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Cores através dos séculos:<br />     Desde que surgiu sobre a face da terra, o homem vê cores. Todos olham as cores de maneira quase idênticas, porém, sentem-nas de formas diferentes. Se o mecanismo da visão, dos distintos comprimentos de ondas, capta as imagens coloridas são, entretanto o celebro e a mente que as interpretam comunicando-lhes seu significado emocional. Em conseqüência, a cor assumiu uma importância extraordinária dentro da nossa atividade psicodinâmica, passando a simbolizar, na maioria das vezes, o extenso carrossel de sentimentos humanos, com           seus prazeres, ansiedades, alegrias e depressões.     <br />     A história da cor poderia constituir um dos maiores capítulos da civilização. Através de milhares de anos, cores têm influenciado poderosamente a vida dos homens. Desde a casual descoberta do cobre, desde a industrialização do ferro até a construção do aeroplano, submarino, bomba atômica e foguete espacial, as cores, sob os mais diversos aspectos, têm servido distinguidos e facilitados as tarefas da humanidade. Que para a paz como para a guerra.<br />Em certas épocas atribuíram-se poderes fantásticos ás cores. É possível que estes tenham sido os primeiros sinais da moderna Cromoterapia. <br />Cores também foram intrinsecamente ligadas aos mistérios da medicina e alquimia, simbolizando doenças, curas e experiências milagrosas. <br />Nas páginas da história Antiga encontramos relatos sobre Pitágoras e Galego que, majestosamente, praticaram a terapia pelas cores. Pesquisas também sobre luz e cores foram efetuadas por Plutão e Aristóteles, cujos resultados infelizmente não chegaram até a nossa época, sufocados e destruídos que foram através desta “Longa noite de terrores, ’’ mais conhecida pelo nome da Idade Medeia.<br />      A lista estudos da matéria é muito longa para ser descritas. E,infelizmente, os trabalhos não tiveram um caráter objetivo. Isoladamente, no mais variados lugares, em diferentes países, sábios aventuraram-se silenciosamente a penetra no maravilhoso mundo da cor. Os resultados dos estudos, na maioria das vezes, não conseguiram ser difundindo. Em outro ocasiões tais atividades tiveram que ser acorrentadas, porque experiências com cores eram interpretadas como violentos atentados de feitiçaria. <br />      Entretanto, um ou outro trabalho chega até a nossa época sem haver sido mutilado pela ‘Espada da Moral’. ‘As teorias das cores’ de Goethe, por exemplo. Mas, de uma maneira geral, se as especulações eram proibidas no terreno cientifico, quanto mais quando se prendiam a cores, matéria de imediata identificação.<br />       A ciência das cores ainda se encurta no ‘Jardim de Infância’. Somente em 1942 é que a classificação de Albert H. Mozart foi oficialmente adotada pelos Estados Unidos da América do Norte. Criada em 1912-na mesma época em que Willem Oswald idealizava o seu sistema, padronizado na Alemanha a classificação simples, prática e flexível de Mansell, que define por uma comparação visual e objetiva, as características quantitativas e qualitativas das cores, levou 30anos para ser formalmente reconhecida. Após o que passou a servir ás artes, industriais, a ciências e a educação, com uma riqueza até então desconhecida.     <br />AS CORES PRIMÁRIAS, SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS – <br />CORES COMPLEMENTARES<br />Todas as cores que impressionam nossa vista são obtidas pela combinação do VERMELHO, AMARELO E AZUL. Estas cores são chamadas de “primárias”. São encontradas puras na natureza. Misturadas em iguais quantidades óticas, duas a duas, dão origem a outras três cores, denominadas “CORES SECUNDÁRIAS”, e que são as seguintes: o LARANJA (da combinação vermelho + amarelo), o VERDE (amarelo + azul) e o VIOLETA (da combinação do azul e do vermelho).<br />1. CORES PRIMÁRIAS<br />            2. CORES SECUNDÁRIAS<br />Se misturarmos, em quantidades oticamente iguais, cada uma das cores primárias com as secundárias, de que fazem parte, ?disteremos? as cores TERCIÁRIAS: o VERMELHO – LARANJA, VERMELHO – VIOLETA, o AMARELO – VERDE,  o AMARELO – LARANJA, o AZUL – VERDE,  e o  AZUL-VIOLETA. Usamos sempre na nomenclatura o nome da cor primária em primeiro lugar.<br />O Amarelo é a cor mais clara, a que tem mais luz, e o violeta a mais escura. Quando se adiciona branco a qualquer uma das cores primárias elas recebem mais luz. A adição do preto subtrai luz.<br />Diametralmente a uma cor PRIMÁRIA no disco das cores, dispõe-se uma SECUNDÁRIA. Estas duas, combinadas em partes oticamente iguais, dão como resultado o CINZA NEUTRO, que é o termo médio de todas as cores.<br />Se as tonalidades empregadas na mistura são claras, o cinza resulta claro; e se são escuras o cinza se torna praticamente preto.<br />Fato interessante é que quando se olha, por alguns segundos, para uma cor, sob ação de uma luz forte, e em seguida se/ muda a vista para uma superfície branca, uma outra cor  aparecerá,/ embora com intensidade bem mais reduzida. Esta nova cor é a complementar da que foi focada primeiramente. E é justamente a que está diametralmente, em oposição, na circunferência das cores.<br />Este fenômeno acusa como é involuntário o desejo dos olhos de obter uma cor oposta da que está em maior área, a cor complementar. É por isto que se emprega tanto na arquitetura de interiores _ para realçar a cor básica_ a sua complementar.<br />DISCO DAS CORES<br />As cores “primárias”, “secundária” e “terciária”, colocadas na ordem em que são obtidas, formam o “Disco das CORES”, conhecido de filósofos e poeta Goethe.<br />A doze famílias (cores primárias, secundárias e terciárias) representadas no disco, foram decompostas, cada uma, em sete tonalidades diferentes, distribuídas em órbitas.<br />Do “amarelo-verde” ao “violeta” situam-se as cores frias. Do “amarelo” ao “vermelho-violeta”, as quentes.<br />As dozes famílias, distribuídas no disco, obedecem à mesma ordem com que surgem no arco – íris.<br />Sempre, diametralmente, oposta a uma cor primária, encontra-se uma cor secundária. Estas duas cores, misturadas em partes iguais, formam o cinza neutro.<br />As tonalidades das cores podem ser obtidas de diversas maneiras:<br />Adicionando o branco a uma cor obteremos um MATRIZ.<br />Se misturarmos o preto a uma cor, obteremos uma SOMBRA.<br />Se combinarmos, em partes desiguais, duas cores, diametralmente opostas no disco das cores, obterão uma COR ACIZENTADA OU SUJA.<br />No disco encontramos, além da órbita cromática, duas órbitas de tonalidades claras e limpas (misturas de cor com branco); três órbitas de tonalidades sujas ou acinzentadas (mistura de uma cor com a sua complementar em partes desiguais) e duas órbitas de tonalidades sombreadas (mistura da cor com preto).<br />O disco é constituído de (observando-se de fora para dentro):<br />Uma órbita de cromas _ (a terceira).<br />Duas órbitas de sombras _ (a primeira e a segunda).<br />Duas órbitas de matizes _ (a quarta e a quinta).<br />Três órbitas sujas ( a sexta, sétima e oitava).<br />As cores da sétima órbita são obtidas pela mistura desigual de duas complementares da quarta órbita.<br />As cores da oitava órbita são obtidas pela mistura desigual de duas complementares da quarta órbita.<br />As cores da oitava órbita são obtidas pela mistura desigual  de dois cromas complementares da terceira órbita. <br />ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE EMPREGOS<br /> DAS CORES:<br />De uma maneira geral, num instante, a cor de valor mais escuro será aplicada no piso, a de cor intermediária nas paredes e a mais clara no forro, que funciona como um refletor de luz.<br />Na arquitetura de interiores, o emprego de muitas cores / só pode trazer confusão.<br />A maneira mais fácil de planejar um esquema de cores para uma habitação consiste em determinar, primeiramente, uma cor para peça, em função da sua luz natural. Só depois é que são escolhidas as cores que combinam com a “dominante”. Mas é preciso recordar que “a proporção ambiental é o fator de maior importância”.<br />Uma cor nunca pode ser considerada “isoladamente”. Seria como a nota de uma sinfonia perdida no espaço.<br />Contemporaneamente, observa-se uma inclinação pelos contrates animados de cor, em valor e intensidade.<br />As cores que se apresentam com maior movimento aos nossos olhos são o vermelho, amarelo e laranja. Estas cores dinâmicas, entretanto, não devem ser usadas em superfícies extensas, principalmente em estado cromático.<br />Branco, preto e cinza pode ser incluídos em qualquer esquema de cores.<br />Todas as superfícies pintadas em cores de um mesmo valor e intensidade apresentam um quadro monótono.<br />As áreas pintadas somente com cores intensas resultam chamativas e de muito mal gosto.<br />Quando as superfícies são revestidas com tonalidades muito suaves, carecem de vida e de caráter.<br />Superfícies externas com tons escuros são deprimentes.<br />Quando em pequenas áreas são usadas cores intensas, elas acentuam e dão vida ás superfícies de tons apagadas. E então obtém-se um conjunto atrativo pelo efetivo do contraste.<br />As cores mais intensas ou em estado cromático só devem ser empregadas em pequenas áreas, Contrastes acentuados podem ser amainados pelo emprego do branco e cinza.<br />Quando num ambiente, as cores são somente quentes ou somente frias, quando tudo é claro ou tudo é escuro, quando as superfícies são rigorosamente idênticas _ fatalmente se incorrerá na monotonia. Grandes áreas frias e claras devem ser equilibradas pelas pequenas áreas de cores quentes e mais escuras.<br />“Se uma peça pequena tem o “pé direito” muito alto, é conveniente, neste caso, pintar o teto com uma cor quente e escura, que o “aproximara”, criando-se assim uma “escala ótica” mais agradável.”<br />Pode-se elevar a altura de um ambiente, pintando o teto com uma cor pálida e usando papel nas paredes com traços vernicais, ou em madeiramento neste estilo.<br />Para criar a impressão de profundidade, empregam-se linhas horizontais.<br />Cores frias diminuem, psicologicamente, a temperatura de um ambiente. Cores quentes a elevam.<br />Ambientalmente, a escolha das cores sempre se inicia pelas / paredes, pois estas representam, aproximadamente, 2/3 de uma decoração. E são as superfícies com as quais os nossos olhos mantém maior contato.<br />As cores “quentes” (Vm, Am, Lx), aparentemente, se “ adiantam”; deverão ser empregadas em ambientes frios ou onde haja necessidade de excitação. As cores frias em cacais de repouso, tranqüilos, ou em salas excessivamente ensoladas.<br />  <br />            <br />
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Pesquisas também sobre luz e cores foram efetuadas por Plutão e Aristóteles, cujos resultados infelizmente não chegaram até a nossa época, sufocados e destruídos que foram através desta “Longa noite de terrores, ’’ mais conhecida pelo nome da Idade Medeia.<br /> A lista estudos da matéria é muito longa para ser descritas. E,infelizmente, os trabalhos não tiveram um caráter objetivo. Isoladamente, no mais variados lugares, em diferentes países, sábios aventuraram-se silenciosamente a penetra no maravilhoso mundo da cor. Os resultados dos estudos, na maioria das vezes, não conseguiram ser difundindo. Em outro ocasiões tais atividades tiveram que ser acorrentadas, porque experiências com cores eram interpretadas como violentos atentados de feitiçaria. <br /> Entretanto, um ou outro trabalho chega até a nossa época sem haver sido mutilado pela ‘Espada da Moral’. ‘As teorias das cores’ de Goethe, por exemplo. Mas, de uma maneira geral, se as especulações eram proibidas no terreno cientifico, quanto mais quando se prendiam a cores, matéria de imediata identificação.<br /> A ciência das cores ainda se encurta no ‘Jardim de Infância’. Somente em 1942 é que a classificação de Albert H. Mozart foi oficialmente adotada pelos Estados Unidos da América do Norte. Criada em 1912-na mesma época em que Willem Oswald idealizava o seu sistema, padronizado na Alemanha a classificação simples, prática e flexível de Mansell, que define por uma comparação visual e objetiva, as características quantitativas e qualitativas das cores, levou 30anos para ser formalmente reconhecida. Após o que passou a servir ás artes, industriais, a ciências e a educação, com uma riqueza até então desconhecida. <br />AS CORES PRIMÁRIAS, SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS – <br />CORES COMPLEMENTARES<br />Todas as cores que impressionam nossa vista são obtidas pela combinação do VERMELHO, AMARELO E AZUL. Estas cores são chamadas de “primárias”. São encontradas puras na natureza. Misturadas em iguais quantidades óticas, duas a duas, dão origem a outras três cores, denominadas “CORES SECUNDÁRIAS”, e que são as seguintes: o LARANJA (da combinação vermelho + amarelo), o VERDE (amarelo + azul) e o VIOLETA (da combinação do azul e do vermelho).<br />1. CORES PRIMÁRIAS<br /> 2. CORES SECUNDÁRIAS<br />Se misturarmos, em quantidades oticamente iguais, cada uma das cores primárias com as secundárias, de que fazem parte, ?disteremos? as cores TERCIÁRIAS: o VERMELHO – LARANJA, VERMELHO – VIOLETA, o AMARELO – VERDE, o AMARELO – LARANJA, o AZUL – VERDE, e o AZUL-VIOLETA. Usamos sempre na nomenclatura o nome da cor primária em primeiro lugar.<br />O Amarelo é a cor mais clara, a que tem mais luz, e o violeta a mais escura. Quando se adiciona branco a qualquer uma das cores primárias elas recebem mais luz. A adição do preto subtrai luz.<br />Diametralmente a uma cor PRIMÁRIA no disco das cores, dispõe-se uma SECUNDÁRIA. Estas duas, combinadas em partes oticamente iguais, dão como resultado o CINZA NEUTRO, que é o termo médio de todas as cores.<br />Se as tonalidades empregadas na mistura são claras, o cinza resulta claro; e se são escuras o cinza se torna praticamente preto.<br />Fato interessante é que quando se olha, por alguns segundos, para uma cor, sob ação de uma luz forte, e em seguida se/ muda a vista para uma superfície branca, uma outra cor aparecerá,/ embora com intensidade bem mais reduzida. Esta nova cor é a complementar da que foi focada primeiramente. E é justamente a que está diametralmente, em oposição, na circunferência das cores.<br />Este fenômeno acusa como é involuntário o desejo dos olhos de obter uma cor oposta da que está em maior área, a cor complementar. É por isto que se emprega tanto na arquitetura de interiores _ para realçar a cor básica_ a sua complementar.<br />DISCO DAS CORES<br />As cores “primárias”, “secundária” e “terciária”, colocadas na ordem em que são obtidas, formam o “Disco das CORES”, conhecido de filósofos e poeta Goethe.<br />A doze famílias (cores primárias, secundárias e terciárias) representadas no disco, foram decompostas, cada uma, em sete tonalidades diferentes, distribuídas em órbitas.<br />Do “amarelo-verde” ao “violeta” situam-se as cores frias. Do “amarelo” ao “vermelho-violeta”, as quentes.<br />As dozes famílias, distribuídas no disco, obedecem à mesma ordem com que surgem no arco – íris.<br />Sempre, diametralmente, oposta a uma cor primária, encontra-se uma cor secundária. Estas duas cores, misturadas em partes iguais, formam o cinza neutro.<br />As tonalidades das cores podem ser obtidas de diversas maneiras:<br />Adicionando o branco a uma cor obteremos um MATRIZ.<br />Se misturarmos o preto a uma cor, obteremos uma SOMBRA.<br />Se combinarmos, em partes desiguais, duas cores, diametralmente opostas no disco das cores, obterão uma COR ACIZENTADA OU SUJA.<br />No disco encontramos, além da órbita cromática, duas órbitas de tonalidades claras e limpas (misturas de cor com branco); três órbitas de tonalidades sujas ou acinzentadas (mistura de uma cor com a sua complementar em partes desiguais) e duas órbitas de tonalidades sombreadas (mistura da cor com preto).<br />O disco é constituído de (observando-se de fora para dentro):<br />Uma órbita de cromas _ (a terceira).<br />Duas órbitas de sombras _ (a primeira e a segunda).<br />Duas órbitas de matizes _ (a quarta e a quinta).<br />Três órbitas sujas ( a sexta, sétima e oitava).<br />As cores da sétima órbita são obtidas pela mistura desigual de duas complementares da quarta órbita.<br />As cores da oitava órbita são obtidas pela mistura desigual de duas complementares da quarta órbita.<br />As cores da oitava órbita são obtidas pela mistura desigual de dois cromas complementares da terceira órbita. <br />ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE EMPREGOS<br /> DAS CORES:<br />De uma maneira geral, num instante, a cor de valor mais escuro será aplicada no piso, a de cor intermediária nas paredes e a mais clara no forro, que funciona como um refletor de luz.<br />Na arquitetura de interiores, o emprego de muitas cores / só pode trazer confusão.<br />A maneira mais fácil de planejar um esquema de cores para uma habitação consiste em determinar, primeiramente, uma cor para peça, em função da sua luz natural. Só depois é que são escolhidas as cores que combinam com a “dominante”. Mas é preciso recordar que “a proporção ambiental é o fator de maior importância”.<br />Uma cor nunca pode ser considerada “isoladamente”. Seria como a nota de uma sinfonia perdida no espaço.<br />Contemporaneamente, observa-se uma inclinação pelos contrates animados de cor, em valor e intensidade.<br />As cores que se apresentam com maior movimento aos nossos olhos são o vermelho, amarelo e laranja. Estas cores dinâmicas, entretanto, não devem ser usadas em superfícies extensas, principalmente em estado cromático.<br />Branco, preto e cinza pode ser incluídos em qualquer esquema de cores.<br />Todas as superfícies pintadas em cores de um mesmo valor e intensidade apresentam um quadro monótono.<br />As áreas pintadas somente com cores intensas resultam chamativas e de muito mal gosto.<br />Quando as superfícies são revestidas com tonalidades muito suaves, carecem de vida e de caráter.<br />Superfícies externas com tons escuros são deprimentes.<br />Quando em pequenas áreas são usadas cores intensas, elas acentuam e dão vida ás superfícies de tons apagadas. E então obtém-se um conjunto atrativo pelo efetivo do contraste.<br />As cores mais intensas ou em estado cromático só devem ser empregadas em pequenas áreas, Contrastes acentuados podem ser amainados pelo emprego do branco e cinza.<br />Quando num ambiente, as cores são somente quentes ou somente frias, quando tudo é claro ou tudo é escuro, quando as superfícies são rigorosamente idênticas _ fatalmente se incorrerá na monotonia. Grandes áreas frias e claras devem ser equilibradas pelas pequenas áreas de cores quentes e mais escuras.<br />“Se uma peça pequena tem o “pé direito” muito alto, é conveniente, neste caso, pintar o teto com uma cor quente e escura, que o “aproximara”, criando-se assim uma “escala ótica” mais agradável.”<br />Pode-se elevar a altura de um ambiente, pintando o teto com uma cor pálida e usando papel nas paredes com traços vernicais, ou em madeiramento neste estilo.<br />Para criar a impressão de profundidade, empregam-se linhas horizontais.<br />Cores frias diminuem, psicologicamente, a temperatura de um ambiente. Cores quentes a elevam.<br />Ambientalmente, a escolha das cores sempre se inicia pelas / paredes, pois estas representam, aproximadamente, 2/3 de uma decoração. E são as superfícies com as quais os nossos olhos mantém maior contato.<br />As cores “quentes” (Vm, Am, Lx), aparentemente, se “ adiantam”; deverão ser empregadas em ambientes frios ou onde haja necessidade de excitação. As cores frias em cacais de repouso, tranqüilos, ou em salas excessivamente ensoladas.<br /> <br /> <br />