O documento resume os principais conflitos e tensões políticas e socioeconômicas em diversos países da América, incluindo a Venezuela, Honduras, Chile, Bolívia, México, Brasil, EUA, Cuba, Haiti, Colômbia e Argentina.
2. Venezuela
Os problemas políticos e
socioeconômicos se intensificaram
nos últimos anos, desde que o
governo de Hugo Chávez (1999 a
2013) alterou sucessivamente
algumas leis para obter mais direitos
e poderes, como reeleições
ilimitadas e decretos com força de
lei antes de serem aprovados pelo
Legislativo, o que configura uma
ditadura e gera insatisfação popular.
Após a morte de Chávez, o vice-
presidente, Nicolás Maduro,
assumiu a presidência e foi eleito
novamente em 2013.
3. Honduras
A crise interna em
Honduras se agravou após a
reeleição do presidente, em 2017,
devido a acusações de manipulação
dos resultados. Apesar disso, os
países latino-americanos, incluindo
Brasil e Estados Unidos da América,
reconheceram o governo, embora
não tenham comparecido à posse.
Os protestos se intensificaram, pois o
presidente reeleito estava atrás nas
apurações e após uma pane nos
computadores foi para a liderança.
4. Chile
Em outubro de 2019 o Chile foi acometido por uma série
de protestos, que teve como início com grandes protestos
pelo aumento da passagem no metrô e aumento na conta
de água, dentre outras medidas governamentais que
desagradaram a população.
“As manifestações não têm um líder definido nem uma
lista precisa de demandas. Até o momento aparece como
uma crítica generalizada a um sistema econômico
neoliberal que, por trás do êxito aparente dos índices
macroeconômicos, esconde um profundo
descontentamento social.
No Chile, o acesso à saúde e à educação é praticamente
privado, a desigualdade social é elevada, os valores das
pensões estão reduzidos e os preços dos serviços básicos
estão em alta, de acordo com a France Presse.”
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/10/20/entend
a-a-onda-de-protestos-no-chile.ghtml
5. Bolívia
Os conflitos no país se
baseiam em questões políticas e com
base em denúncias de corrupções nas
eleições.
Já havia uma parcela da
população que apoiava o então
presidente Evo Morales e outra que era
contra.
Então no dia 10 de novembro
de 2019 Evo Morales renuncia à
presidência após as forças armadas
sugerirem que o mesmo deixasse o
poder.
https://www.bbc.com/portuguese/inter
nacional-50367271
6. México
O México é o único país do continente
com nível mais alto (5 – Guerra). Seus conflitos
acontecem por questões socioeconômicas, com
protestos em relação a políticas educacionais
(governo e sindicato de professores), e conflitos
violentos contra o narcotráfico, responsáveis por
um significativo número de homicídios devido
aos confrontos entre cartéis e entre estes e a
polícia.
Além de ser fronteira com o grande
irmão rico do norte, os EUA, e funcionar como
entrada ilegal de imigrantes e de drogas.
7. Brasil
No Brasil, os conflitos mais violentos
também envolvem o narcotráfico, principalmente
nas áreas de fronteiras e em regiões de ocupação
irregular nas grandes cidades. Também ocorrem
conflitos não violentos devido à demarcação de
terras indígenas, posses de terras e manifestações
em relação aos governos passados e o atual,
principalmente decorrentes da insatisfação por conta
de corrupção em diferentes setores.
8. EUA
Nos Estados Unidos da América ocorrem
várias crises violentas relacionadas à ideologia
política. Ocorrem no país algumas manifestações
contra a violência extrema, o racismo etc., cujos
confrontos envolvem policiais e manifestantes. Além
desses casos, ainda são comuns ataques a escolas ou
lugares de lazer, realizados, geralmente, por uma
única pessoa armada. Manifestações promovidas pela
população que envolvem o descontentamento com o
governo também são recorrentes. O predomínio de
ações antiglobalização do atual governo gera muitos
conflitos externos, como é o caso da decisão de impor
barreiras aos produtos chineses e barrar a entrada de
imigrantes no território estadunidense, entre outros.
9. Cuba
Como a reaproximação de EUA e Cuba
está estagnada, o país ainda enfrenta diversos
conflitos internos, principalmente no que se
refere a questões socioeconômicas. O embargo
econômico continua e, em função disso, as
atividades econômicas em relação ao mercado
externo não são significativas, o que contribui
para a manutenção da crise econômica. A
população enfrenta falta de comida e, como o
regime político e administrativo é socialista, há
falta de liberdade de expressão. A escassez
alimentar está relacionada à baixa produtividade
agropecuária, que é praticada de forma
tradicional, sem o uso de tecnologia.
10. Haiti
O Haiti, país mais pobre da América, enfrenta
confrontos socioeconômicos há algum tempo, mas em
2017 a instabilidade política acentuou as reivindicações
diante dos problemas existentes, principalmente os
relacionados à economia, pois aproximadamente 60%
da população vive abaixo da linha de pobreza. Os
problemas enfrentados se agravaram após o terremoto
de alta magnitude ocorrido em 12 de janeiro de 2010,
que causou muitos estragos e mortes.
https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-
america/historia-haiti.htm
11. Colômbia
A Colômbia também enfrenta problemas
socioeconômicos e há algum tempo os relacionados ao
narcotráfico. A atuação das Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia (FARC), de cunho
revolucionário e radical, iniciou em 1964 e reivindicava
melhores condições de vida para a população, por meio
de uma distribuição de renda mais justa, fim da
corrupção nas esferas governamental e empresarial,
reforma agrária e o fim das relações com os Estados
Unidos da América.
Em 2016, foi assinado um acordo de paz
entre o governo e as FARC em que seus membros
seriam reintegrados à sociedade e teriam
representatividade política por meio de um partido. O
acordo foi rejeitado pelos colombianos, com 50,2% dos
votos, mas mesmo assim foi assinado pelo presidente.
12. Argentina
Em 1946m a Argentina passou a ser governada por um
presidente populista, Juan Domingos Perón. No ano de 1955, no
entanto, ele foi deposto e exilado em um golpe militar retornando
ao país em 1973, quando governou até a sua morte. Sua esposa
assumiu seu lugar, mas obrigada pelos militares, renunciou três
anos depois, tendo o país, novamente, a ditadura instalada.
Marcada por uma alternância de poder com muitos
presidentes militares e civis, golpes frequentes e ditaduras
violentas entre os anos de 1955 e 1983, a Argentina somente
encontrou novamente a democracia ao final desse período,
marcado pela eleição do presidente Raul Afonsin. A história da
Argentina é marcada , após esse período, por uma enorme
desordem econômica que, durante a presidência de Fernando de
La Rúa, alcançou seu extremo. Atualmente o país encontra-se em
uma fase de elevado crescimento econômico, melhorando suas
condições.
Uma questão importante quanto a questão territorial é a
disputa entre Inglaterra e Argentina pelas ilhas Malvinas
(Falklands), que culminou com a Guerra das Malvinas, e ainda hoje
causa desconforto entre os dois países.