrito de Penha do Norte ...............................233
Figura 92: Desembocadura da galeria de esgoto do SAAE na sede do município (Local: S
19º10’11,7” W 41º28’13,9”) ...............................................................................237
Figura 93: Ponto de lançamento de esgoto doméstico in natura no Córrego João Pinto,
localizado na sede do município (Local: S 19º 10’ 12,7” W 41º28’ 24,1”) ........237
Figura 94: Ponto de lançamento de esgoto doméstico “in natura” no curso d’água (Local:
S 19º 03’ 53,2” W 41º31’ 45,6”) .........................................................................239
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Figura 95: Rede mista (águas pluviais e esgoto) (Local: S 19º 04’ 28,4” W 41º31’ 48,5”) ..240
Figura 96: Lançamento de esgoto no Córrego do Prata localizado no Distrito de Bueno
(Local: S 19º 25’ 23,8” W 41º30’ 12,8”).............................................................241
Figura 97: Residência sem rede coletora de esgoto localizada na zona rural no Distrito de
Bueno (Local: S 19º 25’ 31,3” W 41º30’ 11,7”) .................................................242
Figura 98: A - Lançamento de esgoto diretamente no solo na zona rural do Distrito de
Cuieté Velho (Local: S 19º 13’ 50,7” W 41º38’ 34,7”). B -Vista de ETE do
distrito..................................................................................................................243
Figura 99: Lançamento de esgoto diretamente no solo na zona rural do Distrito de
Ferruginha (Local: S 18º 53’ 42,4” W 41º14’ 48,5”) ..........................................244
Figura 100: Estação de Tratamento de Esgoto desativada no distrito de Penha do Norte .....245
Figura 101: Fossa negra no povoado João Pinto....................................................................246
Figura 102: Possível área para locação da ETE – Sede do município de Conselheiro Pena..248
Figura 103: Possível área para locação da ETE – Distrito Penha do Norte ...........................248
Figura 104: Possível área para locação da ETE – Distrito Cuieté Velho...............................249
Figura 105: Possível área para locação da ETE – Distrito Ferruginha...................................249
Figura 106: Possível área para locação da ETE – Distrito Barra do Cuieté...........................250
Figura 107: Possível área para locação da ETE – Distrito Bueno..........................................250
Figura 108: Estrutura Organizacional do SAAE....................................................................252
Figura 109: Organograma da Gestão dos Resíduos Sólidos do município de Conselheiro
Pena......................................................................................................................259
Figura 110: Mapa de localização do lixão no município de Conselheiro Pena......................265
Figura 111: Aspecto geral da área onde é feito o descarte dos RSU de Conselheiro Pena,
onde se observa descarte de resíduos sem cobertura em uma vala......................266
Figura 112: Área do antigo lixão (Coordenada geográfica S 19º 10’ 44,59” W 41º 28’
56,44”) localizada no perímetro urbano de Conselheiro Pena, próximo ao curso
d’água ..................................................................................................................267
Figura 113: Portão de entrada da área do antigo lixão de Conselheiro Pena Coordenada
geográfica S 19º 10’ 40,6” W 41º 28’ 54,7”......................................................267
Figura 114: Aspecto geral da área do antigo lixão cercada e os resíduos aterrados ..............268
Figura 115: Balanço de massa dos RSU de Conselheiro Pena...............................................270
Figura 116: ATOs proposto pelo SISEMA para agrupamento de municípios mineiros para
a realização da Gestão Integrada dos RSU..........................................................273
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Figura 117: ATO - Consórcio 30, Município Polo Governador Valadares, Grupamento G..275
Figura 118: Caminhão tanque usado na coleta de óleo lubrificante usado – coletor
autorizado pela ANP..........................................................................................285
Figura 119: Atividades geradoras de resíduos sólidos sujeitas a elaborar PGRS ..................287
Figura 120: Microbacias do município de Conselheiro Pena.................................................333
Figura 121: Rua no Município de Conselheiro Pena onde toda água precipitada escoa pela
mesma (ponto de alagamento).............................................................................334
Figura 122: Rua contribuindo com carga de sedimentos obstruindo a drenagem
(ineficiente) no município....................................................................................334
Figura 123: Rua contribuindo com carga de sedimentos obstruindo a drenagem
(ineficiente) no município....................................................................................335
Figura 124: Doenças de Veiculação Hídrica – Dengue..........................................................336
Figura 125: Doenças de Veiculação Hídrica – Malária..........................................................337
Figura 126: Esgoto Lançado na Rede Fluvial ........................................................................338
Figura 127: Rede mista-esgoto e águas pluvias .....................................................................339
Figura 128: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de
Conselheiro Pena – Sede (cidade) .......................................................................341
Figura 129: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de
Conselheiro Pena – Distrito de Penha do Norte ..................................................342
Figura 130: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de
Conselheiro Pena – Distrito de João Pinto ..........................................................343
Figura 131: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de
Conselheiro Pena – Distrito de Ferruginha..........................................................344
Figura 132: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de
Conselheiro Pena – Distrito de Cuité Velho........................................................345
Figura 133: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de
Conselheiro Pena – Distrito de Cuité Velho........................................................346
Figura 134: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de
Conselheiro Pena – Distrito de Barra do Cuité....................................................347
Figura 135: Lançamento de esgoto no Sistema Hídrico.........................................................352
Figura 136: Cenário ilustrando a chegada da rede de esgoto no Sistema Fluvial, com grande
carga de sedimentos oriundo das áreas de montante ...........................................353
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Figura 137: Cenário ilustrando a chegada de sedimentos no Sistema Fluvial, com oriundo
das áreas de montante. .........................................................................................353
Figura 138: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga da Drenagem) no Sistema
Fluvial na cidade de Conselheiro Pena................................................................354
Figura 139: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga de Drenagem) no Sistema
Fluvial na cidade de Conselheiro Pena - Distrito/Comunidade de Barra do
Cuieté...................................................................................................................355
Figura 140: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga de Drenagem) no Sistema
Fluvial na cidade de Conselheiro Pena - Distrito/Comunidade de Bueno...........356
Figura 141: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga de Drenagem) no Sistema
Fluvial na cidade de Conselheiro Pena - Distrito/Comunidade de Cuieté Velho
.............................................................................................................................357
Figura 142: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga de Drenagem) no Sistema
Fluvial na cidade de Conselheiro Pena - Distrito/Comunidade de Ferruginha ...358
Figura 143: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga de Drenagem) no Sistema
Fluvial na cidade de Conselheiro Pena - Distrito/Comunidade de João Pinto ....359
Figura 144: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga de Drenagem) no Sistema
Fluvial na cidade de Conselheiro Pena - Distrito/Comunidade de Penha do
Norte ....................................................................................................................360
Figura 145: Pontos de estrangulamento e alagamentos na cidade de Conselheiro Pena........361
Figura 146: Pontos de estrangulamento e alagamentos na cidade de Conselheiro Pena –
Distrito/Comunidade de Barra do Cuieté ............................................................361
Figura 147: Pontos de estrangulamento e alagamento na cidade de Conselheiro Pena –
Distrito/Comunidade de Bueno ...........................................................................362
Figura 148: Pontos de estrangulamento e alagamento na cidade de Conselheiro Pena-
Distrito/Comunidade de Cuieté Velho.................................................................362
Figura 149: Pontos de estrangulamento e alagamento na cidade de Conselheiro Pena-
Distrito/Comunidade de Ferruginha ....................................................................363
Figura 150: Pontos de estrangulamento e alagamento na cidade de Conselheiro Pena –
Distrito/Comunidade de João Pinto.....................................................................363
Figura 151: Pontos de estrangulamento e alagamento na cidade de Conselheiro Pena –
Distrito/Comunidade de Penha do Norte.............................................................364
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13
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Relação dos Habitantes por sexo e domicílios dos Distritos do Município de
Conselheiro Pena, Minas Gerais, 2010..................................................................68
Quadro 2: Indicadores Populacionais do Município de Conselheiro Pena/MG, 2010.............69
Quadro 3: Projeção Populacional para o Município de Conselheiro Pena...............................72
Quadro 4: Situação de Emprego e Renda de Conselheiro Pena/MG. 2011. ............................83
Quadro 5: Valor do rendimento nominal médio mensal das pessoas de 10 anos ou mais de
idade (Reais), Conselheiro Pena/MG. 2010. .........................................................84
Quadro 6: Nível de ensino, por faixas etárias, Conselheiro Pena/MG.....................................88
Quadro 7: Indicadores de Educação, em termos de Acesso, do Município de Conselheiro
Pena/MG, 2011......................................................................................................89
Quadro 8: Nível Educacional na Microrregião de Caratinga, por faixa etária, 2010...............90
Quadro 9: Índice de Desenvolvimento de Educação Básica de Conselheiro Pena/MG, 2007
A 2013. ..................................................................................................................91
Quadro 10: Indicadores de Saúde do Município de Conselheiro Pena/MG, 2011...................93
Quadro 11: Indicadores de Vulnerabilidade Social das Famílias de Conselheiro Pena/MG,
2000/2010. ...........................................................................................................103
Quadro 12: Índice de Desenvolvimento Humano da Microrregião de Caratinga/MG,
2000/2010. ...........................................................................................................106
Quadro 13: Indicadores de Segurança Pública, do Município de Conselheiro Pena/MG,
2011. ....................................................................................................................111
Quadro 14: Relação populacional por setor de mobilização, Conselheiro Pena/MG, 2015 ..113
Quadro 15: Condições dos eixos estruturantes do saneamento básico, na percepção dos
moradores, Conselheiro Pena/MG, 2015.............................................................115
Quadro 16: Gastos per capita do Município de Conselheiro Pena/MG, 2011. ......................141
Quadro 17: Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), Conselheiro Pena/MG,
2006 a 2010..........................................................................................................143
Quadro 18: Indicadores econômico-financeiros do serviço de abastecimento de água,
Conselheiro Pena/MG, 2013-2014. .....................................................................145
Quadro 19: Registros de Nascentes no Município de Conselheiro Pena. ..............................172
Quadro 20: Balanço entre Consumo e Demandas de Abastecimento de água nas áreas de
planejamento........................................................................................................177
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14
Quadro 21: Apresentam-se os valores das demandas diárias, reservação necessária e
reservação real .....................................................................................................180
Quadro 22: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Tendência) no setor 1 da sede..............................................................................181
Quadro 23: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Tendência) no setor 2 da sede..............................................................................181
Quadro 24: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Tendência) no setor 3 da sede..............................................................................182
Quadro 25: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Tendência) no setor 4 da sede..............................................................................182
Quadro 26: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Tendência) no setor 5...........................................................................................183
Quadro 27: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Tendência) no setor 6...........................................................................................183
Quadro 28: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Tendência) no setor 7...........................................................................................184
Quadro 29: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Tendência) no setor 8...........................................................................................184
Quadro 30: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Tendência) no setor 9...........................................................................................185
Quadro 31: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Tendência) no setor 10.........................................................................................185
Quadro 32: quadro de funcionários ........................................................................................185
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15
Quadro 33: Movimento de Ligações do SAA da sede de Conselheiro Pena .........................186
Quadro 34: Movimento de Ligações do SAA do distrito de Cuieté Velho............................186
Quadro 35: Movimento de Ligações do SAA do distrito de Barra do Cuieté........................186
Quadro 36: Movimento de Ligações do SAA do distrito de Ferruginha................................187
Quadro 37: Movimento de Ligações do SAA do distrito de Penha do Norte ........................187
Quadro 38: Número de Economias atendidas pelo SAA da sede de Conselheiro Pena.........187
Quadro 39: Número de Economias atendidas pelo SAA da sede de Cuieté Velho................188
Quadro 40: Número de Economias atendidas pelo SAA da sede de Barra do Cuieté ...........188
Quadro 41: Número de Economias atendidas pelo SAA da sede de Ferruginha ...................188
Quadro 42: Número de Economias atendidas pelo SAA da sede de Penha do Norte............188
Quadro 43: Ligações Hidrometradas e não-hidrometradas anual por categoria - Sede .........189
Quadro 44: Ligações Hidrometradas e não-hidrometradas anual por categoria – Distrito de
Cuieté Velho........................................................................................................189
Quadro 45: Ligações Hidrometradas e não-hidrometradas anual por categoria – Distrito de
Barra do Cuieté....................................................................................................189
Quadro 46: Ligações Hidrometradas e não-hidrometradas anual por categoria – Distrito de
Ferruginha............................................................................................................190
Quadro 47: Ligações Hidrometradas e não-hidrometradas anual por categoria – Distrito de
Penha do Norte ....................................................................................................190
Quadro 48: Número de hidrômetros do SAA da sede de Conselheiro Pena ..........................190
Quadro 49: Número de hidrômetros do SAA do distrito de Cuieté Velho.............................191
Quadro 50: Número de hidrômetros do SAA do distrito de Barra do Cuieté ........................191
Quadro 51: Número de hidrômetros do SAA do distrito de Ferruginha ................................191
Quadro 52: Número de hidrômetros do SAA do distrito de Penha do Norte.........................192
Quadro 53: Consumo de água com referência mês de Junho de 2015...................................192
Quadro 54: Volumes de água informados pelo SAAE, 2015.................................................193
Quadro 55: Indicadores econômico-financeiros do serviço de abastecimento de água e
Esgotamento sanitário, Conselheiro Pena/MG, 2013-2014.................................195
Quadro 56: Dados Financeiros do SAAE...............................................................................195
Quadro 57: Valores Arrecadados pelo SAAE ........................................................................195
Quadro 58: Despesas totais dos dois últimos anos da concessionária....................................196
Quadro 59: Investimentos realizados nos três últimos anos da concessionária .....................196
Quadro 60: Tarifa mínima cobrada pela concessionária ........................................................197
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Quadro 61: Valores da cobrança por categoria ......................................................................197
Quadro 62: Valores das taxas cobradas..................................................................................197
Quadro 63: Anexo XIII da portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde...............................208
Quadro 64: Número de amostragens realizadas pelo SAAE – Parâmetros físico-químicos..209
Quadro 65: Número de amostragens realizadas pelo SAAE – parâmetros microbiológicos .209
Quadro 66: Número e frequência para controle de qualidade da água...................................211
Quadro 67: Valores médios dos índices de atendimento para o Município de Conselheiro
Pena, Belo Horizonte, Minas Gerais, Região Sudeste e Brasil ...........................212
Quadro 68: Domicílios particulares permanentes por forma de abastecimento de água em
Conselheiro Pena (2010)......................................................................................213
Quadro 69: Moradores em domicílios particulares permanentes por forma de
abastecimento de água em Conselheiro Pena (2010). .........................................213
Quadro 70: Domicílios particulares permanentes por forma de coleta de esgoto doméstico
na sede de Conselheiro Pena (2010)....................................................................221
Quadro 71: Moradores em domicílios particulares permanentes por coleta de esgoto
doméstico em Conselheiro Pena (2010). .............................................................221
Quadro 72: Número de economias de coleta de esgoto do município ...................................251
Quadro 73: Investimentos realizados pelo SAAE..................................................................251
Quadro 74: Valores de Coeficiente por tipo de ocupação (adaptado: Wilken, 1978)............331
Quadro 75: Exemplo de indicadores de drenagem para redimensionamento do sistema ......340
Quadro 76: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Emergência) no setor Centro ...............................................................................368
Quadro 77: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Emergência) no setor 2 da sede ...........................................................................368
Quadro 78: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Emergência) no setor 3 da sede ...........................................................................369
Quadro 79: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Emergência) no setor 4 da sede ...........................................................................369
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Quadro 80: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Emergência) no setor 5 ........................................................................................370
Quadro 81: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Emergência) no setor 6 ........................................................................................370
Quadro 82: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Emergência) no setor 7 ........................................................................................371
Quadro 83: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Emergência) no setor 8 ........................................................................................371
Quadro 84: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Emergência) no setor 9 ........................................................................................372
Quadro 85: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano
Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência-
Emergência) no setor 10 ......................................................................................372
Quadro 86: Sequência das intervenções segundo a Percepção da População setor Sede
(município de Conselheiro Pena/Agenda 20 anos)..............................................373
Quadro 87: Sequência das intervenções segundo a Percepção da População (demais
Distritos de Conselheiro Pena/Agenda 20 anos) .................................................373
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Doenças relacionadas ao saneamento básico, segundo via de transmissão 97
Tabela 2: Priorização dos Problemas de Saneamento Básico pela População Local por
setores de mobilização, Conselheiro Pena/MG, 2015 117
Tabela 3: Relação das ações imediatas para adequação do esgoto sanitário, conforme
percepção da população da sede e demais setores, Conselheiro Pena/MG, 2015.
118
Tabela 4: Relação das ações imediatas para adequação do saneamento básico, conforme
percepção da população da sede e demais setores, Conselheiro Pena/MG, 2015.
119
Tabela 5: Convênios de cooperação com outros órgãos para a oferta do serviço de
saneamento básico, Conselheiro Pena/MG 126
Tabela 6: Percepções da população local sobre capacidade institucional, Conselheiro
Pena/MG, 2015 139
Tabela 7: IMSB: Dimensões, Indicadores e Limiares de privação 150
Tabela 8: Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos (UPGRH), Bacias
Hidrográficas a que pertence Conselheiro Pena e respectivas áreas de
drenagem, e local das sedes dos Comitês de Bacias 170
Tabela 9: Estudo de Demanda para o Sistema de Abastecimento de Água – Município de
Conselheiro Pena 187
Tabela 10: Consumo per capita de Água estimado por Von Sperling (2005) 189
Tabela 11: Projeção Populacional Urbana, Consumo de Água e Geração de Esgoto do
distrito de Barra do Cuieté 190
Tabela 12: Projeção Populacional Urbana, Consumo de Água e Geração de Esgoto do
distrito de Bueno 191
Tabela 13: Projeção Populacional Urbana, Consumo de Água e Geração de Esgoto do
distrito de Cuieté Velho 192
Tabela 14: Projeção Populacional Urbana, Consumo de Água e Geração de Esgoto do
distrito de Ferruginha 193
Tabela 15: Projeção Populacional Urbana, Consumo de Água e Geração de Esgoto do
distrito de Penha do Norte 194
Tabela 16: Síntese das informações disponíveis para a Estação de Tratamento de Água de
Conselheiro Pena 152
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19
Tabela 17: Captações do Sistema Sede de Conselheiro Pena 153
Tabela 18: Captação do Sistema de Barra do Cuité. 160
Tabela 17: Captação do Sistema do Distrito de Bueno 164
Tabela 20: Captação do Sistema do Distrito de Cuieté Velho 167
Tabela 21: Captações do Sistema do distrito de Ferruginha 173
Tabela 22: Captação do Sistema do distrito de Penha do Norte 178
Tabela 23: Controle dos parâmetros físico-químicos da água bruta captada para tratamento
no município de Conselheiro Pena (mês de referência: junho/2015) 205
Tabela 24: Controle dos parâmetros físico-químicos da água tratada realizadas no
município de Conselheiro Pena 206
Tabela 25: Controle dos parâmetros bacteriológicos da água tratada realizadas no
município 208
Tabela 26: Indicadores do sistema de abastecimento de água de Conselheiro Pena 214
Tabela 27: Sequência das intervenções segundo a Percepção da População na sede 218
Tabela 28: Sequência das intervenções segundo a Percepção da População nos
distritos/zona rural 219
Tabela 29: Resultados para os indicadores selecionados para atendimento de serviço de
esgotamento sanitário 222
Tabela 30: Demandas máximas de coleta de esgoto por unidade de planejamento do
município de Conselheiro Pena 225
Tabela 31: Estudo de Demanda para o Sistema de Esgotamento Sanitário para o Município
de Conselheiro 235
Tabela 32: Rede Coletora de esgoto na sede 238
Tabela 33: Indicadores do sistema de esgotamento sanitário 253
Tabela 34: Sequência das intervenções estruturadas a partir da percepção da população da
sede 255
Tabela 35: Sequência das intervenções estruturada a partir da percepção da população dos
distritos 255
Tabela 36: Número de servidores da limpeza pública lotados na cidade e distritos de
Conselheiro Pena 259
Tabela 37: Distribuição dos servidores da Limpeza Pública na sede e distritos de
Conselheiro Pena por serviço 260
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Tabela 38: Equipamentos utilizados na coleta de resíduos domiciliares / comerciais /
públicos do município de Conselheiro Pena 261
Tabela 39: Frequência e horários dos serviços da coleta de RSU de Conselheiro Pena 262
Tabela 40: Área de varrição na sede e distritos de Conselheiro Pena 264
Tabela 41: Composição gravimétrica média dos RSU depositados no aterro sanitário de
Conselheiro Pena 269
Tabela 42: Indicadores Gerais de RSU 294
Tabela 43: Indicadores sobre coleta de resíduos domiciliares e públicos 297
Tabela 44: Indicadores sobre coleta de resíduos domiciliares e públicos 298
Tabela 45: Indicadores sobre coleta de resíduos sólidos de serviços de saúde (RSS) 299
Tabela 46: Indicadores sobre serviço de varrição 300
Tabela 47: Indicadores do serviço de poda e capina 301
Tabela 48: Indicadores Gerais de RSU 302
Tabela 49: Indicadores Gerais de RSU 303
Tabela 50: Indicadores de coleta de resíduos domiciliares e públicos 304
Tabela 51: Indicadores de coleta de resíduos domiciliares e públicos 305
Tabela 52: Indicadores sobre Serviço de varrição 306
Tabela 53: Indicadores sobre Serviço de poda e capina 306
Tabela 54: Indicadores sobre Limpeza pública e Manejo de RSU 307
Tabela 55: Indicadores sobre Limpeza pública e Manejo de RSU 308
Tabela 56: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do
Setor 1 312
Tabela 57: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do
Setor 2 313
Tabela 58: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do
Setor 3 314
Tabela 59: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do
Setor 4 315
Tabela 60: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do
Setor 5 316
Tabela 61: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do
Setor 6 317
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Tabela 62: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do
Setor 7 319
Tabela 63: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do
Setor 8 320
Tabela 64: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do
Setor 9 321
Tabela 65: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do
Setor 10 322
Tabela 66: Legislação de âmbito nacional aplicável aos Resíduos sólidos 322
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AFE Autorização de Funcionamento da ANVISA
AGB Agência da Bacia Hidrográfica
ANA Agência Nacional de Águas
ANVISA Agência de Vigilância Sanitária
APAE Associação Pais e Amigos dos Excepcionais
APE Área de Preservação Especial
ARSAE MG Agência Reguladora de Água e Esgoto de Minas Gerais
CadÚnico Cadastro Único
CBH Comitê de Bacia Hidrográfica
CC Comitê de Coordenação
CE Comitê Executivo
CNPS Centro Nacional de Pesquisa de Solos
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CODEMA Conselho Municipal de Meio Ambiente
CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente
COPAM Conselho de Política Ambiental
COPASA Companhia de Saneamento de Minas Gerais
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
CRAS Centro de Referência e Assistência Social
DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio
DATASUS Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
DN Deliberação Normativa
EMATER Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias
EPI Equipamento de proteção individual
ETA Estação de Tratamento de Água
ETE Estação de Tratamento de Esgoto
FCEI Formulário de Caracterização do Empreendimento Integrado
FEAM Fundação Estadual de Meio Ambiente
FJP Fundação João Pinheiro
FOBI Formulário de Orientação Básica Integrado
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FUNEC Fundação Educacional de Caratinga
GRS Gerência Regional de Saúde
IBIO Instituto BioAtlântica
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBOPE Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística
ICMS Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços
IDEB Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
IDH Índice de Desenvolvimento Humano
IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
IEF Instituto Estadual de Florestas
IGAM Instituto Mineiro de Gestão das Águas
IMA Índice de Meio Ambiente
IML Instituto Médico Legal
IMRS Índice Mineiro de Responsabilidade Social
INCT Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano
LI Licença de Instalação
LRF Lei de Responsabilidade Fiscal
MNT Modelo Numérico de Terreno
ND Não Disponível
ODM Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
OMS Organização Mundial de Saúde
ONU Organização das Nações Unidas
PARH Plano de Ação de Recursos Hídricos
PIB Produto Interno Bruto
PLANASA Plano Nacional de Saneamento
PLANSAB Plano Nacional de Saneamento Básico
PMSB Plano Municipal de Saneamento Básico
PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
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PSF Programa Saúde da Família
PVC Policloreto de Vinila
RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural
RDA Rede de Distribuição de Água
RAP Reservatório Apoiado
SAA Sistema de Abastecimento de Água
SEDS/SUAPI Secretaria de Estado de Defesa Social/Subsecretaria de Administração Prisional
SEMAD Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento
SIBCS Sistema Brasileiro de Classificação de Solos
SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
SUAS Sistema Único de Assistência Social
SUS Sistema Único de Saúde
TdR Termo de Referência
UC Unidade de Conservação
UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância
UPGRH Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos
UTC Usina de Triagem e Compostagem
WHO World Health Organization
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25
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................................30
– INTRODUTÓRIO........................................................................................................................32
– CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO............................................................................................37
2.1 Caracterização Geral .......................................................................................................................................37
2.2 Histórico do Município.....................................................................................................................................38
2.3 Caracterização dos Aspectos Fisiográficos ......................................................................................................39
2.3.1 Geologia ..........................................................................................................................39
2.3.2 Geomorfologia...............................................................................................................41
2.3.3 Pedologia........................................................................................................................44
2.3.4 Clima ..............................................................................................................................48
2.3.5 Hidrografia .....................................................................................................................48
2.3.6 Hidrogeologia..................................................................................................................51
2.3.7 Unidades de Conservação e Cobertura do Solo...............................................................53
2.3.8 Características Geoambientais Associadas ao Saneamento Básico ................................56
2.3.9 Processos Erosivos e Sedimentológicos do Município de Conselheiro Pena .................57
2.4 Cenário Demográfico, Econômico e Sociocultural ...........................................................................................60
2.4.1 Introdução........................................................................................................................60
2.4.2 Metodologia.....................................................................................................................65
2.4.3 Aspectos Demográficos, Econômicos e Socioculturais ..................................................67
2.4.4 Percepções da População local sobre o Saneamento Básico.........................................111
2.4.5 Considerações Finais.....................................................................................................120
2.5 Características Urbanas e Áreas de Interesse Social. ....................................................................................121
– SITUAÇÃO INSTITUCIONAL .....................................................................................................125
3.1 Introdução .....................................................................................................................................................125
3.3 Arcabouço Legal ............................................................................................................................................128
3.3.1 Legislação, Normas e Regulação...................................................................................128
3.4 Percepção da População ...............................................................................................................................138
3.5 Considerações Finais......................................................................................................................................139
– SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DO MUNICÍPIO E DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO
BÁSICO..........................................................................................................................................................140
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26
4.1 Introdução .....................................................................................................................................................140
4.2 Situação econômico-financeira do município................................................................................................140
4.3 Situação econômico-financeira dos serviços de saneamento básico. ...........................................................143
4.3.1 Abastecimento de Água.................................................................................................143
4.3.2 Esgotamento Sanitário...................................................................................................145
4.3.3 Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais............................................................146
4.3.4 Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana.............................................................................147
4.4 Índice Multidimensional de Saneamento Básico ...........................................................................................147
4.4.1 Introdução......................................................................................................................147
4.4.2 A metodologia Alkire-Foster: um breve histórico.........................................................148
4.4.3 Metodologia e aplicação aos eixos do saneamento básico............................................148
4.4.4 Resultados......................................................................................................................151
4.4.5 Considerações Finais.....................................................................................................157
4.5 Procedimentos para a avaliação sistemática dos serviços de saneamento ..................................................158
– DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL .....................................162
5.1 Introdução .....................................................................................................................................................162
5.2 Configuração Geral do Sistema de Abastecimento de Água (SAA)................................................................162
5.3 Sistemas de Abastecimento Público de Conselheiro Pena.............................................................................163
5.3.1 Captação ........................................................................................................................165
5.3.2 Outorga..........................................................................................................................168
5.3.3 Nascentes.......................................................................................................................171
5.3.4 Balanço Consumo Versus Demandas de Abastecimento de Água pelo Município......174
5.3.5 Avaliação Atual dos SAA’s do Município de Conselheiro Pena..................................178
5.3.6 Populações Sujeitas à Falta de Água .............................................................................180
5.3.7 Projeções das Demandas Futuras Estimadas para o Setor de Abastecimento de Água 185
5.4 Projeção Populacional, Consumo de Água e Geração de Esgoto por Distrito ............................................188
5.4.1 Tratamento e Distribuição .............................................................................................195
5.5 Abastecimento de Água nos Setores de Planejamento .................................................................................153
5.5.1 Setor 01, 02, 03 e 04 - “Sede de Conselheiro Pena” .....................................................153
5.5.2 Setor 05 – “Distrito de Barra do Cuieté”.......................................................................159
5.5.3 Setor 06 - “Distrito de Bueno” ......................................................................................163
5.5.4 Setor 07 - “Distrito de Cuieté Velho”............................................................................166
5.5.5 Setor 08 – “Distrito de Ferruginha”...............................................................................170
5.5.6 Setor 09 – “Distrito de Penha do Norte” .......................................................................177
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Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico
27
5.5.7 Setor 10 – “Povoado João Pinto” ..................................................................................180
5.6 Prestador de Serviço......................................................................................................................................182
5.6.1 Reclamações e Sugestões e Sistema de Informações ao Consumidor ..........................184
5.6.2 Empregados ...................................................................................................................184
5.6.3 Consumo, Ligações, Economias, Volume e Manutenção do Sistema...........................186
5.6.4 Financeiro......................................................................................................................193
5.6.5 Tarifas............................................................................................................................196
5.8 Qualidade da Água........................................................................................................................................198
5.9 Índices de Abastecimento..............................................................................................................................212
5.10 Indicadores do Sistema de Abastecimento..................................................................................................213
5.11 Percepção da População .............................................................................................................................218
5.10 Considerações Finais....................................................................................................................................219
– DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ....................................................220
6.1 Introdução .....................................................................................................................................................220
6.2 Tipos de Esgoto..............................................................................................................................................220
6.3 Sistema de Esgotamento Sanitário................................................................................................................221
6.4 Índices de Atendimento .................................................................................................................................222
6.5 Balanço Consumo versus Demandas do Sistema de Esgoto pelo Município .................................................223
6.6 Ligações, Sistema Coletor, Interceptor e Emissário .......................................................................................226
6.7 Projeções das Demandas Estimadas para o Setor de Esgotamento Sanitário ...........................................233
6.8 Coleta de Esgoto e Corpos Receptores ..........................................................................................................236
6.8.1 Setor 01, 02, 03 e 04 – “Conselheiro Pena - Sede” .......................................................236
6.8.2 Setor 05 – “Distrito de Barra do Cuieté”.......................................................................238
6.8.3 Setor 06 – “Distrito de Bueno”......................................................................................240
6.8.4 Setor 07 – “Cuieté Velho”.............................................................................................242
6.8.5 Setor 08 – “Ferruginha”.................................................................................................243
6.8.6 Setor 09 – “Penha do Norte” .........................................................................................245
6.8.7 Setor 10 – “Povoado João Pinto” ..................................................................................246
6.9 Sistemas de Tratamento de Esgoto ...............................................................................................................246
6.10 Serviços Prestados .......................................................................................................................................251
6.11 Indicadores do Sistema de Esgotamento Sanitário .....................................................................................252
6.12 Percepção da População .............................................................................................................................254
6.13 Considerações Finais....................................................................................................................................255
- DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS..............256
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Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico
28
7.1 Introdução .....................................................................................................................................................256
7.2 Informações, Consistência e Análise do Serviço de Limpeza Pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
..................................................................................................................................................................258
7.2.1 Coleta convencional dos RSU.......................................................................................261
7.2.2 Coleta seletiva ...............................................................................................................263
7.2.3 Varrição .........................................................................................................................263
7.2.4 Capina/Poda...................................................................................................................264
7.2.5 Área atual usada para a destinação final dos resíduos domiciliares, comerciais e públicos
................................................................................................................................................265
7.2.6 Antiga Área Usada para a Disposição Final dos RSU – Passivo Ambiental ................266
7.2.7 Medidas saneadoras das áreas de disposição final (atual e antiga) ...............................268
7.2.8 Caracterização dos resíduos sólidos urbanos (domiciliar, comercial e público)...........269
7.3 Identificação das possibilidades em termos de soluções consorciadas ou compartilhadas com outros
municípios para a gestão de RSU.............................................................................................................272
7.4. Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) ............................................................................................................276
7.5. Resíduos de Construção e Demolição (RCD) .................................................................................................276
7.6 Resíduos industriais .......................................................................................................................................277
7.7. Legislação Vigente........................................................................................................................................278
7.8 Forma de Administração ...............................................................................................................................280
7.9 Logística Reversa ...........................................................................................................................................281
7.9.1 I - Embalagens de agrotóxicos.......................................................................................283
7.9.2 II - Pilhas e baterias .......................................................................................................283
7.9.3 III - Pneus ......................................................................................................................284
7.9.4 IV - Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens ...................................................284
7.9.5 V - Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista...................285
7.9.6 VI - Produtos Eletroeletrônicos e Componentes ...........................................................286
7.10 Geradores sujeitos a elaborar PGRS nos termos do art. 20 ou ao sistema da logística reversa na forma do
art. 30, da lei nº 12.305/2010. .................................................................................................................287
7.11 Remuneração dos Serviços de Limpeza Pública...........................................................................................288
7.12 Identificação e Avaliação de Indicadores de Desempenho..........................................................................291
7.13 Importância da Participação Municipal no SNIS .........................................................................................309
7.14 Necessidade de Modernização do Setor de Limpeza Pública ......................................................................310
7.15 Percepção da População .............................................................................................................................312
7.15.1 Setores 01 a 04 - “Sede”.............................................................................................312
7.15.2 Setor 05 – Distrito de Barra do Cuieté ........................................................................315
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Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico
29
7.15.3 Setor 06 – Distrito de Bueno .......................................................................................316
7.15.4 Setor 07 – Distrito de Cuieté Velho ............................................................................317
7.15.5 Setor 08 - Distrito de Ferruginha.................................................................................319
7.15.6 Setor 09 – Distrito de Penha do Norte.........................................................................320
7.15.7 Setor 10 – Povoado João Pinto....................................................................................321
7.16 Legislação e Normas de âmbito nacional aplicável aos Resíduos sólidos ...................................................322
7.17 Conceitos que devem ser observados relacionados aos resíduos sólidos....................................................325
– DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS ............328
8.1 Introdução .....................................................................................................................................................328
8.2 Coeficientes de Escoamento Superficiais – Dados Bibliográficos para Tempo de Retorno de 10 Anos.........329
8.3 Métodos de Avaliação do Escoamento Superficial........................................................................................330
8.4 Drenagem Urbana em Microbacias...............................................................................................................332
8.4.1 Microdrenagem: Cenário Existente...............................................................................333
8.5 Cenários da Drenagem e Manejo de Águas Pluviais .....................................................................................340
8.6 Planejamento e Prevenção............................................................................................................................347
8.7 Dados Necessários para Elaboração de Projetos de Microdrenagem ...........................................................348
8.8 Configuração da Drenagem...........................................................................................................................348
8.8.1 Critérios para Traçado da Rede Pluvial.........................................................................349
8.8.2 Componentes da Rede Hidráulica .................................................................................349
8.8.3 Controle da Vazão Utilizando Amortecimento .............................................................350
8.8.4 Macrodrenagem: Cenário Existente ..............................................................................352
8.9 Planejamento Proposto .................................................................................................................................364
8.9.1 Etapas do Planejamento, Dimensionamento e Verificação...........................................365
8.10 Percepção da População (Setores/Reuniões) no que Tange aos Quatro Pilares do Saneamento Básico....367
8.10.1 Matriz GUT – Conselheiro Pena - Sede......................................................................368
8.10.2 Matriz GUT – Conselheiro Pena – Distritos e Córregos.............................................370
8.10.3 – Sequência de intervenções segundo a Percepção da População...............................373
8.11 Considerações Finais....................................................................................................................................374
– REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO.................................................................................................375
APÊNDICES....................................................................................................................................................385
ANEXOS ........................................................................................................................................................392
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30
APRESENTAÇÃO
O produto hora apresentado trata sobre o Diagnóstico Técnico-Participativo dos
Serviços de Saneamento Básico (Produto 3) para elaboração do Plano Municipal de
Saneamento Básico (PMSB), referente ao município de Conselheiro Pena, integrante da
Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos do Rio Caratinga – DO5, conforme
contrato Nº 07/2015 firmado em 25/03/2015 entre a Fundação Educacional de Caratinga
(FUNEC) e o Instituto BioAtlântica (IBIO – AGB Doce).
Para a elaboração do PMSB, estão sendo consideradas: a Lei Federal nº 11.445 de 5
de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; o Termo de
Referência (TdR) do Ato Convocatório Nº 18/2014 (Contrato de Gestão ANA nº 072/2011 e
Contrato de Gestão IGAM Nº 001/2011), para contratação dos serviços propostos no objeto
desse contrato; a proposta técnica da FUNEC e as premissas e procedimentos resultantes da
Primeira Reunião Pública, realizada no município de Caratinga, em 16/04/2015 e as adequações
especificadas no Primeiro Seminário realizado no município, como proposto no Plano de
Trabalho (Produto 1). Nesses eventos teve a participação das seguintes instituições: IBIO-AGB
Doce, CBH-Caratinga, representantes do município, tendo participado inclusive os membros
dos Comitês de Coordenação, Comitê Executivo e a FUNEC.
O PMSB engloba quatro pilares, sendo eles: abastecimento de água tratada, coleta e
tratamento de esgoto sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana
e manejo de águas pluviais. A integração dos quatro pilares acima citados, representa um
modelo coerente entre as etapas estabelecidas no TdR, com inter-relações lógicas e
cronológicas, objetivando a elaboração das etapas solicitadas contratualmente com seus
respectivos produtos associados, conforme abaixo especificadas de forma sumária:
ETAPA I – PLANEJAMENTO DO PROCESSO
 PRODUTO 1 – Plano de Trabalho;
 PRODUTO 2– Plano de Comunicação e Mobilização Social;
ETAPA II – DIAGNÓSTICO TÉCNICO-PARTICIPATIVO
 PRODUTO 3 – Diagnóstico Técnico-Participativo dos Serviços de Saneamento Básico;
ETAPA III – PROGNÓSTICO E ALTERNATIVAS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DOS
SERVIÇOS
 PRODUTO 4 – Objetivos e Metas dos Serviços de Saneamento Básico;
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31
 PRODUTO 5 – Programas, Projetos e Ações e Hierarquização das Áreas e/ou
Programas de Intervenção Prioritários;
 PRODUTO 6 – Plano de Investimentos;
 PRODUTO 7 – Sistema de Informação Municipal de Saneamento Básico com Seleção
dos Indicadores para Monitoramento do PMSB;
ETAPA IV PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E CONSULTA
PÚBLICA
 CONSULTA PÚBLICA
 PRODUTO 8 – Relatório Final e Proposição da Minuta de Lei do PMSB;
O Produto 3, mesmo sintetizado num único documento, foi dividido em nove (9)
Capítulos, os Apêndices e os Anexos, sendo eles:
 Capítulo 1 – Introdutório;
 Capítulo 2 – Caracterização Geral do Município;
 Capítulo 3 – Situação Institucional do Município;
 Capítulo 4 – Situação Econômica e Financeira dos Serviços de Saneamento Básico;
 Capítulo 5 – Descrição dos Serviços de Abastecimento de Água Potável;
 Capítulo 6 – Descrição dos Serviços de Esgotamento Sanitário;
 Capítulo 7 – Descrição dos Serviços de Limpeza Urbana e Manejo de resíduos Sólidos;
 Capítulo 8 – Descrição dos Serviços de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais;
 Capítulo 9 – Referencial Bibliográfico e;
 Apêndices;
 Anexos.
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32
– INTRODUTÓRIO
O acesso aos serviços de saneamento básico é hoje uma questão central para o
desenvolvimento das cidades. Entretanto, segundo os dados de monitoramento dos Objetivos
do Milênio (UNICEF e OMS), cerca de 2,0 bilhões de pessoas não possuem acesso a esgoto
adequado e cerca de 700 milhões de pessoas não têm acesso à água potável (PROCÓPIO, 2014).
No caso do Brasil, a parcela mais pobre da população urbana, sobretudo nas periferias
metropolitanas, e grande parte da população rural ainda se encontra excluída do acesso aos
serviços, com reflexos na saúde humana e na qualidade do meio ambiente (BOVOLATO,
2015).
A palavra sanear do latim sanu quer dizer tornar são, sadio, habitável; significando,
conforme definição do World Health Organization - WHO (2004), o controle de todos os fatores
do meio físico, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o seu bem-estar físico,
mental e social.
De acordo com Leoneti et al (2011), desde a década de 1950 até o final do século
passado, o investimento em saneamento básico no Brasil ocorreu pontualmente em alguns
períodos específicos, com um destaque para as décadas de 1970 e 1980, quando foi consolidado
o Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), dentro da concepção de que “avanços nas áreas
de abastecimento de água e de esgotamento sanitário nos países em desenvolvimento
resultariam na redução das taxas de mortalidade”, sendo dada ênfase ao incremento dos índices
de atendimento por sistemas de abastecimento de água; mas que, em contrapartida, não
contribuiu para diminuir o déficit de coleta e tratamento de esgoto, o que é ainda verificado
atualmente.
Segundo Carvalho (2014), no contexto mundial, o país ocupa a 112ª posição num
ranking de saneamento que engloba 200 países. A pontuação do Brasil no Índice de
Desenvolvimento do Saneamento -- indicador que leva em consideração a cobertura por
saneamento atual e sua evolução recente -- foi de 0,581, em 2011, inferior às médias da América
do Norte e da Europa e também abaixo de países latino-americanos, como Honduras (0,686) ou
Argentina (0,667). Estas informações, provenientes do cruzamento de dados do Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento, do Ministério das Cidades e do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), foram derivadas do fato de que 14,3 milhões de moradias
não têm água encanada e 35,5 milhões vivem sem coleta de esgoto. Neste cenário, o Brasil
precisa investir pouco mais que R$ 313,00 bilhões até 2033 para que o saneamento básico
alcance 100% da população.
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33
O INCT (2012), ao discutir sobre a realidade do saneamento básico no Brasil, pontua
que o país ainda precisa avançar muito para oferecer à totalidade da sua população um serviço
sanitário adequado, já que somente cerca de três mil municípios brasileiros, o equivalente a
55,2% do total, contam com coleta e tratamento de esgoto. E há ainda fortes contrastes regionais
no atendimento sanitário brasileiro, uma vez que a rede coletora de esgoto da região Norte, por
exemplo, permanece a menor do País, considerando que apenas 13% dos municípios contam
com esse serviço; enquanto que, na região Nordeste, o índice é de 45%; e, no Sudeste, de mais
de 95%. Além disso, apenas 30% do esgoto coletado recebem algum tipo de tratamento antes
de serem despejados de volta nos rios. O cenário da gestão de recursos hídricos também é
preocupante, já que 55% das cidades brasileiras não fazem os investimentos necessários para
evitar problemas sérios de escassez de recursos hídricos no futuro.
Esse contexto, aliado à necessidade da melhoria da qualidade de vida e das condições
insatisfatórias de saúde ambiental, bem como à importância de diversos recursos naturais para
a manutenção da vida, levou ao estado brasileiro a adotar uma política de saneamento básico
integrada, materializada na Lei nº. 11.445/071
.
Essa política emerge em contraposição à fragmentação das ações de planejamento
municipal; isto é, à limitada análise integrada dos aspectos sociais, econômicos e ambientais,
que pode ocasionar uma série de problemas e conflitos socioambientais, com reflexos na
qualidade de vida da população. Pressupõe-se, nesse sentido, que ações adequadas nos eixos
estruturantes do Plano Municipal de Saneamento Básico (Figura 1) podem conduzir a uma
redução de desperdício de recursos, menos gastos com a saúde pública e a um desenvolvimento
mais equilibrado.
1 Segundo Brasil (2007), para os efeitos desta Lei, em seu artigo 3, considera-se como saneamento básico o conjunto de
serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades,
infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e
respectivos instrumentos de medição; b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações
operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais
até o seu lançamento final no meio ambiente; c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades,
infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do
lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto
de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou
retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.
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34
Figura 1: Eixos Estruturantes do Plano de Saneamento Básico
FONTE: CNM (2013).
De acordo com Britto (2012), o Plano Municipal de Saneamento é um instrumento
estratégico de gestão participativa que permite a continuidade administrativa no setor de
saneamento, bem como a sustentabilidade e perenidade dos projetos de saneamento. Ao
formular o plano o município passa a ter a prerrogativa de orientar os investimentos em
saneamento, a serem realizados em seu território.
Segundo Brasil (2015), a relação entre os eixos estruturantes do Plano Municipal de
saneamento básico é muito expressiva, considerando que: o esgoto sanitário sem tratamento e
disposição adequada contamina corpos d’água (rios, riachos, lagos, entre outros); depósitos de
resíduos sólidos em locais e condições inadequadas podem contaminar as áreas de mananciais,
prejudicar a captação e demais usos da água, favorecendo a ocorrência de enchentes por obstruir
as redes de drenagem, além de promover a proliferação de vetores; as inundações podem
interromper o funcionamento do sistema de abastecimento, acarretar a disseminação de doenças
e desalojar famílias. Além disso, a disposição inadequada dos esgotos e resíduos sólidos polui
os mananciais e os cursos d’água; enquanto o desmatamento, a construção em encostas e a
pavimentação das vias impermeabilizam o solo e remove a cobertura vegetal, o que, a cada ano,
aumenta a ocorrência de enchentes, destruindo vidas e patrimônios; bem como colocam em
risco e deixam sem atendimento os moradores de vilas, comunidades e loteamentos precários e
distantes, vulneráveis aos problemas de saúde e de segurança.
Evidências empíricas evidenciam que, em todas as cidades, as maiores carências de
saneamento básico se concentram nas áreas onde vive a população mais pobre. Por isso, as
políticas de saneamento devem ser articuladas às outras políticas para promover o
desenvolvimento sustentável, alcançar níveis adequados de saúde, reduzir a pobreza, melhorar
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35
a qualidade das moradias e conviver em harmonia com os recursos hídricos e com o meio
ambiente (BRASIL, 2015).
Nesse contexto, de acordo com Sotepa (2012), a Organização das Nações Unidas
(ONU), com vistas ao alcance das metas do milênio, considerou 2008 o “Ano Internacional do
Saneamento”, declarando que as ações de saneamento básico constituem um direito de todos
os cidadãos, sendo vital para a saúde e desenvolvimento social; além de ser um bom
investimento econômico e contribuir para a melhoria da proteção ambiental (Figura 2), quando
garantem a qualidade da água de abastecimento, a coleta, o tratamento e a disposição adequada
de dejetos humanos e resíduos sólidos, conforme dita a Lei n° 11.445/2007, que regulamenta o
serviço de saneamento básico no Brasil e define uma política federal para o setor,
regulamentada pelo Decreto nº. 7.217/10. Nesse sentido, considera-se que as condições
adequadas de saneamento propiciam melhoria da qualidade de vida e satisfação dos moradores,
além de contribuir para o desenvolvimento social, cultural e econômico.
Figura 2: Saneamento como direito público e social
FONTE: Brasil (2008), citado por Sotepa (2012).
Brasil (2015) corrobora com essa visão do saneamento básico, como direito público e
social, ao afirmar que a melhoria das condições do saneamento básico tem impactos diretos na
promoção da saúde humana e na qualidade de vida. Reconhece que a adequada coleta de esgotos
domésticos reduz a ocorrência de diarreias e infecções intestinais causadas por parasitas. Por
essas razões a política pública de saneamento básico deve prever a gestão integrada dos seus
quatro componentes, sendo o saneamento básico direito social, essencial à vida, à moradia
digna, à saúde, à cidade e ao meio ambiente equilibrado. Como destacam ACNUDH et al.
(2010), a água potável segura e o saneamento adequado são fundamentais para a redução da
pobreza e para o desenvolvimento sustentável. Neste sentido, o sétimo objetivo do
Saneamento Básico
Medida de
Promoção à
Saúde Pública
Medida de
Proteção
Ambiental
Medida de
Infra-Estrutura
Urbana
Medida de
Cidadania
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Desenvolvimento do Milénio apela a “reduzir para metade, até 2015, a proporção de população
sem acesso sustentável a água potável segura e a saneamento básico”.
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37
– CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
2.1 Caracterização Geral
Segundo dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,
2014), Conselheiro Pena é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, da
Região Sudeste do país. Pertence à Mesorregião do Vale do Rio Doce e Microrregião de
Aimorés, localizando-se a leste da capital do estado, distando desta cerca de 400 km.
Conselheiro Pena foi elevado à categoria de município pelo Decreto estadual n.º 2.764, de 30
de dezembro de 1962. O gentilício dos cidadãos do município é conselheiro-penense.
A área do município, segundo o IBGE, é de 1.483,884 km², sendo que, segundo a
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (MIRANDA; GOMES, 2005), 3,27 km²
constituem zona urbanizada. O município é subdividido em cinco distritos, além da sede, sendo
eles Barra do Cuieté, Bueno, Cuieté Velho, Ferruginha, Penha do Norte. A distância média da
sede aos municípios é de 29,4 km, sendo que o mais distante é Ferruginha, localizado a 62,1
km da sede.
Os municípios limítrofes de Conselheiro Pena são: Mantenópolis (no Espírito Santo),
Central de Minas, São Geraldo do Baixio e Galileia, a norte; Tumiritinga, a noroeste; Itanhomi
e Tarumirim, a oeste; Alvarenga, a sudoeste; Pocrane, a sul; Santa Rita do Itueto, a sudeste;
Resplendor, a leste; e Cuparaque e Goiabeira, a nordeste (Figura 3).
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38
Figura 3: Localização do Município de Conselheiro Pena, Bacia Hidrográfica do Rio
Caratinga, UPGRH DO5, Minas Gerais
Fonte: Fundação Educacional de Caratinga, 2015.
2.2 Histórico do Município
Em termos da história do município, informações da biblioteca do IBGE (2007) e da
Prefeitura Municipal de Conselheiro Pena (MINAS GERAIS, 2013) relatam que o
desbravamento da região do atual município de Conselheiro Pena tem início na primeira metade
do século XVIII. O local até então era habitado exclusivamente pelos índios Botocudos,
conhecidos pela sua ferocidade. Os primeiros exploradores chegaram ao lugar através do Rio
Doce, adentrando seus afluentes à procura de ouro, cuja exploração iniciou-se por volta de 1740
e propiciou a formação do povoado de Cuieté, às margens do Rio Cuieté (atual rio Caratinga);
mais tarde elevado à categoria de freguesia. Durante décadas os indígenas foram exterminados
pelos colonizadores, que tinham objetivo de dominar as terras. Os índios que sobreviviam eram
catequizados e civilizados, sendo que no começo do século XIX restavam poucos
representantes da etnia, a maioria servindo como mão de obra das fazendas existentes. As minas
auríferas se esgotaram algum tempo depois e, após 1780, a localidade entrava em declínio.
Grande parte dos habitantes se mudou e restaram apenas poucas fazendas. O lugar, conhecido
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como Lajão e até então pertencente a Itabira, foi transferido para Peçanha, Manhuaçu, Caratinga
e, até a emancipação, Itanhomi.
Em 1908, chega à localidade os trilhos da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM).
Ao redor da estação ferroviária estabelecem-se alguns moradores, pequenos comerciantes e,
mais tarde, uma capela, formando um pequeno núcleo urbano. A agricultura torna-se a principal
fonte de renda local, com destaque às culturas do arroz, feijão, milho e, mais tarde, café, e pouco
tempo depois, são descobertas jazidas de pedras semipreciosas. Dado o desenvolvimento
populacional e econômico, pela lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, cria-se o distrito
de Lajão, pertencente a Itanhomi, emancipando-se pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17 de
dezembro de 1938; recebendo então a denominação de Conselheiro Pena, em homenagem a
Afonso Pena. Na década de 1940 a agricultura começa a ser substituída pela pecuária leiteira e
de corte, que fizeram o município como destaque na região.
Quando emancipado, Conselheiro Pena era constituído de seis distritos, além da sede,
sendo eles Aldeia, Barra do Cuieté, Bom Jesus do Mantena, Floresta, Penha do Norte e São
Tomé. Pela lei estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1943, é criado o distrito de Ferruginha,
Floresta passou a denominar-se Alvarenga e São Tomé a chamar-se Moscovita e Bom Jesus de
Mantena emancipa-se com o nome de Mantena. Pela lei estadual nº 336, de 27 de dezembro de
1948, são criados os distritos de Cuparaque e Goiabeiras e Moscovita emancipa-se com o nome
de Galileia. Pela lei estadual nº 1.039, de 12 de dezembro de 1953, criam-se os distritos de
Bueno e Cuieté Velho. Pela lei estadual nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962, emancipa-se o
distrito de Alvarenga. E pela lei estadual nº 12.030, de 21 de dezembro de 1995, Goiabeira se
emancipa e desmembram-se os distritos de Cuparaque e Aldeia para formarem o município de
Cuparaque. Atualmente, restam cinco distritos: Barra do Cuieté, Bueno, Cuieté Velho,
Ferruginha e Penha do Norte, além do Distrito-Sede.
2.3 Caracterização dos Aspectos Fisiográficos
Para a identificação e caracterização das unidades geológicas presentes na área de
abrangência do município de Conselheiro Pena, foram analisados os mapeamentos e estudos
geológicos realizados na região, em diversas escalas, notadamente aqueles elaborados pelo
PROJETO LESTE (2001), mapeados e descritos a seguir:
2.3.1 Geologia
A formação geológica da área estudada compreende o Domínio Galiléia, com rochas
proterozóicas e neoproterozoicas, formada por tonalitos e granodioritos, granitos e gnaisses de
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composição tonalítica e granítica e compostas por plagioclásios, quartzos, k-feldspato, biotita,
horblenda e granada.
Na área do município também, são encontrados os metatonalitos, com a ocorrência de
hornblenda-biotita juntamente com a ocorrência de Tumalinito com a possibilidade da
existência de Turmalina.
Outra geologia encontrada na área do município (depósitos coluvionares e aluvionares)
de conselheiro Pena tem idade pertencente ao quaternário/holoceno, Estes, ocorrem ao longo
dos córregos e rios, formados por depósitos arenosos, argilosos e a presença de laterita (Figura
4).
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Exemplo de Plano Municipal de Saneamento Básico

  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE CONSELHEIRO PENA – MG PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (PMSB) DO MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA – MG Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico Produto 03/08 CONSELHEIRO PENA, MG DEZEMBRO DE 2015
  • 2. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 1 PREFEITURA MUNICIPAL DE CONSELHEIRO PENA – MG PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (PMSB) DO MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA – MG Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico Produto 03/08 Prefeitura Municipal de Conselheiro Pena CBH – Caratinga IBIO AGB DOCE CONSELHEIRO PENA, MG DEZEMBRO DE 2015
  • 3. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 2 PREFEITURA MUNICIPAL DE CONSELHEIRO PENA - MG CNPJ: 19 759 660/0001-60 Praça. João Luiz da Silva, 156 CEP: 35.240-000 Conselheiro Pena–MG Tel.: (33) 3261-3500 Gestão 2013-2016 Roberto Balbino de Oliveira Prefeito Municipal http://webmail.conselheiropena.mg.gov.br/cgi-bin/openwebmail/openwebmail.pl
  • 4. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 3 Instituto BioAtlântica – IBIO AGB DOCE Endereço: Rua Afonso Pena, 2590 – Centro Governador Valadares – MG CEP: 35010 – 000 Telefone: +55 (33) 3212-4357 / +55 (33) Endereço Eletrônico: www.ibioagbdoce.org.br Equipe: Coordenação Técnica IBIO – AGB DOCE Ricardo Alcântara Valory Diretor Geral Fabiano Henrique da Silva Alves Diretor Técnico ----- Coordenador de Programas e Projetos Eduardo de Freitas Costa Analista de Programas e Projetos Comitês de Bacia Hidrográfica Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH – Doce) Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Caratinga (CBH – Caratinga)
  • 5. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 4 CONSULTORIA CONTRATADA Fundação Educacional de Caratinga CNJP: 19.325.547/0001-95 AV. Moacyr de Mattos, 89, Centro. Tel.: (33) 3322-7900 – CEP 35300- 000 – Caratinga/MG Home: www.unec.edu.br E-mail: pmsb.coordenacao@gmail.com Equipe Chave: Maria das Dores Saraiva Loreto Economista – Coordenadora Geral CRED 217/3ª Região Marco Aurélio Ludolf Gomes Engenheiro Civil – Responsável pelos Pilares: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário CREA MG 6.118/D Alessandro Saraiva Loreto Engenheiro Civil – Responsável pelo Pilar: Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos CREA MG 85.676/D Cleusa Maria de Oliveira Assistente Social CREES 12.169 Fabiana Leite da Silva Loreto Licenciada em Geografia - Especialista em Geoprocessamento Joaquim Felício Júnior Administrador - Especialista na área de Economia CRA 17.737/D Florentino Maria Costa Engenheiro Civil - Responsável pelo Pilar: Drenagem e Manejo de Águas Pluviais CREA MG 18.818/D Pedro Carlos Santos Júnior Advogado OAB 75.119
  • 6. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 5 Equipe Técnica Complementar: Leopoldo Concepción Loreto Charmelo Coordenador Complementar - Engenheiro Agrônomo - Mestre em Engenharia Agrícola e Doutor em Solos e Nutrição de Plantas. CREA MG 67.785/D Anderson Donizete Meira Técnico Complementar em Geoprocessamento - Engenheiro Civil - Mestre em Geotecnia Ambiental CREA MG 63.474/D Kleber Ramon Rodrigues Técnico Complementar em Tecnologia da Informação / Drenagem e Manejo de Águas Pluviais – Geógrafo – Mestre em Manejo de Bacias Hidrográficas – Doutor em Solos e Nutrição de Plantas CREA MG 67 596/D Bruno Augusto de Rezende Engenheiro Ambiental e Sanitarista CREA MG 188.052 Diogo de Souza Alves Engenheiro Agrônomo CREA MG 158.936/D Rodrigo Batalha Carvalho Engenheiro Ambiental e Sanitarista CREA MG 187.624 Eber Proti Engenheiro Civil CREA MG 186.995 Vinicius Gonçalves Pedrosa Engenheiro Ambiental e Sanitarista - Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho. CREA MG 168.221/D Ramon Tavares de Oliveira Engenheiro Ambiental e Sanitarista CREA MG 187.780 Breno Morais Mendes Engenheiro Civil CREA MG 160.288 Alfredo Henrique Costa de Paula Engenheiro Ambiental e Sanitarista CREA MG 188.759 Marcos Alves de Magalhães Técnico Complementar em Resíduos Sólidos - Engenheiro Agrônomo - Mestre em Engenharia Agrícola (área de concentração: resíduos) e Doutor em Engenharia Agrícola (área de concentração: recursos hídricos). CREA BA 18.210/D Ennio Lucca Souza Oliveira Bacharel em Direito Especialista em Direito Público Maria do Socorro M. N. de Loreto Administradora / Contadora CRA 39418/D / CRC 99676/O Alex Cardoso Pereira Engenheiro Ambiental e Sanitarista - Especialista em Perícia Ambiental. CREA MG 168.758/D Adriano Ferreira Batista Engenheiro Civil Especialista em Gestão de Projetos CREA MG 187.973/D Thays Rodrigues da Costa Engenheira Ambiental e Sanitarista CREA MG 187.452 Gabriel Freitas Lima Engenheiro Ambiental e Sanitarista CREA MG 187.766 Jair Sebastião de Paula Engenheiro Civil CREA MG 187.615 Nathália M. Moreira Guimarães Engenheira Civil CREA MG 186.999 Douglas Alexandre Rodrigues Gomes Engenheiro Ambiental e Sanitarista- Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho CREA MG 174.200 Álvaro José Altamirano Montoya Economista Andressa Santos Gonçalves Economista Doméstica
  • 7. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 6 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Eixos Estruturantes do Plano de Saneamento Básico ...............................................34 Figura 2: Saneamento como direito público e social................................................................35 Figura 3: Localização do Município de Conselheiro Pena, Bacia Hidrográfica do Rio Caratinga, UPGRH DO5, Minas Gerais................................................................38 Figura 4: Formação geológica do município de Conselheiro Pena..........................................41 Figura 5: Domínio geomorfológico do município de Conselheiro Pena..................................43 Figura 6: Hipsometria do município de Conselheiro Pena.......................................................44 Figura 7: Solos do município de Conselheiro Pena..................................................................45 Figura 8: Hidrografia do município de Conselheiro Pena........................................................49 Figura 9: Modelo de delimitação Para Bacias hidrográficas....................................................51 Figura 10: Hidrogeologia do município de Conselheiro Pena .................................................53 Figura 11: Unidades de Conservação de Conselheiro Pena .....................................................54 Figura 12: Bioma e cobertura vegetal de inserção do município de Conselheiro Pena ...........55 Figura 13: Suscetibilidade à erosão no município de Conselheiro Pena ...........................58 Figura 14: Suscetibilidade à erosão na Bacia do Rio Caratinga...............................................59 Figura 15: Esquema da Matriz GUT ........................................................................................67 Figura 16: Comportamento da População Urbana e Rural do município de Conselheiro Pena/MG, no período de 1970 a 2015. ..................................................................68 Figura 17: Mapa de densidade demográfica do município de Conselheiro Pena/MG. ............70 Figura 18: Pirâmide Demográfica: Distribuição da população, por sexo, segundo os grupos de idade, Conselheiro Pena, Minas Gerais, 2010. .................................................73 Figura 19: Percentual de domicílios segundo condição de ocupação e por área de residência, Conselheiro Pena/MG, 2010 ...............................................................74 Figura 20: Indicadores de Saneamento Básico, por porcentual de moradores atendidos, Conselheiro Pena/MG, 2011/2013. .......................................................................75 Figura 21: Formas de abastecimento de água dos moradores de baixa renda no município de Conselheiro Pena/MG.......................................................................................79 Figura 22: Formas de escoamento sanitário dos moradores de baixa renda no município de Conselheiro Pena/MG............................................................................................80 Figura 23: Formas de escoamento sanitário dos moradores de baixa renda no município de Conselheiro Pena/MG............................................................................................81 Figura 24: Especificação do PIB de Conselheiro Pena/MG, 2012...........................................82
  • 8. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 7 Figura 25: Distribuição da renda por quintos da população de Conselheiro Pena/MG. ..........86 Figura 26: Indicadores da situação da Educação, Conselheiro Pena/MG, 2011......................87 Figura 27: Óbitos por causas evitáveis em menores de 5 anos, Conselheiro Pena/MG, 1996/2013. .............................................................................................................94 Figura 28: Indicadores de saúde materno-infantil, Conselheiro Pena/MG, 2011. ...................95 Figura 29: Proporção de vacinas do Calendário Básico de Vacinação da Criança com coberturas vacinais alcançadas, Conselheiro Pena/MG, 2008/2012. ....................96 Figura 30: Internações por Gastroenterite, Conselheiro Pena/MG, 2008-2015. ......................98 Figura 31: Internações por Esquistossomose, Conselheiro Pena/MG, 2007-2015...................99 Figura 32: Internações por Dengue, Conselheiro Pena/MG, 2007-2015. ..............................100 Figura 33: Internações por Hepatite A, Conselheiro Pena/MG, 2007-2015. .........................101 Figura 34: Internações por Malária, Conselheiro Pena/MG, 2007-2015. ..............................102 Figura 35: Faixas do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal..................................105 Figura 36: Dimensões do IDH, Conselheiro Pena/MG, 1991/2010.......................................108 Figura 37: Parque Estadual Sete Salões, Conselheiro Pena, Minas Gerais............................110 Figura 38: Regionalização do Município de Conselheiro Pena/MG, conforme percepções das Lideranças Socioinstitucionais, 2015............................................................112 Figura 39: Estrutura do Índice Multidimensional de Saneamento Básico (IMSB)................150 Figura 40: Percentual bruto de domicílios privados nos seis indicadores segundo área de residência.............................................................................................................151 Figura 41: Percentual de domicílios multidimensionalmente desprovidos de saneamento básico...................................................................................................................152 Figura 42: Rendimento domiciliar per capita mensal em julho de 2010................................153 Figura 43: Composição percentual do Índice Multidimensional de Saneamento Básico ......154 Figura 44: Percentual de famílias severamente desprovidas dos serviços de saneamento básico (k=50%)....................................................................................................155 Figura 45: Intensidade média das privações (A) para k=33%................................................156 Figura 46: Índice Multidimensional de Saneamento Básico Municipal.................................157 Figura 47: Gerenciamento pelo Ciclo PDCA.........................................................................160 Figura 48: Esquema Geral de um Sistema de Abastecimento de Água. ................................162 Figura 49: Pontos de Captação de água bruta no Município de Conselheiro Pena................167 Figura 50: Reservatórios de água tratada no Município de Conselheiro Pena.......................168 Figura 51: Nascentes do Município de Conselheiro Pena......................................................174
  • 9. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 8 Figura 52: Adutora de água bruta de Conselheiro Pena, localizada no Córrego João Pinto na sub-bacia do Rio Caratinga (Local: S 19º 15’ 38,8” W 41º 30’ 7,2” /Altitude: 280m)...................................................................................................................154 Figura 53: Barragem de captação, localizada no Córrego João Pinto na sub-bacia do Rio Caratinga (Local: S 19º 15’ 38,8” W 41º 30’ 7,2” ..............................................155 Figura 54: ETA de Conselheiro Pena (Local: S 19º 10’ 15,3” W 41º28’ 36”) ......................156 Figura 55: ETA de Conselheiro Pena (Local: S 19º 10’ 15,3” W 41º28’ 36”) ......................157 Figura 56: Reservatório com capacidade para 1000 m³ (Local: S 19º 10’ 15,3” W 41º28’ 34,7”) ...................................................................................................................158 Figura 57: Reservatório com capacidade de 700 m³ (Local: S 19º 10’ 15,3” W 41º28’ 34,7”) .............................................................................................................................158 Figura 58: Captação de água para tratamento em Barra do Cuieté (Local: S 19º 3’ 50,1” W 41º 31’ 51,7”).......................................................................................................160 Figura 59: Sistema de captação de água bruta do Distrito de Barra do Cuité ........................161 Figura 60: ETA de Barra do Cuieté (Local: S 19º 3’ 50,8” W 41º 31’ 51,6”) .......................162 Figura 61: Reservatório da ETA de Barra do Cuieté (Coordenadas: S 19º 3’ 50,8” W 41º 31’ 51,6”).............................................................................................................163 Figura 62: Captação de água bruta do Distrito de Bueno................................................164 Figura 63: Caixa de areia para limpeza da água bruta ....................................................165 Figura 64: Reservatório de água do distrito de Bueno ...........................................................166 Figura 65: Captação de água do distrito de Cuieté Velho ......................................................167 Figura 66: Ponto de captação de água do distrito de Cuité Velho com presença de animais (Coordenadas: S 19º 14’ 34,1” e W 41º 38’ 43,6”) .............................................168 Figura 67: Estação de Tratamento de Água do distrito de Cuieté Velho (Coordenadas: S 19º 14’ 1” W 41º 31’ 47,9”) ................................................................................169 Figura 68: Reservatório de água do distrito de Cuieté Velho (Coordenadas: S 19º 14’ 2,2” W 41º 38’ 48,5”)..................................................................................................170 Figura 69: Captação de água no do distrito de Ferruginha.....................................................171 Figura 70: Poço artesiano para captação de água bruta no distrito de Ferruginha (Coordenadas: S 18º 53’ 29,1” W 41º 14’ 56,4”)................................................172 Figura 71: Aspecto visual do entorno da captação de água no distrito de Ferruginha onde se observa a presença de animal..........................................................................174
  • 10. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 9 Figura 72: Aspecto visual do entorno do poço artesiano para captação de água no distrito de Ferruginha (Coordenadas: S 18º 53’ 29,1” W 41º 14’ 56,4”).........................174 Figura 73: Aspecto visual da ETA do distrito de Ferruginha.................................................175 Figura 74: Estação de Tratamento de Água do distrito de Ferruginha (Coordenadas: S 18º 53’ 17,5” W 41º 15’ 7,6”)....................................................................................176 Figura 75: Reservatório da ETA do distrito de Ferruginha....................................................177 Figura 76: Estação de Tratamento de Água do distrito de Penha do Norte (Coordenadas: S 19º 6’ 52,8” W 41º 24’ 0,3”) ...............................................................................179 Figura 77: Aspecto visual da casa da química da ETA de Penha do Norte ...........................179 Figura 78: Reservatório da ETA do distrito de Penha do Norte (Coordenadas: S 19º 6’ 52,8” W 41º 24’ 9,3”)..........................................................................................180 Figura 79: Poço artesiano do SAAE no Povoado João Pinto.................................................181 Figura 80: Reservatórios do Povoado João Pinto...................................................................182 Figura 81: Estrutura Organizacional do SAAE......................................................................185 Figura 82: Número de internações por Hepatite A na bacia hidrográfica do rio Caratinga: Análise do município de Conselheiro Pena.........................................................200 Figura 83: Número de casos confirmados de esquistossomose por município na bacia hidrográfica do rio Caratinga: Análise do município de Conselheiro Pena ........201 Figura 84: Casos confirmados de Gastroenterites por município na bacia hidrográfica do rio Caratinga: Análise do município de Conselheiro Pena..................................202 Figura 85: Cobertura de coleta de esgoto sede Conselheiro Pena..........................................227 Figura 86: Cobertura de coleta de esgoto no distrito de Ferruginha ......................................228 Figura 87: Cobertura de coleta de esgoto no distrito de Barra do Cuieté...............................229 Figura 88: Cobertura de coleta de esgoto no distrito de Bueno..............................................230 Figura 89: Cobertura de coleta de esgoto no distrito de Cuieté Velho...................................231 Figura 90: Cobertura de coleta de esgoto no Povoado João Pinto .........................................232 Figura 91: Cobertura de coleta de esgoto no distrito de Penha do Norte ...............................233 Figura 92: Desembocadura da galeria de esgoto do SAAE na sede do município (Local: S 19º10’11,7” W 41º28’13,9”) ...............................................................................237 Figura 93: Ponto de lançamento de esgoto doméstico in natura no Córrego João Pinto, localizado na sede do município (Local: S 19º 10’ 12,7” W 41º28’ 24,1”) ........237 Figura 94: Ponto de lançamento de esgoto doméstico “in natura” no curso d’água (Local: S 19º 03’ 53,2” W 41º31’ 45,6”) .........................................................................239
  • 11. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 10 Figura 95: Rede mista (águas pluviais e esgoto) (Local: S 19º 04’ 28,4” W 41º31’ 48,5”) ..240 Figura 96: Lançamento de esgoto no Córrego do Prata localizado no Distrito de Bueno (Local: S 19º 25’ 23,8” W 41º30’ 12,8”).............................................................241 Figura 97: Residência sem rede coletora de esgoto localizada na zona rural no Distrito de Bueno (Local: S 19º 25’ 31,3” W 41º30’ 11,7”) .................................................242 Figura 98: A - Lançamento de esgoto diretamente no solo na zona rural do Distrito de Cuieté Velho (Local: S 19º 13’ 50,7” W 41º38’ 34,7”). B -Vista de ETE do distrito..................................................................................................................243 Figura 99: Lançamento de esgoto diretamente no solo na zona rural do Distrito de Ferruginha (Local: S 18º 53’ 42,4” W 41º14’ 48,5”) ..........................................244 Figura 100: Estação de Tratamento de Esgoto desativada no distrito de Penha do Norte .....245 Figura 101: Fossa negra no povoado João Pinto....................................................................246 Figura 102: Possível área para locação da ETE – Sede do município de Conselheiro Pena..248 Figura 103: Possível área para locação da ETE – Distrito Penha do Norte ...........................248 Figura 104: Possível área para locação da ETE – Distrito Cuieté Velho...............................249 Figura 105: Possível área para locação da ETE – Distrito Ferruginha...................................249 Figura 106: Possível área para locação da ETE – Distrito Barra do Cuieté...........................250 Figura 107: Possível área para locação da ETE – Distrito Bueno..........................................250 Figura 108: Estrutura Organizacional do SAAE....................................................................252 Figura 109: Organograma da Gestão dos Resíduos Sólidos do município de Conselheiro Pena......................................................................................................................259 Figura 110: Mapa de localização do lixão no município de Conselheiro Pena......................265 Figura 111: Aspecto geral da área onde é feito o descarte dos RSU de Conselheiro Pena, onde se observa descarte de resíduos sem cobertura em uma vala......................266 Figura 112: Área do antigo lixão (Coordenada geográfica S 19º 10’ 44,59” W 41º 28’ 56,44”) localizada no perímetro urbano de Conselheiro Pena, próximo ao curso d’água ..................................................................................................................267 Figura 113: Portão de entrada da área do antigo lixão de Conselheiro Pena Coordenada geográfica S 19º 10’ 40,6” W 41º 28’ 54,7”......................................................267 Figura 114: Aspecto geral da área do antigo lixão cercada e os resíduos aterrados ..............268 Figura 115: Balanço de massa dos RSU de Conselheiro Pena...............................................270 Figura 116: ATOs proposto pelo SISEMA para agrupamento de municípios mineiros para a realização da Gestão Integrada dos RSU..........................................................273
  • 12. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 11 Figura 117: ATO - Consórcio 30, Município Polo Governador Valadares, Grupamento G..275 Figura 118: Caminhão tanque usado na coleta de óleo lubrificante usado – coletor autorizado pela ANP..........................................................................................285 Figura 119: Atividades geradoras de resíduos sólidos sujeitas a elaborar PGRS ..................287 Figura 120: Microbacias do município de Conselheiro Pena.................................................333 Figura 121: Rua no Município de Conselheiro Pena onde toda água precipitada escoa pela mesma (ponto de alagamento).............................................................................334 Figura 122: Rua contribuindo com carga de sedimentos obstruindo a drenagem (ineficiente) no município....................................................................................334 Figura 123: Rua contribuindo com carga de sedimentos obstruindo a drenagem (ineficiente) no município....................................................................................335 Figura 124: Doenças de Veiculação Hídrica – Dengue..........................................................336 Figura 125: Doenças de Veiculação Hídrica – Malária..........................................................337 Figura 126: Esgoto Lançado na Rede Fluvial ........................................................................338 Figura 127: Rede mista-esgoto e águas pluvias .....................................................................339 Figura 128: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de Conselheiro Pena – Sede (cidade) .......................................................................341 Figura 129: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de Conselheiro Pena – Distrito de Penha do Norte ..................................................342 Figura 130: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de Conselheiro Pena – Distrito de João Pinto ..........................................................343 Figura 131: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de Conselheiro Pena – Distrito de Ferruginha..........................................................344 Figura 132: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de Conselheiro Pena – Distrito de Cuité Velho........................................................345 Figura 133: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de Conselheiro Pena – Distrito de Cuité Velho........................................................346 Figura 134: Cobertura das Vias Urbanas e Fluxo de Águas Pluviais no Município de Conselheiro Pena – Distrito de Barra do Cuité....................................................347 Figura 135: Lançamento de esgoto no Sistema Hídrico.........................................................352 Figura 136: Cenário ilustrando a chegada da rede de esgoto no Sistema Fluvial, com grande carga de sedimentos oriundo das áreas de montante ...........................................353
  • 13. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 12 Figura 137: Cenário ilustrando a chegada de sedimentos no Sistema Fluvial, com oriundo das áreas de montante. .........................................................................................353 Figura 138: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga da Drenagem) no Sistema Fluvial na cidade de Conselheiro Pena................................................................354 Figura 139: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga de Drenagem) no Sistema Fluvial na cidade de Conselheiro Pena - Distrito/Comunidade de Barra do Cuieté...................................................................................................................355 Figura 140: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga de Drenagem) no Sistema Fluvial na cidade de Conselheiro Pena - Distrito/Comunidade de Bueno...........356 Figura 141: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga de Drenagem) no Sistema Fluvial na cidade de Conselheiro Pena - Distrito/Comunidade de Cuieté Velho .............................................................................................................................357 Figura 142: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga de Drenagem) no Sistema Fluvial na cidade de Conselheiro Pena - Distrito/Comunidade de Ferruginha ...358 Figura 143: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga de Drenagem) no Sistema Fluvial na cidade de Conselheiro Pena - Distrito/Comunidade de João Pinto ....359 Figura 144: Pontos de lançamento da Chuva Efetiva (Descarga de Drenagem) no Sistema Fluvial na cidade de Conselheiro Pena - Distrito/Comunidade de Penha do Norte ....................................................................................................................360 Figura 145: Pontos de estrangulamento e alagamentos na cidade de Conselheiro Pena........361 Figura 146: Pontos de estrangulamento e alagamentos na cidade de Conselheiro Pena – Distrito/Comunidade de Barra do Cuieté ............................................................361 Figura 147: Pontos de estrangulamento e alagamento na cidade de Conselheiro Pena – Distrito/Comunidade de Bueno ...........................................................................362 Figura 148: Pontos de estrangulamento e alagamento na cidade de Conselheiro Pena- Distrito/Comunidade de Cuieté Velho.................................................................362 Figura 149: Pontos de estrangulamento e alagamento na cidade de Conselheiro Pena- Distrito/Comunidade de Ferruginha ....................................................................363 Figura 150: Pontos de estrangulamento e alagamento na cidade de Conselheiro Pena – Distrito/Comunidade de João Pinto.....................................................................363 Figura 151: Pontos de estrangulamento e alagamento na cidade de Conselheiro Pena – Distrito/Comunidade de Penha do Norte.............................................................364
  • 14. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 13 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Relação dos Habitantes por sexo e domicílios dos Distritos do Município de Conselheiro Pena, Minas Gerais, 2010..................................................................68 Quadro 2: Indicadores Populacionais do Município de Conselheiro Pena/MG, 2010.............69 Quadro 3: Projeção Populacional para o Município de Conselheiro Pena...............................72 Quadro 4: Situação de Emprego e Renda de Conselheiro Pena/MG. 2011. ............................83 Quadro 5: Valor do rendimento nominal médio mensal das pessoas de 10 anos ou mais de idade (Reais), Conselheiro Pena/MG. 2010. .........................................................84 Quadro 6: Nível de ensino, por faixas etárias, Conselheiro Pena/MG.....................................88 Quadro 7: Indicadores de Educação, em termos de Acesso, do Município de Conselheiro Pena/MG, 2011......................................................................................................89 Quadro 8: Nível Educacional na Microrregião de Caratinga, por faixa etária, 2010...............90 Quadro 9: Índice de Desenvolvimento de Educação Básica de Conselheiro Pena/MG, 2007 A 2013. ..................................................................................................................91 Quadro 10: Indicadores de Saúde do Município de Conselheiro Pena/MG, 2011...................93 Quadro 11: Indicadores de Vulnerabilidade Social das Famílias de Conselheiro Pena/MG, 2000/2010. ...........................................................................................................103 Quadro 12: Índice de Desenvolvimento Humano da Microrregião de Caratinga/MG, 2000/2010. ...........................................................................................................106 Quadro 13: Indicadores de Segurança Pública, do Município de Conselheiro Pena/MG, 2011. ....................................................................................................................111 Quadro 14: Relação populacional por setor de mobilização, Conselheiro Pena/MG, 2015 ..113 Quadro 15: Condições dos eixos estruturantes do saneamento básico, na percepção dos moradores, Conselheiro Pena/MG, 2015.............................................................115 Quadro 16: Gastos per capita do Município de Conselheiro Pena/MG, 2011. ......................141 Quadro 17: Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), Conselheiro Pena/MG, 2006 a 2010..........................................................................................................143 Quadro 18: Indicadores econômico-financeiros do serviço de abastecimento de água, Conselheiro Pena/MG, 2013-2014. .....................................................................145 Quadro 19: Registros de Nascentes no Município de Conselheiro Pena. ..............................172 Quadro 20: Balanço entre Consumo e Demandas de Abastecimento de água nas áreas de planejamento........................................................................................................177
  • 15. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 14 Quadro 21: Apresentam-se os valores das demandas diárias, reservação necessária e reservação real .....................................................................................................180 Quadro 22: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Tendência) no setor 1 da sede..............................................................................181 Quadro 23: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Tendência) no setor 2 da sede..............................................................................181 Quadro 24: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Tendência) no setor 3 da sede..............................................................................182 Quadro 25: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Tendência) no setor 4 da sede..............................................................................182 Quadro 26: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Tendência) no setor 5...........................................................................................183 Quadro 27: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Tendência) no setor 6...........................................................................................183 Quadro 28: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Tendência) no setor 7...........................................................................................184 Quadro 29: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Tendência) no setor 8...........................................................................................184 Quadro 30: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Tendência) no setor 9...........................................................................................185 Quadro 31: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Tendência) no setor 10.........................................................................................185 Quadro 32: quadro de funcionários ........................................................................................185
  • 16. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 15 Quadro 33: Movimento de Ligações do SAA da sede de Conselheiro Pena .........................186 Quadro 34: Movimento de Ligações do SAA do distrito de Cuieté Velho............................186 Quadro 35: Movimento de Ligações do SAA do distrito de Barra do Cuieté........................186 Quadro 36: Movimento de Ligações do SAA do distrito de Ferruginha................................187 Quadro 37: Movimento de Ligações do SAA do distrito de Penha do Norte ........................187 Quadro 38: Número de Economias atendidas pelo SAA da sede de Conselheiro Pena.........187 Quadro 39: Número de Economias atendidas pelo SAA da sede de Cuieté Velho................188 Quadro 40: Número de Economias atendidas pelo SAA da sede de Barra do Cuieté ...........188 Quadro 41: Número de Economias atendidas pelo SAA da sede de Ferruginha ...................188 Quadro 42: Número de Economias atendidas pelo SAA da sede de Penha do Norte............188 Quadro 43: Ligações Hidrometradas e não-hidrometradas anual por categoria - Sede .........189 Quadro 44: Ligações Hidrometradas e não-hidrometradas anual por categoria – Distrito de Cuieté Velho........................................................................................................189 Quadro 45: Ligações Hidrometradas e não-hidrometradas anual por categoria – Distrito de Barra do Cuieté....................................................................................................189 Quadro 46: Ligações Hidrometradas e não-hidrometradas anual por categoria – Distrito de Ferruginha............................................................................................................190 Quadro 47: Ligações Hidrometradas e não-hidrometradas anual por categoria – Distrito de Penha do Norte ....................................................................................................190 Quadro 48: Número de hidrômetros do SAA da sede de Conselheiro Pena ..........................190 Quadro 49: Número de hidrômetros do SAA do distrito de Cuieté Velho.............................191 Quadro 50: Número de hidrômetros do SAA do distrito de Barra do Cuieté ........................191 Quadro 51: Número de hidrômetros do SAA do distrito de Ferruginha ................................191 Quadro 52: Número de hidrômetros do SAA do distrito de Penha do Norte.........................192 Quadro 53: Consumo de água com referência mês de Junho de 2015...................................192 Quadro 54: Volumes de água informados pelo SAAE, 2015.................................................193 Quadro 55: Indicadores econômico-financeiros do serviço de abastecimento de água e Esgotamento sanitário, Conselheiro Pena/MG, 2013-2014.................................195 Quadro 56: Dados Financeiros do SAAE...............................................................................195 Quadro 57: Valores Arrecadados pelo SAAE ........................................................................195 Quadro 58: Despesas totais dos dois últimos anos da concessionária....................................196 Quadro 59: Investimentos realizados nos três últimos anos da concessionária .....................196 Quadro 60: Tarifa mínima cobrada pela concessionária ........................................................197
  • 17. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 16 Quadro 61: Valores da cobrança por categoria ......................................................................197 Quadro 62: Valores das taxas cobradas..................................................................................197 Quadro 63: Anexo XIII da portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde...............................208 Quadro 64: Número de amostragens realizadas pelo SAAE – Parâmetros físico-químicos..209 Quadro 65: Número de amostragens realizadas pelo SAAE – parâmetros microbiológicos .209 Quadro 66: Número e frequência para controle de qualidade da água...................................211 Quadro 67: Valores médios dos índices de atendimento para o Município de Conselheiro Pena, Belo Horizonte, Minas Gerais, Região Sudeste e Brasil ...........................212 Quadro 68: Domicílios particulares permanentes por forma de abastecimento de água em Conselheiro Pena (2010)......................................................................................213 Quadro 69: Moradores em domicílios particulares permanentes por forma de abastecimento de água em Conselheiro Pena (2010). .........................................213 Quadro 70: Domicílios particulares permanentes por forma de coleta de esgoto doméstico na sede de Conselheiro Pena (2010)....................................................................221 Quadro 71: Moradores em domicílios particulares permanentes por coleta de esgoto doméstico em Conselheiro Pena (2010). .............................................................221 Quadro 72: Número de economias de coleta de esgoto do município ...................................251 Quadro 73: Investimentos realizados pelo SAAE..................................................................251 Quadro 74: Valores de Coeficiente por tipo de ocupação (adaptado: Wilken, 1978)............331 Quadro 75: Exemplo de indicadores de drenagem para redimensionamento do sistema ......340 Quadro 76: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Emergência) no setor Centro ...............................................................................368 Quadro 77: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Emergência) no setor 2 da sede ...........................................................................368 Quadro 78: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Emergência) no setor 3 da sede ...........................................................................369 Quadro 79: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Emergência) no setor 4 da sede ...........................................................................369
  • 18. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 17 Quadro 80: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Emergência) no setor 5 ........................................................................................370 Quadro 81: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Emergência) no setor 6 ........................................................................................370 Quadro 82: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Emergência) no setor 7 ........................................................................................371 Quadro 83: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Emergência) no setor 8 ........................................................................................371 Quadro 84: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Emergência) no setor 9 ........................................................................................372 Quadro 85: Sequência das intervenções (segundo a Percepção da População) no Plano Municipal de Saneamento Básico (matriz GUT-Gravidade-Urgência- Emergência) no setor 10 ......................................................................................372 Quadro 86: Sequência das intervenções segundo a Percepção da População setor Sede (município de Conselheiro Pena/Agenda 20 anos)..............................................373 Quadro 87: Sequência das intervenções segundo a Percepção da População (demais Distritos de Conselheiro Pena/Agenda 20 anos) .................................................373
  • 19. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 18 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Doenças relacionadas ao saneamento básico, segundo via de transmissão 97 Tabela 2: Priorização dos Problemas de Saneamento Básico pela População Local por setores de mobilização, Conselheiro Pena/MG, 2015 117 Tabela 3: Relação das ações imediatas para adequação do esgoto sanitário, conforme percepção da população da sede e demais setores, Conselheiro Pena/MG, 2015. 118 Tabela 4: Relação das ações imediatas para adequação do saneamento básico, conforme percepção da população da sede e demais setores, Conselheiro Pena/MG, 2015. 119 Tabela 5: Convênios de cooperação com outros órgãos para a oferta do serviço de saneamento básico, Conselheiro Pena/MG 126 Tabela 6: Percepções da população local sobre capacidade institucional, Conselheiro Pena/MG, 2015 139 Tabela 7: IMSB: Dimensões, Indicadores e Limiares de privação 150 Tabela 8: Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos (UPGRH), Bacias Hidrográficas a que pertence Conselheiro Pena e respectivas áreas de drenagem, e local das sedes dos Comitês de Bacias 170 Tabela 9: Estudo de Demanda para o Sistema de Abastecimento de Água – Município de Conselheiro Pena 187 Tabela 10: Consumo per capita de Água estimado por Von Sperling (2005) 189 Tabela 11: Projeção Populacional Urbana, Consumo de Água e Geração de Esgoto do distrito de Barra do Cuieté 190 Tabela 12: Projeção Populacional Urbana, Consumo de Água e Geração de Esgoto do distrito de Bueno 191 Tabela 13: Projeção Populacional Urbana, Consumo de Água e Geração de Esgoto do distrito de Cuieté Velho 192 Tabela 14: Projeção Populacional Urbana, Consumo de Água e Geração de Esgoto do distrito de Ferruginha 193 Tabela 15: Projeção Populacional Urbana, Consumo de Água e Geração de Esgoto do distrito de Penha do Norte 194 Tabela 16: Síntese das informações disponíveis para a Estação de Tratamento de Água de Conselheiro Pena 152
  • 20. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 19 Tabela 17: Captações do Sistema Sede de Conselheiro Pena 153 Tabela 18: Captação do Sistema de Barra do Cuité. 160 Tabela 17: Captação do Sistema do Distrito de Bueno 164 Tabela 20: Captação do Sistema do Distrito de Cuieté Velho 167 Tabela 21: Captações do Sistema do distrito de Ferruginha 173 Tabela 22: Captação do Sistema do distrito de Penha do Norte 178 Tabela 23: Controle dos parâmetros físico-químicos da água bruta captada para tratamento no município de Conselheiro Pena (mês de referência: junho/2015) 205 Tabela 24: Controle dos parâmetros físico-químicos da água tratada realizadas no município de Conselheiro Pena 206 Tabela 25: Controle dos parâmetros bacteriológicos da água tratada realizadas no município 208 Tabela 26: Indicadores do sistema de abastecimento de água de Conselheiro Pena 214 Tabela 27: Sequência das intervenções segundo a Percepção da População na sede 218 Tabela 28: Sequência das intervenções segundo a Percepção da População nos distritos/zona rural 219 Tabela 29: Resultados para os indicadores selecionados para atendimento de serviço de esgotamento sanitário 222 Tabela 30: Demandas máximas de coleta de esgoto por unidade de planejamento do município de Conselheiro Pena 225 Tabela 31: Estudo de Demanda para o Sistema de Esgotamento Sanitário para o Município de Conselheiro 235 Tabela 32: Rede Coletora de esgoto na sede 238 Tabela 33: Indicadores do sistema de esgotamento sanitário 253 Tabela 34: Sequência das intervenções estruturadas a partir da percepção da população da sede 255 Tabela 35: Sequência das intervenções estruturada a partir da percepção da população dos distritos 255 Tabela 36: Número de servidores da limpeza pública lotados na cidade e distritos de Conselheiro Pena 259 Tabela 37: Distribuição dos servidores da Limpeza Pública na sede e distritos de Conselheiro Pena por serviço 260
  • 21. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 20 Tabela 38: Equipamentos utilizados na coleta de resíduos domiciliares / comerciais / públicos do município de Conselheiro Pena 261 Tabela 39: Frequência e horários dos serviços da coleta de RSU de Conselheiro Pena 262 Tabela 40: Área de varrição na sede e distritos de Conselheiro Pena 264 Tabela 41: Composição gravimétrica média dos RSU depositados no aterro sanitário de Conselheiro Pena 269 Tabela 42: Indicadores Gerais de RSU 294 Tabela 43: Indicadores sobre coleta de resíduos domiciliares e públicos 297 Tabela 44: Indicadores sobre coleta de resíduos domiciliares e públicos 298 Tabela 45: Indicadores sobre coleta de resíduos sólidos de serviços de saúde (RSS) 299 Tabela 46: Indicadores sobre serviço de varrição 300 Tabela 47: Indicadores do serviço de poda e capina 301 Tabela 48: Indicadores Gerais de RSU 302 Tabela 49: Indicadores Gerais de RSU 303 Tabela 50: Indicadores de coleta de resíduos domiciliares e públicos 304 Tabela 51: Indicadores de coleta de resíduos domiciliares e públicos 305 Tabela 52: Indicadores sobre Serviço de varrição 306 Tabela 53: Indicadores sobre Serviço de poda e capina 306 Tabela 54: Indicadores sobre Limpeza pública e Manejo de RSU 307 Tabela 55: Indicadores sobre Limpeza pública e Manejo de RSU 308 Tabela 56: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do Setor 1 312 Tabela 57: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do Setor 2 313 Tabela 58: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do Setor 3 314 Tabela 59: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do Setor 4 315 Tabela 60: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do Setor 5 316 Tabela 61: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do Setor 6 317
  • 22. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 21 Tabela 62: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do Setor 7 319 Tabela 63: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do Setor 8 320 Tabela 64: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do Setor 9 321 Tabela 65: Sequência de intervenções estruturadas a partir da percepção da população do Setor 10 322 Tabela 66: Legislação de âmbito nacional aplicável aos Resíduos sólidos 322
  • 23. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 22 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AFE Autorização de Funcionamento da ANVISA AGB Agência da Bacia Hidrográfica ANA Agência Nacional de Águas ANVISA Agência de Vigilância Sanitária APAE Associação Pais e Amigos dos Excepcionais APE Área de Preservação Especial ARSAE MG Agência Reguladora de Água e Esgoto de Minas Gerais CadÚnico Cadastro Único CBH Comitê de Bacia Hidrográfica CC Comitê de Coordenação CE Comitê Executivo CNPS Centro Nacional de Pesquisa de Solos CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CODEMA Conselho Municipal de Meio Ambiente CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente COPAM Conselho de Política Ambiental COPASA Companhia de Saneamento de Minas Gerais CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CRAS Centro de Referência e Assistência Social DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio DATASUS Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde DN Deliberação Normativa EMATER Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias EPI Equipamento de proteção individual ETA Estação de Tratamento de Água ETE Estação de Tratamento de Esgoto FCEI Formulário de Caracterização do Empreendimento Integrado FEAM Fundação Estadual de Meio Ambiente FJP Fundação João Pinheiro FOBI Formulário de Orientação Básica Integrado
  • 24. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 23 FUNEC Fundação Educacional de Caratinga GRS Gerência Regional de Saúde IBIO Instituto BioAtlântica IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBOPE Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística ICMS Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços IDEB Índice de Desenvolvimento da Educação Básica IDH Índice de Desenvolvimento Humano IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal IEF Instituto Estadual de Florestas IGAM Instituto Mineiro de Gestão das Águas IMA Índice de Meio Ambiente IML Instituto Médico Legal IMRS Índice Mineiro de Responsabilidade Social INCT Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano LI Licença de Instalação LRF Lei de Responsabilidade Fiscal MNT Modelo Numérico de Terreno ND Não Disponível ODM Objetivos de Desenvolvimento do Milênio OMS Organização Mundial de Saúde ONU Organização das Nações Unidas PARH Plano de Ação de Recursos Hídricos PIB Produto Interno Bruto PLANASA Plano Nacional de Saneamento PLANSAB Plano Nacional de Saneamento Básico PMSB Plano Municipal de Saneamento Básico PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
  • 25. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 24 PSF Programa Saúde da Família PVC Policloreto de Vinila RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural RDA Rede de Distribuição de Água RAP Reservatório Apoiado SAA Sistema de Abastecimento de Água SEDS/SUAPI Secretaria de Estado de Defesa Social/Subsecretaria de Administração Prisional SEMAD Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento SIBCS Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento SUAS Sistema Único de Assistência Social SUS Sistema Único de Saúde TdR Termo de Referência UC Unidade de Conservação UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância UPGRH Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos UTC Usina de Triagem e Compostagem WHO World Health Organization
  • 26. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 25 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................................30 – INTRODUTÓRIO........................................................................................................................32 – CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO............................................................................................37 2.1 Caracterização Geral .......................................................................................................................................37 2.2 Histórico do Município.....................................................................................................................................38 2.3 Caracterização dos Aspectos Fisiográficos ......................................................................................................39 2.3.1 Geologia ..........................................................................................................................39 2.3.2 Geomorfologia...............................................................................................................41 2.3.3 Pedologia........................................................................................................................44 2.3.4 Clima ..............................................................................................................................48 2.3.5 Hidrografia .....................................................................................................................48 2.3.6 Hidrogeologia..................................................................................................................51 2.3.7 Unidades de Conservação e Cobertura do Solo...............................................................53 2.3.8 Características Geoambientais Associadas ao Saneamento Básico ................................56 2.3.9 Processos Erosivos e Sedimentológicos do Município de Conselheiro Pena .................57 2.4 Cenário Demográfico, Econômico e Sociocultural ...........................................................................................60 2.4.1 Introdução........................................................................................................................60 2.4.2 Metodologia.....................................................................................................................65 2.4.3 Aspectos Demográficos, Econômicos e Socioculturais ..................................................67 2.4.4 Percepções da População local sobre o Saneamento Básico.........................................111 2.4.5 Considerações Finais.....................................................................................................120 2.5 Características Urbanas e Áreas de Interesse Social. ....................................................................................121 – SITUAÇÃO INSTITUCIONAL .....................................................................................................125 3.1 Introdução .....................................................................................................................................................125 3.3 Arcabouço Legal ............................................................................................................................................128 3.3.1 Legislação, Normas e Regulação...................................................................................128 3.4 Percepção da População ...............................................................................................................................138 3.5 Considerações Finais......................................................................................................................................139 – SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA DO MUNICÍPIO E DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO..........................................................................................................................................................140
  • 27. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 26 4.1 Introdução .....................................................................................................................................................140 4.2 Situação econômico-financeira do município................................................................................................140 4.3 Situação econômico-financeira dos serviços de saneamento básico. ...........................................................143 4.3.1 Abastecimento de Água.................................................................................................143 4.3.2 Esgotamento Sanitário...................................................................................................145 4.3.3 Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais............................................................146 4.3.4 Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana.............................................................................147 4.4 Índice Multidimensional de Saneamento Básico ...........................................................................................147 4.4.1 Introdução......................................................................................................................147 4.4.2 A metodologia Alkire-Foster: um breve histórico.........................................................148 4.4.3 Metodologia e aplicação aos eixos do saneamento básico............................................148 4.4.4 Resultados......................................................................................................................151 4.4.5 Considerações Finais.....................................................................................................157 4.5 Procedimentos para a avaliação sistemática dos serviços de saneamento ..................................................158 – DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL .....................................162 5.1 Introdução .....................................................................................................................................................162 5.2 Configuração Geral do Sistema de Abastecimento de Água (SAA)................................................................162 5.3 Sistemas de Abastecimento Público de Conselheiro Pena.............................................................................163 5.3.1 Captação ........................................................................................................................165 5.3.2 Outorga..........................................................................................................................168 5.3.3 Nascentes.......................................................................................................................171 5.3.4 Balanço Consumo Versus Demandas de Abastecimento de Água pelo Município......174 5.3.5 Avaliação Atual dos SAA’s do Município de Conselheiro Pena..................................178 5.3.6 Populações Sujeitas à Falta de Água .............................................................................180 5.3.7 Projeções das Demandas Futuras Estimadas para o Setor de Abastecimento de Água 185 5.4 Projeção Populacional, Consumo de Água e Geração de Esgoto por Distrito ............................................188 5.4.1 Tratamento e Distribuição .............................................................................................195 5.5 Abastecimento de Água nos Setores de Planejamento .................................................................................153 5.5.1 Setor 01, 02, 03 e 04 - “Sede de Conselheiro Pena” .....................................................153 5.5.2 Setor 05 – “Distrito de Barra do Cuieté”.......................................................................159 5.5.3 Setor 06 - “Distrito de Bueno” ......................................................................................163 5.5.4 Setor 07 - “Distrito de Cuieté Velho”............................................................................166 5.5.5 Setor 08 – “Distrito de Ferruginha”...............................................................................170 5.5.6 Setor 09 – “Distrito de Penha do Norte” .......................................................................177
  • 28. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 27 5.5.7 Setor 10 – “Povoado João Pinto” ..................................................................................180 5.6 Prestador de Serviço......................................................................................................................................182 5.6.1 Reclamações e Sugestões e Sistema de Informações ao Consumidor ..........................184 5.6.2 Empregados ...................................................................................................................184 5.6.3 Consumo, Ligações, Economias, Volume e Manutenção do Sistema...........................186 5.6.4 Financeiro......................................................................................................................193 5.6.5 Tarifas............................................................................................................................196 5.8 Qualidade da Água........................................................................................................................................198 5.9 Índices de Abastecimento..............................................................................................................................212 5.10 Indicadores do Sistema de Abastecimento..................................................................................................213 5.11 Percepção da População .............................................................................................................................218 5.10 Considerações Finais....................................................................................................................................219 – DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ....................................................220 6.1 Introdução .....................................................................................................................................................220 6.2 Tipos de Esgoto..............................................................................................................................................220 6.3 Sistema de Esgotamento Sanitário................................................................................................................221 6.4 Índices de Atendimento .................................................................................................................................222 6.5 Balanço Consumo versus Demandas do Sistema de Esgoto pelo Município .................................................223 6.6 Ligações, Sistema Coletor, Interceptor e Emissário .......................................................................................226 6.7 Projeções das Demandas Estimadas para o Setor de Esgotamento Sanitário ...........................................233 6.8 Coleta de Esgoto e Corpos Receptores ..........................................................................................................236 6.8.1 Setor 01, 02, 03 e 04 – “Conselheiro Pena - Sede” .......................................................236 6.8.2 Setor 05 – “Distrito de Barra do Cuieté”.......................................................................238 6.8.3 Setor 06 – “Distrito de Bueno”......................................................................................240 6.8.4 Setor 07 – “Cuieté Velho”.............................................................................................242 6.8.5 Setor 08 – “Ferruginha”.................................................................................................243 6.8.6 Setor 09 – “Penha do Norte” .........................................................................................245 6.8.7 Setor 10 – “Povoado João Pinto” ..................................................................................246 6.9 Sistemas de Tratamento de Esgoto ...............................................................................................................246 6.10 Serviços Prestados .......................................................................................................................................251 6.11 Indicadores do Sistema de Esgotamento Sanitário .....................................................................................252 6.12 Percepção da População .............................................................................................................................254 6.13 Considerações Finais....................................................................................................................................255 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS..............256
  • 29. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 28 7.1 Introdução .....................................................................................................................................................256 7.2 Informações, Consistência e Análise do Serviço de Limpeza Pública e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos ..................................................................................................................................................................258 7.2.1 Coleta convencional dos RSU.......................................................................................261 7.2.2 Coleta seletiva ...............................................................................................................263 7.2.3 Varrição .........................................................................................................................263 7.2.4 Capina/Poda...................................................................................................................264 7.2.5 Área atual usada para a destinação final dos resíduos domiciliares, comerciais e públicos ................................................................................................................................................265 7.2.6 Antiga Área Usada para a Disposição Final dos RSU – Passivo Ambiental ................266 7.2.7 Medidas saneadoras das áreas de disposição final (atual e antiga) ...............................268 7.2.8 Caracterização dos resíduos sólidos urbanos (domiciliar, comercial e público)...........269 7.3 Identificação das possibilidades em termos de soluções consorciadas ou compartilhadas com outros municípios para a gestão de RSU.............................................................................................................272 7.4. Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) ............................................................................................................276 7.5. Resíduos de Construção e Demolição (RCD) .................................................................................................276 7.6 Resíduos industriais .......................................................................................................................................277 7.7. Legislação Vigente........................................................................................................................................278 7.8 Forma de Administração ...............................................................................................................................280 7.9 Logística Reversa ...........................................................................................................................................281 7.9.1 I - Embalagens de agrotóxicos.......................................................................................283 7.9.2 II - Pilhas e baterias .......................................................................................................283 7.9.3 III - Pneus ......................................................................................................................284 7.9.4 IV - Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens ...................................................284 7.9.5 V - Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista...................285 7.9.6 VI - Produtos Eletroeletrônicos e Componentes ...........................................................286 7.10 Geradores sujeitos a elaborar PGRS nos termos do art. 20 ou ao sistema da logística reversa na forma do art. 30, da lei nº 12.305/2010. .................................................................................................................287 7.11 Remuneração dos Serviços de Limpeza Pública...........................................................................................288 7.12 Identificação e Avaliação de Indicadores de Desempenho..........................................................................291 7.13 Importância da Participação Municipal no SNIS .........................................................................................309 7.14 Necessidade de Modernização do Setor de Limpeza Pública ......................................................................310 7.15 Percepção da População .............................................................................................................................312 7.15.1 Setores 01 a 04 - “Sede”.............................................................................................312 7.15.2 Setor 05 – Distrito de Barra do Cuieté ........................................................................315
  • 30. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 29 7.15.3 Setor 06 – Distrito de Bueno .......................................................................................316 7.15.4 Setor 07 – Distrito de Cuieté Velho ............................................................................317 7.15.5 Setor 08 - Distrito de Ferruginha.................................................................................319 7.15.6 Setor 09 – Distrito de Penha do Norte.........................................................................320 7.15.7 Setor 10 – Povoado João Pinto....................................................................................321 7.16 Legislação e Normas de âmbito nacional aplicável aos Resíduos sólidos ...................................................322 7.17 Conceitos que devem ser observados relacionados aos resíduos sólidos....................................................325 – DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS ............328 8.1 Introdução .....................................................................................................................................................328 8.2 Coeficientes de Escoamento Superficiais – Dados Bibliográficos para Tempo de Retorno de 10 Anos.........329 8.3 Métodos de Avaliação do Escoamento Superficial........................................................................................330 8.4 Drenagem Urbana em Microbacias...............................................................................................................332 8.4.1 Microdrenagem: Cenário Existente...............................................................................333 8.5 Cenários da Drenagem e Manejo de Águas Pluviais .....................................................................................340 8.6 Planejamento e Prevenção............................................................................................................................347 8.7 Dados Necessários para Elaboração de Projetos de Microdrenagem ...........................................................348 8.8 Configuração da Drenagem...........................................................................................................................348 8.8.1 Critérios para Traçado da Rede Pluvial.........................................................................349 8.8.2 Componentes da Rede Hidráulica .................................................................................349 8.8.3 Controle da Vazão Utilizando Amortecimento .............................................................350 8.8.4 Macrodrenagem: Cenário Existente ..............................................................................352 8.9 Planejamento Proposto .................................................................................................................................364 8.9.1 Etapas do Planejamento, Dimensionamento e Verificação...........................................365 8.10 Percepção da População (Setores/Reuniões) no que Tange aos Quatro Pilares do Saneamento Básico....367 8.10.1 Matriz GUT – Conselheiro Pena - Sede......................................................................368 8.10.2 Matriz GUT – Conselheiro Pena – Distritos e Córregos.............................................370 8.10.3 – Sequência de intervenções segundo a Percepção da População...............................373 8.11 Considerações Finais....................................................................................................................................374 – REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO.................................................................................................375 APÊNDICES....................................................................................................................................................385 ANEXOS ........................................................................................................................................................392
  • 31. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 30 APRESENTAÇÃO O produto hora apresentado trata sobre o Diagnóstico Técnico-Participativo dos Serviços de Saneamento Básico (Produto 3) para elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), referente ao município de Conselheiro Pena, integrante da Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos do Rio Caratinga – DO5, conforme contrato Nº 07/2015 firmado em 25/03/2015 entre a Fundação Educacional de Caratinga (FUNEC) e o Instituto BioAtlântica (IBIO – AGB Doce). Para a elaboração do PMSB, estão sendo consideradas: a Lei Federal nº 11.445 de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; o Termo de Referência (TdR) do Ato Convocatório Nº 18/2014 (Contrato de Gestão ANA nº 072/2011 e Contrato de Gestão IGAM Nº 001/2011), para contratação dos serviços propostos no objeto desse contrato; a proposta técnica da FUNEC e as premissas e procedimentos resultantes da Primeira Reunião Pública, realizada no município de Caratinga, em 16/04/2015 e as adequações especificadas no Primeiro Seminário realizado no município, como proposto no Plano de Trabalho (Produto 1). Nesses eventos teve a participação das seguintes instituições: IBIO-AGB Doce, CBH-Caratinga, representantes do município, tendo participado inclusive os membros dos Comitês de Coordenação, Comitê Executivo e a FUNEC. O PMSB engloba quatro pilares, sendo eles: abastecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana e manejo de águas pluviais. A integração dos quatro pilares acima citados, representa um modelo coerente entre as etapas estabelecidas no TdR, com inter-relações lógicas e cronológicas, objetivando a elaboração das etapas solicitadas contratualmente com seus respectivos produtos associados, conforme abaixo especificadas de forma sumária: ETAPA I – PLANEJAMENTO DO PROCESSO  PRODUTO 1 – Plano de Trabalho;  PRODUTO 2– Plano de Comunicação e Mobilização Social; ETAPA II – DIAGNÓSTICO TÉCNICO-PARTICIPATIVO  PRODUTO 3 – Diagnóstico Técnico-Participativo dos Serviços de Saneamento Básico; ETAPA III – PROGNÓSTICO E ALTERNATIVAS PARA UNIVERSALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS  PRODUTO 4 – Objetivos e Metas dos Serviços de Saneamento Básico;
  • 32. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 31  PRODUTO 5 – Programas, Projetos e Ações e Hierarquização das Áreas e/ou Programas de Intervenção Prioritários;  PRODUTO 6 – Plano de Investimentos;  PRODUTO 7 – Sistema de Informação Municipal de Saneamento Básico com Seleção dos Indicadores para Monitoramento do PMSB; ETAPA IV PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E CONSULTA PÚBLICA  CONSULTA PÚBLICA  PRODUTO 8 – Relatório Final e Proposição da Minuta de Lei do PMSB; O Produto 3, mesmo sintetizado num único documento, foi dividido em nove (9) Capítulos, os Apêndices e os Anexos, sendo eles:  Capítulo 1 – Introdutório;  Capítulo 2 – Caracterização Geral do Município;  Capítulo 3 – Situação Institucional do Município;  Capítulo 4 – Situação Econômica e Financeira dos Serviços de Saneamento Básico;  Capítulo 5 – Descrição dos Serviços de Abastecimento de Água Potável;  Capítulo 6 – Descrição dos Serviços de Esgotamento Sanitário;  Capítulo 7 – Descrição dos Serviços de Limpeza Urbana e Manejo de resíduos Sólidos;  Capítulo 8 – Descrição dos Serviços de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais;  Capítulo 9 – Referencial Bibliográfico e;  Apêndices;  Anexos.
  • 33. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 32 – INTRODUTÓRIO O acesso aos serviços de saneamento básico é hoje uma questão central para o desenvolvimento das cidades. Entretanto, segundo os dados de monitoramento dos Objetivos do Milênio (UNICEF e OMS), cerca de 2,0 bilhões de pessoas não possuem acesso a esgoto adequado e cerca de 700 milhões de pessoas não têm acesso à água potável (PROCÓPIO, 2014). No caso do Brasil, a parcela mais pobre da população urbana, sobretudo nas periferias metropolitanas, e grande parte da população rural ainda se encontra excluída do acesso aos serviços, com reflexos na saúde humana e na qualidade do meio ambiente (BOVOLATO, 2015). A palavra sanear do latim sanu quer dizer tornar são, sadio, habitável; significando, conforme definição do World Health Organization - WHO (2004), o controle de todos os fatores do meio físico, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o seu bem-estar físico, mental e social. De acordo com Leoneti et al (2011), desde a década de 1950 até o final do século passado, o investimento em saneamento básico no Brasil ocorreu pontualmente em alguns períodos específicos, com um destaque para as décadas de 1970 e 1980, quando foi consolidado o Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), dentro da concepção de que “avanços nas áreas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário nos países em desenvolvimento resultariam na redução das taxas de mortalidade”, sendo dada ênfase ao incremento dos índices de atendimento por sistemas de abastecimento de água; mas que, em contrapartida, não contribuiu para diminuir o déficit de coleta e tratamento de esgoto, o que é ainda verificado atualmente. Segundo Carvalho (2014), no contexto mundial, o país ocupa a 112ª posição num ranking de saneamento que engloba 200 países. A pontuação do Brasil no Índice de Desenvolvimento do Saneamento -- indicador que leva em consideração a cobertura por saneamento atual e sua evolução recente -- foi de 0,581, em 2011, inferior às médias da América do Norte e da Europa e também abaixo de países latino-americanos, como Honduras (0,686) ou Argentina (0,667). Estas informações, provenientes do cruzamento de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, do Ministério das Cidades e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram derivadas do fato de que 14,3 milhões de moradias não têm água encanada e 35,5 milhões vivem sem coleta de esgoto. Neste cenário, o Brasil precisa investir pouco mais que R$ 313,00 bilhões até 2033 para que o saneamento básico alcance 100% da população.
  • 34. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 33 O INCT (2012), ao discutir sobre a realidade do saneamento básico no Brasil, pontua que o país ainda precisa avançar muito para oferecer à totalidade da sua população um serviço sanitário adequado, já que somente cerca de três mil municípios brasileiros, o equivalente a 55,2% do total, contam com coleta e tratamento de esgoto. E há ainda fortes contrastes regionais no atendimento sanitário brasileiro, uma vez que a rede coletora de esgoto da região Norte, por exemplo, permanece a menor do País, considerando que apenas 13% dos municípios contam com esse serviço; enquanto que, na região Nordeste, o índice é de 45%; e, no Sudeste, de mais de 95%. Além disso, apenas 30% do esgoto coletado recebem algum tipo de tratamento antes de serem despejados de volta nos rios. O cenário da gestão de recursos hídricos também é preocupante, já que 55% das cidades brasileiras não fazem os investimentos necessários para evitar problemas sérios de escassez de recursos hídricos no futuro. Esse contexto, aliado à necessidade da melhoria da qualidade de vida e das condições insatisfatórias de saúde ambiental, bem como à importância de diversos recursos naturais para a manutenção da vida, levou ao estado brasileiro a adotar uma política de saneamento básico integrada, materializada na Lei nº. 11.445/071 . Essa política emerge em contraposição à fragmentação das ações de planejamento municipal; isto é, à limitada análise integrada dos aspectos sociais, econômicos e ambientais, que pode ocasionar uma série de problemas e conflitos socioambientais, com reflexos na qualidade de vida da população. Pressupõe-se, nesse sentido, que ações adequadas nos eixos estruturantes do Plano Municipal de Saneamento Básico (Figura 1) podem conduzir a uma redução de desperdício de recursos, menos gastos com a saúde pública e a um desenvolvimento mais equilibrado. 1 Segundo Brasil (2007), para os efeitos desta Lei, em seu artigo 3, considera-se como saneamento básico o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição; b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente; c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.
  • 35. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 34 Figura 1: Eixos Estruturantes do Plano de Saneamento Básico FONTE: CNM (2013). De acordo com Britto (2012), o Plano Municipal de Saneamento é um instrumento estratégico de gestão participativa que permite a continuidade administrativa no setor de saneamento, bem como a sustentabilidade e perenidade dos projetos de saneamento. Ao formular o plano o município passa a ter a prerrogativa de orientar os investimentos em saneamento, a serem realizados em seu território. Segundo Brasil (2015), a relação entre os eixos estruturantes do Plano Municipal de saneamento básico é muito expressiva, considerando que: o esgoto sanitário sem tratamento e disposição adequada contamina corpos d’água (rios, riachos, lagos, entre outros); depósitos de resíduos sólidos em locais e condições inadequadas podem contaminar as áreas de mananciais, prejudicar a captação e demais usos da água, favorecendo a ocorrência de enchentes por obstruir as redes de drenagem, além de promover a proliferação de vetores; as inundações podem interromper o funcionamento do sistema de abastecimento, acarretar a disseminação de doenças e desalojar famílias. Além disso, a disposição inadequada dos esgotos e resíduos sólidos polui os mananciais e os cursos d’água; enquanto o desmatamento, a construção em encostas e a pavimentação das vias impermeabilizam o solo e remove a cobertura vegetal, o que, a cada ano, aumenta a ocorrência de enchentes, destruindo vidas e patrimônios; bem como colocam em risco e deixam sem atendimento os moradores de vilas, comunidades e loteamentos precários e distantes, vulneráveis aos problemas de saúde e de segurança. Evidências empíricas evidenciam que, em todas as cidades, as maiores carências de saneamento básico se concentram nas áreas onde vive a população mais pobre. Por isso, as políticas de saneamento devem ser articuladas às outras políticas para promover o desenvolvimento sustentável, alcançar níveis adequados de saúde, reduzir a pobreza, melhorar
  • 36. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 35 a qualidade das moradias e conviver em harmonia com os recursos hídricos e com o meio ambiente (BRASIL, 2015). Nesse contexto, de acordo com Sotepa (2012), a Organização das Nações Unidas (ONU), com vistas ao alcance das metas do milênio, considerou 2008 o “Ano Internacional do Saneamento”, declarando que as ações de saneamento básico constituem um direito de todos os cidadãos, sendo vital para a saúde e desenvolvimento social; além de ser um bom investimento econômico e contribuir para a melhoria da proteção ambiental (Figura 2), quando garantem a qualidade da água de abastecimento, a coleta, o tratamento e a disposição adequada de dejetos humanos e resíduos sólidos, conforme dita a Lei n° 11.445/2007, que regulamenta o serviço de saneamento básico no Brasil e define uma política federal para o setor, regulamentada pelo Decreto nº. 7.217/10. Nesse sentido, considera-se que as condições adequadas de saneamento propiciam melhoria da qualidade de vida e satisfação dos moradores, além de contribuir para o desenvolvimento social, cultural e econômico. Figura 2: Saneamento como direito público e social FONTE: Brasil (2008), citado por Sotepa (2012). Brasil (2015) corrobora com essa visão do saneamento básico, como direito público e social, ao afirmar que a melhoria das condições do saneamento básico tem impactos diretos na promoção da saúde humana e na qualidade de vida. Reconhece que a adequada coleta de esgotos domésticos reduz a ocorrência de diarreias e infecções intestinais causadas por parasitas. Por essas razões a política pública de saneamento básico deve prever a gestão integrada dos seus quatro componentes, sendo o saneamento básico direito social, essencial à vida, à moradia digna, à saúde, à cidade e ao meio ambiente equilibrado. Como destacam ACNUDH et al. (2010), a água potável segura e o saneamento adequado são fundamentais para a redução da pobreza e para o desenvolvimento sustentável. Neste sentido, o sétimo objetivo do Saneamento Básico Medida de Promoção à Saúde Pública Medida de Proteção Ambiental Medida de Infra-Estrutura Urbana Medida de Cidadania
  • 37. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 36 Desenvolvimento do Milénio apela a “reduzir para metade, até 2015, a proporção de população sem acesso sustentável a água potável segura e a saneamento básico”.
  • 38. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 37 – CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 2.1 Caracterização Geral Segundo dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2014), Conselheiro Pena é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, da Região Sudeste do país. Pertence à Mesorregião do Vale do Rio Doce e Microrregião de Aimorés, localizando-se a leste da capital do estado, distando desta cerca de 400 km. Conselheiro Pena foi elevado à categoria de município pelo Decreto estadual n.º 2.764, de 30 de dezembro de 1962. O gentilício dos cidadãos do município é conselheiro-penense. A área do município, segundo o IBGE, é de 1.483,884 km², sendo que, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (MIRANDA; GOMES, 2005), 3,27 km² constituem zona urbanizada. O município é subdividido em cinco distritos, além da sede, sendo eles Barra do Cuieté, Bueno, Cuieté Velho, Ferruginha, Penha do Norte. A distância média da sede aos municípios é de 29,4 km, sendo que o mais distante é Ferruginha, localizado a 62,1 km da sede. Os municípios limítrofes de Conselheiro Pena são: Mantenópolis (no Espírito Santo), Central de Minas, São Geraldo do Baixio e Galileia, a norte; Tumiritinga, a noroeste; Itanhomi e Tarumirim, a oeste; Alvarenga, a sudoeste; Pocrane, a sul; Santa Rita do Itueto, a sudeste; Resplendor, a leste; e Cuparaque e Goiabeira, a nordeste (Figura 3).
  • 39. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 38 Figura 3: Localização do Município de Conselheiro Pena, Bacia Hidrográfica do Rio Caratinga, UPGRH DO5, Minas Gerais Fonte: Fundação Educacional de Caratinga, 2015. 2.2 Histórico do Município Em termos da história do município, informações da biblioteca do IBGE (2007) e da Prefeitura Municipal de Conselheiro Pena (MINAS GERAIS, 2013) relatam que o desbravamento da região do atual município de Conselheiro Pena tem início na primeira metade do século XVIII. O local até então era habitado exclusivamente pelos índios Botocudos, conhecidos pela sua ferocidade. Os primeiros exploradores chegaram ao lugar através do Rio Doce, adentrando seus afluentes à procura de ouro, cuja exploração iniciou-se por volta de 1740 e propiciou a formação do povoado de Cuieté, às margens do Rio Cuieté (atual rio Caratinga); mais tarde elevado à categoria de freguesia. Durante décadas os indígenas foram exterminados pelos colonizadores, que tinham objetivo de dominar as terras. Os índios que sobreviviam eram catequizados e civilizados, sendo que no começo do século XIX restavam poucos representantes da etnia, a maioria servindo como mão de obra das fazendas existentes. As minas auríferas se esgotaram algum tempo depois e, após 1780, a localidade entrava em declínio. Grande parte dos habitantes se mudou e restaram apenas poucas fazendas. O lugar, conhecido
  • 40. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 39 como Lajão e até então pertencente a Itabira, foi transferido para Peçanha, Manhuaçu, Caratinga e, até a emancipação, Itanhomi. Em 1908, chega à localidade os trilhos da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Ao redor da estação ferroviária estabelecem-se alguns moradores, pequenos comerciantes e, mais tarde, uma capela, formando um pequeno núcleo urbano. A agricultura torna-se a principal fonte de renda local, com destaque às culturas do arroz, feijão, milho e, mais tarde, café, e pouco tempo depois, são descobertas jazidas de pedras semipreciosas. Dado o desenvolvimento populacional e econômico, pela lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, cria-se o distrito de Lajão, pertencente a Itanhomi, emancipando-se pelo decreto-lei estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938; recebendo então a denominação de Conselheiro Pena, em homenagem a Afonso Pena. Na década de 1940 a agricultura começa a ser substituída pela pecuária leiteira e de corte, que fizeram o município como destaque na região. Quando emancipado, Conselheiro Pena era constituído de seis distritos, além da sede, sendo eles Aldeia, Barra do Cuieté, Bom Jesus do Mantena, Floresta, Penha do Norte e São Tomé. Pela lei estadual nº 1.058, de 31 de dezembro de 1943, é criado o distrito de Ferruginha, Floresta passou a denominar-se Alvarenga e São Tomé a chamar-se Moscovita e Bom Jesus de Mantena emancipa-se com o nome de Mantena. Pela lei estadual nº 336, de 27 de dezembro de 1948, são criados os distritos de Cuparaque e Goiabeiras e Moscovita emancipa-se com o nome de Galileia. Pela lei estadual nº 1.039, de 12 de dezembro de 1953, criam-se os distritos de Bueno e Cuieté Velho. Pela lei estadual nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962, emancipa-se o distrito de Alvarenga. E pela lei estadual nº 12.030, de 21 de dezembro de 1995, Goiabeira se emancipa e desmembram-se os distritos de Cuparaque e Aldeia para formarem o município de Cuparaque. Atualmente, restam cinco distritos: Barra do Cuieté, Bueno, Cuieté Velho, Ferruginha e Penha do Norte, além do Distrito-Sede. 2.3 Caracterização dos Aspectos Fisiográficos Para a identificação e caracterização das unidades geológicas presentes na área de abrangência do município de Conselheiro Pena, foram analisados os mapeamentos e estudos geológicos realizados na região, em diversas escalas, notadamente aqueles elaborados pelo PROJETO LESTE (2001), mapeados e descritos a seguir: 2.3.1 Geologia A formação geológica da área estudada compreende o Domínio Galiléia, com rochas proterozóicas e neoproterozoicas, formada por tonalitos e granodioritos, granitos e gnaisses de
  • 41. MUNICÍPIO DE CONSELHEIRO PENA - MINAS GERAIS Plano Municipal de Saneamento Básico Diagnóstico Técnico Participativo dos Serviços de Saneamento Básico 40 composição tonalítica e granítica e compostas por plagioclásios, quartzos, k-feldspato, biotita, horblenda e granada. Na área do município também, são encontrados os metatonalitos, com a ocorrência de hornblenda-biotita juntamente com a ocorrência de Tumalinito com a possibilidade da existência de Turmalina. Outra geologia encontrada na área do município (depósitos coluvionares e aluvionares) de conselheiro Pena tem idade pertencente ao quaternário/holoceno, Estes, ocorrem ao longo dos córregos e rios, formados por depósitos arenosos, argilosos e a presença de laterita (Figura 4).