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MUDE SUA VIDA — MUDE O MUNDO
NATAL
Essa porta abre pelo lado de
dentro
ANJOS DE NATAL
Você só precisa de amor
UMA PROMESSA
DE NATAL
Esperança de forma
inesperada
O VERDADEIRO
Contato Pessoal
ontato
Contamos com uma grande varie-
dade de livros,além de produções
de áudio e vídeo,para alimentar sua
alma,enlevar seu espírito,fortalecer
seus laços familiares e proporcionar
divertidos momentos de aprendiza-
gem para os seus filhos.
Para mais informações,visite nosso
site,ligue ou escreva para nosso
escritório central,ou contate seu
distribuidor local.
ASSINATURAS,INFORMAÇÕES E PRODUTOS:
INTERNET: www.contato.org
E-MAIL: revista@contato.org
LIGUE GRÁTIS: 0800-557772
ENDEREÇO POSTAL:
Contato Cristão
Caixa Postal 66345
São Paulo - SP
CEP 05311-970
EDITOR:
Mário Sant’Ana
DIAGRAMAÇÃO:
David Hackett
PRODUÇÃO:
Francisco Lopez
TRADUÇÃO:
Mário Sant´Ana e Hebe Rondon
A menos que esteja indicado o
contrário,todas as referências às
Escrituras na Contato foram extra-
ídas da“Bíblia Sagrada”- Tradução
de João Ferreira de Almeida - Edição
Contemporânea,Copyright © 1990,
por Editora Vida.
EDIÇÃO 44
VOL.4 - NO
12
© 2003 Aurora Production AG
Todos os direitos reservados
Impresso no Brasil
Ao selecionar o material para esta edição de Natal, encontrei
a seguinte história, escrita por um anônimo, que comunica uma
verdade maravilhosa: Deus muitas vezes designa pessoas para
ajudá-lO a atender as orações.
l
O fim de dezembro é frio na cidade de Nova York, mas aquele
ano estava além do normal. E foi nesse cenário que um garoto
aparentando uns dez anos, descalço e tremendo de frio, observava
a vitrine de uma loja de sapatos na Broadway.
— O que você tanto olha? —perguntou uma senhora que não
conseguira desviar o olhar desde que o avistou a meio quarteirão.
— Eu estava pedindo a Deus um par de sapatos.
A senhora entrou com o menino na loja e primeiro pediu ao
atendente que trouxesse seis pares de meias do tamanho adequado
para o menino, uma bacia com água quente, sabão e uma toalha.
O vendedor, apesar de nunca ter ouvido um pedido daquela
natureza, logo foi buscar tudo que ela pedira. A mulher encontrou
um lugar nos fundos da loja e, ajoelhada, lavou e secou os pés do
garoto. A essa altura o atendente chegou com as meias.
Depois que o menino as calçou, sua benfeitora comprou-lhe
um par de sapatos, ajudou o vendedor a embalar as outras meias,
pagou pela compra, entregou o pacote para o menino, deu-lhe um
sorriso, lhe fez um afago na cabeça e disse:
— Agora você vai ficar mais quentinho.
Mas quando ela começou a se dirigir para a saída da loja, foi
tomada pela mão pelo garoto atônito que, com lágrimas nos olhos,
perguntou:
— A senhora é a esposa de Deus?
l
Que neste Natal, você e os seus dividam com os outros momen-
tos como o dessa história.
Mário Sant’Ana
Em nome da Família Contato
Contato VOL. 4 - NO
12
“MAMÃE, ACHO QUE A SENHORA GOSTA
DESSES BRINQUEDOS MAIS DO QUE NÓS.”
Lembro-me de dizer isso à minha mãe
uma vez numa loja de saldos. Pela
maneira que ela cuidadosamente exa-
minava cada brinquedo, a atenção com
que lia cada livro, contava as peças dos
quebra-cabeças e conferia os componen-
tes dos jogos (é típico encontrar artigos
em liquidação incompletos), eu estava
convencida de que ela gostava dos brin-
quedos muito mais do que nós, crianças.
Ela estava sempre atenta às liquidações,
para ela e o meu pai, tão batalhador,
poderem colocar presentes debaixo da
árvore de Natal para nós.
Mas eles nos davam muito mais que
coisas. Às vezes, os presentes vinham em
forma de “atividades”, como quando nos
levaram a um parque para brincar um
jogo do qual gostávamos muito, ou fizeram
uma caminhada conosco num bosque
ou visitamos juntos um lugar histórico.
Hoje, vejo que meus pais não amavam os
brinquedos e todo o resto tanto quanto eu
pensava —eles gostavam era de dar, algo
que sempre faziam. Eles nos davam seu
tempo, atenção, ajudavam com os deveres
de casa, ou com algum projeto, estavam
sempre prontos para escutar e nunca para-
vam de dar de coração.
Com a chegada do Natal são inevi-
táveis as lembranças e a admiração por
aqueles presentes singelos e repletos de
amor. E mesmo hoje, depois de tantos
anos, ainda significam muito para mim.
Foi a generosidade de meus pais que
imprimiu em minha vida o sentido do
Natal. Não me lembro muito bem dos
presentes em si, mas jamais esquecerei
o amor entusiasta que meus pais transmi-
tiam ao dar!
Dar presentes é uma tradição muito
antiga e uma maneira maravilhosa de
demonstrar amor que emociona em
especial as crianças. Talvez seja isso que
nosso Pai celestial tinha em mente há muito
tempo quando, no primeiro Natal, nos
demonstrou Seu amor da maneira que
sabia que entenderíamos melhor. Ele nos
deu o presente mais precioso, e perma-
nente, de uma forma simples e humilde
— o Seu amor e Espírito na forma de um
terno bebê. Jesus foi e ainda é o maior pre-
sente de Natal que Deus deu a todos nós.
Os comerciantes modernos inventa-
ram um monte de dias especiais a serem
celebrados com presentes, são tantos e
tão seguidos que chega a ser difícil lem-
brar para qual estamos fazendo compras
ou por quê. Mas pare por um momento e
pense nos presentes mais memoráveis que
já recebeu e por que lhe são tão espe-
ciais. Foram as coisas visíveis e tangíveis,
ou o amor que as embrulhava?
Que neste Natal e sempre, o exemplo
de nosso Pai celestial seja o seu modelo
de dar. h
LINDA SALAZAR É VOLUNTÁRIA EM TEMPO
INTEGRAL DA FAMÍLIA NOS EUA.
LINDA SALAZAR
dar
O modelo
de dar
Pare por um
momento e
pense nos
presentes mais
memoráveis
que já recebeu
e por que
lhe são tão
especiais.
Contato VOL. 4 - NO
12 3
OverdadeiroN
ALGUNS NÃO ENTENDEM COMO DEUS
pode ter vindo à Terra revestido da
estrutura humana, mas é a verdade.
Não acho nada estranho, mas bem
fácil de acreditar porque todo dia vejo
Jesus nascer em corações humanos.
Ele entra, passa a habitar os corações
e transforma vidas. Considero um
grande milagre que Ele possa nascer e
viver no seu coração e no meu, identi-
ficando-se conosco dessa forma.
A Palavra de Deus diz que Jesus
será chamado “Maravilhoso”. “Porque
um Menino nos nasceu, um Filho
se nos deu; o principado está sobre
os Seus ombros, e o Seu nome será
Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte,
Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”
(Isaías 9:6).
Seu nome é Maravilhoso porque
Ele foi maravilhoso em Sua vida,
porque foi por todos os lados fazendo
o bem e curando a todos os oprimi-
dos (Atos 10:38). Maravilhoso em
Sua morte porque morreu por você
e por mim, para que possamos ter
vida eterna (1 Pedro 2:24; 1 João 4:
9). Maravilhoso em Sua ressurreição
porque ressurgiu dentre os mortos,
para que possamos também ressusci-
tar. (1 Coríntios 15:20–21). E é mara-
vilhoso agora em Sua vida após a
morte porque vive para
interceder por nós
(Hebreus 7:25).
Mas não basta que
o Cristo, o Rei dos
reis, tenha nascido
em Belém sob a
estrela que anun-
ciou Sua vinda.
Antes de chegar
ao Seu trono Ele
precisa nascer no
seu coração. Por
que não O deixa
entrar em sua
vida? Talvez você
conheça o famoso
quadro de William
Holman Hunt que
mostra Jesus de pé,
O VERDADEIRO NATAL
VIRGINIA BRANDT BERG
4 Contato VOL. 4 - NO
12
Natal
LOUVORES DE NATAL
Neste Natal, ao se reunir com os que lhe são queri-
dos, aproveite para agradecer a Deus por tudo que nos
deu quando veio à Terra há tanto tempo.
Incluímos aqui algumas breves orações de agradeci-
mento que podem ser lidas em particular ou em grupo,
com várias pessoas se alternando na leitura.
Deus o abençoe com um Natal cheio de louvores!
com uma lanterna na mão e diante
de uma porta fechada. Depois que
Hunt terminou essa, que viria a ser a
mais famosa de suas obras, alguém
disse que ele havia cometido um
erro, pois faltava a maçaneta. A este
Hunt esclareceu: “Não foi um erro. A
porta precisa ser aberta pelo lado de
dentro. A maçaneta está no lado de
dentro.”
Jesus, o Salvador, jamais poderá
passar por uma porta a menos que
Lhe seja aberta por dentro. A Palavra
de Deus nos diz que “A todos quantos
O receberam, deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus” (João 1:
12). Receba-O neste Natal! Ele trans-
formará a sua vida. Aceite-O de bom
grado em seu coração!
❖
Se ainda não recebeu a dádiva mais
maravilhosa de Deus, Jesus, poderá
fazê-lo agora mesmo, por meio desta
oração:
Obrigado, Jesus, por vir à Terra,
viver como nós e passar por tudo que
passamos para que eu pudesse conhe-
cer o amor do meu Pai celestial. Obri-
gado por morrer por mim, para que
eu me reconciliasse com Ele e tivesse
vida eterna no Céu. Eu O recebo agora
como Salvador. Por favor, perdoe-me
por todos os erros que cometi e ajude-
me a conhecer e amá-lO de uma
forma profunda e pessoal. Amém. h
Natal! — Que belo
momento! Obrigado,
Jesus, por essa ocasião
tão especial para amar e
desfrutar de Você e dos
outros.
Foi a canção dos anjos
que guiou os pastores até
Você. Que nós também,
pelos sons do Natal,
sejamos guiados a nos
ajoelhar em adoração e
louvores a Você.
Obrigado, Senhor, por
tantas dádivas: a mara-
vilha do Seu amor, o
tesouro do Seu Espírito,
o calor do Seu toque, a
alegria da Sua presença,
a salvação, felicidade, o
propósito na vida, a paz
de espírito e muito mais!
Obrigado!
Feliz aniversário, Jesus!
Nós amamos e louvamos
Você por tudo que tem
feito por nós e por ser
nosso amigo especial.
Não conheço ninguém
mais doce que Você.
Ajude-nos a amá-lO não
só no Natal, mas todos
os dias do ano.
Obrigado por deixar o
Céu e trazer parte dele
para nós.
Você é mais belo que
qualquer árvore de Natal,
mais maravilhoso que
qualquer presente, mais
emocionante que qual-
quer festa de Natal! Você
dá sentido à nossa vida.
Veja o que Você come-
çou, Jesus, ao aquiescer
à vontade de Seu Pai
quando Ele Lhe pediu
para vir para cá por amor
a nós! Ajude-me a sempre
aquiescer à Sua vontade.
Com Você no coração o
nosso Natal passa a ter
um sentido novo e mara-
vilhoso. Ajude-nos a com-
partilhar o Seu amor com
outros, para que também
possam ter um Natal feliz
como o nosso.
Obrigado, Senhor, pelo
Natal e por nos dar esse
dia especial para desfru-
tar da Sua companhia e
da de outros. Obrigado
por viver e morrer por nós.
Obrigado pela dádiva
infinita da vida que pode-
mos dividir com outros.
Contato VOL. 4 - NO
12 5
drag queen que se sentiu atraído pela
mensagem de Jesus, e Dale, uma garota
de 16 anos que se tornou uma de nossas
principais assistentes e melhores amigas.
Ela nos procurou uma noite, chorando
desesperada. Estava grávida e seu pai a
expulsara de casa, exigindo que fizesse
um aborto. Nós a acolhemos e, enquanto
esteve conosco, Dale veio a conhecer Jesus
e Seu amor por ela, e decidiu ter o bebê.
Não demorou, o pai mudou de atitude e a
aceitou de volta em casa.
Depois disso nossa filha nasceu, e
agradecemos a Deus por ter sido tão bom
conosco e por ter nos abençoado com
uma linda família. Vários meses antes de
ela nascer, o Senhor nos dissera: “Esta
criança vai lhes ensinar como as Minhas
promessas são verdadeiras!” E decidimos
chamá-la Promise, mas jamais nos passara
pela cabeça como o Senhor cumpriria a
Sua promessa tão rápido e de maneira tão
dramática.
Os outros missionários, com quem
vivíamos, trabalhávamos e dividíamos as
despesas, tiveram de partir de uma hora
para outra e logo ficou claro que não
conseguiríamos continuar sozinhos e que
precisávamos fechar nossa recém-come-
çada obra missionária.
E foi quando enfrentávamos essa
tarefa de tremendas dimensões que vieram
os problemas de saúde. Michael teve uma
febre tão alta que várias vezes quase teve
convulsões. Depois Promise e eu ficamos
doentes. Fiquei tão fraca que não podia
mexer um dedo para ajudar Bill com as
crianças ou com qualquer outra coisa.
Com o tempo, eu e meu filho come-
çamos a nos recuperar, mas a neném
piorou. Nós a levamos para o hospital, e
UMA PROMESSA DE NATAL
TERRI MOORE
Ela veio para junto de nós em 1976,
pouco antes do Natal. Foi maravilhoso
ter uma menininha! Já tínhamos um filho,
Michael, que há um ano e meio era a
alegria de nossos corações. E agora uma
menininha!... Era como se não desse para
ficar melhor. O Senhor estava verdadeira-
mente abençoando nossas vidas!
Meu marido, Bill, e eu somos volun-
tários do grupo cristão A Família. Pouco
antes de nossa filha nascer deixáramos
nosso país natal, os Estados Unidos, e
fomos para nosso primeiro campo de
missão, a pequena cidade de Newcastle,
na costa leste da Austrália. As coisas esta-
vam prestes a se tornarem muito difíceis
para nós. Talvez o Senhor estivesse tes-
tando nosso nível de compromisso com o
Seu serviço, talvez quisesse nos aproximar
dEle ou nos ensinar Seus caminhos maravi-
lhosos. Possivelmente, as três alternativas.
Nosso pequeno rebanho de conver-
tidos era uma turma bem diversificada,
entre eles um poeta de meia-idade, um
ESQUERDA:
PROMISE
EM CIMA
À DIREITA:
BILL E TERRI
ABAIXO
À DIREITA:
PROMISE COM O
SEU BEBÊ
6 Contato VOL. 4 - NO
12
o médico, após examiná-la e tomar conhe-
cimento do que eu e meu filho tivéramos,
concluiu que o problema com ela era uma
virose que muitos estavam contraindo e
que ela logo estaria bem.
Nós a levamos para casa, mas o
quadro piorou. Duas noites depois, uma
erupção cutânea vermelha apareceu no
seu pescoço e se espalhou lentamente
pelas costas. A febre chegou a 39.5° C e
nosso bebê de apenas seis semanas sentia
dores terríveis. Algo estava muito, mas
muito errado! Voltamos às pressas com ela
para o hospital.
O médico de plantão mal olhou para
Promise e já chamou dois outros colegas
para darem sua opinião. Apesar da tela
que nos separava dos médicos, Bill e eu
conseguimos distinguir uma palavra terrí-
vel: meningite.
O primeiro médico se aproximou de
nós e disse secamente para providenciar-
mos a internação de Promise naquele ins-
tante mesmo. Pedimos que nos explicasse
o diagnóstico, mas ele se recusou. Éramos
jovens, inexperientes e não estávamos
preparados para lidar com o tratamento
áspero que aquele médico nos dispensou.
— Internem esta criança agora ou
amanhã de manhã ela estará morta!
“Morta pela manhã!” As palavras
ecoavam nos meus ouvidos. Eu estava com-
pletamente mole quando coloquei minha
filha nos braços do médico que a levou
imediatamente embora.
Bill e eu ficamos sentados na escadaria
do hospital esperando os resultados dos
exames, entreolhando-nos em choque, inca-
pazes de acreditar que tudo aquilo estivesse
realmente acontecendo. A vida de nossa
filha de um mês e meio estava em risco.
Demos as mãos e buscamos o Senhor
juntos, pedindo-Lhe Sua intervenção
misericordiosa e Ele nos lembrou de Suas
palavras: que usaria Promise para nos
ensinar como as Suas promessas são
verdadeiras. Ao orarmos, citamos todos os
versículos bíblicos que conhecíamos sobre
a cura divina e imploramos que o Senhor
cumprisse cada uma daquelas promessas.
Fomos para casa e, ansiosos, ficamos
à espera de notícias do hospital. Um outro
médico nos ligou e explicou que Promise
tinha todos os sintomas de meningite bac-
teriana e que a punção lombar confirmava
os outros indicadores. Há dois tipos de
meningite e a que Promise contraíra era
incurável. Os médicos pediram novos
exames, inclusive outra punção lombar.
Devastados e com o coração em pedaços,
só nos restava orar enquanto aguardáva-
mos os resultados dos exames.
Uma hora mais tarde, os médicos
disseram que os resultados da segunda
bateria de exames eram “estranhos e possi-
velmente contraditórios”. Senti, de repente,
um pequeno raio de esperança de que o
Senhor talvez já a estivesse curando.
Como esses últimos exames foram
inconcludentes, a pequena Promise preci-
sou de uma terceira e muitíssimo dolorosa
punção. Oramos ainda com mais fervor
por um milagre.
De volta ao hospital, os médicos nos
disseram que tinham certeza que se tratava
de um caso de meningite bacteriana, mas
que os resultados continuavam sendo
“vagos, nebulosos e confusos”. Eles não
conseguiam explicar o que estava aconte-
cendo, mas nós, sim. Assim que começa-
mos a orar, Deus iniciou um milagre de cura
no corpinho dela. Ele estava cumprindo
a Sua promessa de que iríamos aprender
como as Suas promessas são verdadeiras.
Passei as três semanas que se segui-
ram no hospital com Promise, que foi
mantida em uma incubadora recebendo
alimentação intravenosa. Foi quando li A
Orla do Seu Manto, um livro curto da auto-
biografia de Virginia Brandt Berg, uma das
primeiras mulheres evangelistas dos Esta-
dos Unidos, o qual relata a cura milagrosa
que lançou a autora em um ministério de
“Morta pela
manhã!” As
palavras
ecoavam nos
meus ouvidos.
Eu estava
completamente
mole quando
coloquei minha
filha nos braços
do médico
que a levou
imediatamente
embora.
CONTINUA NA PÁGINA 15
Contato VOL. 4 - NO
12 7
sentimento de culpa, com remorso
do passado e medo do futuro. Como
existe gente perdida e desesperançada
no mundo hoje!
É como aquela antiga canção dos
Beatles: “Toda essa gente solitária,
de onde vêm?” Bem, já lhe digo de
onde vêm: é fruto do egoísmo do ser
humano.
Todas as pessoas solitárias, perdidas
e infelizes são fruto de um sistema no
qual cada um dá prioridade às próprias
necessidades e não às dos outros. É
aí que nascem as vítimas da solidão:
numa sociedade predadora dos seus
próprios. São os resultados de estilos
de vida muito errados, que, por sua vez,
são produtos das doutrinas do pró-
prio Diabo que ensinam: “siga os seus
interesses” e “cada um por si”. É daí que
que provêm todas as pessoas solitárias.
São resultantes de um mundo que
esqueceu seu Criador. São as vítimas e
o lastimável subproduto de vidas que
não se deixam reger pelo amor.
PARA OS CRISTÃOS, TODO DIA PODE SER
NATAL! Jesus derrama Seu amor sobre
nós todos os dias do ano, mas, infeliz-
mente, não é o que vivenciam aquelas
muitas pessoas que ainda não encon-
traram o verdadeiro sentido no Natal.
Tanta gente anda perdida, solitá-
ria, oprimida, fraca e cansada. Alguns
sofrem fisicamente; outros, em suas
mentes, mas há aqueles que se encon-
tram fracos em corpo, mente e espírito.
Muitos são espezinhados: os
pobres, os perseguidos, os que
passam fome, as vítimas da guerra,
do crime e da exploração. São pessoas
com as quais ninguém quer se envol-
ver nem se importa, e que têm tão
pouco materialmente que lhes faltam
até as necessidades básicas.
Existem
outros que têm
boa condição
material e que
aparentam ter
tudo “sob con-
trole”, mas que
são prisioneiros
perdidos e solitários de seus próprios
desejos egoístas. Estão desgastados e
sentem-se sobrecarregados por pro-
blemas, estresse, temores e fobias.
Alguns, apesar de estamparem um
sorriso, no seu íntimo vivem em dor,
dominados pelo vazio, sofrendo angús-
tia. São pessoas amarguradas, com
Anjos de
Natal
DAVID BRANDT BERG
Alguns, apesar de estamparem
um sorriso, no seu íntimo
vivem em dor.
8 Contato VOL. 4 - NO
12
As trevas se adensam
Está ficando cada vez mais frio e
escuro e muita gente percebe isso.
Talvez não entendam plenamente ou
não o queiram admitir, mas é um fato
inegável. O Sol começa a se escon-
der no horizonte e a noite avança,
enquanto o mundo tateia em busca
de esperança e algum raio de luz.
Uma seqüência de eventos tem dei-
xado as nações se indagando quanto
à razão disto e daquilo. “Por que tanta
dor e dificuldade no mundo? Por que a
matança dos inocentes? Por que tanta
angústia e aflição?” São perguntas que
brotam nos corações e nas mentes das
pessoas cujas vidas estão alicerçadas
sobre areia, ou daquelas que simples-
mente não têm qualquer fundação e
que não sabem as respostas. O mundo
nunca sentiu tanta necessidade de ver-
dadeiro amor e soluções como agora!
Faz lembrar o famoso cântico nata-
lino “Ó, Noite Santa”: “Ó, noite santa,
as estrelas brilham tanto
Esta é a noite em que nasceu o
Salvador
O mundo espera em pecado e
pranto...”
Em nenhum outro momento da
história o mundo esteve de tal forma
coberto pelo
pecado e pela
dor. Fala-se
tanto dos
“avanços” e
“progressos”
da huma-
nidade na
medicina, da tecnologia moderna, de
melhores governos e de novas inven-
ções para tornar o mundo um lugar
melhor onde se viver, mas, em vez de
progredir, na realidade o homem está
regredindo cada vez mais.
Olhe ao seu redor! As pessoas vivem
em pecado, angústia e definham por
dentro. Jamais se conheceu tamanha
confusão nem se ouviu tantas vozes
proclamando ao mesmo tempo: “Este
O mundo nunca sentiu tanta
necessidade de verdadeiro amor
e soluções como agora!
Contato VOL. 4 - NO
12 9
é o caminho” — tantas falsidades e
ilusões. Em toda a história da humani-
dade o homem nunca precisou tanto
de ouvir a verdade como hoje!
Levantem-se, Anjos!
Como é o resto da canção?
“Mas Ele surgiu e à alma deu valor
Em esperança o mundo enfim
exulta
Um novo dia de gloria amanheceu!...”
Em tempo algum do passado foi tão
grande a necessidade por um raio de
esperança! Jamais as pessoas care-
ceram tanto de ouvir sobre a nova e
gloriosa manhã que está logo ali, ao
virar a esquina.
O refrão também é de todo signifi-
cativo:
“Cai a Seus pés
Escuta a voz dos anjos!”
Tal como os pastores ouviram os
anjos anunciarem o nascimento de
Cristo, o Senhor quer que as pessoas
hoje ouçam as vozes dos anjos. E trago
novidades: você pode ser um desses
anjos do Natal, enviado pelo próprio
Jesus para proclamar as Boas Novas
aos perdidos e solitários deste mundo,
e lhes dar o raio de esperança pelo
qual esperam. Quem mais apropriado
para essa missão do que Seus próprios
filhos que têm as Palavras de Vida,
conhecem a verdade e os quais Ele
enriqueceu em fé?!
Nesta era de ódio, de corações
embrutecidos, confusão, engano,
intrigas e malícias, ou fachadas e fin-
gimentos, é tremenda a necessidade
do Seu amor. Nesta hora, em que as
trevas se adensam e sopram os ventos
frios, você precisa erguer a tocha.
Segure-a ao alto firmemente para que
todos a vejam.
Se incidir a luz de Deus nas pes-
soas Ele se encarregará do resto para
cumprir o Seu desígnio em suas vidas
e mentes, e em seus corações.
Amor em ação
O mundo não apenas precisa ouvir
a verdade hoje, mas também nunca
houve tanta necessidade de as pessoas
a verem. Elas precisam, além de ouvir
sobre o amor verdadeiro, observá-lo
traduzido em ação!
Às vezes as pessoas confundem
o que dizemos, mas não há mal-
entendido quando vêem as palavras
colocadas em prática, como o poema
de Edgar A. Guest: “Prefiro ver um
sermão a ouvir um bem pregadinho.
Prefiro que caminhes comigo um qui-
lômetro a que apenas me apontes o
caminho”. Para a maioria das pessoas
aceitar a verdade, não basta escutar
um sermão, elas precisam também
testemunhar o exemplo.
Jesus disse: “Nisto todos conhece-
rão que sois Meus discípulos, se vos
amardes uns aos outros” (João 13:35).
Por que acha que o Senhor disse isso?
Não bastaria simplesmente falar às
pessoas sobre o amor de Jesus? Será
que Ele não poderia ter dito: “Nisto
todos conhecerão que sois Meus discí-
pulos, se pregardes a Minha mensa-
gem”, ou seja, não bastaria divulgar
Sua mensagem?
Evidentemente não, porque o
Senhor disse que todos identifi-
cariam os Seus filhos se tivessem
amor uns pelos outros. E se esse
amor pelos outros existe, ocorrerão
demonstrações genuínas e tangíveis
no dia-a-dia, de maneira óbvia para
os outros.
Não basta falar de amor. Jesus disse
que é necessário ter amor e viver o
amor. O Senhor sabia que o exemplo
seria inegável.
O que você pode Lhe dar?
Neste Natal e durante todo o ano
que vem, dê ao Senhor os presentes
que mais Lhe agradam — presentes de
amor! Dê o seu amor! Dê a si mesmo!
Emane o amor e a doçura de Jesus
10 Contato VOL. 4 - NO
12
através dos seus olhos, olhe para as
pessoas com carinho, seja amável
ao falar e aja com amor. Seja para os
outros como Jesus: um exemplo vivo
da mensagem, a prova viva de que o
sermão funciona!
Que melhor maneira de viver o
Natal todos os dias do ano do que dar
de si constantemente às pessoas ao
seu redor, vivendo verdadeiramente
como Ele nos ensinou, demonstrando
o Seu amor em todas as pequenas
coisas durante o dia, sendo uma prova
viva de que o amor de Jesus funciona!
De volta à canção natalina:
“Ele nos ensinou a amar uns aos
outros
Sua lei é amor, boas novas de paz!”
Ele confiou a você, Seu filho, a
Sua lei: o amor. Agora espera que a
observe, a materialize e viva em amor,
para que todos o reconheçam como
um dos Seus discípulos.
Qual é o verso seguinte dessa
canção?
“Rompe correntes, pois o escravo é
nosso irmão.
E em seu nome finda toda opres-
são.”
Louvado seja o Senhor! O amor tem
poder!
Então, se quiser saber o que dar ao
Senhor neste Natal, Àquele que já tem
tudo, dê o seu amor. — Não só a Ele,
mas dê um passo a mais e comparti-
lhe esse amor com outros também.
As Boas Novas são amor. É o que você
vai viver? É o que vai dividir com os
outros? Talvez não se julgue capaz,
mas Deus é, e Ele o ajudará, se você
tentar.
Ore e peça ao Senhor para ajudá-
lo a viver o Natal cada dia do ano e a
guardar o Seu grande mandamento
de amar o seu próximo como a si
mesmo. Essa é a verdadeira razão
do Natal. É a razão para tudo. Para
começar, foi por isto que Jesus veio
no primeiro Natal: para podermos
ter vida eterna, mas também para
nos ensinar a amar, para que então
compartilhássemos essa vida com os
demais.
Doe-se! Dê aos outros o seu amor,
as suas orações, o seu tempo, a sua
atenção, o seu cuidado. Ame a Deus,
amando o seu próximo! Expanda o
seu amor neste Natal e vamos juntos
cantar de todo o coração a última
frase desta canção, proclamando Seu
poder e glória!
“Uma canção, num coro de alegria,
Vamos cantar, e Seu nome engran-
decer.
Cristo é o Senhor
Seu nome louvaremos
Seu poder e glória
Para sempre proclamar
Seu poder, e glória
Para sempre proclamaremos.”
Você não gostaria de louvar o
nome do Senhor para sempre? Não
gostaria de sair e proclamar Seu
poder e glória para sempre? Como
pode fazer isso? A melhor maneira de
falar aos outros sobre o Seu poder e
glória é sendo um exemplo de amor,
dando amor!
A sua vida dará testemunho, porque
você será a prova viva. Ao viver no
amor do Senhor, vai receber o Seu
poder. E à medida que Ele derrama
sobre você o Seu poder, esse poder
e a Sua glória serão transmitidos ao
mundo todo para sempre! É o poder
do amor!
Cristo é o Senhor
Seu nome louvaremos
Seu poder e glória
Para sempre proclamar!
Deixe as pessoas verem Jesus em
você! Essa é a essência do Natal! Feliz
Natal! h
Dê aos outros
o seu amor,
as suas
orações, o
seu tempo,
a sua
atenção, o
seu cuidado.
Ame a Deus,
amando o seu
próximo!
Contato VOL. 4 - NO
12 11
MORÁVAMOS EM UMA CASA FEITA DE
PEDRA E TIJOLO sobre um monte do
qual se avistava Belém. Éramos uma
família de pastores, e eu o caçula de
cinco irmãos. Éramos pobres, a vida
não era fácil e os impostos romanos
não facilitavam a nossa vida. Contudo,
apesar das dificuldades, jamais per-
demos a fé no único Deus nem na Sua
promessa de que enviaria o Messias.
Quando eu tinha apenas sete anos,
uma tragédia nos acometeu: um
incêndio tomou nossa casa. Meu pai
e meus irmãos estavam no pasto com
as ovelhas e o fogo foi mais rápido em
se espalhar do que minha mãe em o
combater. Enquanto eu tentava fugir,
uma porta em chamas caiu sobre mim.
Minha mãe me salvou, mas meu rosto
ficou seriamente queimado e perdi a
visão. Com o tempo, meus ferimentos
se curaram, mas permaneci cego.
Sentia-me sem esperanças e inútil.
Passava horas sentado, fitando a escu-
ridão e perguntando a Deus porque
permitira tal coisa.
Minha mãe tentava me animar
encontrando coisas para eu fazer e, às
vezes, meus irmãos me levavam com
eles para o campo. Lá, não sei por que,
me sentia mais perto de Deus, como
se Ele fosse o pastor e eu uma de Suas
ovelhas, que precisava ser guiada de
UMA HISTÓRIA ESCRITA POR JOHN ROYS
JESUS
O Dia em que vi
12 Contato VOL. 4 - NO
12
um lado para o outro.
Cinco anos após o aci-
dente, aconteceu a coisa mais
maravilhosa. Estávamos no
meu lugar favorito quando o
Sol começou a se ocultar no
horizonte. Meus irmãos des-
creviam-me a cena em gran-
des detalhes, explicando cada
cor, cada nuvem e os traçados
mágicos que projetavam raios
iridescentes no céu.
Quando o espetáculo de
luz acabou, a noite cobriu
a Terra como as trevas que
dia e noite estavam sobre
mim. Depois que as ovelhas
já tinham sossegado mas antes de nós
dormirmos, fomos subitamente cerca-
dos por uma luz tão intensa que até eu
percebi.
— O que é isso? —perguntei aflito.
— Não sabemos —responderam
meus irmãos, cujas vozes demonstra-
vam estarem assustados.
Foi então que ouvi uma linda voz
que emanava paz: “Não temais; eis
aqui vos trago boa nova de grande ale-
gria, que o será para todo o povo: é que
hoje vos nasceu, na cidade de Davi,
o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E
isto vos servirá de sinal: encontrareis
a criança envolta em faixas e deitada
em manjedoura.” Somente um anjo
poderia falar daquela forma.
Ficamos então sem fôlego ao virmos
um outro clarão ainda mais intenso
enchendo o céu e ouvimos uma multi-
dão dos exércitos dos céus louvando a
Deus: “Glória a Deus nas alturas e paz
na Terra aos de boa vontade!” Foi mag-
nificente! Suas vozes refletiam a glória
e o poder de Deus! Aí, tão repentina-
mente quanto vieram, partiram.
Passaram-se alguns minutos até
que um de nós dissesse algo. Meu pai
quebrou o silêncio:
— Nosso Salvador nasceu e nosso
Deus julgou por bem nos declarar a
boa nova! Venham! Vamos a Belém ver
o bebê de Quem os anjos nos falaram!
Amós se prontificou a ficar com
as ovelhas. Era sua noite de vigília
mesmo.
— Ele pode ficar com você?
Eu sabia que meu pai se referia a
mim e logo o som dos seus passos e
dos de meus irmãos desapareceram
na noite. Eu e Amós nos aproximamos
da fogueira. Minha mente não tinha
sossego e pedi a meu irmão:
— Fale-me mais sobre os anjos,
Amós.
Nosso povo havia esperado tantos
anos pela vinda do Messias! Como eu
gostaria de ter ido com eles, mas de
que adiantaria? Lamentei o fato de que
nunca veria o Salvador.
Pela manhã, quando despertei, senti
o calor do sol no rosto, mas a tristeza
de sempre tomou meu coração. Então
ouvi as vozes alvoroçadas se aproxi-
mando e gritos de louvor. Alguém me
chamou.
— Vocês O viram? Viram o Salvador?
— quis saber.
— Sim! —responderam em unís-
sono.
— Nós o encontramos tal como o
anjo dissera —relatou meu pai.
— O que é
isso? — per-
guntei aflito.
— Não sabe-
mos — respon-
deram meus
irmãos, cujas
vozes demons-
travam estarem
assustados.
Contato VOL. 4 - NO
12 13
Era apenas um estábulo, nada
melhor que o nosso, mas estava cheio
da presença mais maravilhosa. Com
certeza era o Espírito do Deus vivo.
Fomos tomados de alegria e espanto,
caímos de joelhos e O adoramos.
— Seu nome é Jesus — disse meu
irmão mais velho — e foi bem assim
como o pai está contando. Nunca me
senti assim!
Eu não conseguia ver o rosto feliz
do meu irmão, mas estava claro pelo
tom da sua voz que ele havia mudado.
E, enquanto íamos para casa, aquele
nome ficava se repetindo em minha
mente. Jesus. Jesus. Jesus. Os anos se
passaram, mas jamais esqueci aquela
noite ou aquele nome.
Meu pai morreu quando eu tinha 20
anos. Todos os meus irmãos se casa-
ram. Dois se mudaram em busca de
melhores oportunidades de trabalho e
os outros dois continuaram cuidando
das nossas ovelhas. Eu ajudava minha
mãe na horta.
Passados muitos anos, recebemos
notícias emocionantes da Galiléia: um
novo profeta ensinava sobre o Reino
de Deus e as multidões O seguiam. Seu
nome era Jesus. Poderia ser o mesmo
Jesus sobre Quem os anjos nos conta-
ram 30 anos antes? Queria tanto que
fosse Ele, queria tanto estar com Ele!
Meses mais tarde, eu estava em
Belém com minha mãe quando ouvi
vozes altas e o som de pessoas gri-
tando. Uma multidão se reunia no
final da rua.
— O que foi? —perguntei. O que
está acontecendo?
— Sai da frente, seu cego! —disse
uma voz cuja rudeza equivalia à das
mãos que me empurraram contra o
muro. O profeta, Jesus de Nazaré, está
passando!
Será que era Ele mesmo? Comecei
a gritar: “Jesus! Jesus!” A multidão
barulhenta abafava a minha voz. Não
me dei por vencido e gritei ainda mais
forte.
De repente, todos pararam de gritar
e de se empurrar. O que estaria acon-
tecendo?
— JESUS! —tornei a gritar desespe-
rado.
A próxima voz que ouvi veio de bem
perto, cheia de amor e compaixão.
— Sim? O que quer que Eu faça por
você?
— Meu Senhor! — levantei a cabeça
pasmado. — Gostaria que meus olhos
fossem curados. Quero voltar a ver!
Uma sensação maravilhosa me
tomou o corpo no momento em que
Jesus colocou as mãos sobre meus
olhos e orou a Seu Pai no Céu: “Que
estes olhos sejam curados”.
Antes de abrir os olhos eu já sabia
que estava curado. Um lindo senti-
mento de paz e amor me invadiu. Toda
a tristeza, a desesperança e os temores
dos anos foram levados de mim como
por uma enxurrada naquele mesmo
momento. Caí de joelhos a Seus pés e,
ao olhar para cima, pude contemplar a
face do Meu Senhor e Salvador. h
JOHN ROYS É VOLUNTÁRIO EM TEMPO INTE-
GRAL DO GRUPO A FAMÍLIA NA INDONÉSIA.
Antes de
abrir os olhos
eu já sabia
que estava
curado.
Um lindo
sentimento de
paz e amor
me invadiu.
14 Contato VOL. 4 - NO
12
cura por fé. Agarrei-me a cada palavra e
promessa que encontrei naquele livro.
Nesse meio tempo, Bill cuidava de
nosso filho e preparava nossa mudança.
Como estávamos deixando nossa base
missionária, tínhamos dado aviso de que
entregaríamos a casa, então precisaríamos
nos mudar assim que Promise recebesse
alta. O Natal estava chegando e eu nem
tivera tempo de pensar nisso, pois passara
três semanas fora de casa. Nossos proble-
mas empalideceram as alegrias típicas da
época, mas Deus Se preparava para nos
dar de Natal o mais carinhoso presente,
maior do que poderíamos pedir.
Na véspera de Natal, nosso milagre
chegou. A promessa de Deus se cumpriu.
Promise recebeu alta e agora era oficial:
ela estava curada! Nossos corações trans-
bordavam de gratidão e alegria!
Eram notícias maravilhosas, com cer-
teza, mas nossa situação ainda era bem
grave. Meu marido telefonara para um
amigo em Sidnei que disse que nos hos-
pedaria e, do hospital, fomos direto para
a estação ferroviária — nós quatro e toda
a nossa bagagem. Preferíamos não ter de
viajar com o bebê num estado ainda tão
delicado, mas não havia escolha. Dependí-
amos totalmente da misericórdia divina.
Bill foi nos buscar levando apenas o
que podia carregar, mas me disse para
não me preocupar.
Chegamos à estação bem na hora que
o trem estava vindo, e foi então que vimos,
vindo na plataforma, nossa querida amiga,
a pequena Dale, com o resto de nossos
pertences! Nunca vou esquecer aquela
cena. Ela foi nosso anjo de Natal!
Fui abraçada com meu filho até Sidnei
e Promise dormiu tranqüila durante todo o
percurso. Houve um momento em que Bill e
eu nos olhamos nos olhos e, sem dizer uma
palavra, entendemos exatamente o que o
outro estava pensando: havíamos viven-
ciado um milagre.
E não é tudo. Quando chegamos
a Sidnei, na véspera do Natal, um dos
nossos queridos irmãos em Cristo nos
recebeu de braços abertos. Com certeza
sentimos o amor de Jesus naquele Natal. A
nossa situação era semelhante à de José e
Maria naquela noite há tantos séculos: não
tínhamos um teto para nossa pequena famí-
lia, mas aquele querido amigo nos deu um
lugar, como o estalajadeiro que acolheu
José e Maria.
Michael, Promise e nossos outros filhos
estão grandes hoje, mas nunca esquece-
remos o Natal em que nossa familiazinha
foi tomada nas mãos de Deus, protegida
pelo Seu amor e tocada pelos Seus anjos,
alguns dos quais foram, na verdade,
pessoas muito simples que Ele usou para
transmitir o Seu amor. Todo Natal, desde
aquele ano, oro para que eu possa servir
aos demais como aquelas pessoas nos aju-
daram. As promessas de Deus são reais! h
TERRI MOORE É VOLUNTÁRA EM TEMPO INTEGRAL
DO GRUPO A FAMÍLIA NOS ESTADOS UNIDOS.
CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 7
Bill e eu nos
olhamos nos
olhos e, sem
dizer uma
palavra, enten-
demos exata-
mente o que
o outro estava
pensando: haví-
amos vivenciado
um milagre.
O NATAL É…
IAN BACH (ADAPTADO POR MÁRIO SANT’ANA.)
O amor da mãe pelo filho
Sacrifício que à vida dá brilho
O pai que cuida de um que não é seu
Uma mensagem que do trono real desceu
O que parecia errado foi corrigido
A canção do anjo Seu monumento erigido
Que o profeta previu em visão
Um milagre, que a nós trouxe reconciliação
Dádiva de amor de um coração generoso
Não se deteve no caminho pedregoso
Deu de Si e aos de boa vontade
Ensinou o amor e a verdadeira amizade
Sacia o que de sede padece
A oração do fraco jamais esquece
Um noivo, irmão e herói sem igual
Foi o que ganhamos no Natal.
(IAN BACH É VOLUNTÁRIO EM TEMPO INTEGRAL DO
ORIENTE MÉDIO PELO GRUPO A FAMÍLIA.)
Contato VOL. 4 - NO
12 15
DeixeoMeuamor
aquecerseucoração
nesteNatal
Por pior que seja a sua situação, quer esteja desem-
pregado, sem um tostão na carteira ou no banco,
sozinho, doente ou sofrendo uma perda pessoal, ou
se a guerra, a injustiça ou a indiferença dos outros lhe
roubaram o colorido do Natal, Meu amor pode mudar
essa situação. Que o Meu nascimento e tudo que ele
representa sejam lembrados hoje. Deixe o Meu amor
preencher sua alma e dar propósito à sua vida.
Males também assolavam a Terra quando nasci e
durante toda Minha vida. Lembre-se das terríveis condi-
ções sob as quais vim ao mundo. Pense nas mães que
choraram as mortes de seus filhos pelas mãos de um rei
cego pelo poder. Lembre-se da opressão da época.
E no meio de toda aquela treva veio a luz mais bri-
lhante que o mundo já conheceu. Em meio de tamanho
sofrimento foi concedida a maior dádiva que poderia ser
dada. Meu Pai Me enviou na forma de um bebê fraco e
indefeso para que crescesse e vivesse como você, experi-
mentasse as dores que você sofre e padecesse nas mãos
de homens injustos. Tornei-me alguém como você para
poder salvá-lo.
Deixe a verdade e o amor que Eu trouxe no primeiro
Natal brilharem hoje no seu coração. Deixe-me pôr fim
aos seus temores e secar suas lágrimas. Deixe o Meu
amor aquecer seu coração neste Natal.
COM AMOR, JESUS

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Contato - O Verdadeiro Natal

  • 1. MUDE SUA VIDA — MUDE O MUNDO NATAL Essa porta abre pelo lado de dentro ANJOS DE NATAL Você só precisa de amor UMA PROMESSA DE NATAL Esperança de forma inesperada O VERDADEIRO
  • 2. Contato Pessoal ontato Contamos com uma grande varie- dade de livros,além de produções de áudio e vídeo,para alimentar sua alma,enlevar seu espírito,fortalecer seus laços familiares e proporcionar divertidos momentos de aprendiza- gem para os seus filhos. Para mais informações,visite nosso site,ligue ou escreva para nosso escritório central,ou contate seu distribuidor local. ASSINATURAS,INFORMAÇÕES E PRODUTOS: INTERNET: www.contato.org E-MAIL: revista@contato.org LIGUE GRÁTIS: 0800-557772 ENDEREÇO POSTAL: Contato Cristão Caixa Postal 66345 São Paulo - SP CEP 05311-970 EDITOR: Mário Sant’Ana DIAGRAMAÇÃO: David Hackett PRODUÇÃO: Francisco Lopez TRADUÇÃO: Mário Sant´Ana e Hebe Rondon A menos que esteja indicado o contrário,todas as referências às Escrituras na Contato foram extra- ídas da“Bíblia Sagrada”- Tradução de João Ferreira de Almeida - Edição Contemporânea,Copyright © 1990, por Editora Vida. EDIÇÃO 44 VOL.4 - NO 12 © 2003 Aurora Production AG Todos os direitos reservados Impresso no Brasil Ao selecionar o material para esta edição de Natal, encontrei a seguinte história, escrita por um anônimo, que comunica uma verdade maravilhosa: Deus muitas vezes designa pessoas para ajudá-lO a atender as orações. l O fim de dezembro é frio na cidade de Nova York, mas aquele ano estava além do normal. E foi nesse cenário que um garoto aparentando uns dez anos, descalço e tremendo de frio, observava a vitrine de uma loja de sapatos na Broadway. — O que você tanto olha? —perguntou uma senhora que não conseguira desviar o olhar desde que o avistou a meio quarteirão. — Eu estava pedindo a Deus um par de sapatos. A senhora entrou com o menino na loja e primeiro pediu ao atendente que trouxesse seis pares de meias do tamanho adequado para o menino, uma bacia com água quente, sabão e uma toalha. O vendedor, apesar de nunca ter ouvido um pedido daquela natureza, logo foi buscar tudo que ela pedira. A mulher encontrou um lugar nos fundos da loja e, ajoelhada, lavou e secou os pés do garoto. A essa altura o atendente chegou com as meias. Depois que o menino as calçou, sua benfeitora comprou-lhe um par de sapatos, ajudou o vendedor a embalar as outras meias, pagou pela compra, entregou o pacote para o menino, deu-lhe um sorriso, lhe fez um afago na cabeça e disse: — Agora você vai ficar mais quentinho. Mas quando ela começou a se dirigir para a saída da loja, foi tomada pela mão pelo garoto atônito que, com lágrimas nos olhos, perguntou: — A senhora é a esposa de Deus? l Que neste Natal, você e os seus dividam com os outros momen- tos como o dessa história. Mário Sant’Ana Em nome da Família Contato Contato VOL. 4 - NO 12
  • 3. “MAMÃE, ACHO QUE A SENHORA GOSTA DESSES BRINQUEDOS MAIS DO QUE NÓS.” Lembro-me de dizer isso à minha mãe uma vez numa loja de saldos. Pela maneira que ela cuidadosamente exa- minava cada brinquedo, a atenção com que lia cada livro, contava as peças dos quebra-cabeças e conferia os componen- tes dos jogos (é típico encontrar artigos em liquidação incompletos), eu estava convencida de que ela gostava dos brin- quedos muito mais do que nós, crianças. Ela estava sempre atenta às liquidações, para ela e o meu pai, tão batalhador, poderem colocar presentes debaixo da árvore de Natal para nós. Mas eles nos davam muito mais que coisas. Às vezes, os presentes vinham em forma de “atividades”, como quando nos levaram a um parque para brincar um jogo do qual gostávamos muito, ou fizeram uma caminhada conosco num bosque ou visitamos juntos um lugar histórico. Hoje, vejo que meus pais não amavam os brinquedos e todo o resto tanto quanto eu pensava —eles gostavam era de dar, algo que sempre faziam. Eles nos davam seu tempo, atenção, ajudavam com os deveres de casa, ou com algum projeto, estavam sempre prontos para escutar e nunca para- vam de dar de coração. Com a chegada do Natal são inevi- táveis as lembranças e a admiração por aqueles presentes singelos e repletos de amor. E mesmo hoje, depois de tantos anos, ainda significam muito para mim. Foi a generosidade de meus pais que imprimiu em minha vida o sentido do Natal. Não me lembro muito bem dos presentes em si, mas jamais esquecerei o amor entusiasta que meus pais transmi- tiam ao dar! Dar presentes é uma tradição muito antiga e uma maneira maravilhosa de demonstrar amor que emociona em especial as crianças. Talvez seja isso que nosso Pai celestial tinha em mente há muito tempo quando, no primeiro Natal, nos demonstrou Seu amor da maneira que sabia que entenderíamos melhor. Ele nos deu o presente mais precioso, e perma- nente, de uma forma simples e humilde — o Seu amor e Espírito na forma de um terno bebê. Jesus foi e ainda é o maior pre- sente de Natal que Deus deu a todos nós. Os comerciantes modernos inventa- ram um monte de dias especiais a serem celebrados com presentes, são tantos e tão seguidos que chega a ser difícil lem- brar para qual estamos fazendo compras ou por quê. Mas pare por um momento e pense nos presentes mais memoráveis que já recebeu e por que lhe são tão espe- ciais. Foram as coisas visíveis e tangíveis, ou o amor que as embrulhava? Que neste Natal e sempre, o exemplo de nosso Pai celestial seja o seu modelo de dar. h LINDA SALAZAR É VOLUNTÁRIA EM TEMPO INTEGRAL DA FAMÍLIA NOS EUA. LINDA SALAZAR dar O modelo de dar Pare por um momento e pense nos presentes mais memoráveis que já recebeu e por que lhe são tão especiais. Contato VOL. 4 - NO 12 3
  • 4. OverdadeiroN ALGUNS NÃO ENTENDEM COMO DEUS pode ter vindo à Terra revestido da estrutura humana, mas é a verdade. Não acho nada estranho, mas bem fácil de acreditar porque todo dia vejo Jesus nascer em corações humanos. Ele entra, passa a habitar os corações e transforma vidas. Considero um grande milagre que Ele possa nascer e viver no seu coração e no meu, identi- ficando-se conosco dessa forma. A Palavra de Deus diz que Jesus será chamado “Maravilhoso”. “Porque um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu; o principado está sobre os Seus ombros, e o Seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6). Seu nome é Maravilhoso porque Ele foi maravilhoso em Sua vida, porque foi por todos os lados fazendo o bem e curando a todos os oprimi- dos (Atos 10:38). Maravilhoso em Sua morte porque morreu por você e por mim, para que possamos ter vida eterna (1 Pedro 2:24; 1 João 4: 9). Maravilhoso em Sua ressurreição porque ressurgiu dentre os mortos, para que possamos também ressusci- tar. (1 Coríntios 15:20–21). E é mara- vilhoso agora em Sua vida após a morte porque vive para interceder por nós (Hebreus 7:25). Mas não basta que o Cristo, o Rei dos reis, tenha nascido em Belém sob a estrela que anun- ciou Sua vinda. Antes de chegar ao Seu trono Ele precisa nascer no seu coração. Por que não O deixa entrar em sua vida? Talvez você conheça o famoso quadro de William Holman Hunt que mostra Jesus de pé, O VERDADEIRO NATAL VIRGINIA BRANDT BERG 4 Contato VOL. 4 - NO 12
  • 5. Natal LOUVORES DE NATAL Neste Natal, ao se reunir com os que lhe são queri- dos, aproveite para agradecer a Deus por tudo que nos deu quando veio à Terra há tanto tempo. Incluímos aqui algumas breves orações de agradeci- mento que podem ser lidas em particular ou em grupo, com várias pessoas se alternando na leitura. Deus o abençoe com um Natal cheio de louvores! com uma lanterna na mão e diante de uma porta fechada. Depois que Hunt terminou essa, que viria a ser a mais famosa de suas obras, alguém disse que ele havia cometido um erro, pois faltava a maçaneta. A este Hunt esclareceu: “Não foi um erro. A porta precisa ser aberta pelo lado de dentro. A maçaneta está no lado de dentro.” Jesus, o Salvador, jamais poderá passar por uma porta a menos que Lhe seja aberta por dentro. A Palavra de Deus nos diz que “A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1: 12). Receba-O neste Natal! Ele trans- formará a sua vida. Aceite-O de bom grado em seu coração! ❖ Se ainda não recebeu a dádiva mais maravilhosa de Deus, Jesus, poderá fazê-lo agora mesmo, por meio desta oração: Obrigado, Jesus, por vir à Terra, viver como nós e passar por tudo que passamos para que eu pudesse conhe- cer o amor do meu Pai celestial. Obri- gado por morrer por mim, para que eu me reconciliasse com Ele e tivesse vida eterna no Céu. Eu O recebo agora como Salvador. Por favor, perdoe-me por todos os erros que cometi e ajude- me a conhecer e amá-lO de uma forma profunda e pessoal. Amém. h Natal! — Que belo momento! Obrigado, Jesus, por essa ocasião tão especial para amar e desfrutar de Você e dos outros. Foi a canção dos anjos que guiou os pastores até Você. Que nós também, pelos sons do Natal, sejamos guiados a nos ajoelhar em adoração e louvores a Você. Obrigado, Senhor, por tantas dádivas: a mara- vilha do Seu amor, o tesouro do Seu Espírito, o calor do Seu toque, a alegria da Sua presença, a salvação, felicidade, o propósito na vida, a paz de espírito e muito mais! Obrigado! Feliz aniversário, Jesus! Nós amamos e louvamos Você por tudo que tem feito por nós e por ser nosso amigo especial. Não conheço ninguém mais doce que Você. Ajude-nos a amá-lO não só no Natal, mas todos os dias do ano. Obrigado por deixar o Céu e trazer parte dele para nós. Você é mais belo que qualquer árvore de Natal, mais maravilhoso que qualquer presente, mais emocionante que qual- quer festa de Natal! Você dá sentido à nossa vida. Veja o que Você come- çou, Jesus, ao aquiescer à vontade de Seu Pai quando Ele Lhe pediu para vir para cá por amor a nós! Ajude-me a sempre aquiescer à Sua vontade. Com Você no coração o nosso Natal passa a ter um sentido novo e mara- vilhoso. Ajude-nos a com- partilhar o Seu amor com outros, para que também possam ter um Natal feliz como o nosso. Obrigado, Senhor, pelo Natal e por nos dar esse dia especial para desfru- tar da Sua companhia e da de outros. Obrigado por viver e morrer por nós. Obrigado pela dádiva infinita da vida que pode- mos dividir com outros. Contato VOL. 4 - NO 12 5
  • 6. drag queen que se sentiu atraído pela mensagem de Jesus, e Dale, uma garota de 16 anos que se tornou uma de nossas principais assistentes e melhores amigas. Ela nos procurou uma noite, chorando desesperada. Estava grávida e seu pai a expulsara de casa, exigindo que fizesse um aborto. Nós a acolhemos e, enquanto esteve conosco, Dale veio a conhecer Jesus e Seu amor por ela, e decidiu ter o bebê. Não demorou, o pai mudou de atitude e a aceitou de volta em casa. Depois disso nossa filha nasceu, e agradecemos a Deus por ter sido tão bom conosco e por ter nos abençoado com uma linda família. Vários meses antes de ela nascer, o Senhor nos dissera: “Esta criança vai lhes ensinar como as Minhas promessas são verdadeiras!” E decidimos chamá-la Promise, mas jamais nos passara pela cabeça como o Senhor cumpriria a Sua promessa tão rápido e de maneira tão dramática. Os outros missionários, com quem vivíamos, trabalhávamos e dividíamos as despesas, tiveram de partir de uma hora para outra e logo ficou claro que não conseguiríamos continuar sozinhos e que precisávamos fechar nossa recém-come- çada obra missionária. E foi quando enfrentávamos essa tarefa de tremendas dimensões que vieram os problemas de saúde. Michael teve uma febre tão alta que várias vezes quase teve convulsões. Depois Promise e eu ficamos doentes. Fiquei tão fraca que não podia mexer um dedo para ajudar Bill com as crianças ou com qualquer outra coisa. Com o tempo, eu e meu filho come- çamos a nos recuperar, mas a neném piorou. Nós a levamos para o hospital, e UMA PROMESSA DE NATAL TERRI MOORE Ela veio para junto de nós em 1976, pouco antes do Natal. Foi maravilhoso ter uma menininha! Já tínhamos um filho, Michael, que há um ano e meio era a alegria de nossos corações. E agora uma menininha!... Era como se não desse para ficar melhor. O Senhor estava verdadeira- mente abençoando nossas vidas! Meu marido, Bill, e eu somos volun- tários do grupo cristão A Família. Pouco antes de nossa filha nascer deixáramos nosso país natal, os Estados Unidos, e fomos para nosso primeiro campo de missão, a pequena cidade de Newcastle, na costa leste da Austrália. As coisas esta- vam prestes a se tornarem muito difíceis para nós. Talvez o Senhor estivesse tes- tando nosso nível de compromisso com o Seu serviço, talvez quisesse nos aproximar dEle ou nos ensinar Seus caminhos maravi- lhosos. Possivelmente, as três alternativas. Nosso pequeno rebanho de conver- tidos era uma turma bem diversificada, entre eles um poeta de meia-idade, um ESQUERDA: PROMISE EM CIMA À DIREITA: BILL E TERRI ABAIXO À DIREITA: PROMISE COM O SEU BEBÊ 6 Contato VOL. 4 - NO 12
  • 7. o médico, após examiná-la e tomar conhe- cimento do que eu e meu filho tivéramos, concluiu que o problema com ela era uma virose que muitos estavam contraindo e que ela logo estaria bem. Nós a levamos para casa, mas o quadro piorou. Duas noites depois, uma erupção cutânea vermelha apareceu no seu pescoço e se espalhou lentamente pelas costas. A febre chegou a 39.5° C e nosso bebê de apenas seis semanas sentia dores terríveis. Algo estava muito, mas muito errado! Voltamos às pressas com ela para o hospital. O médico de plantão mal olhou para Promise e já chamou dois outros colegas para darem sua opinião. Apesar da tela que nos separava dos médicos, Bill e eu conseguimos distinguir uma palavra terrí- vel: meningite. O primeiro médico se aproximou de nós e disse secamente para providenciar- mos a internação de Promise naquele ins- tante mesmo. Pedimos que nos explicasse o diagnóstico, mas ele se recusou. Éramos jovens, inexperientes e não estávamos preparados para lidar com o tratamento áspero que aquele médico nos dispensou. — Internem esta criança agora ou amanhã de manhã ela estará morta! “Morta pela manhã!” As palavras ecoavam nos meus ouvidos. Eu estava com- pletamente mole quando coloquei minha filha nos braços do médico que a levou imediatamente embora. Bill e eu ficamos sentados na escadaria do hospital esperando os resultados dos exames, entreolhando-nos em choque, inca- pazes de acreditar que tudo aquilo estivesse realmente acontecendo. A vida de nossa filha de um mês e meio estava em risco. Demos as mãos e buscamos o Senhor juntos, pedindo-Lhe Sua intervenção misericordiosa e Ele nos lembrou de Suas palavras: que usaria Promise para nos ensinar como as Suas promessas são verdadeiras. Ao orarmos, citamos todos os versículos bíblicos que conhecíamos sobre a cura divina e imploramos que o Senhor cumprisse cada uma daquelas promessas. Fomos para casa e, ansiosos, ficamos à espera de notícias do hospital. Um outro médico nos ligou e explicou que Promise tinha todos os sintomas de meningite bac- teriana e que a punção lombar confirmava os outros indicadores. Há dois tipos de meningite e a que Promise contraíra era incurável. Os médicos pediram novos exames, inclusive outra punção lombar. Devastados e com o coração em pedaços, só nos restava orar enquanto aguardáva- mos os resultados dos exames. Uma hora mais tarde, os médicos disseram que os resultados da segunda bateria de exames eram “estranhos e possi- velmente contraditórios”. Senti, de repente, um pequeno raio de esperança de que o Senhor talvez já a estivesse curando. Como esses últimos exames foram inconcludentes, a pequena Promise preci- sou de uma terceira e muitíssimo dolorosa punção. Oramos ainda com mais fervor por um milagre. De volta ao hospital, os médicos nos disseram que tinham certeza que se tratava de um caso de meningite bacteriana, mas que os resultados continuavam sendo “vagos, nebulosos e confusos”. Eles não conseguiam explicar o que estava aconte- cendo, mas nós, sim. Assim que começa- mos a orar, Deus iniciou um milagre de cura no corpinho dela. Ele estava cumprindo a Sua promessa de que iríamos aprender como as Suas promessas são verdadeiras. Passei as três semanas que se segui- ram no hospital com Promise, que foi mantida em uma incubadora recebendo alimentação intravenosa. Foi quando li A Orla do Seu Manto, um livro curto da auto- biografia de Virginia Brandt Berg, uma das primeiras mulheres evangelistas dos Esta- dos Unidos, o qual relata a cura milagrosa que lançou a autora em um ministério de “Morta pela manhã!” As palavras ecoavam nos meus ouvidos. Eu estava completamente mole quando coloquei minha filha nos braços do médico que a levou imediatamente embora. CONTINUA NA PÁGINA 15 Contato VOL. 4 - NO 12 7
  • 8. sentimento de culpa, com remorso do passado e medo do futuro. Como existe gente perdida e desesperançada no mundo hoje! É como aquela antiga canção dos Beatles: “Toda essa gente solitária, de onde vêm?” Bem, já lhe digo de onde vêm: é fruto do egoísmo do ser humano. Todas as pessoas solitárias, perdidas e infelizes são fruto de um sistema no qual cada um dá prioridade às próprias necessidades e não às dos outros. É aí que nascem as vítimas da solidão: numa sociedade predadora dos seus próprios. São os resultados de estilos de vida muito errados, que, por sua vez, são produtos das doutrinas do pró- prio Diabo que ensinam: “siga os seus interesses” e “cada um por si”. É daí que que provêm todas as pessoas solitárias. São resultantes de um mundo que esqueceu seu Criador. São as vítimas e o lastimável subproduto de vidas que não se deixam reger pelo amor. PARA OS CRISTÃOS, TODO DIA PODE SER NATAL! Jesus derrama Seu amor sobre nós todos os dias do ano, mas, infeliz- mente, não é o que vivenciam aquelas muitas pessoas que ainda não encon- traram o verdadeiro sentido no Natal. Tanta gente anda perdida, solitá- ria, oprimida, fraca e cansada. Alguns sofrem fisicamente; outros, em suas mentes, mas há aqueles que se encon- tram fracos em corpo, mente e espírito. Muitos são espezinhados: os pobres, os perseguidos, os que passam fome, as vítimas da guerra, do crime e da exploração. São pessoas com as quais ninguém quer se envol- ver nem se importa, e que têm tão pouco materialmente que lhes faltam até as necessidades básicas. Existem outros que têm boa condição material e que aparentam ter tudo “sob con- trole”, mas que são prisioneiros perdidos e solitários de seus próprios desejos egoístas. Estão desgastados e sentem-se sobrecarregados por pro- blemas, estresse, temores e fobias. Alguns, apesar de estamparem um sorriso, no seu íntimo vivem em dor, dominados pelo vazio, sofrendo angús- tia. São pessoas amarguradas, com Anjos de Natal DAVID BRANDT BERG Alguns, apesar de estamparem um sorriso, no seu íntimo vivem em dor. 8 Contato VOL. 4 - NO 12
  • 9. As trevas se adensam Está ficando cada vez mais frio e escuro e muita gente percebe isso. Talvez não entendam plenamente ou não o queiram admitir, mas é um fato inegável. O Sol começa a se escon- der no horizonte e a noite avança, enquanto o mundo tateia em busca de esperança e algum raio de luz. Uma seqüência de eventos tem dei- xado as nações se indagando quanto à razão disto e daquilo. “Por que tanta dor e dificuldade no mundo? Por que a matança dos inocentes? Por que tanta angústia e aflição?” São perguntas que brotam nos corações e nas mentes das pessoas cujas vidas estão alicerçadas sobre areia, ou daquelas que simples- mente não têm qualquer fundação e que não sabem as respostas. O mundo nunca sentiu tanta necessidade de ver- dadeiro amor e soluções como agora! Faz lembrar o famoso cântico nata- lino “Ó, Noite Santa”: “Ó, noite santa, as estrelas brilham tanto Esta é a noite em que nasceu o Salvador O mundo espera em pecado e pranto...” Em nenhum outro momento da história o mundo esteve de tal forma coberto pelo pecado e pela dor. Fala-se tanto dos “avanços” e “progressos” da huma- nidade na medicina, da tecnologia moderna, de melhores governos e de novas inven- ções para tornar o mundo um lugar melhor onde se viver, mas, em vez de progredir, na realidade o homem está regredindo cada vez mais. Olhe ao seu redor! As pessoas vivem em pecado, angústia e definham por dentro. Jamais se conheceu tamanha confusão nem se ouviu tantas vozes proclamando ao mesmo tempo: “Este O mundo nunca sentiu tanta necessidade de verdadeiro amor e soluções como agora! Contato VOL. 4 - NO 12 9
  • 10. é o caminho” — tantas falsidades e ilusões. Em toda a história da humani- dade o homem nunca precisou tanto de ouvir a verdade como hoje! Levantem-se, Anjos! Como é o resto da canção? “Mas Ele surgiu e à alma deu valor Em esperança o mundo enfim exulta Um novo dia de gloria amanheceu!...” Em tempo algum do passado foi tão grande a necessidade por um raio de esperança! Jamais as pessoas care- ceram tanto de ouvir sobre a nova e gloriosa manhã que está logo ali, ao virar a esquina. O refrão também é de todo signifi- cativo: “Cai a Seus pés Escuta a voz dos anjos!” Tal como os pastores ouviram os anjos anunciarem o nascimento de Cristo, o Senhor quer que as pessoas hoje ouçam as vozes dos anjos. E trago novidades: você pode ser um desses anjos do Natal, enviado pelo próprio Jesus para proclamar as Boas Novas aos perdidos e solitários deste mundo, e lhes dar o raio de esperança pelo qual esperam. Quem mais apropriado para essa missão do que Seus próprios filhos que têm as Palavras de Vida, conhecem a verdade e os quais Ele enriqueceu em fé?! Nesta era de ódio, de corações embrutecidos, confusão, engano, intrigas e malícias, ou fachadas e fin- gimentos, é tremenda a necessidade do Seu amor. Nesta hora, em que as trevas se adensam e sopram os ventos frios, você precisa erguer a tocha. Segure-a ao alto firmemente para que todos a vejam. Se incidir a luz de Deus nas pes- soas Ele se encarregará do resto para cumprir o Seu desígnio em suas vidas e mentes, e em seus corações. Amor em ação O mundo não apenas precisa ouvir a verdade hoje, mas também nunca houve tanta necessidade de as pessoas a verem. Elas precisam, além de ouvir sobre o amor verdadeiro, observá-lo traduzido em ação! Às vezes as pessoas confundem o que dizemos, mas não há mal- entendido quando vêem as palavras colocadas em prática, como o poema de Edgar A. Guest: “Prefiro ver um sermão a ouvir um bem pregadinho. Prefiro que caminhes comigo um qui- lômetro a que apenas me apontes o caminho”. Para a maioria das pessoas aceitar a verdade, não basta escutar um sermão, elas precisam também testemunhar o exemplo. Jesus disse: “Nisto todos conhece- rão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13:35). Por que acha que o Senhor disse isso? Não bastaria simplesmente falar às pessoas sobre o amor de Jesus? Será que Ele não poderia ter dito: “Nisto todos conhecerão que sois Meus discí- pulos, se pregardes a Minha mensa- gem”, ou seja, não bastaria divulgar Sua mensagem? Evidentemente não, porque o Senhor disse que todos identifi- cariam os Seus filhos se tivessem amor uns pelos outros. E se esse amor pelos outros existe, ocorrerão demonstrações genuínas e tangíveis no dia-a-dia, de maneira óbvia para os outros. Não basta falar de amor. Jesus disse que é necessário ter amor e viver o amor. O Senhor sabia que o exemplo seria inegável. O que você pode Lhe dar? Neste Natal e durante todo o ano que vem, dê ao Senhor os presentes que mais Lhe agradam — presentes de amor! Dê o seu amor! Dê a si mesmo! Emane o amor e a doçura de Jesus 10 Contato VOL. 4 - NO 12
  • 11. através dos seus olhos, olhe para as pessoas com carinho, seja amável ao falar e aja com amor. Seja para os outros como Jesus: um exemplo vivo da mensagem, a prova viva de que o sermão funciona! Que melhor maneira de viver o Natal todos os dias do ano do que dar de si constantemente às pessoas ao seu redor, vivendo verdadeiramente como Ele nos ensinou, demonstrando o Seu amor em todas as pequenas coisas durante o dia, sendo uma prova viva de que o amor de Jesus funciona! De volta à canção natalina: “Ele nos ensinou a amar uns aos outros Sua lei é amor, boas novas de paz!” Ele confiou a você, Seu filho, a Sua lei: o amor. Agora espera que a observe, a materialize e viva em amor, para que todos o reconheçam como um dos Seus discípulos. Qual é o verso seguinte dessa canção? “Rompe correntes, pois o escravo é nosso irmão. E em seu nome finda toda opres- são.” Louvado seja o Senhor! O amor tem poder! Então, se quiser saber o que dar ao Senhor neste Natal, Àquele que já tem tudo, dê o seu amor. — Não só a Ele, mas dê um passo a mais e comparti- lhe esse amor com outros também. As Boas Novas são amor. É o que você vai viver? É o que vai dividir com os outros? Talvez não se julgue capaz, mas Deus é, e Ele o ajudará, se você tentar. Ore e peça ao Senhor para ajudá- lo a viver o Natal cada dia do ano e a guardar o Seu grande mandamento de amar o seu próximo como a si mesmo. Essa é a verdadeira razão do Natal. É a razão para tudo. Para começar, foi por isto que Jesus veio no primeiro Natal: para podermos ter vida eterna, mas também para nos ensinar a amar, para que então compartilhássemos essa vida com os demais. Doe-se! Dê aos outros o seu amor, as suas orações, o seu tempo, a sua atenção, o seu cuidado. Ame a Deus, amando o seu próximo! Expanda o seu amor neste Natal e vamos juntos cantar de todo o coração a última frase desta canção, proclamando Seu poder e glória! “Uma canção, num coro de alegria, Vamos cantar, e Seu nome engran- decer. Cristo é o Senhor Seu nome louvaremos Seu poder e glória Para sempre proclamar Seu poder, e glória Para sempre proclamaremos.” Você não gostaria de louvar o nome do Senhor para sempre? Não gostaria de sair e proclamar Seu poder e glória para sempre? Como pode fazer isso? A melhor maneira de falar aos outros sobre o Seu poder e glória é sendo um exemplo de amor, dando amor! A sua vida dará testemunho, porque você será a prova viva. Ao viver no amor do Senhor, vai receber o Seu poder. E à medida que Ele derrama sobre você o Seu poder, esse poder e a Sua glória serão transmitidos ao mundo todo para sempre! É o poder do amor! Cristo é o Senhor Seu nome louvaremos Seu poder e glória Para sempre proclamar! Deixe as pessoas verem Jesus em você! Essa é a essência do Natal! Feliz Natal! h Dê aos outros o seu amor, as suas orações, o seu tempo, a sua atenção, o seu cuidado. Ame a Deus, amando o seu próximo! Contato VOL. 4 - NO 12 11
  • 12. MORÁVAMOS EM UMA CASA FEITA DE PEDRA E TIJOLO sobre um monte do qual se avistava Belém. Éramos uma família de pastores, e eu o caçula de cinco irmãos. Éramos pobres, a vida não era fácil e os impostos romanos não facilitavam a nossa vida. Contudo, apesar das dificuldades, jamais per- demos a fé no único Deus nem na Sua promessa de que enviaria o Messias. Quando eu tinha apenas sete anos, uma tragédia nos acometeu: um incêndio tomou nossa casa. Meu pai e meus irmãos estavam no pasto com as ovelhas e o fogo foi mais rápido em se espalhar do que minha mãe em o combater. Enquanto eu tentava fugir, uma porta em chamas caiu sobre mim. Minha mãe me salvou, mas meu rosto ficou seriamente queimado e perdi a visão. Com o tempo, meus ferimentos se curaram, mas permaneci cego. Sentia-me sem esperanças e inútil. Passava horas sentado, fitando a escu- ridão e perguntando a Deus porque permitira tal coisa. Minha mãe tentava me animar encontrando coisas para eu fazer e, às vezes, meus irmãos me levavam com eles para o campo. Lá, não sei por que, me sentia mais perto de Deus, como se Ele fosse o pastor e eu uma de Suas ovelhas, que precisava ser guiada de UMA HISTÓRIA ESCRITA POR JOHN ROYS JESUS O Dia em que vi 12 Contato VOL. 4 - NO 12
  • 13. um lado para o outro. Cinco anos após o aci- dente, aconteceu a coisa mais maravilhosa. Estávamos no meu lugar favorito quando o Sol começou a se ocultar no horizonte. Meus irmãos des- creviam-me a cena em gran- des detalhes, explicando cada cor, cada nuvem e os traçados mágicos que projetavam raios iridescentes no céu. Quando o espetáculo de luz acabou, a noite cobriu a Terra como as trevas que dia e noite estavam sobre mim. Depois que as ovelhas já tinham sossegado mas antes de nós dormirmos, fomos subitamente cerca- dos por uma luz tão intensa que até eu percebi. — O que é isso? —perguntei aflito. — Não sabemos —responderam meus irmãos, cujas vozes demonstra- vam estarem assustados. Foi então que ouvi uma linda voz que emanava paz: “Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande ale- gria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis a criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.” Somente um anjo poderia falar daquela forma. Ficamos então sem fôlego ao virmos um outro clarão ainda mais intenso enchendo o céu e ouvimos uma multi- dão dos exércitos dos céus louvando a Deus: “Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos de boa vontade!” Foi mag- nificente! Suas vozes refletiam a glória e o poder de Deus! Aí, tão repentina- mente quanto vieram, partiram. Passaram-se alguns minutos até que um de nós dissesse algo. Meu pai quebrou o silêncio: — Nosso Salvador nasceu e nosso Deus julgou por bem nos declarar a boa nova! Venham! Vamos a Belém ver o bebê de Quem os anjos nos falaram! Amós se prontificou a ficar com as ovelhas. Era sua noite de vigília mesmo. — Ele pode ficar com você? Eu sabia que meu pai se referia a mim e logo o som dos seus passos e dos de meus irmãos desapareceram na noite. Eu e Amós nos aproximamos da fogueira. Minha mente não tinha sossego e pedi a meu irmão: — Fale-me mais sobre os anjos, Amós. Nosso povo havia esperado tantos anos pela vinda do Messias! Como eu gostaria de ter ido com eles, mas de que adiantaria? Lamentei o fato de que nunca veria o Salvador. Pela manhã, quando despertei, senti o calor do sol no rosto, mas a tristeza de sempre tomou meu coração. Então ouvi as vozes alvoroçadas se aproxi- mando e gritos de louvor. Alguém me chamou. — Vocês O viram? Viram o Salvador? — quis saber. — Sim! —responderam em unís- sono. — Nós o encontramos tal como o anjo dissera —relatou meu pai. — O que é isso? — per- guntei aflito. — Não sabe- mos — respon- deram meus irmãos, cujas vozes demons- travam estarem assustados. Contato VOL. 4 - NO 12 13
  • 14. Era apenas um estábulo, nada melhor que o nosso, mas estava cheio da presença mais maravilhosa. Com certeza era o Espírito do Deus vivo. Fomos tomados de alegria e espanto, caímos de joelhos e O adoramos. — Seu nome é Jesus — disse meu irmão mais velho — e foi bem assim como o pai está contando. Nunca me senti assim! Eu não conseguia ver o rosto feliz do meu irmão, mas estava claro pelo tom da sua voz que ele havia mudado. E, enquanto íamos para casa, aquele nome ficava se repetindo em minha mente. Jesus. Jesus. Jesus. Os anos se passaram, mas jamais esqueci aquela noite ou aquele nome. Meu pai morreu quando eu tinha 20 anos. Todos os meus irmãos se casa- ram. Dois se mudaram em busca de melhores oportunidades de trabalho e os outros dois continuaram cuidando das nossas ovelhas. Eu ajudava minha mãe na horta. Passados muitos anos, recebemos notícias emocionantes da Galiléia: um novo profeta ensinava sobre o Reino de Deus e as multidões O seguiam. Seu nome era Jesus. Poderia ser o mesmo Jesus sobre Quem os anjos nos conta- ram 30 anos antes? Queria tanto que fosse Ele, queria tanto estar com Ele! Meses mais tarde, eu estava em Belém com minha mãe quando ouvi vozes altas e o som de pessoas gri- tando. Uma multidão se reunia no final da rua. — O que foi? —perguntei. O que está acontecendo? — Sai da frente, seu cego! —disse uma voz cuja rudeza equivalia à das mãos que me empurraram contra o muro. O profeta, Jesus de Nazaré, está passando! Será que era Ele mesmo? Comecei a gritar: “Jesus! Jesus!” A multidão barulhenta abafava a minha voz. Não me dei por vencido e gritei ainda mais forte. De repente, todos pararam de gritar e de se empurrar. O que estaria acon- tecendo? — JESUS! —tornei a gritar desespe- rado. A próxima voz que ouvi veio de bem perto, cheia de amor e compaixão. — Sim? O que quer que Eu faça por você? — Meu Senhor! — levantei a cabeça pasmado. — Gostaria que meus olhos fossem curados. Quero voltar a ver! Uma sensação maravilhosa me tomou o corpo no momento em que Jesus colocou as mãos sobre meus olhos e orou a Seu Pai no Céu: “Que estes olhos sejam curados”. Antes de abrir os olhos eu já sabia que estava curado. Um lindo senti- mento de paz e amor me invadiu. Toda a tristeza, a desesperança e os temores dos anos foram levados de mim como por uma enxurrada naquele mesmo momento. Caí de joelhos a Seus pés e, ao olhar para cima, pude contemplar a face do Meu Senhor e Salvador. h JOHN ROYS É VOLUNTÁRIO EM TEMPO INTE- GRAL DO GRUPO A FAMÍLIA NA INDONÉSIA. Antes de abrir os olhos eu já sabia que estava curado. Um lindo sentimento de paz e amor me invadiu. 14 Contato VOL. 4 - NO 12
  • 15. cura por fé. Agarrei-me a cada palavra e promessa que encontrei naquele livro. Nesse meio tempo, Bill cuidava de nosso filho e preparava nossa mudança. Como estávamos deixando nossa base missionária, tínhamos dado aviso de que entregaríamos a casa, então precisaríamos nos mudar assim que Promise recebesse alta. O Natal estava chegando e eu nem tivera tempo de pensar nisso, pois passara três semanas fora de casa. Nossos proble- mas empalideceram as alegrias típicas da época, mas Deus Se preparava para nos dar de Natal o mais carinhoso presente, maior do que poderíamos pedir. Na véspera de Natal, nosso milagre chegou. A promessa de Deus se cumpriu. Promise recebeu alta e agora era oficial: ela estava curada! Nossos corações trans- bordavam de gratidão e alegria! Eram notícias maravilhosas, com cer- teza, mas nossa situação ainda era bem grave. Meu marido telefonara para um amigo em Sidnei que disse que nos hos- pedaria e, do hospital, fomos direto para a estação ferroviária — nós quatro e toda a nossa bagagem. Preferíamos não ter de viajar com o bebê num estado ainda tão delicado, mas não havia escolha. Dependí- amos totalmente da misericórdia divina. Bill foi nos buscar levando apenas o que podia carregar, mas me disse para não me preocupar. Chegamos à estação bem na hora que o trem estava vindo, e foi então que vimos, vindo na plataforma, nossa querida amiga, a pequena Dale, com o resto de nossos pertences! Nunca vou esquecer aquela cena. Ela foi nosso anjo de Natal! Fui abraçada com meu filho até Sidnei e Promise dormiu tranqüila durante todo o percurso. Houve um momento em que Bill e eu nos olhamos nos olhos e, sem dizer uma palavra, entendemos exatamente o que o outro estava pensando: havíamos viven- ciado um milagre. E não é tudo. Quando chegamos a Sidnei, na véspera do Natal, um dos nossos queridos irmãos em Cristo nos recebeu de braços abertos. Com certeza sentimos o amor de Jesus naquele Natal. A nossa situação era semelhante à de José e Maria naquela noite há tantos séculos: não tínhamos um teto para nossa pequena famí- lia, mas aquele querido amigo nos deu um lugar, como o estalajadeiro que acolheu José e Maria. Michael, Promise e nossos outros filhos estão grandes hoje, mas nunca esquece- remos o Natal em que nossa familiazinha foi tomada nas mãos de Deus, protegida pelo Seu amor e tocada pelos Seus anjos, alguns dos quais foram, na verdade, pessoas muito simples que Ele usou para transmitir o Seu amor. Todo Natal, desde aquele ano, oro para que eu possa servir aos demais como aquelas pessoas nos aju- daram. As promessas de Deus são reais! h TERRI MOORE É VOLUNTÁRA EM TEMPO INTEGRAL DO GRUPO A FAMÍLIA NOS ESTADOS UNIDOS. CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 7 Bill e eu nos olhamos nos olhos e, sem dizer uma palavra, enten- demos exata- mente o que o outro estava pensando: haví- amos vivenciado um milagre. O NATAL É… IAN BACH (ADAPTADO POR MÁRIO SANT’ANA.) O amor da mãe pelo filho Sacrifício que à vida dá brilho O pai que cuida de um que não é seu Uma mensagem que do trono real desceu O que parecia errado foi corrigido A canção do anjo Seu monumento erigido Que o profeta previu em visão Um milagre, que a nós trouxe reconciliação Dádiva de amor de um coração generoso Não se deteve no caminho pedregoso Deu de Si e aos de boa vontade Ensinou o amor e a verdadeira amizade Sacia o que de sede padece A oração do fraco jamais esquece Um noivo, irmão e herói sem igual Foi o que ganhamos no Natal. (IAN BACH É VOLUNTÁRIO EM TEMPO INTEGRAL DO ORIENTE MÉDIO PELO GRUPO A FAMÍLIA.) Contato VOL. 4 - NO 12 15
  • 16. DeixeoMeuamor aquecerseucoração nesteNatal Por pior que seja a sua situação, quer esteja desem- pregado, sem um tostão na carteira ou no banco, sozinho, doente ou sofrendo uma perda pessoal, ou se a guerra, a injustiça ou a indiferença dos outros lhe roubaram o colorido do Natal, Meu amor pode mudar essa situação. Que o Meu nascimento e tudo que ele representa sejam lembrados hoje. Deixe o Meu amor preencher sua alma e dar propósito à sua vida. Males também assolavam a Terra quando nasci e durante toda Minha vida. Lembre-se das terríveis condi- ções sob as quais vim ao mundo. Pense nas mães que choraram as mortes de seus filhos pelas mãos de um rei cego pelo poder. Lembre-se da opressão da época. E no meio de toda aquela treva veio a luz mais bri- lhante que o mundo já conheceu. Em meio de tamanho sofrimento foi concedida a maior dádiva que poderia ser dada. Meu Pai Me enviou na forma de um bebê fraco e indefeso para que crescesse e vivesse como você, experi- mentasse as dores que você sofre e padecesse nas mãos de homens injustos. Tornei-me alguém como você para poder salvá-lo. Deixe a verdade e o amor que Eu trouxe no primeiro Natal brilharem hoje no seu coração. Deixe-me pôr fim aos seus temores e secar suas lágrimas. Deixe o Meu amor aquecer seu coração neste Natal. COM AMOR, JESUS