A AES Tietê teve um bom desempenho operacional no primeiro trimestre de 2011, com geração de energia 36% acima da garantia física. No entanto, a receita líquida caiu 9% devido a menor venda de energia para a AES Eletropaulo. A empresa manteve a margem EBITDA em 81% apesar da queda na receita, refletindo redução de custos. O lucro líquido ficou estável em relação ao primeiro trimestre do ano anterior.

1. Resultados 1T11
Maio, 2011

2. Principais destaques 1T11
 Geração de energia 36% superior à garantia física
Operacional
Operacional  Investimentos de R$ 35 milhões, principalmente, no programa de modernização das usinas de
Nova Avanhandava (347MW), Ibitinga (132MW) e Caconde (80MW)
 Receita líquida de R$ 416 milhões, redução de 9% em relação ao 1T10
Financeiro
Financeiro
 Redução de 5% nos custos e despesas operacionais
 Ebitda alcançou R$ 338 milhões, com margem de 81%
 Lucro líquido de R$ 193 milhões está em linha com o lucro líquido recorrente do 1T101
Eventos
Eventos  Distribuição de dividendos no valor de R$ 212,3 milhões referentes ao resultado do 1T11, sendo
subsequentes
subsequentes R$ 0,53 por ação ordinária e R$ 0,58 por ação preferencial
1 – Desconsiderando o evento não-recorrente do 1T10 relativo à disputa judicial com Furnas, no valor de R$ 28 milhões, líquido de impostos. 2

3. Reservatórios do País em níveis confortáveis
devido às boas afluências
Energia Natural Afluente (MLT1) Nível dos Reservatórios
190%
158%
145%
124%
98%
92%
92%
87%
85%
99%
79%
99%
85%
73%
73%
92%
81%
76%
83%
83%
61%
66%
51%
47%
Sudeste Sul Nordeste Norte Sudeste Sul Nordeste Norte
1T09 1T10 1T11
1 – Média de longo prazo 3

4. Alto nível dos reservatórios das usinas da AES Tietê
refletindo a boa afluência de chuvas no 1T11
Nível dos reservatórios das usinas da AES Tietê1
100%
100%
99%
99%
98%
100%
98%
93%
94%
95%
90%
94%
UHE Caconde
Caconde Água Barra Bonita Promissão
Vermelha
1T09 1T10 1T11
1 – Em 31/03/2011 4

5. Elevada disponibilidade operacional com geração de energia
36% acima da garantia física no 1T11
Energia Gerada (MW médio1)
143%
136%
130%
125%
118%
1.979
1.512 1.665 1.599 1.612
2008 2009 2010 1T10 1T11
Geração - MW médio Geração/Garantia física
1 – Energia gerada dividido pelo número de horas do período 5

6. Redução da energia faturada no trimestre
para a AES Eletropaulo
Energia Faturada (GWh)
-15%
4.276
3.645
52
643 108
566 424
587
3.015 2.526
1T10 1T11
1
AES Eletropaulo MRE Mercado Spot Outros contratos bilaterais
1 – Mecanismo de Realocação de Energia 6

7. Investimentos na modernização das usinas de Nova
Avanhandava, Ibitinga e Caconde
Investimentos1 (R$ milhões) Investimentos 2011
158 89%
6
82
12
57 5% 6%
13 152 35
70
4
43 8
30
1
7
2009 2010 2011 (e) 1T10 1T11 Equipamento e Modernização
2 Novas PCH's
Investimentos Novas PCHs
Projetos de TI
1 - Não incluem capitalização de juros durante modernização das usinas e desenvolvimento de projetos 7
2 - Pequena Central Hidrelétrica

8. Expansão de 550 MW da capacidade instalada
através do Projeto Termo SP
Localização da Planta (Canas/SP)
• Objetivos do Projeto
- Expandir a capacidade instalada no Estado de São Paulo
- Oferecer energia a preços competitivos
• Características do Projeto
- Ciclo combinado, utilizando gás natural
- 2 turbinas a gás, 2 caldeiras de recuperação de calor e 1 turbina
a vapor
- Investimento estimado de R$ 1,1 bilhão
- Consumo de gás natural: 2,5 milhões m3/dia
• Próximos eventos
- 26/Maio/11: Audiência Pública
- Julho/11: Emissão da Licença Prévia (esperado)
- 2º semestre de 2011: Realização de leilão de energia (esperado)
Site do Projeto: www.aestiete.com.br/termosaopaulo
8

9. Redução de 9% da receita líquida refletindo o volume de vendas
para a AES Eletropaulo
Receita Líquida (R$ milhões)
- 9%
460
7 416
16 14
17
437
385
1T10 1T11
AES Eletropaulo Spot/MRE Outros bilaterais
9

10. Redução de 5% nos custos e despesas devido à
manutenção bi-anual das eclusas ocorrida em 2010
Custos e despesas operacionais1 (R$ milhões)
4,0
4,8
2,6
0,8 1,1
82
78
1T10 Comp. Financ. Transmissão e Energia Eclusas Outros PMSO 1T11
Utiliz. Rec.Híd. Conexão Comprada para
Revenda
1 – Não inclui depreciação e amortização 10

11. Margem Ebitda estável em 81%
Ebitda (R$ milhões)
82% 81%
- 10%
378
338
1T10 1T11
EBITDA Margem Ebitda
11

12. Resultado financeiro beneficiado pela receita de Furnas e pela
menor despesa em função da troca da dívida (R$ 21 milhões)
Resultado Financeiro Resultado Financeiro sem efeito não recorrente
(R$ milhões) (R$ milhões)
1T10 1T11 1T10 1T11
(0,2)
(11) (11)
- 74%
(42,8)
 Efeito não-recorrente do 1T10 relativo à disputa
judicial com Furnas, no valor de R$ 42,6 milhões.
12

13. Lucro líquido recorrente estável refletindo boa
performance de custos e despesas
Lucro Líquido (R$ milhões)
1
109% 110%
3,4% 2,5%
220  Distribuição de R$ 212 milhões em proventos
relativos ao 1T11:
28
- R$0,53/ação ON
- R$0,58/ação PN
192 193 - Ex-dividendos: 13 de maio de 2011
- Pagamento: 26 de maio de 2011
1T10 1T11
2
Pay-out Efeito não recorrente
Yield PN Lucro Líquido
1 – Pay-out refere-se ao dividendo pago no 1T10 em relação ao lucro líquido ajustado pelo IFRS 2 – Efeito não recorrente no 1T10 relativo à Furnas, líquido de impostos 13

14. Redução do saldo final de caixa influenciada pelo menor volume
de vendas no 1T11 e pela receita de Furnas no 1T101
Geração de Caixa Operacional (R$ milhões) Saldo Final de Caixa (R$ milhões)
-18% -13%
366 574
299 499
1T10 1T11 1T10 1T11
1 – Evento não-recorrente relativo à disputa judicial com Furnas, no valor de R$ 43 milhões. 14

15. Troca da dívida permitiu redução do custo
médio e alongamento do prazo
Dívida líquida (R$ bilhões) Custo Médio e Prazo Médio (Principal)
0,4x 3,1
0,3x
1,8
0,5
0,4 124,8% 113,9%
1T10 1T11 1T10 1T11
14,9% Taxa efetiva 14,0%
1
Dívida líquida Dívida líquida / EBITDA Prazo Médio - Anos CDI
1 – Percentual do CDI 15

16. Resultados 1T11
Declarações contidas neste documento, relativas à
perspectiva dos negócios, às projeções de resultados
operacionais e financeiros e ao potencial de crescimento das
Empresas, constituem-se em meras previsões e foram
baseadas nas expectativas da administração em relação ao
futuro das Empresas. Essas expectativas são altamente
dependentes de mudanças no mercado, do desempenho
econômico do Brasil, do setor elétrico e do mercado
internacional, estando, portanto, sujeitas a mudanças.