1. SOCIETY OF PETROLEUM ENGINEERS
PALAVRA DO PRESIDENTE
Prezados associado (a) da SPE,
Nesta edição do Newsletter
temos vários eventos realizados
com grande sucesso, nova
empresa conveniada, 34 anos da
Seção Brasil, WIN e Premiação.
Assinamos com a Petrogal Brasil
(Galp Energia) um patrocínio
anual que confere ao
Patrocinador exposição
diferenciado no material de
divulgação, material promocional
e site de internet de cada evento
específico.
Este ano completamos 34 anos
desde a fundação da SPE seção
Brasil em 1985 e continuamos no
nosso objetivo de coletar,
disseminar e trocar conhecimento
técnico, além de promover
oportunidades para profissionais
aprimorarem suas competências
técnicas e profissionais.
Desde a última edição
continuamos com o nosso
programa de Terças Técnicas com
realizações nos meses de junho a
outubro, onde trazemos
especialistas em uma área para
disseminar conhecimentos. Os
detalhes das palestras estão
descritas mais adiante.
Em julho promovemos ao WIN
(Women in Energy) Symposium
que teve o foco na gestão de E&P,
privilegiando o protagonismo
feminino nesta área (veja as
palestrantes de peso da indústria
no artigo a seguir), e o que elas
estão fazendo para as
oportunidades que o mercado de
E&P brasileiro oferece neste
momento de retomada. Neste
evento tivemos a importante
parceria com a FIRJAN que nos
cedeu o auditório.
Promovemos um almoço com a
Shauna Noonan, presidente da
SPE para o ano 2020, que esteve
participando do WIN Symposium,
onde pudemos conhecer os
planos dela para o período de sua
presidência no ano que vem..
No dia 12 de Dezembro estaremos
realizando, no Teatro Richuelo
gentilmente cedido pela
Halliburton, o Prêmio de
Excelência Técnica e Profissional
da Indústria. O Premio é uma
realização das seções Brasil,
Macaé e Bahia/Sergipe. Nesta
edição do evento vamos ter
também a premiação do 2019 SPE
Latin America & Caribbean
Regional Award, onde o Brasil foi
premiado em todas as categorias.
E vamos, também, homenagear
os nossos sócios por tempo de
afiliação.
Para que tudo isto possa se
concretizar, os patrocínios anuais
com empresas Operadoras e de
Serviços, são fundamentais para a
Seção e, atualmente, temos
assinado contrato com a Galp
Energia que em contrapartidas
recebem gratuidade em eventos e
cursos promovidos pela Seção
além de publicações e menções
de suas marcas e nomes no
nosso site e newsletters.
Profissionais da indústria do
petróleo no Brasil, que são a
razão de existir do SPE, não
deixem de renovar suas
afiliações ou se associar. Sua
presença e participação ativa
em nossa Associação são
fundamentais.
Utilizem o email:
brazil_secion@spemail.org
para entrar em contato e
visitem nossa página na
internet: www.spebrasil.org.
Boa leitura,
Shiniti Ohara.
EDIÇÃO DE NOVEMBRO DE 2019
DIRETOR PRESIDENTE
Shiniti Ohara
Barra Energia
NEWSLETTER BRAZIL SECTION
3. 03 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
WIN SYMPOSIUM
A transformação digital na
indústria de óleo e gás está
abrindo novas frentes de
oportunidades para as mulheres
em todas as etapas dessa cadeia
produtiva – do upstream ao
downstream, tanto nas
operadoras como no setor de
serviços, no qual elas ainda são
ínfima minoria.
Mas será preciso avançar muito
nessa discussão sobre a
diversidade dentro das empresas
para que esse cenário mude,
como ficou claro no SPE Brazil
Women In Energy Symposium:
E&P Opportunities, realizado no
dia 18 de julho de 2019, no Rio de
Janeiro.
O evento, organizado pelo comitê
Women in Energy (WIN) da
Seção Brasil da Society
Petroleum Engineer (SPE), agora
faz parte de uma agenda
internacional criada pela
entidade para inserir
definitivamente a questão da
Da esquerda para direita: Shiniti Ohara, Ana Zambeli, Sylvia Anjos, Anna Paula Lougon, Lorena Espido, Carlos Pedroso,
Barbara Cavalcante e Verônica Rezende.
Indústria 4.0 abre caminhos
para a diversidade
diversidade na pauta do dia da
indústria de óleo e gás.
A iniciativa do comitê brasileiro,
criado em 2018, obteve um feito
raro: reuniu durante um dia inteiro
as principais lideranças femininas
do setor no País, sem lacunas na
agenda.
Esse é o momento de trocarmos
essas ideias.
Cenário mudou pouco
“Ainda não chegamos lá”, concluiu
a diretora de Refino e Gás Natural
da Petrobras, Anelise Lara, que
fez a palestra de abertura, como ex
-presidente de SPE Brasil. Terceira
mulher a ocupar cargo na diretoria
executiva da estatal, ela pontuou
que o cenário mudou pouco em
termos de diversidade, desde seu
ingresso na companhia, em 1986,
cinco anos após o primeiro
concurso com 10 vagas para
mulheres na engenharia de
petróleo.
“Ingressei na época das
descobertas de campos gigantes
em águas profundas. Eram 57 mil
empregados, dos quais 10%
mulheres, a maior parte em cargos
administrativos. Hoje, somos 48 mil
funcionários – 16% mulheres”,
afirmou. Mudança mínima, mas que
na área executiva é maior. “Na
diretoria somos 25%. O presidente
da Petrobras disse que a meta foi
cumprida. Disse a ele que então era
preciso dobrar a meta 50%”,
brincou Anelise Lara.
Ela salientou que os segmentos de
gás natural e downstream vivem
um período de transformação e
expansão, como ocorreu na E&P
nos anos 2000. “Precisamos ter
mais referências na academia e fora
delas. Devemos empolgar, inspirar a
participação de mais mulheres
nesse mercado. Por isso é
importante um evento no qual
temos tantas profissionais de
diferentes idades. É preciso que
vejam o futuro com mais mulheres
executivas!”, indicou a engenheira
de petróleo.
4. 04 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
Outra grande oportunidade está no
setor de serviços, de acordo
com Alejandro Duran, diretor da
ABESPetro (Brazilian Association of
Oil Services Companies), que reúne
pouco mais de 40 empresas líderes
globais de serviços no setor,
respondendo por 80% das
atividades de E&P no Brasil. .
“Para cada petroleiro na operadora,
tenho quatro profissionais no setor
de serviços. E as mulheres são
minoria. E isso precisa mudar. Não
porque seja bom em termos de
imagem, de equidade, e sim por uma
questão de sobrevivência”, afirmou
Alejandro, ao destacar o efeito
multiplicador da indústria de
serviço.
“A indústria de produtos e serviços
tem que se reinventar. E a
diversidade é um dos caminhos.
Temos engenheiros, biólogos,
geofísicos, diversos profissionais,
todos trabalhando e dependendo de
dados, da análise de dados (data
intelligence). Precisamos de
profissionais que façam isso sob
um ponto de vista diferente. As
mulheres podem trazer essa
diversidade que tanto precisamos”,
conclui.
Industria 4.0
A futura presidente da
SPE, Shauna Noonan, relembrou
a trajetória profissional no setor,
afirmando que era a única mulher
em campo, quando foi ser
supervisora de perfuração no
Canadá. “Tudo era muito
complicado, pois sequer havia
alojamento para mulheres.
Foi um longo caminho até aqui,
que eu conquistei por mérito e
não por concessões ou cotas.
Hoje eu não estaria sozinha em
campo, mas ainda estamos longe
de termos uma igualdade”,
destacou.
Para ela, o momento é propício
para mudanças, pois os projetos
em águas profundas voltaram
aos patamares do início da
década, houve uma redução
expressiva dos custos de E&P e a
indústria avançou na
digitalização. “A diversidade terá
uma nova dimensão na indústria
4.0, que cria oportunidades”.
“Com tecnologias como a
Internet das Coisas (IoT), a
realidade virtual ou ampliada, as
barreiras físicas e as distâncias
deixam de existir. Tudo fica mais
próximo, online, nesse cenário de
alta conectividade”, diz Shauna.
“O que propiciará o acesso das
mulheres a novas funções. A
indústria 4.0 vai mexer com as
posições executivas, inclusive no
setor de óleo e gás, que está na
penúltima posição em termos de
diversidade, perdendo apenas
para a de construção (a pior)”,
finalizou.
Igualdade nas oportunidades
Mudar esse quadro demanda uma
mudança de mindset, de acordo
com Ana Zambelli, membro do
Conselho de Administração da
Petrobras. “A maior parte das
empresas vem falando de
diversidade, principalmente de
gênero, há 20 anos. Mas tem feito
muito pouco e as que fizeram algo,
obtiveram resultados ainda
pequenos”, analisa.
Para ela, o baixo resultado decorre
da falta de foco. “Não basta
recrutar na base. É preciso que haja
progressão de carreira com
diversidade. Enquanto não tivermos
mais mulheres seniores nas
organizações, as juniores terão
muito menos probabilidades de
serem promovidas. É importante
aumentar esse pool”, salienta.
Zambelli defende igualdade de
oportunidades respeitando a
diversidade. Ou seja: “que todos
tenham as mesmas oportunidades,
respeitando a diversidade,
possibilitando que cada um se
desenvolva utilizando a força
dessas diferenças”, diz a
conselheira da Petrobras.
Lembrando que muitas
profissionais têm receio de assumir
uma posição, devido a políticas de
diversidade em empresas, o que ela
rebate. “Não precisa ter vergonha
de ser escolhida. Se você tem valor
e está preparada, abrace essa
oportunidade. A porta pode ter sido
aberta por outros fatores, mas
somente quem tem talento e
capacidade vai adiante. Aproveite e
mostre sua competência, seu
valor”, conclui.
Efeito multiplicador
5. 05 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
Mudança de atitude
Carla Lacerda, presidente da
Brasil ExxonMobil, concorda com
seus parceiros de debates sobre
a importância de surgirem novas
oportunidades. Porém, observa
que muitas coisas na trajetória
dela aconteceram mais por
acidentes de percurso do que por
uma carreira estruturada.
“Eu pensava que seguiria o
caminho da Ciência e aqui estou,
na indústria de petróleo, o que
comprova que as diversas
formações têm espaço nesse
mercado”, brinca a oceanógrafa
que comanda a subsidiária
brasileira da gigante norte-
americana. “Os tempos mudaram
e hoje temos programas mais
estruturados. Aprendemos muito
para chegar a esse momento”,
afirma.
Ela reconhece que ainda há um
bom caminho a percorrer.
“Valorizamos o que
conquistamos, mas a nossa
jornada não terminou pois os
desafios ainda continuam pela
frente e é de todas as empresas”,
salientou Carla Lacerda. “Temos
mais mulheres entrando no
pipeline. Precisamos abrir
caminhos para que possam
chegar em cargos de liderança. E
isso passa por uma mudança de
atitude no sentido de não deixar
o preconceito interferir nas
carreiras das pessoas”, concluiu.
Caminho inverso
O caminho inverso ao de Carla
Lacerda fez a diretora de
Pesquisa e Desenvolvimento da
Total, Isabel Waclawek,
engenheira que começou como
analista de informática, por conta
da baixa no mercado na época
em que se formou. “Foram dez
anos nessa área, até que, depois
dos filhos, fui fazer mestrado e
conheci pessoas que acabaram me
levando para trabalhar no Cenpes”.
O Centro de P&D da Petrobras foi a
porta de entrada para o setor de
petróleo, no qual passou por várias
empresas e funções. “Na primeira
empresa, na qual fui selecionada
entre 60 pessoas, a chefia me
enviou para trabalho de campo,
afirmando que eu precisava
conhecer na prática o que fazia em
teoria”, lembra, rindo, ao contar a
primeira vez que embarcou a
serviço.
Depois de passar por alguns dos
principais núcleos de pesquisa do
setor de óleo e gás no mundo,
entre os quais os da Shell e da BG,
no Reino Unido e na Noruega,
Isabel assumiu o comando de P&D
da petrolífera francesa. Uma
posição rara no mercado de óleo e
gás, embora ela afirme que na área
de P&D não há distinção. “Aqui a
diversidade é natural”.
“Sinto muito meninas, mas quem
não for resiliente não vai
sobreviver”, alertou a diretora de
Desenvolvimento de Negócios
da Chevron, Patricia Pradal. “É
preciso analisar, pensar, ter
paciência e entender o momento”,
complementou a executiva. Isso é
fundamental em função das
múltiplas oportunidades que o
mercado oferece como um todo.
“Se pararmos para pensar, o Brasil
é muito rico: do onshore ao
offshore, do convencional ao shale
gas (que sequer começamos a
extrair), passando pelos campos
maduros que têm baixo índice de
recuperação comparado a de
outros países. É enorme o
potencial do setor de óleo e gás,
gerando oportunidades
profissionais para quem quer fazer
parte dessa indústria”, diz a
executiva que ‘caiu’ por acaso no
setor há 20 anos, e nunca mais saiu
da área. “Gosto do que faço”, frisou
Pradal.
Esse enorme potencial apontado
pela executiva da Chevron está no
radar de uma nova geração de
empreendedores, como Luna Viana,
CEO da Petrol Serviços. A jovem
engenheira de petróleo, que
começou a carreira em 2010, em
uma empresa de E&P, hoje dedica-
se a prospectar oportunidades para
a empresa que criou de olho no
mercado onshore.
Relembrando a trajetória que a
levou a empreender, Luna revela
que a crise no setor a estimulou
buscar outros caminhos. “Comecei
trabalhando em uma empresa e
tornei-me sócia. Tive de aprender
de tudo um pouco. Quando se
empreende não há caminhos
fáceis”, afirma. O segredo, segundo
ela, é ter uma rede de apoio –
amigos, parceiros, consultores
informais. “Eles são uma verdadeira
rede de proteção e sinalizam
quando corremos o risco de sair do
rumo”, conclui.
Resiliência
O desafio de empreender
6. 06 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
E&P Brazil Opportunities
Moderado por Ana Zambelli, o painel sobre as oportunidades de E&P no
Brasil ampliou o debate, possibilitando uma reflexão também sobre o
momento atual, a evolução da indústria e do mercado diante da
transformação digital.
Sylvia dos Anjos, gerente executiva do projeto Libra da Petrobras,
destacou o papel das tecnologias digitais nos projetos de E&P no pré-sal.
“A busca de tecnologia para otimizar a produção de Libra foi o grande salto
do ‘gato’, quando o petróleo caiu a um terço do valor depois do primeiro
leilão de partilha”, lembrou. “As tecnologias estão aí, mas precisamos ser
mais ágeis na contratação, implementação”, observou.
A expectativa é chegar em 2024 com um ativo conectado, com todas as
tecnologias digitais que vão permitir diagnósticos de segurança,
equipamentos, processos, melhoria da performance etc. “A digitalização
pode melhorar nossa indústria, otimizar processos e ser inclusiva, porque a
inteligência está compartilhada com todos”, disse a gerente, que confessou
ter recusado cargos similares antes, por gostar demais do que fazia. “Até
que resolvi aceitar o desafio e aqui estou”, finalizou.
Concorda com ela a primeira COO (Chief Operating Officer) da Repsol
Sinopec Brasil, Lorena Dominguez Espido. “O mais importante é fazer o
que a pessoa gosta. Depois, focar energia no que você quer”, declarou a
oceanógrafa que não havia pensado que seguiria trajetória no setor de óleo
e gás, assim como Carla Lacerda, da ExxonMobil.
Ela fez um balanço dos interesses da empresa no Brasil, destacando a
diversidade na alta administração local – 40% são mulheres, subindo para
50% nos times de liderança. “Dos cinco executivos no País, três são
mulheres”, observou Lorena. Alinhada com Sylvia dos Anjos, afirmou que “é
impossível estar no mercado de O&G sem ter uma equipe forte de
digitalização”.
Ela fez um balanço dos interesses da empresa no Brasil, destacando a
diversidade na alta administração local – 40% são mulheres, subindo para
50% nos times de liderança. “Dos cinco executivos no País, três são
mulheres”, observou Lorena. Alinhada com Sylvia dos Anjos, afirmou que “é
impossível estar no mercado de O&G sem ter uma equipe forte de
digitalização”.
A vice-presidente Sênior de Desenvolvimento e Produção no Brasil da
Equinor, Veronica Rezende Coelho, também ressaltou o uso de novas
tecnologias, tanto em novos ativos como em campos maduros, lembrando a
expertise da empresa em recuperação avançada.
“Em Roncador, junto com a Petrobras, o uso de tecnologias aplicadas com
sucesso na Noruega, onde os índices de recuperação já alcançaram 50%
nos possibilitarão recuperar 1 bilhão de barris”, revelou a executiva.
Referindo-se a transformação digital e energética, afirmou que “esse
mundo em transição representa oportunidades para geração de valor”.
Inclusive no aspecto da diversidade, na qual a Equinor vem avançando há
um bom tempo, apontando a si mesmo como um exemplo. “É preciso
aceitar o desafio, abraçá-lo, como disse Ana Zambelli. Saí de Itaperuna para
viver na Noruega, passei por várias funções, e hoje estou aqui. Na Equinor
há lugar para quem quer fazer a diferença”, concluiu.
7. 07 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
A presidente do comitê Women in Energy (WIN) da SPE Seção
Brasil, Barbara Cavalcante, encerrou o evento afirmando que o
debate é o primeiro passo para uma mudança na indústria de E&P.
“O nosso objetivo é impulsionar a maior inclusão e diversidade na
indústria de O&G”, salientou.
A engenheira de petróleo fez um paralelo com a questão do SMS
(Segurança, Meio Ambiente e Saúde) nas corporações, lembrando
que há duas décadas essa questão nas empresas de O&G era
função de um time.
“Hoje está no dia a dia das pessoas. Esse é o nosso desafio, fazer
com que a diversidade seja incorporada à cultura das empresas de
O&G. E não somente operadoras, mas de toda a cadeia produtiva,
incluindo as prestadoras de serviço, responsáveis pela maioria das
contratações do setor”, reiterou a líder do WIN na SPE Brasil.
“Esperamos que as pessoas que compareceram ao evento tenham
aproveitado o debate e levem esta mensagem para dentro de suas
instituições”.
Bárbara Cavalcante, Presidente do comitê WIN.
WIN SYMPOSIUM SPONSORSHIPs
8. No dia 09 de julho, a SPE Seção
Brasil teve o privilégio de receber
a visita da Roberta Pires, que é
uma gerente de engenharia da
área de dutos flexíveis da BHGE
com formação em Engenharia de
Produção na PUC e Materiais na
Dinamarca com mais de 16 anos
de experiência na indústria de
Óleo e Gás.
Sua longa e bem-sucedida
carreira incluiu diversas
contribuições à área subsea
tendo participado em vários
projetos na área de exploração e
produção de óleo & gás.
Na palestra realizada no dia
09/07/2019, a Roberta Pires
abordou o desenvolvimento de um
campo submarino com todas as
interfaces desde a definição do
layout submarino, passando pelos
equipamentos submarinos, dutos
(tubos rígidos e flexíveis) para
interligações de poços à unidades
de produção (foco no design,
fabricação, qualificação e
funcionamento), requisitos técnicos
dos projetos, embarcações
utilizadas e métodos de instalação
de equipamentos/dutos na
construção do campo submarinos
para os cenários de águas
profundas e ultra profundas. Além
disso, um panorama de projetos
sob a ótica de custos e execução
dos projetos.
Roberta Pires concluiu a palestra
mostrando a necessidade de uma
engenharia multidisciplinar
qualificada para investigar as
inúmeras incertezas de projeto que
se estendem do reservatório/ poço
até as unidades de produção:
“A geração de opções de conceito
geralmente segue um processo
tecnicamente orientado, onde cada
disciplina especializada determina
os requisitos técnicos e condições
de contorno para a próxima
disciplina”.
08 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
Da esquerda para direita: Délio Lopes, Anderson da Nova, Luziane Dornelas, Roberta Pires, Celso Dresjan, Victor Couto, Max Tocantins.
TERÇA TÉCNICA DE JULHO
9. 09 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
Em mais uma bem sucedida
edição das 3as Técnicas da SPE
Seção Brasil, realizada em 13/08
no Clube de Engenharia,
endereçou-se o tema ‘Fatores
Humanos _ Uma Nova
Abordagem’, pelo nosso colega
José Carlos Bruno. Ele é
engenheiro de petróleo sênior da
Petrobras, atuando na empresa
há 32 anos, já tendo ocupado
diversas posições de destaque na
empresa, incluindo a área
internacional, onde gerenciou
vários projetos em diferentes
países.
Atualmente, como Coach e
Mentor em Segurança para o
desenvolvimento de Libra, se
encontra concluindo o mestrado
em Fatores Humanos na
Universidade de Lund, Suécia; e
aplicando os conceitos da
Engenharia de Resiliência em
sondas de perfuração, nas quais já
são possíveis mensurar
expressivos resultados na
performance global das
operações.
Durante a sua palestra, foram
demonstrados os fatores que
caracterizam a Indústria de O&G
como um ambiente complexo e de
alto risco operacional. Foram
também abordados os conceitos
do modelo de segurança em vigor,
denominado de Safety I, Segurança
Baseada no Comportamento, Visão
Mecanicista ou ainda ‘The Old
View’. Em seguida, foi apresentada
a proposta de uma nova
abordagem, fundamentada na
Engenharia de Resiliência, a qual
recebe os nomes de Safety II,
Visão Sócio-Técnica ou ainda ‘The
New View’.
Com extrema fluência e riqueza de
exemplos, o Bruno discorreu sobre
as características de ambas as
correntes, das organizações
reconhecidas como de alta
confiabilidade e das bases da
engenharia de resiliência. Foi feita
uma comparação entre os
conceitos e aspectos
potencialmente divergentes entre
estas duas visões e apresentada ao
final uma parte da vasta literatura
que o Bruno vem absorvendo ao
longo dos seus estudos sobre esta
temática.
Pela dinâmica de questões e
interação observada após a
palestra, percebeu-se a relevância,
o interesse e a receptividade de
todos sobre o tema e o palestrante.
Da esquerda para direita: Max Tocantins, Fernando Machado, Carlos Pedroso, José Carlos Bruno, Clarisse Victorino, João Rodrigues, Itamar
Alves e Nikolas Urupukina
TERÇA TÉCNICA DE AGOSTO
10. TERÇA TÉCNICA DE SETEMBRO
No dia 03 de setembro, às 18:00,
foi realizada mais uma edição da
Terça-Técnica no Clube de
Engenharia do Rio de Janeiro. O
tema abordado foi
“Considerações e Abordagens na
Estimulação de Carbonatos no
Sudeste Brasileiro” e a palestra
foi ministrada por Alexandre
Zacarias, Consultor Sênior da
Petrobras.
Alexandre realizou
primeiramente uma breve
introdução sobre rochas
carbonáticas no pós-sal e pré-sal,
conceitos de porosidade e
permeabilidade, e a classificação
dos carbonatos. Foi apresentado
ao público as texturas e
reatividade dos carbonatos,
principalmente da calcita e da
dolomita, e introduzida a definição
de wormhole, em que o fluxo
preferencial se dá de acordo com a
permeabilidade existente na rocha.
Além disso, o palestrante
apresentou o aparato de teste para
amostra de formação utilizado na
Petrobras e complementou sobre
as operações de canhoneio na qual
geram dano à formação e que
técnicas de remoção do dano levam
a perda de fluido, especialmente
em rochas de elevada
permeabilidade.
Por fim, Alexandre explanou sobre
acidificação, mostrando alguns dos
fluídos empregados, como HCl 15%
viscosificado e HCl reticulado, os
volumes e vazões de operações e
as técnicas de sooking e
divergência. O palestrante também
mostrou os resultados alcançados
para os métodos de
posicionamento coiled
tubing e bullheading.
Ao final da palestra, Alexandre
Zacarias concluiu que a
complexidade da completação tem
impacto diretamente na acidificação
e que divergência é uma das
principais questões no tratamento
de formações, tanto em intervalos
muito longos quanto em rochas
reativas.
Se informe mais sobre o assunto
com as indicações de trabalhos
sugeridas por Alexandre Zacarias:
SPE-151797, IPTC-10697, SPE-
143911, SPE-104627, SPE-107787,
OTC-28102.
10 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
11. 11 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
TERÇA TÉCNICA DE OUTUBRO
No dia 15 de outubro, a SPE
Brasil promoveu uma nova
edição da Terça Técnica no Clube
de Engenharia do Rio de Janeiro.
A palestra ministrada por Sérgio
Sabedotti, Engenheiro da Baker
Hughes, a GE Company, abordou
o tema “Subsea Processing and
Power – A Future Vision on
Equipment and Processes”.
Primeiramente, uma breve
introdução foi realizada sobre
unidades de processamento
offshore (FPSO) e a atratividade
econômica do processamento
ser realizado em leito marinho.
Além disso, Sérgio indicou os
desafios atualmente
enfrentados, nos quais são eles:
confiabilidade, métodos de
instalação, distribuição da
energia, distância do
equipamento à plataforma, e
condições hidrodinâmicas.
Em seguida, foram apresentados
os principais sistemas de
processamento e separação do
petróleo. Para o sistema de
bombeamento de fluidos, as
bombas são tipificadas em
centrífugas, axiais, deslocamento
positivo e híbridas. Dentre esses,
Sérgio apresentou uma inovação
que consiste de uma Bomba
Compacta Modular (Modular
Compact Pump – MCP), na qual
detém de uma arquitetura única
com um motor integrado aos
impelidores que rotacionam em
torno de um eixo estático. Em
relação ao sistema de separação,
os métodos fundamentais são
gravitacional, centrífugo e por
coalescência elétrica – na qual
tornam as partículas polarizadas
através de um campo elétrico. Há
ainda a utilização de separadores
de areias.
Sérgio demonstrou diferenças
relevantes entre o tratamento ser
realizado no topside e/ou no leito
marinho. A grande vantagem de
utilizar subsea treatment é que a
implementação de equipamentos
de separação de sulfatos e outros
sais no leito marinho, implicaria na
redução da espessura dos risers de
produção. Além disso, três
equipamentos de separação foram
apresentados, são eles: ultra-
filtração (remoção de sólidos),
nanofiltração (remoção de sulfatos)
e osmose reversa (remoção de
sais).
Por fim, o palestrante abordou os
principais tópicos sobre
distribuição e alimentação elétrica,
enfatizando que apesar da corrente
alternada ser mais utilizada, a
corrente contínua é mais vantajosa.
Concluindo a sua apresentação,
Sérgio Sabedotti introduziu o
conceito de eletrônica pressurizada
como uma tecnologia inovadora
para otimizar os projetos de
fabricação de equipamentos e
tubulações.
12. 12 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
SPE HAPPY HOUR - NETWORKING
No dia 15/08, a SPE Seção Brasil
promoveu um encontro de
networking entre jovens e
profissionais sênior da indústria
de O&G no Bar Mangue Seco. O
evento foi um sucesso,
estiveram presentes diversos
profissionais, cujo o objetivo
além de expandir sua gama de
contatos, também aproveitaram
para um momento de
descontração. Sem dúvida,
houve uma grande troca de
experiências e conhecimento
entre os presentes. Outro fator
positivo, foi o fato de
profissionais de outros estados
que estiveram de passagem (à
trabalho) pelo Rio de Janeiro,
também aproveitaram para
comparecer ao evento e
conhecer membros da indústria
local. A ideia é fazer com que
estes encontros se tornem mais
frequentes.
A SPE Seção Brasil
convida à todos que
tenham interesse em
conhecer os
membros da indústria
local de O&G, que
compareçam aos
próximos encontros
de networking!
Fiquem atentos às nossas redes sociais (Instagram, LinkedIn e Facebook)
13. 13 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
ALP
VII SPETRO, Semana de Petróleo da Universidade
Pela primeira vez a Seção Brasil
da SPE esteve representada e
participou da VII SEPETRO,
Semana de Petróleo da
Universidade Federal do Ceará.
Após o gentil convite do Capítulo
daquela instituição, o eng. Itamar
Alves Junior realizou em 23/10 a
palestra de abertura do evento,
direcionada as competências e
comportamentos necessários
aos profissionais, considerando a
transformação digital, a
indústria 4.0 e o novo mundo
volátil, incerto, complexo e
ambíguo, além de apresentar a
ferramentas para percepção de
riscos e oportunidades. No dia
seguinte, 24/10, o Itamar
ministrou um minicurso de
Segurança Operacional Offshore,
abordando de grandes eventos
internacionais com perdas
humanas, ambientais e de ativos
industriais, causados por
acidentes de grandes
proporções, até a conceitos de
análise de riscos, Regulamentos
Técnicos e Sistemas de Gestão,
tais como SGSO, SGIP e SGSS,
mandatórios para as atividades
de upstream.
Desde o início de 2018, o Itamar
vem ocupando a posição
proporcional à Secretaria Sênior
de HSE entre os Young
Professionals e, além de sua
contribuição a diferentes
eventos na área de Segurança da
SPE, realizou agora uma
importante missão quanto a
sensibilização das novas
gerações de engenheiros sobre a
relevância do conhecimento e
dos cuidados para a manutenção
dos padrões nas atividades da
nossa Indústria.
Menção especial de elogio deve ser registrada ao Capítulo da SPE da UFC,
o qual vem alcançando contínuo destaque por sua grande motivação e
interesse, evidenciados pela intensa participação de todo o alunato
durante e após as palestras; evidenciado por suas recentes premiações e
também pela captação de recursos necessários a participação do eng.
Itamar e outros convidados no VII SEPETRO em 2019. Todo este esforço
culminou em uma semana de sucesso pleno e intensa disseminação de
conhecimentos relacionados à Engenharia de Petróleo.
14. DISTINGUISHED LECTURE - NOVEMBRO
14 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
Distinguished Lecturer:
“Engineered Well
Design: From Spud to
Abandonment”
An Extra 45 Minutes Can Provide a
World of Knowledge
Speaker: Dr. Hussain Rabia
Entrac Petroleum
Abstract:
This talk is designed to discuss
and explain modern well design
methods required throughout
the life of a well from spud to
abandonment, including well
integrity and well control issues.
The talk will discuss technical
and non-technical factor factors
involved in well design including
regulatory requirements, the
concept of pressure vessel, how
to establish and calculate casing
properties from the various
industry standards ( API and ISO)
and how to establish the correct
casing shoe strength from well
integrity tests. The concept of
kick tolerance (swabbed and
drilling kicks) will be reviewed
from both a well design aspect
and a well control aspect. A
review of current well design
methods will be made including
the discussion of burst,collapse
and tension criteria for each
casing string. A review of the
various elements that make up
the well design document ( eg
service loads ,well completion)
for a typical onshore and
offshore well will also be made.
Well integrity will be reviewed in
terms of zonal isolation, role of
cement, number of barriers and
testing of barriers including inflow
testing. The importance and proper
procedure for carrying out inflow
testing will be made. Finally the
importance of engineering the
supension and abandonment of
wells will be discussed using
current regulatory requirements.
Biography:
Dr Hussain Rabia is the managaing
Director of Entrac Petroleum, a
consulting company engaged in
well design and training. Dr
Hussain Rabia completed his
Bachelor degree with a BSc First
Class Honours degree in Mining
and Petroleum Egineering and a
PhD in Rock Mechanics and Drilling
Engineering, all from Leeds
University, England.
Dr Rabia has over 37 years
continuous experience in the oil
industry. He has served on several
committees and conferences
worldwide and was secretary and
then chairman of the Drilling
Engineering Association (Europe).
Dr. Rabia also served on the
Technical Board for UK National
Grid to deal with the technology of
injecting and storing CO2 in deep
wells.
Dr Rabia worked for a number of Oil
companies including British Gas
(Well Engineering Manager), ADCO
(UAE), Aramco ( Saudi Arabia) and
several other companies as an in-
house senior consultant. Dr. Rabia
has been involved in over 300 wells
from all over the world either at the
design stage, supervision or both.
Dr. Rabia has supervised wells in
the North Sea (Drilling Manager for
Rough Field Enhancement Project),
Abu Dhabi, Saudi Arabia, Tunisia,
Bulgaria, Russia and Pakistan.
Dr. Rabia wrote four text books on
well drilling, casing design, rig
hydraulics and well control. His
fourth book on Well Control is his
latest contribution to the oil
industry and is designed to improve
well safety by helping field
engineers to solve field well control
problems and also prepare for the
IWCF and Wellsharp well control
tests. Dr. Rabia has consulted and
delivered training courses to every
major oil and service company in
the world.
Inscrições em:
https://www.sympla.com.br/
distinguished-lecturer-engineered-
well-design-from-spud-to-
abandonment__619757
15. 15 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
PRÊMIO DE EXCELÊNCIA TÉCNICA E PROFISSIONAL
DA INDÚSTRIA 2019
Prezados associados e colegas
da indústria,
No dia 12 de dezembro será
realizado pela SPE seções Brasil,
Macaé, Bahia-Sergipe, o Prêmio
de Excelência Técnica e
Profissional da Indústria, que é
um evento de confraternização e
celebração da excelência técnica
e profissional da indústria de
O&G brasileira. A indicação ao
prêmio ainda está aberto e
encerrará em 05/11/19.
Conheceremos os ganhadores
de 2019 em 06/11.
Este evento tem como objetivo
reconhecer a contribuição de
profissionais e instituições para
o sucesso da Industria de O&G e
da Sociedade de Engenheiros de
Petróleo, no Brasil, o qual adota
o mesmo critério de seleção
do SPE Regional Awards. Desta
forma, os agraciados serão
automaticamente indicados para
concorrer ao SPE Latin America &
Caribbean Award e, caso sejam
selecionados nesta etapa, são
indicados para concorrer ao SPE
International Award.
Nesta edição do evento
comemoraremos um grande feito:
o Brasil conquistou todos os
prêmios do “2019 SPE Latin
America & Caribbean Regional
Award”,assim como dois prêmios
no SPE International Award.
Por conta deste desempenho, o
Rio de Janeiro foi escolhido para
sediar a cerimônia de entrega do
SPE Regional Award, que será
realizada junto com o Prêmio de
Excelência Técnica e Profissional
da Indústria. A Presidente da SPE
International, Shauna Noonan, fará
a entrega do Regional Award e do
International Award.
Também será feito o
reconhecimento por tempo de
associação dos membros das
Seções SPE do Brasil, sendo uma
forma de agradecer por seu
empenho, fidelidade e dedicação ao
crescimento desta importante
instituição profissional.
Contamos com a sua participação
nesta cerimônia de celebração e
confraternização, podendo trazer
familiares e acompanhantes.
Data: 12 de dezembro, 18:00 h
Local: Teatro Riachuelo (Rua do
Passeio, 38/40 – Centro – Rio de
Janeiro)
Inscrições em:
https://www.sympla.com.br/
premio-de-excelencia-tecnica-e-
profissional-da-industria-
2019__700064
16. CONTEÚDO HSSEQ-SR
16 | BRAZIL SECTION NEWSLETTER NOVEMBRO 2019
Nesta edição, reforçamos o
convite a todos para que
acessem o portal da Segurança
no site da SPE, em https://
www.spe.org/en/hsenow/
home/.
Conteúdos de alto valor
informativo estão regularmente
disponíveis para o
acompanhamento dos estudos
realizados nas disciplinas da
Segurança. Porém, temos
observado, nos últimos meses,
um feliz e muito proveitoso
aumento na inserção de
trabalhos extremamente
detalhados, os quais permitem a
comunidade brasileira de HSE
adquirir conhecimento e eventual
aplicação imediata em nossa
Indústria local.
Dentre outros exemplos,
destacamos uma ampla matéria
(105 páginas) sobre os impactos
ambientais e econômicos da
redução das emissões de metano
na cadeia de gás natural do Canadá,
publicado pelo Instituto de
Pesquisas em Energia daquele país
em janeiro; um artigo da
cingapurenha Dropsafe sobre a
relação de custo x resultados das
barreiras aplicáveis contra a queda
de objetos; e os avanços
tecnológicos para a inspeção de
estruturas submersas em
descomissionamento por vídeo-
câmeras de alta resolução com
forte utilização de IoT pela
escocesa WFS.
Observa-se, nestes e em outros
artigos publicados no HSENow, um
consistente apelo a utilização de
tecnologia e conhecimento para a
identificação de medidas e formas
de trabalho mais seguras e
confiáveis para os recursos
humanos, ativos industriais e o
obviamente para o nosso meio
ambiente.”
2020
17. Redação
SPE Seção Brasil
Diagramação e Edição
Carlita Felcher (UFPel)
Gustavo Bueno (UFPel)
NEWSLETTER NOVEMBRO 2019Edição Novembro: 17 páginas.
ACOMPANHE AS REDES SOCIAIS
Site: spebrasil.org
Twitter: @spe_brazil
Facebook: spebrazilsection
Linkedin: company/spe-brazil-section
Instagram: @spebrazilsection
Revisão de Texto
Clarisse Victorino
Max Tocantins
Rodrigo Rueda
Shiniti Ohara
Victor Alves
SAVE THE DATE!
2020
10 e 11 SPE Brazil FPSO SymposiumMAR
ABR
MAI
JUL
AGO
OUT
15 e 16 SPE Brazil Gas Projects Symposium: Unleashing Brazil’s Gas Potential
II Seminário de Segurança Operacional
14 e 15 SPE Workshop: Digital Offshore
16 e 17 SPE Latin America and Caribbean Mature Fields Symposium
15 e 16 SPE Brazil Well & Subsea Systems Decommissioning Symposium
29 e 30 SPE Brazil Subsea Well Construction Symposium: The way ahead
NOV 26 e 27 SPE Brazil Platform Automation & Operations Symposium
2019
12 Distinguished LecturerNOV
12 Prêmio de Excelência Técnica e Profissional da IndústriaDEZ