O documento discute a antropologia do ruído na música. Apresenta como o canto gregoriano inaugurou uma tradição musical silenciosa nas igrejas, sem instrumentos, e como ruídos populares eventualmente se misturaram a esses cantos litúrgicos. Também discute como o ruído na música erudita do século XX rompeu com padrões musicais tradicionais através da dissonância, ritmos irregulares e sons concretos.
1. FAVI/FACES
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
PROF: PEDRO “GAZU” FREIRE
ALUNO (A):
FICHAMENTO DO TEXTO “ANTROPOLOGIA DO RUÍDO”, DE JOSÉ MIQUEL WISNIK
1)RECALQUE E RETORNO DO RUÍDO:
“O canto gregoriano, que inaugura uma tradição que conhecemos bem, aquela que vai dar na
musica barroca e clássico-romantica dos séculos XVII, XVIII E XIX. {...} É uma musica para ser
cantada, em pincipio, por vozes masculinas em uníssonos, a capela, na caixa de ressonância da
igreja, sem acompanhamento instrumental.{...} A musica abre sempre o flanco da falha, da
assimetria, do excesso, da incompletude e do desejo. Em outors momentos são os barulhos
animados das musicas populares, suas percussões, cantos e danças, que nunca se calaram na
historia humana, que entram em alguma medida nas igrejas e chegam a se misturarar com os
cantos litúrgicos em sugestivas polifonias.” { p. 41}.
O silencio exigido a plateia, tudo faz ouvir a musica erudita tradicional como representação do
drama sonoro das alturas melódico-harmonicas no interior de uma camara de silencio de onde
o ruido estaria idealmente excluído. {...}. A primeira coisa a dizer sobre isso é que os ruídos
detonam uma liberação generalizada de materiais sonoros . { p.42-43}.
No primeiro caso, o ruido atua axatamente como interferência sobre o codigo e as mensagens
tonais ( que vinham se tensificando na segunda metade do século XIX, mas que “ dissonância “
generalizada, alterações rítmicas, desmantelamentop da matrica do compasso, alterações
timbristicas e de texturas, uso de agregações de ruídos, barulhos concretos e consequente
esgarçamento, rarefação e dispresão das linhas melódicas).
REFERENCIA (S) BIBLIOGRAFICA (S):
WISNIK, Jose Miquel, Antropologia do ruido. In: Recalque e Retorno do Ruido.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa - http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx
canto s. m.
1. Série de sons melodiosos emitidos pela voz humana ou por certas aves.
2. Música vocal.
3. Hino, cântico.
4. Por ext. Diz-se do som produzido por certas coisas em movimento, bem como do
grasnar da rã, do estridular do grilo e da cigarra, etc.
5. Fig. Composição poética de merecimento; poema.
6. Divisão de um poema.
7. Pedra aparelhada para servir no ângulo do edifício.
8. Sítio escuso.
9. Ângulo formado pela reunião de duas paredes ou quaisquer outras superfícies.
2. 10. Desp. No futebol, falta de um jogador que manda a bola para além da linha de fundo
da sua equipa.
11. Reposição em jogo da bola, a pontapé, concedida à equipa adversária no canto do
terreno de jogo em consequência dessa falta.
12. Ângulo saliente; esquina.
13. Anat. Comissura dos lábios, das pálpebras.
14. Encad. Ângulo externo do plano recoberto de couro ou outro material adaptável.
canto de pão: as suas extremidades, que, cortadas, apresentam uma só superfície de
miolo.
barulho
s. m.
1. Desordem ruidosa entre muitos.
2. Grande ruído.
3. Mistura, confusão, atrapalhação.
4. Fig. Notoriedade, publicidade.
Sliencio
1ª pess. sing. pres. ind. de silenciar
silenciar - Conjugar
v. tr.
1. Fazer calar, impor silêncio.
v. intr.
2. Guardar silêncio.