1. ESTÁDIO OLÍMPICO DE LONDRES 2012
AUTORES: Yago dos Santos , Gabriel Alvarenga Turma: ENG34B Professor: Thais Pala
Natalia Scaquetti , Romeu Garcia
João Brito
INTRODUÇÃO
A Capital da Inglaterra foi escolhida como sede das Olimpíadas de
2012 em 6 de julho de 2005, vencendo a disputa contra Madri, Moscou,
Nova Iorque e Paris. O projeto do estádio Olímpico foi revelado a
público em 7 de novembro de 2007. Peter Cook e a empresa de
arquitetura Populous foram os responsáveis pelo projeto do estádio.
Uma das suas primeiras decisões foi de criar um estádio
olímpico mais sustentável, o estádio foi planejado para que
pudesse ser útil para a cidade após os Jogos.
Ele seria envolvido por um mural feito por um tipo de material
ecologicamente sustentável. Este mural teria 20 metros de
altura e envolveria um perímetro de 900 metros. A base do
material seriam fibras de cânhamo e seriam descartadas após
os Jogos.
ESTRUTURA GERAL DO ESTÁDIO
A estrutura do estádio é elegante e expressa claramente a
articulação baseada em diagonais de tubos de aço. Ao todo,
foram consumidos 10 mil toneladas de aço, sendo então o
estádio olímpico mais leve já construído. A cobertura, foi
pensada não só a partir de aspectos arquitetônicos, mas
principalmente levando-se em conta as necessidades que os
atletas teriam, particularmente sensíveis às condições do vento,
que influencia diretamente na velocidade dos atletas. Cerca de
2/3 da área das arquibancadas são cobertas, somando 25 mil
m². O estádio possui capacidade para 80.000 pessoas.
CORTE DO ESTÁDIO
Imageminternet
2. ANALISE DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
ANÁLISE DA URBANIZAÇÃO DO ENTORNO
PAINÉIS BRANCOS – CABOS TENSIONADOS
O estádio possui formato elíptico, 60 m de altura e ocupa cerca
de 160 mil m².
Para sustentar a arquibancada, foram usadas 12 mil colunas de
concreto pré-fabricado, cada uma com 15 m de altura.
A treliça de compressão do telhado é feita de 28 seções de aço,
cada uma com 15 m de altura e 30 m de comprimento. Cerca de
112 painéis brancos cobrem dois terços da arquibancada,
somando 25 mil m² .
Antes uma região degrada, com diversas fábricas, galpões e
estabelecimentos abandonados, Stratford foi bastante
reformulada em pouco mais de cinco anos e hoje se tornou uma
valorizada área na zona leste de Londres. Um dos principais
motivos para essa valorização foi a ampliação do terminal que foi
transformado em multimodal.
TRELIÇAS DE COMPRESSÃO
COLUNAS DE CONCRETO
3. VIAS DE ACESSO DOS VISITANTES
A capital inglesa, já dona de um grande sistema integrado,
ampliou bastante suas linhas de trens, metrô e ônibus,
para que a cidade pudesse estar integrada à zona de
Stratford, onde está localizado o Parque Olímpico.
Uma situação não inédita em Londres ocorreu durante as
Olímpiadas, com o saguão principal lotado de passageiros
e turistas a Transport of London tomou a decisão de
liberar a passagem de centenas de usuários por menos
de um minuto, sem exigir o pagamento.
Estação Piccadilly Circus – Fonte: Londonrum
Parque Olímpico de Londres – Fonte: www.reino-unido.net
4. IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO
As ações tomadas pelo Comitê Olímpico de Londres
foram medidas que cercaram áreas com relações as
mudanças climáticas, o desperdício, a biodiversidade e a
qualidade de vida. Londres quis seguir exemplo de
eventos anteriores como o de Pequim, dando
prosseguimento aos eventos verdes, por esse motivo
investiu fortemente em diversas tecnologias e programas
para fazer o evento de Londres ser sustentável.
Foi criado também o Programa “Medalha Verde”, com
base na construção do estádio olímpico de Londres. O
objetivo é que 1% da bilheteria do parque seja destinado
a plantação de arvores nativas, dessa forma, seria
compensado toda a emissão de carbono durante o
evento, evitando um impacto ambiental.
Mais de 60% dos materiais que foram utilizados na
construção do estádio foram levados por via férrea ou
fluvial, reduzindo as emissões de carbono.
SUSTENTABILIDADE DA CONSTRUÇÃO
A intensão dos organizadores era de que o estádio fosse
sustentável, para isso foram tomadas diversas medidas.
O teto do estádio é um grande exemplo disso, foi todo
feito de plástico, a escolha do material em vez de aço, foi
para reduzir os custos e o impacto ambiental em uma
estrutura que seria desmontada.
Outras características verdes da construção é o uso de
um aço leve por todo o estádio e também a coleta de
água da chuva para ser reaproveitada na limpeza do
estádio.
COLETA DE ÁGUA DA CHUVA NÓ ESTÁDIO BEIRA-RIO, QUE TEVE O
ESTÁDIO OLÍMPICO DE LONDRES COMO INSPIRAÇÃO.
FONTE: WWW.PUBLICO.PT
5. ANALISE DA ILUMINAÇÃO DO ESTÁDIO
O objetivo era que fosse como qualquer outro estádio:
Sem nenhum ponto de sombra que atrapalhasse o
evento.
Para cumprir esse objetivo, foram instalados 14 torres de
refletores, cada um com 70 metros de altura e somam 532
lâmpadas. Após serem instaladas, as torres
acrescentaram 500 toneladas de peso na cobertura da
construção, fazendo com que o anel interno baixasse
0,5m. Um dos grandes obstáculos que os engenheiros e
arquitetos encontraram foi a compactação do estádio,
pelo fato do estádio ser tão compacto o teto acabou
ficando baixo, para isso eles tiveram que adaptar um
formato para por a iluminação onde ela deveria estar, mas
para isso também teriam que criar algo que combinasse
com a arquitetura da construção.
AS LUZES SÃO APOIADAS EM TORRES TRIANGULARES – FONTE:
ARCHDAILY.NET
ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA DO ESTÁDIO
A GE Lighting forneceu cerca de 14 mil lâmpadas para o
Estádio Olímpico. Sistemas Uninterruptible Power
Supplies (fontes de alimentação ininterrupta) e
comutadores de contetores de grande porte da GE
Energy foram responsáveis por apoiar as cerimônias e
eventos de atletismo.