1. INFORMATIVO
Pró TrânsitoPró TrânsitoInformativo do Sindicato dos Proprietários de Centros de Formação de Condutores de MG – nº4 –abril/maio 2016 - Ano X
INFORMATIVO
Simulador de direção: CFCs
de MG apoiam equipamento
Associados investem em diferencial
Página 7
Páginas 10 e 11
Participe do Maio
Amarelo e concorra
a um prêmio
Detran-MG: Conheça
Dra. Rafaela e veja
ações da CET
Siprocfc-MG faz
intercâmbio com
CFCs da Espanha
Página 16 Páginas 8 e 9Página 13
Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT
2. 2
PALAVRA DO PRESIDENTE
Divisor de águas
Expediente
Dois mil e dezesseis chega em seu
segundo trimestre e o setor, a cada
dia, sente o momento econômico
na pele. Os Centros de Formação
de Condutores, que nos últimos
anos acumulavam um crescimento,
principalmente por causa do alto
volume de veículos novos que o
país comercializava, vive um de seus
piores desempenhos.
Boa parte dos empresários nunca
viveu tal situação. O momento exige
um alto grau de profissionalização
na gestão da empresa. Não é per-
mitido errar. Todos os custos devem
ser revistos, estratégias devem ser
repensadas e, acima de tudo, não
se pode querer o cliente a todo cus-
to, afinal, com a redução iminente
no número de alunos, os CFCs que
dependem do grande volume para
atingirem o equilíbrio são os primei-
ros a sofrerem os efeitos da crise.
Repensem suas estratégias, CRIEM!
Outro assunto que é sempre dis-
cutido é o “tal do simulador”. Novas
tecnologias são inevitáveis. A inclu-
são deste, até então, “estranho” no
processo de habilitação é mais uma
evolução.
Com a rapidez que estamos vi-
venciando as transformações, não
assimilar mais esta ferramenta é
parar no tempo. Tempo em que mi-
nistrávamos aulas usando quadro
de giz, quando tínhamos apenas um
vídeo cassete em sala e o desenho
do pateta era a grande inovação.
Oferecer carro com direção hidráu-
lica era quase inimaginável. Ar con-
dicionado era item de outro mundo.
Controlávamos as aulas usan-
do fichas de papel, preenchíamos,
à mão, as guias DAE. Celular era
inacessível. Internet era discada
e o barulhinho da conexão de ab-
surdos 100 Kbps era uma grande
evolução. Hoje nos perguntamos:
“Por que não podemos usar carros
automáticos, sensores de ré, carros
monitorados via satélite, sistemas
de telemetria?” A direção, agora, é
elétrica. Usamos sistemas de gestão,
que são acessados por smartphones.
Temos, em sala, ferramentas em 3D.
Só sobrou o “atualizadíssimo” dese-
nho do pateta. Afinal, não estamos
evoluindo? Ou, apesar dos avanços
tecnológicos, ainda queremos usar o
roteiro criado na década de 50, por
Paul Murry?
Se não vivermos a tecnologia,
seremos engolidos por ela!
Alessandro Dias
Foto:GilLeonardi
Presidente do Siprocfc-MG
Jornalista Responsável:
Ana Flavia Jacques (MG 11.205 JP)
Colaboração:
Tamiris Rocha
Diagramação:
Ana Flavia Jacques
Fotos:
Gil Leonardi, Divulgação e arquivo
Siprocfc-MG
Projeto Gráfico:
Fecomércio-MG
Tiragem:
2.500 exemplares
Impressão: Imprimatur
Sindicato dos Proprietários de Centros
de Formação de Condutores de Minas
Gerais (Siprocfc-MG)
Carta Sindical M.T. 46000.002558/97
de 04/02/98 “O sindicato é o único
órgão oficial da categoria no Estado de
Minas Gerais”
Sede Administrativa
Rua Bernardo Guimarães, 1.483,
Lourdes, Belo Horizonte, MG.
CEP: 30.140-081 Tel: (31) 2555-6161
presidencia@siprocfcmg.org.br
www.siprocfcmg.org.br
Presidente: Alessandro Dias
Vice-presidente: José Mário Rodrigues
Diretor Administrativo: Rodrigo Fabiano
Diretora de Educação para o Trânsito:
Claudia Luciene dos Santos
Diretor Financeiro: Marco Aurélio Fontes
Diretor de Convênios, Comunicação e
Marketing: Marcos Fonseca
Suplentes da diretoria: Epaminondas
Andrade, Marcelo de Lima, Marcelo
Carvalho, Edialêda Moreira, Mauro de
Oliveira e Vanderlei Carias
Conselho Fiscal: Sandro Cônsoli,
Cidiamara Silva e Marinho Gonçalves
Suplentes: Washington da Silva, Manoel
Maia e Glauber Chaves
Os interessados em participar do jornal com sugestões de temas, pesquisas, artigos ou entrevistas, bem como anunciar nas
próximas edições, podem entrar em contato através do e- mail comunicacao@siprocfcmg.org.br ou pelo telefone: (31) 2555-
6161. Agradecemos antecipadamente a sua participação!
3. 3
OPINIÃO
A culpa é de quem?
Ultimamente, só se ouve
reclamações: “o Governo é isso”;
“o Detran é aquilo”; “o meu
concorrente é desleal”; “o Sindicato
não faz nada”; “o cliente só quer
preço baixo e facilidades”; “a crise”;
etc.
Sempre é preciso por a culpa em
alguém, desde que a culpa não seja
sua, você é sempre a vítima.
Contudo, faça uma rápida
análise do que você fez, faz ou está
disposto a fazer em prol de sua
categoria.
Jogar a responsabilidade para os
outros e não agir é muito fácil, dar
a cara à tapa que é difícil.
Se dedique a mudar a atual
situação, participe efetivamente
das decisões sobre a sua classe,
ouça, exponha ideias, se informe.
É mais confortável usar o
WhatsApp, o e-mail para criticar,
chorar e reclamar de quem tenta
fazer alguma coisa, do que dedicar
um pouco do seu tempo para um
bem em comum.
Só erra ou acerta quem faz.
O diálogo é a melhor alternativa.
Reúna com os seus concorrentes,
participe do Sindicato, valorize o
seu serviço.
Uma categoria só tem forças
com união e representação,
porém esta representação somos
todos nós. Não terceirize sua
responsabilidade. A culpa é de
quem?
* Marcelo Aparecido de Lima é
advogado especialista em Gestão,
Educação e Segurança no Trânsito;
diretor suplente do Siprocfc-MG;
primeiro tesoureiro e membro
do Conselho Fiscal da Proauto
(Associação de Autoescolas do
Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba);
diretor de Ensino e proprietário da
Autoescola Boa Vista em Uberaba.
Marcelo Aparecido de Lima
Diretor suplente do Siprocfc-MG
Mudou de endereço? Atualize seu cadastro através do e-mail gerencia@siprocfcmg.org.br e continue recebendo o Pró Trânsito!
Por Marcelo Aparecido de Lima *
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5. 5
DETRAN-MG
Sistema de Gestão
Integrado Siprocfc MG
Conveniado à
Fecomércio MG
O SiproSoftCFC é um software de gestão administrativa, em que a licença
foi adquirida pelo Siprocfc-MG.
A licença da versão standard está sendo disponibilizada, gratuitamente, aos
associados.
Os não associados também podem ter. Consulte as condições pelo site
www.siprocfcmg.org.br e faça o pré-cadastro.
MAIS UM BENEFÍCIO DO SINDICATO PARA O SEU CONTROLE EMPRESARIAL
6. 6
ATUALIDADES
Adicional de periculosidade:
associados ao sindicato não
precisam pagar
O Siprocfc-MG, com apoio de
sua assessoria jurídica, informa,
com muita satisfação, que obteve
êxito em uma ação iniciada
no ano passado. Foi publicada
pelo Ministério do Trabalho e
Previdência Social, no Diário Oficial
da União (DOU), no dia 16 de março,
a Portaria 265/16, que suspende
os efeitos da Portaria 1.565/14,
que regulamenta o pagamento de
adicional de periculosidade aos
motociclistas.
Portanto, os CFCs associados ao
Siprocfc-MG (inclusive os que se
associarem a partir de agora) estão
isentos de pagar o adicional de
periculosidade aos motociclistas
até que haja decisão contrária ou
até que o processo seja finalizado.
Dessa forma, os CFCs associados
estão amparados até o fim da
ação. É Importante reforçar que
a decisão apenas alcança as
empresas, efetivamente, associadas
ao Siprocfc-MG, fato que,
provavelmente, será questionado
em eventual fiscalização e deverá
ser comprovado pela empresa.
Também é importante lembrar
que a decisão tem caráter inicial.
Ainda depende do julgamento
final.
A decisão entrou em vigor na
data da publicação no DOU.
Receba notícias do sindicato pelo celular!
O Siprocfc-MG começou, no
início de março, o envio de mensa-
gens para os proprietários de CFCs,
através do Whatsapp, aplicativo de
mensagens instantânes compatível
com smartphones.
Para usufruir do serviço, os
proprietários precisam:
1) Preencher o formulário no
site www.siprocfcmg.org.br
2) Cadastrar o telefone celular
do sindicato na lista de contatos
do aparelho (ver número ao lado)
Em caso de dúvidas sobre
o assunto, os CFCs devem
fazer contato pelo e-mail
comunicacao@siprocfcmg.org.br
O número será utilizado apenas
para o envio das notícias. Não serão
recebidas demandas.
“A intenção do sindicato é
modernizar o trabalho como um
todo, e também a comunicação.
As notícias podem ser enviadas
diretamente aos empresários, que
precisarão apenas abrir o celular”,
afirma o presidente do Siprocfc-
MG, Alessandro Dias.
A gerente de Comunicação
do sindicato, Ana Flavia Jacques,
explica que o site e as redes sociais
continuarão a ser alimentados
normalmente. “Mas toda notícia de
muita relevância terá uma versão
mais curta, com um link que vai
levar para o site, como uma forma
de alertar os empresários para os
assuntos mais urgentes”, explica.
Atenção ao preencher o
formulário!
• apenas proprietários de CFCs
• apenas celulares
• preencher todos os campos
(a equipe do sindicato
confere todos os dados)
• não cadastrar mais de uma
vez
“O Sindicato dos Propri-
etários de Centros de Forma-
ção de Condutores de Minas
Gerais (Siprocfc-MG) cometeu
infração à ordem econômica
do art. 36, §3º, inciso II, da
Lei 12.529/11, por impor TA-
BELA DE PREÇOS a CFCs con-
correntes, razão pela qual foi
condenado a pagar multa de
R$300.000 UFIRS, equivalente a
R$319.250,00(trezentosedeze-
nove mil duzentos e cinquenta
reais) terá seu registro inscrito
no Cadastro Nacional de Defesa
do Consumidor, conforme jul-
gamento do Processo Adminis-
trativo 08012.003874/2009-38
pelo Conselho Administrativo
de Defesa Econômica – CADE
na 33ª Sessão Ordinária de Jul-
gamento”.
7. 7
CFCs de Minas Gerais apoiam simulador
SIMULADOR DE DIREÇÃO
Foto:TamirisRocha
Entrou em vigor, em janeiro
deste ano, a obrigatoriedade do
uso do simulador de direção pelos
candidatos à CNH na categoria
B (processo inicial ou adição
de categoria). A nova regra foi
estipulada pela Resolução 543/15
do Contran, publicada em julho
do ano passado, e normatizada em
Minas Gerais pela Portaria 1377/15
do Detran-MG. Com isso, diversos
CFCs do Estado adquiriram ou
começaram o uso compartilhado
do equipamento com outras
autoescolas.
O CFC Élida, da cidade de
Coronel Fabriciano, que está há
13 anos no mercado, foi uma das
primeiras empresas a implantar
o equipamento no Estado.
“Adquirimos o simulador de direção
em julho de 2012, e solicitamos a
entrega após a homologação. Em
fevereiro de 2014 o recebemos,
e efetivamos o uso em agosto do
ano passado”, conta a proprietária
e diretora de Ensino, Élida Cândido,
que acredita que o equipamento
é muito importante no processo
de formação dos condutores. “Os
instrutores recebem o aluno com
um conhecimento prévio maior e
mais segurança para vivenciar a
prática na via pública”, opina.
No CFC Élida, o aumento no
índice de aprovação dos iniciantes
foi de cerca de 18%. Em média, são
dadas 170 aulas no simulador, por
mês. E a aceitação por parte dos
alunos tem sido alta. “Perguntam
o que seria deles sem esse início,
sem os conceitos básicos que o
equipamento oferece. Eles ainda
falam que queriam fazer mais
aulas, para se sentirem mais
seguros”, conta Élida.
Vânio Oliveira, proprietário do
CFC Super Positiva, de Belo Hori-
zonte, que abriu suas portas há
cerca de 13 anos, compartilha da
mesma opinião. Para ele, o equi-
pamento é excelente para a for-
mação dos candidatos. “O aluno
fica mais bem preparado. Aprende
o que é embreagem, acelerador,
freio, conhece todo o comando
do carro, porque o simulador é
bem real. Além disso, há aulas em
situações adversas. Muitos che-
gam com medo de entrar em um
veículo, de passar pelo movimento.
No equipamento eles perdem um
pouco do medo e ficam mais confi-
antes”, conta. O CFC Super Positiva
começou as aulas no simulador de
direção em janeiro deste ano.
Preconceito
Muitas pessoas ainda ficam
receosas com o simulador de di-
reção. Alguns CFCs no Estado de
Minas Gerais não pensam em ad-
quirir o equipamento, e alguns
alunos também recusam, inicial-
mente, a aprendizagem nele. No
CFC Super Positiva, por exemplo,
o proprietário Vânio Oliveira conta
que não é raro perceber o precon-
ceito. “O aluno que já sabe dirigir
tem um pouco de rejeição, mas
quando começa a fazer as aulas,
acaba achando interessante, e, no
final, gosta.” O empresário acredita
que a maior parte da rejeição vem
dos próprios colegas. “Os alunos,
depois que conhecem o equipa-
mento, acabam gostando. Mas os
empresários ficam receosos por
causa dos custos que o simulador
gera. Só que o lucro é bem maior.”
A opinião de Vânio vem ao encon-
tro do pensamento do sindicato,
de que o simulador de direção é
mais um produto na prateleira de
serviços dos CFCs e de que é o pri-
meiro passo para a modernização
do processo de habilitação, ape-
sar de não resolver totalmente os
problemas do trânsito. Portanto,
deve ser visto como um investi-
mento, e não um custo a mais.
Números
O Siprocfc-MG apurou que, até
o dia 28 de março, 1.113 simula-
dores já haviam sido contratados
no Estado (entre compra e como-
dato). Destes, há equipamentos
que serão compartilhados com
outros CFCs (autoescolas) também.
Nem todos os equipamentos
já foram entregues e instalados.
De acordo com o balanço, cerca
de 65% dos equipamentos já
estão em funcionamento, porém
as fabricantes garantiram que até
meados de abril devem terminar as
entregas e instalações.Vãnio (CFC Super Positiva): “aluno fica mais preparado no simulador”
8. 8
A educação no trânsito é um
compromisso de toda a sociedade.
Para fomentar e promover ações
de conscientização, o Detran-
MG tem um setor específico
para o assunto: a Coordenação
de Educação no Trânsito (CET).
Com um grande número de ações
programadas para este ano, a
CET também está desenvolvendo
projetos para a modernização dos
processos do setor.
CETdoDetran-MGtemnovocomandoe
intensocalendáriodeaçõespara2016
Há cerca de três meses à
frente da CET, a investigadora de
polícia, Luane de Souza Marçal,
afirma que o setor está termi-
nando o processo de diagnóstico
para, então, começar a ser apli-
cado o plano de ação, apresenta-
do para a diretoria geral, no final
de março. “A partir de agora, vai
começar a modernização começa
a ser programada. Espero que seja
o mais breve possível”, conta Lu-
ane, que explica que o setor tam-
bém vai promover alguns cursos
à distância, para vistoriador e
educador de trânsito, por exem-
plo. Porém ela ressalta que ainda
não há previsão para lançamento.
A atual coordenadora da
CET também conta que o proces-
so para o curso semipresencial
de reciclagem para os CFCs está
pronto, e que aguarda apenas a
aprovação orçamentária. “Pode
ser que tenha este ano, mas não
Principais ações da CET em 2016
DETRAN-MG
temos certeza. Estamos fazendo
de tudo e estamos buscando for-
mas alternativas para que possa
ser executado”, explicou.
Há dois anos sem ocorrer, e
com os mesmos critérios manti-
dos, o curso de reciclagem é des-
tinado aos CFCs que não atingem
60% de aprovação na avaliação
da parte teórica de seus alunos.
Em relação às ações que
serão promovidas, Luane destaca
o Maio Amarelo, as blitzen edu-
cativas, atos de gentileza, den-
tre outras (veja a lista no quadro
abaixo!)
“O Detran-MG tem um
compromisso social de educar
e fomentar um comportamento
melhor no trânsito. As ações de
educação do Detran-MG en-
volvem um processo de formação
do cidadão, de comprometimento
e conscientização”, finaliza.
Luane Marçal está há três meses na CET
• Projeto de passeio para filhos
dos servidores do Detran-MG (de
até 11 anos) para conhecerem o
órgão, com atividades lúdicas e
passeio na transitolândia (parce-
ria PMMG).
• Blitzen educativas (pelo
menos uma por mês)
• Maio Amarelo: Detran-MG vai
trabalhar, em todo o mês de maio,
para sensibilização da sociedade.
• Projeto piloto com bicicletas:
em parceria com um banco
privado, o objetivo é sensibilizar
e mostrar que ciclistas também
circulam no trânsito.
• Previsão de uma exposição
com brinquedos e crianças en-
volvidas em acidentes de trânsito
• Dois atos de gentileza: distri-
buição de flores para sensibilizar
e fomentar a gentileza no trânsito
(maio e segundo semestre)
• Ações do Dia do Motociclista:
em conjunto com uma montado-
ra de motocicletas (junho)
• Semana Nacional do Trânsito
(no segundo semestre)
• Dia Mundial em Homenagem às
Vítimas de Trânsito (novembro)
• Projeto “Investigador Mirim”:
em escolas estaduais próximas ao
órgão (quatro encontros, em que
as crianças vão construir a ideia de
trânsito e bom comportamento)
Foto:AnaFlaviaJacques
9. 9
ConheçaRafaelaGigliotti,segundamulhera
ocuparcargomáximodoDetran-MG
Suave, porém determinada.
Delicada, mas muito firme em
suas palavras. Essas foram as im-
pressões iniciais que a equipe de
reportagem do Pró Trânsito teve
da Dra. Rafaela Gigliotti, atual
diretora geral do Detran-MG e a
segunda mulher a ocupar a che-
fia do órgão de trânsito mineiro.
Em meio a muitas demandas de
trabalho, Dra. Rafaela falou sobre
as metas do órgão em sua gestão
e deixou um recado para os CFCs.
Há 22 anos na Polícia Civil,
tendo passado pela 1ª Delegacia
de Nova Lima, pelo Juizado Es-
pecial Criminal e pela Delegacia
Especializada de Atendimento à
Mulheres, além de plantões no
Departamento de Investigações,
Dra. Rafaela é servidora de carrei-
ra e está há 18 anos no Detran-
-MG. Neste tempo, trabalhou na
Assessoria Jurídica do órgão, na
Coordenação de Administração
de Trânsito, na vice-diretoria e,
atualmente, na diretoria geral,
onde está desde dezembro de
2015.
“As minhas metas são de con-
tinuidade com a anterior gestão,
porque minha estada é de aquies-
cência”, afirma Dra. Rafaela, que
garante que tudo que estava sen-
do proposto pela direção passa-
da continua com a equipe atual,
e isso ela avalia como um ponto
muito positivo para o órgão. Se-
gundo a diretora geral do Detran-
-MG, o objetivo de toda a Polícia
Civil é de modernidade. “Todos os
projetos futuros visam moderni-
zar e facilitar o atendimento do
cidadão”, esclareceu.
Dentre as metas que podem
ser listadas, Dra. Rafaela apon-
rantiu.
Dra. Rafaela citou outros pro-
jetos na área de veículos, como o
Siniav (Sistema Nacional de Identi-
ficação Automática de Veículo), as
vistorias eletrônicas e o leilão ele-
trônico. Com relação à Coordena-
ção de Educação no Trânsito (CET),
ela afirmou também haver muitos
projetos e campanhas que merecem
destaque (ver matéria da página ao
lado). “O Detran-MG é um celeiro
de ideias e de projetos. É um órgão
grandioso”, concluiu.
Sobre os CFCs
Para Dra. Rafaela, o papel do CFC
é muito importante como o de todos
os parceiros do Detran-MG. “Parce-
ria é amizade. Os CFCs têm que es-
tar muito alinhados com as diretri-
zes do órgão. Os CFCs e o sindicato
(Siprocfc-MG) têm um papel muito
importante e, ao longo dos tempos,
têm estado ao lado do Detran-MG”,
declarou.
“Espero sempre contar com os
CFCs. Temos que desmitificar a ideia
de que toda pessoa procura um CFC
apenas para tirar uma carteira, por
uma exigência do Contran. O CFC
tem que entender que ali é um local
para aprendizado, uma instituição
de ensino. A partir do momento que
todos nos conscientizarmos disso, a
educação de trânsito vai melhorar
muito, a violência no trânsito com
certeza vai diminuir, porque o CFC
é a porta de entrada para todos os
motoristas.”
Por fim, Dra. Rafaela reafirmou
que a porta de sua sala está sempre
aberta. “Estou à disposição. Poden-
do atender, sempre atendo. Estou
aqui para isso mesmo, para traba-
lhar”, finalizou.
ta algumas que são de extremo in-
teresse dos CFCs. A primeira delas é
iniciar o monitoramento dos exames
práticos. Ela afirma que o órgão vem
fazendo reuniões para começar todo
o processo. “É um projeto de tanto
relevo que foi escolhido pelo Gover-
no de Minas para que o próprio cida-
dão mineiro acompanhe”, explica. A
maneira como tal acompanhamento
será feito ainda está em fase de es-
tudo. (O Departamento de Comuni-
cação do Siprocfc-MG vai monitorar
o assunto para que, quando a asses-
soria do Detran-MG divulgar novi-
dades, possa postar as notícias refe-
rentes nos meios de comunicação do
sindicato).
Outra questão citada por Dra. Ra-
faela são as provas eletrônicas, que
ela diz querer ampliar para todo o
interior. “Da forma manual não pode
continuar. Um Estado do tamanho
de Minas Gerais com provas feitas
à mão, não pode permanecer. É um
projeto que será levado adiante”, ga-
ENTREVISTA ESPECIAL
Foto:AnaFlaviaJacques
Dra. Rafaela Gigliotti, comanda Detran-MG
10. 10
Associados investem em diferencial e oferecem
A cada edição, o Pró Trânsito
vai mostrar as atividades, pecu-
liaridades, curiosidades e ações de
destaque dos CFCs associados ao
sindicato. Desta vez, a equipe de
reportagem foi à sede do CFC Mile-
nium e do CFC São Bernardo, ambos
em Belo Horizonte, para conhecer o
trabalho de cada um deles voltado
para as pessoas com deficiências.
“Há mais de 10 anos atendemos
essa demanda. O serviço nasceu do
vislumbredoantigoproprietário,que
conhecia pessoas com deficiência e
decidiu investir. Não foi só um in-
vestimento financeiro, mas também
social”, explica Rodrigo Procópio,
que é sócio-proprietário do CFC
Milenium, ao lado de Anderson Ri-
beiro. Em média, o CFC atende, por
mês, cinco pessoas com deficiência.
No mercado há mais de 18 anos,
Rodrigo acredita que há defasagem
desse tipo de serviço no segmento
e que o público merece um serviço
de qualidade. “Os veículos de
aprendizagem do CFC Milenium são
automáticos e adaptados de acordo
com a necessidade do candidato”,
explica. Para Anderson, o instrutor
quetreinaalunoscomdeficiênciatem
que ser diferenciado como pessoa.
“Tem que ter um dom, uma vocação.
Não é tratá-los com piedade, não.
É tratar de igual para igual, porque
são iguais”, completa Anderson.
Em uma conversa descontraída,
Rodrigo e Anderson também conta-
ram que adoram trabalhar com esse
público. “Eles são o próprio exemplo
de superação de vida, em todos os
sentidos. Eles têm uma capacidade
de lidar com todas as dificuldades
que nós não temos, com bom astral
e simplicidade”, elogia Anderson.
O carinho dos sócios pelo pú-
blico é tão grande que o CFC Mile-
nium até patrocina um time de
rugbi com cadeirantes. Outro dife-
rencial da empresa é ter turmas
do curso teórico só para pessoas
com deficiência auditiva, com in-
térprete especialista em Lingua-
gem Brasileira de Sinais (Libras).
Deficiência Auditiva
As pessoas com deficiência
auditiva também têm um
atendimento diferenciado no
CFC São Bernardo, dos sócios
Wagner Meira e Ricardo Oliveira.
“O proprietário de um CFC que eu
trabalhava tinha um irmão com
deficiência auditiva. Então, vários
amigos dele iam à autoescola na
época. A partir desse momento, vi
a oportunidade e a necessidade e
chamei alguns amigos para fazer
o curso de Libras comigo”, conta
Wagner, que posteriormente abriu
seupróprioCFC.“Meusóciocomprou
a ideia e também fez o curso. Sua
esposa também. Hoje, ela dá aulas
de legislação e nós dois de direção.”
Segundo Ricardo, não é fácil en-
contrar profissionais qualificados
para trabalhar com esse público, e
há dificuldades inclusive nas clínicas
e no próprio Detran-MG. “De vez em
quando,atévamoscomosalunosnas
clínicas para ajudar”, explica. Apesar
dos obstáculos, Wagner conta que
os alunos são sempre esforçados e
que a vontade deles em aprender é
maior que a dos ouvintes. “Eles têm
um pouco de dificuldade nas aulas
de legislação, mas na rua são os
melhores. Como não têm audição, os
outros sentidos ficam mais aguça-
dos, a atenção e a concentração
também”, conta Wagner admirado.
“Na maioria das vezes eles passam
de primeira”, completa Ricardo.
Os proprietários do CFC São Ber-
nardo sugerem ao Detran-MG que
coloque em prática a Resolução
558/15 (Contran), que obriga as en-
tidades de trânsito dos Estados e do
Distrito Federal a disponibilizarem,
aos alunos com deficiência audi-
tiva, o intérprete de Libras durante
MATÉRIA ESPECIAL
CFC Milenium é referência no atendimento a pessoas com deficiência física
Foto:TamirisRocha
11. 11
o processo de obtenção da CNH.
Além disso, afirmam que gos-
tariam de ter acesso ao conteúdo
da prova especial feita pelo órgão.
“A preocupação é entender o que
tem de conteúdo para praticar-
mos com eles e deixá-los instruídos
o máximo possível”, diz Wagner.
Outro pedido feito pelos
empresários é que o Detran-MG
repense a forma como é feita a
marcação dos exames de rua para as
pessoascomdeficiência,queédeum
dia para o outro, diferentemente das
demais pessoas, que têm o prazo de
15 dias. Além disso, que reveja o local
em que é feito o exame. “O Centro
de Belo Horizonte não é um lugar
tranquilo. E oito horas da manhã,
quando geralmente são marcados
os exames especiais, é horário de
pico”, questiona Wagner. Aplicados e
focados em atender com excelência
seu público-alvo, Ricardo e Wagner
levam os alunos para treinarem no
Centro aos sábados e domingos.
ODepartamentodeComunicação
doSiprocfc-MGapuroucomaasses-
soria de imprensa do Detran-MG a
informação de que o órgão já busca
soluções para disponibilizar o aten-
dimento para as pessoas com defi-
ciência auditiva em todos os depar-
tamentos da Polícia Civil no Estado.
MATÉRIA ESPECIAL
cem serviços para candidatos com deficiências
Fotos:TamirisRocha
Turma de alunos com deficiência auditiva
CFC São Bernardo investiu na aprendizagem de Libras para atender alunos
13. 13
Diretordosindicatopromove
intercâmbiocomCFCsdaEspanha
INTERCÂMBIO
Em janeiro deste ano, o atual
diretor Administrativo e ex-
presidente do Siprocfc-MG,
Rodrigo Fabiano da Silva, esteve
na Espanha, por conta própria, e
aproveitou a oportunidade para
promover um intercâmbio de
experiências com os representantes
de CFCs do país europeu.
“Fui visitar meu filho, que está
morando e estudando em Madrid
e aproveitei a minha estadia para
conhecer o processo de habilitação
espanhol”, explica Rodrigo, que fez
uma visita técnica à Confederación
Nacional de las Autoescuelas de
España (CNAE), instituição que
ficou conhecendo nos diversos
Encontros Ibero Americanos, dos
quais participou.
O diretor do Siprocfc-MG esteve
na sede da instituição; em um
dos centros de exames práticos
e teóricos de Madrid; em uma
autoescola (Autoescuela Gala);
além dos galpões da CNAE, onde
são feitos os produtos consumidos
por cerca de 90% das autoescolas
do país.
Em quatro dias de relevante
aprendizado, Rodrigo trouxe na
bagagem diversas informações.
“O processo da Espanha foi
copiado da França, que tem
um dos melhores processos de
habilitação do mundo”, explica
Rodrigo, que destaca no processo
uma curiosidade: todos os exames
práticos são em duas etapas
(manobra e percurso, inclusive
em rodovia), o que os torna muito
difíceis e, indiretamente, obriga
os candidatos a procurarem uma
autoescola.
Para Rodrigo, o que mais
chamou a atenção com relação
à formação de condutores e ao
trânsito naquele país, foram a
lisura e o profissionalismo do
processo de habilitação. “Não há
corrupção”, enfatiza.
Além disso, não existe carga
horária obrigatória (nem teórica
e nem prática) para o candidato;
no exame prático, o instrutor vai
no veículo e comanda as ações
determinadas previamente pelo
examinador; a formação dos
profissionais é de nível superior;
os pedestres são extremamente
respeitados pela legislação e todas
as categorias possuem subdivisões.
“A legislação é muito rigorosa
com condutores infratores; não
existe limite para abertura de
autoescolas; não existem valores
tabelados para os serviços
prestados (livre concorrência) e
não há obrigatoriedade de aulas
em simulador, apesar de existir o
equipamento”, continua.
Como intercâmbio é uma
troca, Rodrigo apresentou aos
espanhóis algumas informações
específicas de nosso país. “Ficaram
interessados na legislação do
nosso processo de habilitação
(principalmente a exigência
de carga horária), bem como a
informatização. Especificamente
sobre Minas Gerais, quiseram saber
mais sobre o credenciamento de
empresas (que aqui no Estado é
limitado).
O diretor do Siprocfc-MG
convidou os espanhóis da CNAE
para conhecerem Belo Horizonte
e participarem do 12º Seminário
de Gestão e Educação no Trânsito
para CFC, que tradicionalmente
acontece em novembro.
Por fim, Rodrigo concluiu sobre
sua experiência: “Se tivéssemos um
processo de habilitação como o
espanhol, mas com as regras que
definem o numero de CFCs de MG,
seria o ideal. Teríamos um processo
de habilitação moderno, justo e
transparente, e regras claras para
abertura de empresas sólidas.”
Ao lado, sede da
Confederación Nacional de
las Autoescuelas de España
(CNAE), em Madrid.
Modelo de veículo de
aprendizagem da Autoescola
Gala
Foto:Arquivopessoal
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Vem aí o Maio Amarelo!
As preparações para o Maio
Amarelo já estão a todo vapor! O
Siprocfc-MG, que é apoiador do
movimento, participou das reu-
niões de planejamento realizadas
este ano. Nos encontros, foram su-
geridas ações, além de terem sido
apresentadas diversas informações.
Assim, estão sendo enviados,
juntamente com esta edição do Pró
Trânsito, adesivos do Maio Amarelo
para que os CFCs possam colar onde
desejarem (sede das autoescolas,
veículos, entre outros).
O sindicato sugere a participa-
ção dos CFCs mineiros no movi-
mento. Façam ações em suas cida-
des e enviem, por meio do e-mail
comunicacao@siprocfcmg.org.br,
um breve resumo e fotos para que
o Siprocfc-MG possa divulgá-las.
Para incentivar a participação, o
Siprocfc-MG irá sortear um duplo
comando de freio e embreagem
para os CFCs mineiros que
enviarem sua ações por e-mail.
(veja o regulamento no site www.
siprocfcmg.org.br!). Participe!
Maio Amarelo
É um movimento internacional
de conscientização para redução
de acidentes de trânsito, que tem
o objetivo de colocar em pauta,
para a sociedade, o tema trânsito,
além de estimular a participação da
população, empresas, governos e
entidades.
Em sua terceira edição, o Maio
Amarelo é uma iniciativa do
Observatório Nacional de Segurança
Viária (ONSV). O Siprocfc-MG apoia
o movimento desde o seu início, em
2014.
Por que maio?
Em 11 de maio de 2011, a ONU
decretou a Década de Ação para
Segurança no Trânsito. Com isso, o
mês de maio se tornou a referência
mundial para o balanço das ações
que o mundo inteiro realiza.
Em maio também é comemora-
da a Semana Mundial de Segurança
ao Pedestre, lançada em 2013.
Por que amarelo?
O amarelo simboliza a atenção e
também a sinalização de advertên-
cia no trânsito.
Inclua o seu CFC no movimento!
Participe!
MAIO AMARELO
Conveniado à
Fecomércio MG
O SIPROCFC MG APOIA
Chegou o movimento um convite à reflexão
do nosso comportamento no trânsito.
Vamos fazer do trânsito um lugar seguro para todos.
Seja responsável: siga as leis e pratique gentileza e respeito.
#maioamarelo, compartilhe essa ideia.
maioamarelo