O documento descreve as características das briófitas e pteridófitas, os vegetais intermediários entre as algas e as plantas com flores. As briófitas, como os musgos, desenvolveram adaptações para a vida terrestre como a epiderme protetora. As pteridófitas foram as primeiras com vasos condutores de água, permitindo seu crescimento maior. Ambos se reproduzem por alternância de gerações entre esporófito e gametófito.
3. musgosBriófitas são
vegetais, na maioria
terrestres,
apresentando
características que
as separam das
algas e das plantas
vasculares. Seus
gametófitos são
pluricelulares, com
uma camada estéril
(epiderme) que
protege as células
sexuais da
dessecação, sendo
esta uma adaptação
à vida no ambiente
terrestre.
4. Com a briófitas
(Bryophyta) –
hepáticas, antóceros
e musgos – vemos a
importante
passagem evolutiva
da água para o
ambiente terrestre.
Nessa passagem
surgiu a solução para
uma variedade de
problemas – o mais
crucial dos quais foi
como evitar a
dessecação.
hepáticas
5. Os gametas das
briófitas são
encerrados em
estruturas
protetoras
multicelulares –
um anterídio
envolve os
anterozóides
(gametas
masculinos) e um
arquegônio
envolve a oosfera
(gameta
feminino).
6. Mas um vestígio de seus ancestrais aquáticos (algas)
persiste, no sentido de que o anterozóide ainda precisa
nadar num meio aquoso para alcançar a oosfera. O vegetal
mais visível corresponde ao gametófito haplóide (n), sendo
que o esporófito diplóide (2n) cresce sobre este e tem vida
efêmera
7. São vegetais relativamente pequenos, com alguns
representantes em águas doces. Crescem em uma
variedade de substratos, naturais ou artificiais, sob diversas
condições microclimáticas.
9. O esporófito parcial ou
completamente
dependente do
gametófito; o
gametófito dos musgos
é fixado ao substrato
pelos rizóides,
estruturas análogas das
raízes das plantas
superiores. Os rizóides
são conectados aos
filóides (pequenas
"folhas" dispostas em
espiral) pelo caulóide,
estrutura semelhante ao
caule de uma planta
vascular.
10. Apesar de não
possuírem tecido
condutor, alguns
musgos têm no
interior do
caulóide um
canal semelhante
a uma veia, que
auxilia no
transporte de
nutrientes.
11. • Esporófito não
ramificado, com um
único esporângio
terminal;
• Gametângio e
esporângios
envolvidos por
camada de células
estéreis.
12. Rizóides, que apenas
têm a função de
aderência ao
substrato, pois a
absorção de água e
sais minerais ocorre
diretamente através
das células aéreas.
Este fato é explicado
pela ausência de
verdadeiros vasos
condutores de água e
açúcares nos
musgos;
13. • Caulóide que
consiste numa
epiderme, parênquima
e uma zona central
com células
alongadas, mas sem
espessamentos, com
função de ajudar no
transporte de água e
nutrientes. A falta de
células espessadas no
caulóide é outro dos
motivos porque os
musgos não atingem
grandes tamanhos;
14. • Filóides
fotossintéticos, com
apenas uma célula de
espessura, com
exceção da “nervura”
central – costa - que
é um pouco mais
espessa. Os
primeiros filóides que
se formam são
sobrepostos, mas os
seguintes formam
uma espiral, em torno
do caulóide. Nas
partes aéreas, os
musgos podem
apresentar estomas.
15. Ocorrência: As briófitas são características de ambientes
terrestres úmidos, embora algumas apresentem adaptações que
permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes,
16. resistindo tanto
à imersão, em
ambientes
totalmente
aquáticos, como
a desidratação
quando atuam
como
sucessores
primários na
colonização, por
exemplo de
rochas nuas ou
mesmo ao
congelamento
em regiões
polares..
19. São os primeiros
vegetais que
apresentaram vasos
de condução
(traqueófitas). A
palavra pteridófita
origina-se do grego
pteris, “dedo", phyton,
"planta", e é utilizada
para designar plantas
com raiz, caule e folhas
(cormófitos), vasculares,
com xilema e floema,
sem flores e sementes
(criptógamos), que se
reproduzem por
alternância de gerações
20. Os primeiros
representantes das
pteridófitas se originaram já
no Devoniano e foram as
primeiras plantas a
conquistarem o ambiente
terrestre, no período
Siluriano (há
aproximadamente 420
milhões de anos). Há 300
milhões de anos, uma
caminhada através de uma
floresta, revelaria uma
variedade grande de
"árvores", que não eram
coníferas ou as plantas
com flores de hoje.
21. Destacavam-se entre
as árvores daquele
tempo as
Sphenophytas,
identificadas por seus
troncos retos com
folhas arranjadas de
modo regular.
Algumas esfenófitas
paleozóicas
cresceram até trinta
metros de altura.
22. Hoje, as
esfenófitas
consistem
em um único
gênero,
Equisetum,
com as
aproximada
mente trinta
espécies
vivas
conhecidas.
O Equisetum
é conhecido
como
cavalinha.
23. Algumas destas
plantas são
consideradas hoje
ervas daninhas e
outras são tóxicas.
Elas dominaram os
ecossistemas da
Terra até o final do
período
Carbonífero,
durante o qual as
maiores espécies
formavam florestas
imensas.
27. As pteridófitas
são encontradas
nos mais
variados
ambientes desde
ambientes
desérticos até
ambientes
aquáticos,
podendo ser,
também, epífitas.
Seu tamanho
pode variar
bastante podendo
ser pequenas
como a aquática
Salvinia