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#15             JUN/2012
                                                                                                www.pormassas.org | estudantil@pormassas.org


Política proletária para a juventude
              Professores das federais em GREVE
                   por tempo indeterminado



 Estudantes em greve ganham as ruas de Ouro Preto: unificar as mobilizações no país

    Professores das Instituições Federais       crise impõem o saque aos setores públicos         e unificá-lo. A construção de um comando
de Ensino Superior (IFES), organizados          (educação, saúde, previdência etc.) como          nacional de greve dos estudantes, como o
pelo ANDES-SN, deflagraram uma greve            forma de garantir a valorização do capital.       proposto pela ANEL para o dia 05/06 em
nacional, por tempo indeterminado, desde            O governo de Dilma (PT) continua e            Brasília, e a organização de comitivas das
o dia 17/05. São mais de 40 universidades       intensifica essa política, como demonstram        unidades em greve para mobilizar as demais
paradas, com adesão que chega a 100% em         o corte de 1,9 bilhões da educação no             seriam passos importantes nesse sentido.
alguns campi, como é o caso de Campina          começo de 2012, o fortalecimento e                As ocupações de reitorias e diretorias
Grande (PB) e Ouro Preto (MG). A                a expansão do setor privado, além da              abrem trincheiras de luta por todo o país.
reivindicação da categoria é por melhorias      destinação de quase 50% do orçamento              As universidades estaduais devem convocar
nas condições de trabalho e salário. O piso     público federal para o pagamento da dívida.       assembléias gerais e discutir a unificação.
exigido pela associação é de R$2.329,35,            A força dessa greve é proporcional à              A Fasubra, federação que representa
contrapondo aos reduzidos salários              intensa precarização e sucateamento a que         os técnico-administrativos nacionalmente,
oferecidos. A categoria ainda reivindica a      chegou o ensino público no Brasil. Por estar      está mais atrasada, mas já aprovou um
reestruturação da carreira, o cumprimento       atrelado aos interesses gerais da burguesia,      calendário que inclui a realização de
do acordo firmado em 2011, entre outros         o governo se mostra incapaz de negociar           plenárias nacionais, uma marcha à Brasília e
pontos.                                         com a categoria, que se levanta após sete         o indicativo de greve e deflagração da greve
    A política do governo federal desde         anos sem greve. A intransigência do               nacional para o dia 11/06.
os mandatos de Lula (PT) foi de atender         governo nas mesas de negociação e mesmo               É preciso reforçar o trabalho em
às necessidades do capital, implementando       o descumprimento de acordos, como é               defesa do método da ação direta, com
medidas como o REUNI (Programa                  o caso dos 4% de reajuste prometidos              as manifestações de rua, piquetes etc.;
de Apoio a Planos de Reestruturação e           aos docentes e professores em 2011,               buscar apoio dos demais sindicatos de
Expansão das Universidades Federais),           também são medidas que visam conter a             trabalhadores e centrais; empunhar as
que expandiu o número de vagas, mas sem         crise capitalista, descarregando sobre os         bandeiras gerais de luta contra a repressão
atrelar a esse crescimento uma ampliação        assalariados o ônus de atenuar os efeitos da      e defesa da vida das massas contra as
correspondente dos recursos, tendo como         desagregação de um sistema apodrecido.            medidas de despejo da crise econômica
consequências o superlotamento das salas            Em vários campi das federais os               sobre os explorados e organizar a unidade
de aula, ausência de política de permanência,   estudantes em greve paralisaram as aulas          dos que estudam e trabalham com a classe
a falta de bibliotecas etc. Iniciativas como    de professores fura-greves. Esse quadro           operária e demais oprimidos para enfrentar
essa respondem favoravelmente às pressões       geral de mobilização estudantil ainda é           o governo e derrotá-lo, conquistando as
dos organismos imperialistas, que diante da     espontâneo, cabe trabalhar para generalizá-lo     reivindicações.


   MILITE NA CORRENTE PROLETÁRIA ESTUDANTIL! CONHEÇA NOSSO PROGRAMA!
2

 É necessária uma campanha nacional contra a repressão!
     Os movimentos de estudantes e                    Trata-se da manifestação de uma                cessita de um aparato para impor sua ditadura
trabalhadores de várias universidades, como       tendência geral de intensificação da repressão     de classe, para garantir a mercantilização da
da USP e da Unifesp/Guarulhos, estão sob          que se observa em todo o país. Nas obras do        educação e intensificar a exploração e opres-
forte repressão, com vários lutadores sendo       PAC e no campo as lideranças são perseguidas       são. Só a política e os métodos de luta da clas-
processados e demitidos. O objetivo das           e mortas. O uso da lei antigreve contra            se operária podem responder a esta ofensiva.
reitorias e governos é acabar com toda forma      sindicatos também se insere nesse contexto.        É necessária a unidade entre os que estudam
de resistência à política de sucateamento,        E não só no Brasil avança o terror sobre as        e trabalham, tomando as ruas para projetar a
elitização e privatização das universidades       organizações das massas: a crise econômica         luta em defesa dos processados e perseguidos
públicas. Em São Paulo, são exemplares os         obriga os governos e as burguesias nacionais a     políticos, convocando os demais assalariados
casos do Pinheirinho, Cracolândia e Ilha Bela     conterem, com o uso da violência, os protestos     a se incorporarem a essa luta e pressionarem
(litoral), em que quatro professores foram        radicalizados dos oprimidos.                       o Estado pelo fim da lei antigreve e pela li-
processados e afastados da sala de aula por           A repressão aos movimentos sociais ex-         berdade de organização, manifestação e ex-   ���
participarem da greve da categoria.               pressa o caráter burguês do Estado, que ne-        pressão.

 USP: Lutar pela democracia universitária respondendo à repressão e à privatização
 É preciso combater a repressão com a mobilização massiva e
            unitária de estudantes e trabalhadores
     Mais de 50 estudantes da USP já receberam uma intimação para           estrutura autoritária.
depor em processos movidos pela reitoria, que afirmam de antemão                 Ao contrário, a luta concreta contra os processos, a polícia no cam-
seu objetivo de eliminá-los da universidade (expulsá-los e impedir que      pus e a política privatista, elitista e de precarização permite que avance
tenham qualquer vínculo acadêmico ou trabalhista com a universidade).       a mobilização e com ela a organização dos estudantes. No combate
     O Comitê contra a Repressão na USP, integrado pelos que estu-          pelas necessidades imediatas, constrói-se a consciência da necessidade
dam e trabalham, convocou um ato no último dia 16/05, data dos              de remover a atual estrutura antidemocrática e substitui-la pelo poder
primeiros depoimentos, que contou com mais de 500 participantes,            dos que estudam e trabalham na universidade, de enterrar o estatuto
bloqueou ruas e obrigou a burocracia a adiar esses depoimentos de           antidemocrático vigente e impor um novo estatuto, que reflita as novas
estudantes. Mostrou pela prática que o caminho para combater a re-          relações de poder democrático na universidade. A democracia univer-
pressão e perseguição política é o da mobilização.                          sitária será conquistada pela mobilização que se ergue a partir das ne-
     A direção do DCE da USP (Psol/PSTU) tem se oposto a que a              cessidades imediatas e permite que se coloque a partir da experiência
luta contra a repressão e a privatização seja central na situação. No       prática a necessidade de destruição do poder autoritário da minoria e a
Conselho de Centros Acadêmicos e na Assembleia Geral de Estudan-            construção do poder democrático da maioria.
tes, opôs a essas bandeiras a defesa da democracia na universidade.              A política da direção do DCE, de defesa da democracia em abs-
Em palavras, diz que não estão opostas; mas, na prática, defende uma        trato, impede a resposta concreta ao autoritarismo atual e paralisa o
contra a outra e seus boletins sequer mencionam os processos políti-        movimento. Essa política precisa e pode ser superada pelo movimento,
cos contra estudantes.                                                      como já foi a linha de “discutir a segurança” diante da entrada da PM
     O discurso da direção é o de que a defesa da democracia na univer-     no campus em 2011. Alguns setores do movimento estudantil avaliam
sidade resolveria todos os demais problemas. Através da eleição direta      equivocadamente que nos encontramos em um momento de refluxo.
do reitor, da paridade nos órgãos colegiados e da reformulação do           O ato do dia 16/05 (mal convocado) que levou centenas às ruas está
estatuto, seria possível acabar com os processos, levar à saída da PM       em contradição com essa avaliação. Mostra que a derrota imposta pela
do campus e por fim à privatização. Esse discurso engana uma parcela        direção com a suspensão da greve não levou a uma situação de im-
dos estudantes e mantém o movimento na paralisia diante das medidas         possibilidade de mobilização. Cabe fazer uma ampla campanha de luta
concretas do reitor-interventor.                                            contra a repressão, que permita projetar esse movimento para fora da
     Pior que isso. Ao se negar a travar a luta concreta contra o autori-   universidade, pois nos encontramos numa conjuntura de lutas e re-
tarismo da reitoria, sua política acaba levando à manutenção da atual       pressão aos movimentos que deve ser respondida com unidade na luta.

      Unifesp/Guarulhos: Estudantes ocupam campus, em primeiro
                      lugar a diretoria acadêmica
    Em assembleia. no dia 24/05, os estudan-      Guarulhos negociar com o movimento a pauta         festações de rua, de procurar as outras univer-
tes da Unifesp decidiram, com poucos votos        de reivindicações, encabeçada pela constru-        sidades em campanha salarial e unificar tudo
contra, pela ocupação do campus, repetindo        ção do prédio para a universidade, atualmente      isso numa greve geral nacional das IFES. A
a ocupação da diretoria acadêmica de 03/05,       funcionando em condições precárias. A greve        greve veio, e agora está aberta a perspectiva
atitude tomada em repúdio à abertura de sin-      passou dos dois meses, o semestre letivo já foi    de romper o isolamento. Nesse sentido, já há
dicâncias contra estudantes. Essa ocupação        comprometido. A burocracia universitária ata-      uma proposta de assembleia intercampi da
acabou dois dias depois, pois a burocracia uni-   ca o movimento sabotando com a retirada do         Unifesp, indicada para quinta-feira, dia 31/05,
versitária chamou a tropa de choque para re-      transporte e ameaçando fechar o restaurante.       às 18h, na Faculdade de Medicina. É funda-
primir os estudantes, que decidiram então sair        O movimento dos estudantes enfrentou           mental dar força às iniciativas de unidade,
do espaço antes de serem presos e agredidos.      um período de isolamento logo que entrou           pois somente com uma mobilização massiva
    A nova ocupação tem por objetivo pres-        em greve. A Corrente Proletária defendeu           e unitária conseguiremos dobrar a burocracia
sionar a reitoria para que vá até o campus de     desde o início a necessidade de realizar mani-     universitária e o governo.
3

 Ufscar/Sorocaba: DA é abandonado por maioria dos diretores
 CONVOCAR ASSEMBLÉIA DO CAMPUS PARA PREPARAR NOVAS ELEIÇÕES
    Vários membros da chapa que venceu         agora há um movimento nacional de                  antidemocrática, pois não se submeteram
a disputa eleitoral para o Diretório           professores e técnico-administrativos e a          ao processo eleitoral.
Acadêmico (DA) abandonaram a                   direção estudantil permanece imóvel. A                 É necessário também rechaçar
entidade. Novos integrantes foram              mobilização docente no campus, inclusive,          a conciliação com a burocracia
incorporados com papel de diretores, à         devido ao obstáculo da divisão em dois
                                                                                                  acadêmica, cuja função é atuar como
margem da escolha dos estudantes nas           sindicatos (ANDES-SN e PROIFES,
eleições. Os que restaram se reúnem e          ligados à CSP-Conlutas e à CUT,                    correia de transmissão dos interesses
negociam sistematicamente com o diretor        respectivamente), carece de um impulso             da classe dominante, aplicando uma
do campus e não convocam a assembléia          por parte dos estudantes.                          política privatista e elitista. Vale-se do
dos estudantes para que estes discutam             Diante da gravidade dos fatos,                 autoritarismo, da repressão e de relações
e deliberem democraticamente sobre os          defendemos a convocação de uma                     corruptas de favorecimento próprio. Daí
problemas vividos diariamente, como a          assembléia geral dos estudantes para               a necessidade de impulsionar a luta ao
falta de luz, água, biblioteca com poucos      destituir a atual gestão e convocar novas
                                                                                                  redor das reivindicações mais sentidas,
livros, superexploração dos estagiários etc.   eleições. Estatutariamente, essa gestão não
    A gestão do DA e seus apoiadores           se mantém, uma vez que é estabelecido              apontando a perspectiva de retirar o
sufocaram o movimento surgido no               um mínimo de sete diretores eleitos.               controle da universidade das mãos da
começo do ano com a vinda do reitor            Incorporar à direção estudantes que não            burocracia e passá-lo aos que estudam e
Targino. Além dos problemas locais,            fizeram parte da chapa é uma atitude               trabalham.


 Bahia: POR defenderá o programa proletário em defesa da
educação pública no 7º Congresso dos estudantes da UFBA
    Ocorrerá entre os dias 29 e 1º de junho    a essência das políticas privatistas e elitistas   método da ação direta para impulsionar a
o 7º congresso dos estudantes da UFBA          do governo federal para a educação.                luta contra os governos, pela conquista das
(CONUFBA). A gestão do DCE, apoiada                A juventude do PSOL apresentou                 reivindicações.
pela corrente Estopim, organizou as            a tese “Dia após dia lutando”, com sua                 Defenderemos que o congresso de
atividades pré-congressuais em unidades da     caracterização sobre a conjuntura da               estudantes da UFBA deve iniciar um
UFBA. Porém, discussões fundamentais,          educação e do movimento estudantil. Essa           processo de incorporação à luta nacional
como conjuntura internacional e nacional,      tese tem caráter reformista e também não           dos docentes por melhores salários e
não foram contempladas. Como esteve            atinge a raiz dos problemas enfrentados            condições de trabalho. A mobilização
ausente também a organização dos               por estudantes e trabalhadores, nem trata          por melhores condições de ensino,
estudantes para a luta, haja vista que a       da real crise da educação pública e das            mais verbas para a educação, fim das
direção do DCE é governista e está ligada      universidades.                                     políticas de destruição do ensino público
ao PT, que governa o país e o estado da            Nós da Corrente Proletária Estudantil          e reivindicações estudantis de acesso e
Bahia.                                         (CPE-POR) defenderemos que a situação              permanência encontram um momento
    O Estopim é uma corrente que se            de crise do sistema capitalista coloca a           favorável para a deflagração da greve
reivindica do campo de esquerda da             tarefa imediata aos estudantes de defender         unificada dos que estudam e trabalham.
UFBA, tendo lançado um manifesto ao 7º         o ensino público diante da política de                 Por fim, participaremos desse
Congresso com um conteúdo compatível           precarização e privatização dos governos           congresso com os objetivos de construir
com a política reformista do PT. Faz           burgueses. Compareceremos também                   uma oposição revolucionária à direção
críticas meramente formais ao governo          defendendo a democracia estudantil como            reformista do DCE e de fortalecer a
Dilma, pois suas discordâncias giram em        meio para decidir sobre os rumos do                política proletária no seio do movimento
torno de questões pontuais. Não rejeitam       movimento, que terá de lançar mão do               estudantil.


          UFCG/Paraíba: DCE demora a convocar assembléia e
                     inviabiliza greve estudantil
    Não faltam motivos para os estudantes se organizarem                Medicina de Campina Grande. Junto com este processo, a
na UFCG (Universidade Federal de Campina Grande). Falta                 campanha salarial dos docentes apontava claramente para
professor, falta estrutura, falta manutenção, as vagas na moradia       a deflagração da greve nacional. E o que fez o DCE, dirigido
estudantil são ínfimas, o R.U. foi terceirizado, a participação         pelo PCR (Partido Comunista Revolucionário)? Não convocou
estudantil nos conselhos é ultraminoritária, avança a tentativa de      nenhuma assembléia geral estudantil para unificar as lutas e
entrega do H.U. à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares           debater o posicionamento estudantil diante da greve.
– EBSERH, incentivo às parcerias com empresas privadas,                    O CA de Ciências Sociais aprovou greve em uma assembléia
precarização do trabalho docente etc.                                   do curso e uma pauta específica que se dirige tanto à reitoria
    Desde o fim de 2011, houve lutas massivas, porém, isoladas          como ao MEC, exigindo fim do vestibular, acesso irrestrito, fim
                                                                        das políticas privatistas e antiautonomistas, voto   continua >>
nos campi de Cuité e Patos, e na Engenharia, Enfermagem e
4
universal, garantia de permanência com a ampliação do R.U., da             tornou-se quase inviável, pois para ser deflagrada precisa de um
moradia e melhoras na estrutura e atendimento aos estudantes.              quórum de 10% dos estudantes. A última reuniu cerca de 70, que
Nesta assembleia os estudantes intimaram o DCE a convocar                  corresponde a 1%.
uma assembléia ANTES da deflagração da greve docente. Mas                     Diante disto, defendemos que se intensifiquem as atividades
a direção do PCR só convocou a primeira assembléia para o                  durante a greve: debates, oficinas e atos públicos. O CA de
dia em que a greve começou, ou seja, deixou que prevalecesse               Ciências Sociais saiu na frente com propostas de atividades
a dispersão. Agora, mesmo com o empenho dos estudantes que                 politizadas que contribuam para que os estudantes dêem
permaneceram e do apoio de vários CAs e DAs, a greve estudantil            respostas programáticas aos ataques à educação.



                          Resolução sobre a Internacional Comunista e o
FORMAÇÃO
                           movimento da juventude comunista - Parte II
 Damos prosseguimento à publicação de um documento aprovado pelo 3º Congresso (1921) da Internacional Comunista sobre a questão da juventude.
  A situação geral era dominada pelos desdobramentos da Revolução de Outubro e, internamente, pela luta contra as tendências ultra-esquerdistas
   de alguns partidos comunistas. O estudo das posições assumidas pela III Internacional em seus quatro primeiros congressos é de fundamental
 importância, pois datam do período anterior à degeneração burocrática pelo stalinismo, portanto, de um período de rica experiência revolucionária.
    5. As relações entre as juventudes e os partidos comunistas            jovens comunistas o sentimento e a consciência de que são soldados
diferem radicalmente das existentes entre as organizações da               e membros responsáveis de um único partido comunista. As
juventude revolucionária e os partidos social-democratas. No               organizações da juventude comunista devem conceder mais atenção
combate comum pela rápida realização da revolução proletária, são          e tempo ao trabalho que iniciam para que, favorecendo a conquista
necessárias a maior uniformidade e a centralização mais rigorosa. Do       de grupos cada vez mais numerosos de jovens operários, possam
ponto de vista internacional, a direção e a influência política só podem   transformar-se em um movimento de massas.
pertencer à Internacional. As organizações da juventude comunista              7. A colaboração política estrita entre as juventudes e os partidos
devem subordinar-se a esta direção política (programa, tática e            comunistas deve encontrar sua expressão numa sólida vinculação
diretrizes políticas) e incorporar-se à frente revolucionária comum.       orgânica entre as duas organizações. É absolutamente necessário
Dados os diferentes graus de desenvolvimento revolucionário                um permanente intercâmbio de representantes entre os organismos
dos partidos comunistas, é preciso que, em casos excepcionais, a           dirigentes das juventudes e os dos partidos em todos os níveis:
aplicação desse princípio esteja subordinada a uma decisão especial        província, departamento, cantão e até nas células mais distantes, nos
do Comitê Executivo da Internacional Comunista e da Internacional          grupos de fábricas e nos sindicatos, assim como a mútua participação
da Juventude, que considere as condições particulares existentes.          em todas as conferências e congressos. Desse modo, o partido
As juventudes comunistas, que começaram a organizar suas fileiras          comunista terá a possibilidade de exercer uma influência permanente
de acordo com as regras da centralização mais rigorosa, deverão            sobre a atividade da juventude e apoiá-la, enquanto esta poderá, por
submeter-se, para realizar e dirigir a revolução proletária, à férrea      sua vez, gravitar positivamente sobre a atividade do partido.
disciplina da Internacional Comunista. No seio de suas organizações,           8. As relações entre a Internacional Comunista e a Internacional
as juventudes se ocuparão de todos os problemas políticos e táticos        da Juventude devem ser ainda mais estreitas que entre a Internacional
a respeito dos quais permanentemente deverão tomar posição,                e os partidos comunistas. O papel da Internacional Comunista
e nos partidos comunistas de seu país sempre atuarão não contra            da Juventude consiste em centralizar e dirigir o movimento da
esses partidos, e sim no mesmo sentido das decisões adotadas por           juventude comunista, em apoiar e estimular moral e materialmente
eles. No caso de graves dissensões entre os partidos comunistas e          as diferentes uniões, em criar novas organizações da juventude
as juventudes, estas devem fazer valer seu direito de apelação ao          comunista nos lugares onde não existam e realizar propaganda
Comitê Executivo da Internacional Comunista. O abandono de sua             internacional para o movimento da juventude comunista e seu
independência política não significa de nenhuma maneira a renúncia         programa. A Internacional Comunista da Juventude constitui um
a sua independência orgânica, que é preciso conservar por razões de        setor da Internacional Comunista e como tal está subordinada às
educação. Como é necessário para a boa direção da luta revolucionária      decisões de seu Congresso e de seu Executivo. Dentro desses limites
o máximo de centralização e de unidade, nos países onde a evolução         executa seu trabalho e atua na qualidade de intermediário e de
histórica colocou a juventude em situação de dependência a respeito        intérprete da vontade política da Internacional Comunista em todas
do partido, essas relações deverão ser mantidas como regra geral. As       as seções desta última. Somente mediante um intercâmbio constante
divergências entre os dois organismos serão resolvidas pelo Comitê         e mútuo e uma estreita e contínua colaboração se pode assegurar
Executivo da Internacional Comunista da Juventude.                         um contínuo controle por parte da Internacional Comunista e um
    6. Uma das tarefas mais urgentes e importantes das juventudes          trabalho mais fecundo da Internacional Comunista da Juventude em
é a de liberar-se totalmente da concepção de seu papel político            todos os órgãos de sua atividade (direção do movimento, agitação,
dirigente, vício de seu período de absoluta autonomia. A imprensa          organização, fortalecimento e apoio das organizações da juventude
e todo o aparato da juventude devem ser utilizados para imbuir nos         comunista).


                 Princípio do autofinanciamento
    Contribua para o financiamento do Boletim Nacional da Corrente
  Proletária Estudantil. Ajude a viabilizar a continuidade da divulgação da
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  • 1. #15 JUN/2012 www.pormassas.org | estudantil@pormassas.org Política proletária para a juventude Professores das federais em GREVE por tempo indeterminado Estudantes em greve ganham as ruas de Ouro Preto: unificar as mobilizações no país Professores das Instituições Federais crise impõem o saque aos setores públicos e unificá-lo. A construção de um comando de Ensino Superior (IFES), organizados (educação, saúde, previdência etc.) como nacional de greve dos estudantes, como o pelo ANDES-SN, deflagraram uma greve forma de garantir a valorização do capital. proposto pela ANEL para o dia 05/06 em nacional, por tempo indeterminado, desde O governo de Dilma (PT) continua e Brasília, e a organização de comitivas das o dia 17/05. São mais de 40 universidades intensifica essa política, como demonstram unidades em greve para mobilizar as demais paradas, com adesão que chega a 100% em o corte de 1,9 bilhões da educação no seriam passos importantes nesse sentido. alguns campi, como é o caso de Campina começo de 2012, o fortalecimento e As ocupações de reitorias e diretorias Grande (PB) e Ouro Preto (MG). A a expansão do setor privado, além da abrem trincheiras de luta por todo o país. reivindicação da categoria é por melhorias destinação de quase 50% do orçamento As universidades estaduais devem convocar nas condições de trabalho e salário. O piso público federal para o pagamento da dívida. assembléias gerais e discutir a unificação. exigido pela associação é de R$2.329,35, A força dessa greve é proporcional à A Fasubra, federação que representa contrapondo aos reduzidos salários intensa precarização e sucateamento a que os técnico-administrativos nacionalmente, oferecidos. A categoria ainda reivindica a chegou o ensino público no Brasil. Por estar está mais atrasada, mas já aprovou um reestruturação da carreira, o cumprimento atrelado aos interesses gerais da burguesia, calendário que inclui a realização de do acordo firmado em 2011, entre outros o governo se mostra incapaz de negociar plenárias nacionais, uma marcha à Brasília e pontos. com a categoria, que se levanta após sete o indicativo de greve e deflagração da greve A política do governo federal desde anos sem greve. A intransigência do nacional para o dia 11/06. os mandatos de Lula (PT) foi de atender governo nas mesas de negociação e mesmo É preciso reforçar o trabalho em às necessidades do capital, implementando o descumprimento de acordos, como é defesa do método da ação direta, com medidas como o REUNI (Programa o caso dos 4% de reajuste prometidos as manifestações de rua, piquetes etc.; de Apoio a Planos de Reestruturação e aos docentes e professores em 2011, buscar apoio dos demais sindicatos de Expansão das Universidades Federais), também são medidas que visam conter a trabalhadores e centrais; empunhar as que expandiu o número de vagas, mas sem crise capitalista, descarregando sobre os bandeiras gerais de luta contra a repressão atrelar a esse crescimento uma ampliação assalariados o ônus de atenuar os efeitos da e defesa da vida das massas contra as correspondente dos recursos, tendo como desagregação de um sistema apodrecido. medidas de despejo da crise econômica consequências o superlotamento das salas Em vários campi das federais os sobre os explorados e organizar a unidade de aula, ausência de política de permanência, estudantes em greve paralisaram as aulas dos que estudam e trabalham com a classe a falta de bibliotecas etc. Iniciativas como de professores fura-greves. Esse quadro operária e demais oprimidos para enfrentar essa respondem favoravelmente às pressões geral de mobilização estudantil ainda é o governo e derrotá-lo, conquistando as dos organismos imperialistas, que diante da espontâneo, cabe trabalhar para generalizá-lo reivindicações. MILITE NA CORRENTE PROLETÁRIA ESTUDANTIL! CONHEÇA NOSSO PROGRAMA!
  • 2. 2 É necessária uma campanha nacional contra a repressão! Os movimentos de estudantes e Trata-se da manifestação de uma cessita de um aparato para impor sua ditadura trabalhadores de várias universidades, como tendência geral de intensificação da repressão de classe, para garantir a mercantilização da da USP e da Unifesp/Guarulhos, estão sob que se observa em todo o país. Nas obras do educação e intensificar a exploração e opres- forte repressão, com vários lutadores sendo PAC e no campo as lideranças são perseguidas são. Só a política e os métodos de luta da clas- processados e demitidos. O objetivo das e mortas. O uso da lei antigreve contra se operária podem responder a esta ofensiva. reitorias e governos é acabar com toda forma sindicatos também se insere nesse contexto. É necessária a unidade entre os que estudam de resistência à política de sucateamento, E não só no Brasil avança o terror sobre as e trabalham, tomando as ruas para projetar a elitização e privatização das universidades organizações das massas: a crise econômica luta em defesa dos processados e perseguidos públicas. Em São Paulo, são exemplares os obriga os governos e as burguesias nacionais a políticos, convocando os demais assalariados casos do Pinheirinho, Cracolândia e Ilha Bela conterem, com o uso da violência, os protestos a se incorporarem a essa luta e pressionarem (litoral), em que quatro professores foram radicalizados dos oprimidos. o Estado pelo fim da lei antigreve e pela li- processados e afastados da sala de aula por A repressão aos movimentos sociais ex- berdade de organização, manifestação e ex- ��� participarem da greve da categoria. pressa o caráter burguês do Estado, que ne- pressão. USP: Lutar pela democracia universitária respondendo à repressão e à privatização É preciso combater a repressão com a mobilização massiva e unitária de estudantes e trabalhadores Mais de 50 estudantes da USP já receberam uma intimação para estrutura autoritária. depor em processos movidos pela reitoria, que afirmam de antemão Ao contrário, a luta concreta contra os processos, a polícia no cam- seu objetivo de eliminá-los da universidade (expulsá-los e impedir que pus e a política privatista, elitista e de precarização permite que avance tenham qualquer vínculo acadêmico ou trabalhista com a universidade). a mobilização e com ela a organização dos estudantes. No combate O Comitê contra a Repressão na USP, integrado pelos que estu- pelas necessidades imediatas, constrói-se a consciência da necessidade dam e trabalham, convocou um ato no último dia 16/05, data dos de remover a atual estrutura antidemocrática e substitui-la pelo poder primeiros depoimentos, que contou com mais de 500 participantes, dos que estudam e trabalham na universidade, de enterrar o estatuto bloqueou ruas e obrigou a burocracia a adiar esses depoimentos de antidemocrático vigente e impor um novo estatuto, que reflita as novas estudantes. Mostrou pela prática que o caminho para combater a re- relações de poder democrático na universidade. A democracia univer- pressão e perseguição política é o da mobilização. sitária será conquistada pela mobilização que se ergue a partir das ne- A direção do DCE da USP (Psol/PSTU) tem se oposto a que a cessidades imediatas e permite que se coloque a partir da experiência luta contra a repressão e a privatização seja central na situação. No prática a necessidade de destruição do poder autoritário da minoria e a Conselho de Centros Acadêmicos e na Assembleia Geral de Estudan- construção do poder democrático da maioria. tes, opôs a essas bandeiras a defesa da democracia na universidade. A política da direção do DCE, de defesa da democracia em abs- Em palavras, diz que não estão opostas; mas, na prática, defende uma trato, impede a resposta concreta ao autoritarismo atual e paralisa o contra a outra e seus boletins sequer mencionam os processos políti- movimento. Essa política precisa e pode ser superada pelo movimento, cos contra estudantes. como já foi a linha de “discutir a segurança” diante da entrada da PM O discurso da direção é o de que a defesa da democracia na univer- no campus em 2011. Alguns setores do movimento estudantil avaliam sidade resolveria todos os demais problemas. Através da eleição direta equivocadamente que nos encontramos em um momento de refluxo. do reitor, da paridade nos órgãos colegiados e da reformulação do O ato do dia 16/05 (mal convocado) que levou centenas às ruas está estatuto, seria possível acabar com os processos, levar à saída da PM em contradição com essa avaliação. Mostra que a derrota imposta pela do campus e por fim à privatização. Esse discurso engana uma parcela direção com a suspensão da greve não levou a uma situação de im- dos estudantes e mantém o movimento na paralisia diante das medidas possibilidade de mobilização. Cabe fazer uma ampla campanha de luta concretas do reitor-interventor. contra a repressão, que permita projetar esse movimento para fora da Pior que isso. Ao se negar a travar a luta concreta contra o autori- universidade, pois nos encontramos numa conjuntura de lutas e re- tarismo da reitoria, sua política acaba levando à manutenção da atual pressão aos movimentos que deve ser respondida com unidade na luta. Unifesp/Guarulhos: Estudantes ocupam campus, em primeiro lugar a diretoria acadêmica Em assembleia. no dia 24/05, os estudan- Guarulhos negociar com o movimento a pauta festações de rua, de procurar as outras univer- tes da Unifesp decidiram, com poucos votos de reivindicações, encabeçada pela constru- sidades em campanha salarial e unificar tudo contra, pela ocupação do campus, repetindo ção do prédio para a universidade, atualmente isso numa greve geral nacional das IFES. A a ocupação da diretoria acadêmica de 03/05, funcionando em condições precárias. A greve greve veio, e agora está aberta a perspectiva atitude tomada em repúdio à abertura de sin- passou dos dois meses, o semestre letivo já foi de romper o isolamento. Nesse sentido, já há dicâncias contra estudantes. Essa ocupação comprometido. A burocracia universitária ata- uma proposta de assembleia intercampi da acabou dois dias depois, pois a burocracia uni- ca o movimento sabotando com a retirada do Unifesp, indicada para quinta-feira, dia 31/05, versitária chamou a tropa de choque para re- transporte e ameaçando fechar o restaurante. às 18h, na Faculdade de Medicina. É funda- primir os estudantes, que decidiram então sair O movimento dos estudantes enfrentou mental dar força às iniciativas de unidade, do espaço antes de serem presos e agredidos. um período de isolamento logo que entrou pois somente com uma mobilização massiva A nova ocupação tem por objetivo pres- em greve. A Corrente Proletária defendeu e unitária conseguiremos dobrar a burocracia sionar a reitoria para que vá até o campus de desde o início a necessidade de realizar mani- universitária e o governo.
  • 3. 3 Ufscar/Sorocaba: DA é abandonado por maioria dos diretores CONVOCAR ASSEMBLÉIA DO CAMPUS PARA PREPARAR NOVAS ELEIÇÕES Vários membros da chapa que venceu agora há um movimento nacional de antidemocrática, pois não se submeteram a disputa eleitoral para o Diretório professores e técnico-administrativos e a ao processo eleitoral. Acadêmico (DA) abandonaram a direção estudantil permanece imóvel. A É necessário também rechaçar entidade. Novos integrantes foram mobilização docente no campus, inclusive, a conciliação com a burocracia incorporados com papel de diretores, à devido ao obstáculo da divisão em dois acadêmica, cuja função é atuar como margem da escolha dos estudantes nas sindicatos (ANDES-SN e PROIFES, eleições. Os que restaram se reúnem e ligados à CSP-Conlutas e à CUT, correia de transmissão dos interesses negociam sistematicamente com o diretor respectivamente), carece de um impulso da classe dominante, aplicando uma do campus e não convocam a assembléia por parte dos estudantes. política privatista e elitista. Vale-se do dos estudantes para que estes discutam Diante da gravidade dos fatos, autoritarismo, da repressão e de relações e deliberem democraticamente sobre os defendemos a convocação de uma corruptas de favorecimento próprio. Daí problemas vividos diariamente, como a assembléia geral dos estudantes para a necessidade de impulsionar a luta ao falta de luz, água, biblioteca com poucos destituir a atual gestão e convocar novas redor das reivindicações mais sentidas, livros, superexploração dos estagiários etc. eleições. Estatutariamente, essa gestão não A gestão do DA e seus apoiadores se mantém, uma vez que é estabelecido apontando a perspectiva de retirar o sufocaram o movimento surgido no um mínimo de sete diretores eleitos. controle da universidade das mãos da começo do ano com a vinda do reitor Incorporar à direção estudantes que não burocracia e passá-lo aos que estudam e Targino. Além dos problemas locais, fizeram parte da chapa é uma atitude trabalham. Bahia: POR defenderá o programa proletário em defesa da educação pública no 7º Congresso dos estudantes da UFBA Ocorrerá entre os dias 29 e 1º de junho a essência das políticas privatistas e elitistas método da ação direta para impulsionar a o 7º congresso dos estudantes da UFBA do governo federal para a educação. luta contra os governos, pela conquista das (CONUFBA). A gestão do DCE, apoiada A juventude do PSOL apresentou reivindicações. pela corrente Estopim, organizou as a tese “Dia após dia lutando”, com sua Defenderemos que o congresso de atividades pré-congressuais em unidades da caracterização sobre a conjuntura da estudantes da UFBA deve iniciar um UFBA. Porém, discussões fundamentais, educação e do movimento estudantil. Essa processo de incorporação à luta nacional como conjuntura internacional e nacional, tese tem caráter reformista e também não dos docentes por melhores salários e não foram contempladas. Como esteve atinge a raiz dos problemas enfrentados condições de trabalho. A mobilização ausente também a organização dos por estudantes e trabalhadores, nem trata por melhores condições de ensino, estudantes para a luta, haja vista que a da real crise da educação pública e das mais verbas para a educação, fim das direção do DCE é governista e está ligada universidades. políticas de destruição do ensino público ao PT, que governa o país e o estado da Nós da Corrente Proletária Estudantil e reivindicações estudantis de acesso e Bahia. (CPE-POR) defenderemos que a situação permanência encontram um momento O Estopim é uma corrente que se de crise do sistema capitalista coloca a favorável para a deflagração da greve reivindica do campo de esquerda da tarefa imediata aos estudantes de defender unificada dos que estudam e trabalham. UFBA, tendo lançado um manifesto ao 7º o ensino público diante da política de Por fim, participaremos desse Congresso com um conteúdo compatível precarização e privatização dos governos congresso com os objetivos de construir com a política reformista do PT. Faz burgueses. Compareceremos também uma oposição revolucionária à direção críticas meramente formais ao governo defendendo a democracia estudantil como reformista do DCE e de fortalecer a Dilma, pois suas discordâncias giram em meio para decidir sobre os rumos do política proletária no seio do movimento torno de questões pontuais. Não rejeitam movimento, que terá de lançar mão do estudantil. UFCG/Paraíba: DCE demora a convocar assembléia e inviabiliza greve estudantil Não faltam motivos para os estudantes se organizarem Medicina de Campina Grande. Junto com este processo, a na UFCG (Universidade Federal de Campina Grande). Falta campanha salarial dos docentes apontava claramente para professor, falta estrutura, falta manutenção, as vagas na moradia a deflagração da greve nacional. E o que fez o DCE, dirigido estudantil são ínfimas, o R.U. foi terceirizado, a participação pelo PCR (Partido Comunista Revolucionário)? Não convocou estudantil nos conselhos é ultraminoritária, avança a tentativa de nenhuma assembléia geral estudantil para unificar as lutas e entrega do H.U. à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares debater o posicionamento estudantil diante da greve. – EBSERH, incentivo às parcerias com empresas privadas, O CA de Ciências Sociais aprovou greve em uma assembléia precarização do trabalho docente etc. do curso e uma pauta específica que se dirige tanto à reitoria Desde o fim de 2011, houve lutas massivas, porém, isoladas como ao MEC, exigindo fim do vestibular, acesso irrestrito, fim das políticas privatistas e antiautonomistas, voto continua >> nos campi de Cuité e Patos, e na Engenharia, Enfermagem e
  • 4. 4 universal, garantia de permanência com a ampliação do R.U., da tornou-se quase inviável, pois para ser deflagrada precisa de um moradia e melhoras na estrutura e atendimento aos estudantes. quórum de 10% dos estudantes. A última reuniu cerca de 70, que Nesta assembleia os estudantes intimaram o DCE a convocar corresponde a 1%. uma assembléia ANTES da deflagração da greve docente. Mas Diante disto, defendemos que se intensifiquem as atividades a direção do PCR só convocou a primeira assembléia para o durante a greve: debates, oficinas e atos públicos. O CA de dia em que a greve começou, ou seja, deixou que prevalecesse Ciências Sociais saiu na frente com propostas de atividades a dispersão. Agora, mesmo com o empenho dos estudantes que politizadas que contribuam para que os estudantes dêem permaneceram e do apoio de vários CAs e DAs, a greve estudantil respostas programáticas aos ataques à educação. Resolução sobre a Internacional Comunista e o FORMAÇÃO movimento da juventude comunista - Parte II Damos prosseguimento à publicação de um documento aprovado pelo 3º Congresso (1921) da Internacional Comunista sobre a questão da juventude. A situação geral era dominada pelos desdobramentos da Revolução de Outubro e, internamente, pela luta contra as tendências ultra-esquerdistas de alguns partidos comunistas. O estudo das posições assumidas pela III Internacional em seus quatro primeiros congressos é de fundamental importância, pois datam do período anterior à degeneração burocrática pelo stalinismo, portanto, de um período de rica experiência revolucionária. 5. As relações entre as juventudes e os partidos comunistas jovens comunistas o sentimento e a consciência de que são soldados diferem radicalmente das existentes entre as organizações da e membros responsáveis de um único partido comunista. As juventude revolucionária e os partidos social-democratas. No organizações da juventude comunista devem conceder mais atenção combate comum pela rápida realização da revolução proletária, são e tempo ao trabalho que iniciam para que, favorecendo a conquista necessárias a maior uniformidade e a centralização mais rigorosa. Do de grupos cada vez mais numerosos de jovens operários, possam ponto de vista internacional, a direção e a influência política só podem transformar-se em um movimento de massas. pertencer à Internacional. As organizações da juventude comunista 7. A colaboração política estrita entre as juventudes e os partidos devem subordinar-se a esta direção política (programa, tática e comunistas deve encontrar sua expressão numa sólida vinculação diretrizes políticas) e incorporar-se à frente revolucionária comum. orgânica entre as duas organizações. É absolutamente necessário Dados os diferentes graus de desenvolvimento revolucionário um permanente intercâmbio de representantes entre os organismos dos partidos comunistas, é preciso que, em casos excepcionais, a dirigentes das juventudes e os dos partidos em todos os níveis: aplicação desse princípio esteja subordinada a uma decisão especial província, departamento, cantão e até nas células mais distantes, nos do Comitê Executivo da Internacional Comunista e da Internacional grupos de fábricas e nos sindicatos, assim como a mútua participação da Juventude, que considere as condições particulares existentes. em todas as conferências e congressos. Desse modo, o partido As juventudes comunistas, que começaram a organizar suas fileiras comunista terá a possibilidade de exercer uma influência permanente de acordo com as regras da centralização mais rigorosa, deverão sobre a atividade da juventude e apoiá-la, enquanto esta poderá, por submeter-se, para realizar e dirigir a revolução proletária, à férrea sua vez, gravitar positivamente sobre a atividade do partido. disciplina da Internacional Comunista. No seio de suas organizações, 8. As relações entre a Internacional Comunista e a Internacional as juventudes se ocuparão de todos os problemas políticos e táticos da Juventude devem ser ainda mais estreitas que entre a Internacional a respeito dos quais permanentemente deverão tomar posição, e os partidos comunistas. O papel da Internacional Comunista e nos partidos comunistas de seu país sempre atuarão não contra da Juventude consiste em centralizar e dirigir o movimento da esses partidos, e sim no mesmo sentido das decisões adotadas por juventude comunista, em apoiar e estimular moral e materialmente eles. No caso de graves dissensões entre os partidos comunistas e as diferentes uniões, em criar novas organizações da juventude as juventudes, estas devem fazer valer seu direito de apelação ao comunista nos lugares onde não existam e realizar propaganda Comitê Executivo da Internacional Comunista. O abandono de sua internacional para o movimento da juventude comunista e seu independência política não significa de nenhuma maneira a renúncia programa. A Internacional Comunista da Juventude constitui um a sua independência orgânica, que é preciso conservar por razões de setor da Internacional Comunista e como tal está subordinada às educação. Como é necessário para a boa direção da luta revolucionária decisões de seu Congresso e de seu Executivo. Dentro desses limites o máximo de centralização e de unidade, nos países onde a evolução executa seu trabalho e atua na qualidade de intermediário e de histórica colocou a juventude em situação de dependência a respeito intérprete da vontade política da Internacional Comunista em todas do partido, essas relações deverão ser mantidas como regra geral. As as seções desta última. Somente mediante um intercâmbio constante divergências entre os dois organismos serão resolvidas pelo Comitê e mútuo e uma estreita e contínua colaboração se pode assegurar Executivo da Internacional Comunista da Juventude. um contínuo controle por parte da Internacional Comunista e um 6. Uma das tarefas mais urgentes e importantes das juventudes trabalho mais fecundo da Internacional Comunista da Juventude em é a de liberar-se totalmente da concepção de seu papel político todos os órgãos de sua atividade (direção do movimento, agitação, dirigente, vício de seu período de absoluta autonomia. A imprensa organização, fortalecimento e apoio das organizações da juventude e todo o aparato da juventude devem ser utilizados para imbuir nos comunista). Princípio do autofinanciamento Contribua para o financiamento do Boletim Nacional da Corrente Proletária Estudantil. Ajude a viabilizar a continuidade da divulgação da política proletária no seio do movimento estudantil.