Apresentação do texto de Joaquina Barata (2009) sobre questões relacionadas ao processo inclusão/exclusão social no cenário amazônico,
Indicando alguns caminhos de enfrentamento às questões sociais, como desafios para o Serviço Social.
5 O Desafio da inclusão social no cenário atual.pptx.pdf
1. O DESAFIO DA INCLUSÃO
SOCIAL NO CENÁRIO ATUAL
BRASILEIRO E AMAZÔNICO
(JOAQUINA BARATA
TEIXEIRA)
Seminários EspeciaisV
ProfªVera Lúcia Pereira
2. Objetivo do texto
▪ Questionar o processo
inclusão/exclusão social no
cenário amazônico ;
▪ Indicar alguns caminhos de
enfrentamento às questões
sociais;
▪ Apontar desafios para o
Serviço Social
3. Inclusão/exclusão social: quem
seriam os excluídos?
▪ Excluídos são os que perderam uma coesão
idenitária, não se identificam com mais nada;
nem com os trabalhadores, nem com suas
famílias, nem com os grupos comunitários ou
de vizinhos
▪ SOLTOS, PERDIDOS NA VIDA
▪ INCAPACIDADE DE REAGIR POR MEIOS
ORGANIZADOS E LEGÍTIMOS ÀS
ADVERSIDADES DA VIDA
4. Nessa perspectivas ...
▪ O paradigma da luta e desigualdade teria
ficado para trás e o da exclusão social
seria o paradigma dominante;
▪ O conceito de exclusão ultrapassa a
própria noção de desigualdade social e de
classes sociais;
▪ A exclusão se fundaria na ausência de
lutas e de reivindicações, porque já não
existe uma identidade de classe, que
produza a coesão.
5. Com esse pensamento ...
▪ A desigualdade social se fundaria
na oposição ou no antagonismo de
interesses;
▪ E a exclusão se funda na ausência
de lutas;
▪ A desigualdade social não explica
a questão social.
6. Dessa forma ...
▪ Incluir seria o desfio de integrar?
▪ INTEGRAR = FAZER PARTE
▪ INCLUIR = COLOCAR DENTRO DE
ALGO;
7. Segundo Marx excluídos
são...
▪ A população trabalhadora
excedente;
▪ Lumpem = pessoa marcada
pela vagabundagem,
mendicância, criminalidade e
atividades infames;
8. Para Barata (2009),
▪ A questão social é desenvolvida pela
crítica da economia política;
▪ Atualmente existe uma pobreza extensiva,
aguda e extremamente assustadora e
ameaçadora, derivada da característica
contemporanea do capitalismo ;
▪ Falta de trabalho, pelo grau de
desenvolvimento das forças produtivas.
9. Se analisarmos dessa forma
▪ Valoriza-se o conceito de exclusão e esquece a
população trabalhadora excedente;
▪ O trabalho tem um significado de base da
reprodução e automização dos trabalhadores;
▪ Esse trabalho explorado e alienado, destrói a
solidariedade, a esperança; gera solidão e
desagregação, MAS,
▪ NÃO PODEMOS NEGAR A IMPORTÂNCIA DA
CENTRALIDADE DO TRABALHO
10. ▪ Seja qual for a forma de riqueza
acumulada, esse capital é trabalho morto
que deve retornar ao trabalho vivo
Ou seja,
REDISTRIBUIR A RIQUEZA
CONCENTRADA COMO CAPITAL
DEVOLVENDO AO TRABALHO, SEU
LEGÍTIMO DONO
11. SEGUNDO Braverman,
▪ Não se inclui e nem se integra o excluído,
pois ele cai no vazio, no desencanto de
uma vida limitada. MAS,
▪ O TRABALHADOR TEM QUE SE
PERCEBER COMO CLASSE, SE
ORGANIZAR E SE REBELAR.
12. ▪ A pobreza, a miséria e o abandono não
são romanticos;
▪ Geram sofrimento, brutalidade, lágrimas e
dor.
▪ Manaus e Belém = ruas com crianças nos
sinais, pedindo ou vendendo algo (dia e
noite);
▪ Em Fortaleza = exploração sexual =
crianças vendem o corpo por 5 reais para
comprar comida.
▪ VAMOS OLHA-LOS COMO NOSSOS
FILHOS E NETOS!
13. QUE POLÍTICAS SÃO ESSAS QUE NÃOTEM
RESULTADO?
POR QUE NÃOTIRAM ESSAS CRIANÇAS DAS
RUAS?
“NO MUNDO REAL OS PROBLEMAS SOCIAIS
SÃO REAIS”
ESSE É O PONTO DE PARTIDA PARA
ENTENDER A DITA EXCLUSÃO SOCIAL
14. NAS POPULAÇÕES AMAZÔNICAS HÁ
UMA SUPERPOPULAÇÃO LATENTE
SÃO OS SEMTERRA = FAMÍLIAS
CABOCLAS CAMPESINAS QUE FORAM
SEPARADAS DOS SEUS MEIOS DE
PRODUÇÃO
SE TRANSFORMAM POPULAÇÃO
DESPOSUÍDA, MIGRANTE, INDÍGENAS.
16. COMO ENFRENTAR A QUESTÃO
SOCIAL?
▪ Uma política de reforma agrária
combinada com uma política ambiental;
▪ Uma política educacional de acesso
universal nos três níveis de ensino;
▪ Uma política de seguridade social, com
saúde universalizada, proteção
previdenciária com cobertura dos riscos
do não trabalho (onde se inclui a
Assistência Social e uma ousada política
de emprego, com incentivos laborais)
17. ▪ Uma política tributária que regule e taxe o
capital parasitário, para agregar valor às
políticas Públicas;
▪ Uma política cultural que resgate valores e
princípios de solidariedade e humanização
da vida, capazes de nos levar a um novo
patamar civilizatório;
▪ Uma política que rompa com a
subalternidade ao império do capital
parasitário, negociando a dívida externa e
interna
COMO ENFRENTAR A QUESTÃO
SOCIAL?
18. ▪ A classe trabalhadora tem pouca consciência de
classe, pouca unidade de classe e hoje frágil
organização para fazer valer seus interesses
▪ A classe detentora do capital faz isso muito
bem, em termos de globalização, subjugando o
mundo aos seus interesses
▪ E são os Estados transnacionalizados, os seus
servos, que impõem a toda a sociedade as
medidas de saída da crise
▪ É AQUI SITUAMOS A BARREIRA DRAMÁTICA
ÀS MEDIDAS QUE PODEM LEVAR À MAIOR
EQUIDADE E JUSTIÇA
19. ▪ As medidas que favorecem o trabalho só
podem ser arrancadas:
A) Se houver consciência, homogeneizada e
organização da população trabalhadora e
desempregada, cuja luta possa ancorar as
reivindicações contemporaneas no campo
da socialização das riquezas, da defesa do
meio ambiente e do controle social;
B) Se as organizações e associações
ultrapassarem o estágio corporativo e
retomarem o plano de solidariedade de
classe.
20. Pergunta-se:
1. Como ela descreve a Amazônia?
2. Que solução a autora aponta para a
Amazônia referentes à questão
social?
3. Quais os desafios para o Serviço
Social?
4. Como por nossa profissão a serviço
do projeto político profissional?
5. Cite as duas expectativas citadas
21. BIBLIOGRAFIA
▪ TEIXEIRA, Joaquina Barata. O desafio da
inclusão social no cenário atual brasileiro e
amazônico. IN: Questão Social na Amazônia.
Manaus: Edua, 2009.