O poema reflete sobre Jesus de Nazaré como um guia espiritual e uma fonte de inspiração e consolo. O autor pede a Jesus por humildade e pela humanidade, e expressa a esperança de encontrar a paz celestial após as dores da vida, seguindo o exemplo de fé renovadora de Jesus.

2. Jesus de Nazaré, é quem refiro, na pálida expressão de verso e rima: Pois Ele é o grande Guia que prefiro, na infância desta fé que a crença anima.

3. Pensando nele, sinto o suave clima Das paragens da fé, do Bom retiro Onde gravita a força que reanima E a luz consoladora em que me inspiro!

4. E seja a inspiração, qual pura prece, Qual confissão de muitos mil pecados, Que a alma arrependida reconhece!

5. E se é justo pedir com humildade. Por outros meus irmãos desconsolados, Rogo a Jesus por toda a Humanidade.

7. , " Meu irmão, que na terra se alimenta Do pão amargo de cruéis labutas Sem ver o fim das provas em que lutas, Sem acalento e fé na alma sedenta;

8. . Abeira-te como eu em dores mudas Da Bondade de Deus que dessedenta Toda ânsia de paz que brota lenta Ao rastejarmos em estradas brutas.

9. E através da paciência que ilumina E da alegria em meio às próprias chagas Na fé renovadora de Jesus,

10. Encontrarás, ao fim da dura sina Como achei eu, após as minhas mágoas, O Lar Celeste te esperando em LUZ !"

12. Andei por este mundo, inutilmente, Vagando por veredas tenebrosas. Um fardo de matéria que eu, demente, Levava sob angústias clamorosas...

13. Agora, novos rumos! Deixo os velhos! A carga já não pesa, a dor não dói, Guiado pela luz dos Evangelhos!

14. “ Só tive dores, lutas dolorosas, Porque os homens fizeram-me indolente Na busca das coisas venturosas, Que existem no infinito, tão somente.

15. Levo sozinho, agora, a minha cruz, Pois a paciência todo o mal destrói, Seguindo o santo exemplo de Jesus!