4. MANGALARGA MACHADOR
Possui o temperamento dócil, capacidade de
percorrer longas distâncias, adestramento fácil e
rápido, pode ser criado somente em regime de pasto
diminuindo os custos de manutenção.
5. Cabeça triangular e pescoço piramidal, tronco
forte com costelas bem arqueadas, nos
membros os tendões são vigorosos e bem
delineados, altura mínima de 1,47 e máxima de
1,57, sendo 1,52 a altura ideal.
6. MANGALARGA PAULISTA
O Mangalarga Paulista tem o pescoço levemente
rodado, bem mais leve, um trem anterior menos
pesado, antebraço mais longo, garupa menos
inclinada, cernelha mais alta, ângulo do jarrete
mais aberto, membros mais altos e com melhores
aprumos.
7. QUARTO DE MILHA
Usualmente é harmoniosamente troncudo, a cabeça é ampla
com orelhas pequenas e focinho estreito, após ganachas
bastante largas. Não é recomendável que tenha a cernelha
proeminente. Sua grande característica é a potência dos
quartos traseiros, como glúteos fortemente desenvolvidos
sobre a garupa.
8. PURO SANGUE INGLÊS
É um animal grande, chegando a atingir uma altura entre
157 e 173 centímetros em cruz, seu tamanho médio é de
165 centímetros. Apesar do tamanho, a impressão que o
puro-sangue inglês dá ao ser visto é de agilidade e leveza.
Sua elegância é outra de suas características, pois é um
cavalo majestoso, com movimentos rebuscados.
9. CAMPOLINA
Trata-se de um animal de grande estatura, a cabeça é forte e
muitas vezes o chanfro é acarneirado, sendo os ombros fortes
e inclinados e a cavidade torácica ampla e profunda, canas
curtas e de bons ossos, mas, proporcionalmente, a garupa é
estreita.
10. ÁRABE
Cabeça delicada, com perfil côncavo, olhos expressivos,
orelhas pequenas e focinho curto. Outra característica
marcante é o formato do pescoço e o seu porte: sinuoso e
arqueado, chamado de cisne, sua garupa é praticamente reta
e o rabo, com inserção alta.
11. PANTANEIRO
Trata-se de uma raça natural regional de cavalo campeiro,
bem adaptada às condições particulares da região do Mato
Grosso. Assemelha-se um pouco ao Crioulo do sul, nas suas
característicos raciais, diferindo sobretudo pelos seus
membros relativamente altos e menor espessura do pescoço,
tronco e garupa.
12. BRETÃO
É um cavalo de médio a grande porte, tronco e membros
curtos, com musculatura proeminente e maciça em todo o
corpo, peitoral musculoso, garupa larga, membros fortes e
aprumados, pelos ao redor e atrás dos cascos, que são
grandes e fortes.
13. PERCHERON
Conhecida por sua inteligência e vontade de trabalhar, é uma
raça forte e musculosa. Enquanto na França e na Grã-
Bretanha somente exemplares pretos ou cinza possam ser
registrados, o stubook americano permite outras cores como
o castanho, ruão e louro.
14. CRIOULA
Tem porte pequenino, sua cabeça é larga e curta
lembrando o formato de uma pirâmide, seus olhos são
muito grandes, de forte expressão e bem afastados,
seu perfil é naturalmente reto com ligeira forma
convexa, tem as suas orelhas pequenas e também
bastante afastadas do que chamamos de base.
15. PÔNEI
São cavalos bem pequenos, mas não são
anões, possuem um temperamento
bastante dócil e amigável.
16. PIQUIRA
Miscigenação das raças equinas introduzidas durante a
colonização do Brasil, com éguas nativas de pequeno porte,
sofreram um processo de atrofia por consanguinidade estreita,
alimentação, clima e outros fatores.
17. APALOOSA
A maior característica dessa raça é a pelagem, que
apresenta pintas pequenas ou manchas escuras, distribuídas
irregularmente, com maior frequência sobre o lombo e
a garupa, embora elas possam aparecer em outras regiões do
corpo.
18. MUARES
Formados a partir do cruzamento entre um jumento e uma égua,
têm como característica principal a forte ‘
personalidade’
. São
animais que exigem muita perseverança e um trabalho específico
para serem domados. Por serem híbridos, geralmente são estéreis.
19. ASININOS
Jumento Pêga: é uma raça de jumento originária do Brasil,
surgiu à partir da necessidade de um animal de trabalho,
forte, resistente e adaptado ao clima local.
20. Asno Andaluz: é uma raça de asno doméstico nativo da
província de Córdoba, na Andaluzia, Espanha, também
conhecido como o Asno Cordobés.
43. Cólica estomacal X Cólica
intestinal
O cavalo é um dos animais mais susceptíveis a
alteração na rotina ambiental ou alimentar.
Situações em que existe menor consumo de
água, estresse devido ao transporte, alimentação
de má qualidade, entre outros, podem levar a
ocorrência da Síndrome Cólica.
44. Cólica estomacal
2.1. O Estômago De uma maneira simplificada a função básica
do estomago é armazenar, misturar e digerir o alimento. O
estômago equino tem capacidade média de 8 a 20 litros,
representando menos de 10% do trato digestivo. Por se tratar de
um órgão pequeno o ideal é que a alimentação seja feita de
maneira continua e em pequenas quantidades.
As cólicas com origem estomacal representam 10% dos casos
clínicos de cólica e são decorrentes principalmente de
mudanças na fermentação microbiana ou um resultado da
perda de motilidade, sendo que o risco de cólica aumenta com
a quantidade de concentrado ingerido.
45. Cólica intestinal
2.2. O Intestino Diferentemente do estômago, o intestino do equino
é um órgão bem longo e é nele que temos a absorção dos
nutrientes ingeridos na dieta.
Dentre os fatores individuais que afetam a digestibilidade dos
nutrientes em equinos encontram-se a mastigação, a presença de
parasitas e a velocidade de digestão, sendo que a motilidade
intestinal está relacionada com a quantidade e a natureza da fibra
contida na dieta. Uma alta quantidade de fibra na dieta aumenta a
probabilidade cólica assim como o feno de baixa qualidade e baixa
digestibilidade