Este documento discute (1) a definição de idoso e como a velhice é um estado de espírito, não apenas uma idade cronológica, (2) a falta de experiência do autor com idosos através de seu curso, e (3) como vê a velhice como uma nova etapa da vida com novos desafios físicos e situações pessoais.
1. A pessoa idosa e eu
1. Quem é a pessoa idosa?
2. Qual a minha experiência com a população idosa?
3. Como me sinto perante a realidade da velhice?
1. “Idoso” é definido como aquele com mais de 65 anos, mas para mim ser idoso é um
estado de espírito, pois a palavra “idoso” vem muitas vezes associada ao sedentarismo,
mas nem todos os idosos são sedentários, e nem têm de o ser!
O idoso deve continuar com a sua vida normalmente, como sempre a viveu, e não é
só porque tem mais de 65 anos que tem de para de viver, de se divertir, de ter
objectivos, ou de ter metas a longo prazo…
2. O nosso curso (Psicopedagogia Clínica), apesar de também ser direccionado para a
população idosa, não nos ensina muito sobre essa matéria, e só no final do curso é que
começamos a aprender algumas noções sobre esse assunto, e, a não ser que já se tenha
alguma experiência anterior com idosos, nos estágios (e só para os que têm estágios
com idosos) não vão aprender muito sobre como lidar com idosos, pois não são 75
horas de estágio por semenstre que nos vão ensinar a trabalhar com idosos.
Pessoalmente acho que é preciso ter vocação para trabalhar com idosos, e muita
paciência para ouvir historias (repetidas) e reclamações, e a minha vocação é outra
(crianças), e portanto não tenho a experiência necessária para seguir por essa área, pois
os únicos idosos com que lido são os meus avós… e esporadicamente.
3. Eu vejo a velhice como uma nova etapa da vida, onde temos de nos habituar a novas
circunstâncias, a novos limites – especialmente físicos – a novas situações… só espero
que quando for idosa tenha o mesmo pensamento que tenho hoje: que ser idosos é um
estado de espírito, e portanto não me deixe levar pelo sedentarismo!
A velhice é um processo personalizado: ninguém vive a velhice de forma igual, e as
mesmas doenças são vividas de modo diferente… ao nos relacionarmos com idoso não
temos a capacidade de saber como viveram essas pessoas no passado, porque a
realidade em que viveram é muito diferente da realidade em que nós vivemos, e é
preciso ter isso em conta quando se trabalha com idosos para não ferir susceptibilidades.