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Escola Secundária Artística António Arroio<br />09/10<br />-810362-410272<br />3181985-460375<br />3450590-568960<br />2901315-812800<br />3500120-582295<br />Márcia M. A. Simões, nº16, turma 10ºE<br />1ºParte<br />Introdução<br />As Guerras Púnicas, uma série de três guerras entre a Républica Romana e a Républica de Cartago, que teve grandes vitórias mas também perdas e consequências, e, que mudou os territórios até então formados e as zonas de conquistas.<br />Guerras Púnicas<br />As Guerras Púnicas foram uma série de três guerras que puseram a Républica Romana em confronto com a Républica de Cartago, uma cidade-estado fenícia. As guerras tiveram início em 264 a.C.e fim em 146 a.C.. No final, Cartago encontrava-se completamente destruída.<br />O adjectivo «púnico» deriva do nome que os romanos atribuíram aos cartagineses-Punici-, de ascendência fenícia.<br />Cartago, localizada no norte de África, dominava o comércio do Mediterrâneo por volta do século III a.C.. Os comerciantes cartagineses ricos tinham diferentes colónias em Córsega, Sardenha e a oeste da Sicília- ilhas ricas na produção de cereais- no sul Da Península Ibérica- onde exploravam minérios como a prata-, e em toda a costa boreal da África. <br />1ºParte<br />Origem das Gerras Púnicas<br />A origem destas guerras deu-se devido à disputa pela hegemonia do Mar Mediterrâneo como meio de transporte de mercadorias, ou seja ambas queriam o monopólio da zona marítima. A rivalidade entre Roma e Cartago, que se assumia como um centro económico, político e militar da região do Mar Mediterrâneo, era intensa.<br />Ao anexo dos portos do sul da Península Itálica por parte de Roma, os interesses passaram a ser dos romanos e a guerra parecia ser a única solução.<br />Como líder dos gregis ocidentais, Roma iria, ao certo, intervir na luta centenária entre caratagineses e sicilianos.<br />Tanto Roma como Cartago tinham forças muito equilibradas, pois o poder de ambas era sustentado por uma comunidade de cidadãos e um poderoso exército, fortalecido por aliados em caso de guerra.<br />1ºParte<br />As Três Guerras<br />A Primeira Guerra Púnica foi principalmente uma guerra naval que começou em 264 a.C. até 241 a.C.. Iniciou-se com a intervenção romana em  Messina, uma colónia de Cartago situada em Sicília. O conflito mostrou aos romanos o combate no mar, até então desconhecido por eles. Cartago tinha poderosos e ágeis marinheiros e por isso era a principal potência marítima do período. Apenas após copiar, com a ajuda dos gregos, os barcos inimigos é que os romanos conquistaram uma vitória.<br />A Segunda Guerra Púnica ficou famosa pela travessia dos Alpes, comandada por Aníbal Barca, que foi de 218 a.C. a 202 a.C., e, desenvolveu-se quase toda em território romano. Com Aníbal na liderança, os cartagineses conquistaram várias vitórias. Apenas com a desição de Roma atacar Cartagoo é que o cenário mudou, o que obrigou Aníbal a recuar para defender a sua cidade e acabou por ser derrotado na Batalha de Zama. <br />A Terceira Guerra Púnica, que foi desde 149 a.C. até 146 a.C.. Roma foi implacável com o inimigo e atacou, destruindo completamente a cidade de Cartago e escravizando os que sobreviveram. Após isso o ciclo de batalhas completou-se e os romanos ganharam grande parte do Mar Mediterrâneo.<br />2ºParte<br />As Oposições<br />Os cartagineses ocupavam a maior parte de Sicília, que se encontrava em permanente luta com as colónias gregas da Magna Grécia. Os romanos intervieram e umas das suas legiões, com o apoio de Siracusa ocupou a cidade de Messina, assim os cartagineses declararam guerra a Roma e ocuparam terreno. Amílcar conquistou o sul da Península Ibérica. A partir dali o seu filho, Aníbal, em 218 a.C.começou a Segunda Guerra Púnica. <br />Partindo da Península Ibérica, passou os Alpes e chegou à Península Itálica e até venceu os romanos em várias batalhas, mas não pisou o chão de Roma.<br />Esse facto possibiltou aos romanos a conquista da Península Ibérica, a destruição da sua base logística e o desembarque em África, levando a Cartagi a guerra. Aníbal foi então obrigado a voltar a Caratago e foi derrotado por Cipião Africano em 202 a.C., na batalha de Zama.<br />A Cartago foi imposta uma severa pena, pagar pesados impostos e estava proibida de fazer guerra sem a ordem do senado romano.<br />Em Roma, o senador Catão iniciava uma poderosa campanha contra Cartago, prova disso eram todos os seus discursos que acabavam todos com a frase: «Cartago precisa de ser destruída.»<br />Com o pretexto de que Cartago desobedecera a Roma, em 146 a. C., Cipião Emiliano, com as suas forças destruíu completamente a cidade, queimando-a e colocando sal pelo terreno, «para que ali nada mais crescesse».<br />2ºParte<br />Efeitos das Guerras Púnicas<br />Após ter conquistado a maioria do Mar Mediterrâneo Roma iniciou as suas conquistas territoriais, com as quais dominou todo o Mediterrâneo e a maioria da Europa.<br />Com o crescimento do comércio, uma nova classe social surgiu, com o nome de «homens novos», «cavalheiros» e «comerciantes» (plebeus e patrícios estão falidos).<br />Em Roma um grave problema social apareceu, pois as conquistas aumentaram em muito o número de escravos, o que gerou um grande desemprego na plebe.<br />Conclusão<br />No final das três guerras Cartago ficou arrasada e Roma vitoriosa, as consequências foram marcantes e Roma provou que era digna do triunfo.<br />
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Os comerciantes cartagineses ricos tinham diferentes colónias em Córsega, Sardenha e a oeste da Sicília- ilhas ricas na produção de cereais- no sul Da Península Ibérica- onde exploravam minérios como a prata-, e em toda a costa boreal da África. <br />1ºParte<br />Origem das Gerras Púnicas<br />A origem destas guerras deu-se devido à disputa pela hegemonia do Mar Mediterrâneo como meio de transporte de mercadorias, ou seja ambas queriam o monopólio da zona marítima. 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