SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
Aula2
Debora Barbosa da Silva
MACROUNIDADES DO RELEVO
BRASILEIRO
META
Identificar as características das macrounidades do relevo do Brasil.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno deverá:
Reconhecer as principais características da origem das macrounidades de relevo brasileiro.
Identificar a macrounidade do relevo brasileiro na qual está situado o estado de Sergipe.
Refletir sobre as características do modelado da paisagem do município onde mora
tentando identificar feições semelhantes àquelas descritas pela classificação proposta pelo
Profº Dr. Jurandir Ross.
.
PRÉ-REQUISITOS
Aula 1 – Domínios morfoestruturais do Basil.
18
Geografia do Brasil
INTRODUÇÃO:
Caros (as) alunos (as),
O espaço geográfico apresenta feições que norteiam as atividades hu-
manas e a vida dasociedade através das características do modelado como
as morfologias e altitudes do relevo.
Para melhor entender o classificação do relevo brasileiro brasileiro é
necessários está atento para as características e idades das formações ro-
chosas bem como aocorrência deeventos tectônicos como falhamentos e
dobramentos, além de processos de erosão e sedimentação ocorridos em
território brasileiro.
Portanto, nesse capítulo iremos estudar as principais características do
modelado nas macrounidades do relevo em território brasileiro.
(Fonte: http://www.brasilescola.com).
MACROUNIDADES DO RELEVO BRASILEIRO
Acompartimentaçãodorelevo brasileirofoi elaboradapor Ross (1989)
que se baseou em trabalhos de Ab’Sáber e no levantamento dos recursos
naturais produzido pelo IBGE através do projeto Radambrasil. Desse
modo foram destacados três unidades geomorfológicas – os planaltos, as
planícies e as depressões. (Figura 2).
Ver glossário no
final da Aula
19
Macrounidades do relevo brasileiro Aula 2
(Fonte: Ross, 2009, p.53).
PLANALTOS
Nesta macrounidade foram identificados os Planaltos em baicas sedi-
mentares, planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma, os
planaltos em núcleos cristalinos arqueados e os planaltos em cinturões
orogênicos
20
Geografia do Brasil
Planalto da Borborema
(Fonte : http://br.viarural.com).
PLANALTOS EM BACIAS SEDIMENTARES
Estão circundados por depressões periféricas e nas áreas de contato
apresentam relevosescarpadoscaracterizados por frentes de cuestas. Estes
estão representados pelos planaltos daAmazônia oriental, planaltos e cha-
padasdabaciadoParnaíbae pelosplanaltos e chapadasdabaciadoParaná.
Os planaltos daAmazôniaorientalapresentam no modelado feições de
topos planos ou convexos, morros residuais de topo planos denominados
tabuleiros. Ao sul o relevo tem feição cuestiforme não ultapassando 300m
dealtitude,enquantoqueaonorte ocorrem altitudemaiselevadasemtorno
de 400m limitado por uma frente de cuestas.
Os planaltosechapadasdabaciadoParnaíbaapresentamaosuleaoeste
escarpasformadaspor frentes decuestasno limitecomasdepressões peri-
féricas, nivelando-se, ao norte, com as baixas altitudes dabacia amazônica.
Aosul,aparecemafrente decuestas deIbiapaba ouserraGrande doPiauí,
além de frentes desdobradas à oeste. Os topos planos estão sustentados
porsedimentoscretácicos, porémasáreasmaisdissecadasestãoassociadas
aos sedimentos do Paleozóico.
Os planaltos e chapadas da bacia do Paraná terrenos sedimentares e
rochasvulcânicas, apresentamescarpasdefrentedecuestasnos contatocom
as depressões. Extensas superfícies entre 900 e 1000 mdealtitude e planas
são constituem as chapadasdos Guimarãese de Taquari em Mato Grosso.
PLANALTOS EM INTRUSÕES E COBERTURAS
RESIDUAIS DE PLATAFORMA
Estão caracterizadosserrase morrospontiagudosoriginados apartirdein-
trusõesdegranito,derramesvulcânicosedobramentos,predominantemente,do
Pré-cambirano,alémdecoberturassedimentaresresiduaisdeváriasfasesdeerosão.
Os planaltos residuais norte-amazônicos abrangem o Amapá e o norte
do Amazonas. Apresentam serras descontínuas como as serras Tapirapecó,
Parima, Tumucumaque e Navio.Estas feições podematingir 3.000m (Pico da
Neblina)eapareceminterpenetradospeladepressãomarginalnorte-amazônica.
Os planaltos residuais sul-amazônicos Estendem-se do sul do Pará até
Rondônia cujas principaisformas derelevo são morros detopos convexos
com distribuição descontínua, pois são interpenetrados pela depressão
marginal sul-amazõnica. Correspondema áreas com intrusões graníticas e
coberturas sedimentares antigas originando feições de residuais de topos
planos como a chapada do Cachimbo. A serra dos Carajás é uma feição
representante da dissecação de áreas de vulcanismo antigo, sedimentos,
intrusões e dobramentos com metamorfismo.
O planalto e chapada dos Parecis abrange o leste do Mato Grosso até o
sudestedeRondôniacomaltitudesemtonode800mnachapada.Apresentam
ummodeladodetoposplanosearredondadosesculpidosemrochassedimen-
tarescretácicas esedimentosfinos doTerciário. AsserrasdoRoncador, Daniel
e Tapirapuã constituemdegrausde escarpas cuestiformes àleste e ao sul.
PLANALTOS EM NÚCLEOS CRISTALINOS
ARQUEADOS
Alestedaregiãonordeste estárepresentado peloPlanaltodaBorborema
enquanto que no sudeste do Rio Grande do Sul corresponde ao planalto
Sul-rio-grandense. O modeladocaracterísticocorresponde anúcleos cristali-
nos intensamentetrabalhados pelaerosão no Terciário com feição dômica.
Em Pernambuco,o planalto daBorborema apesenta feições retiliniza-
das, além de formas convexas em rochas ígneas e metamórficas do Pré-
cambriano, com altitudes que podem atingir 1.000 m.
O planalto Sul-rio-grandense apresenta feições ligeiramente convexas
com altitudes que não ultrapassam 450 m.
PLANALTOS EM CINTURÕES OROGÊNICOS
Correspondemarelevosresiduaisresultantesdedobramentosantigos de
rochasintrusivase metamórficas comfeiçãodeserrasdissecadaspelaerosão
eestãorepresentadospelos cinturõesParaguai-Araguaia, BrasíliaeAtlântico.
21
Macrounidades do relevo brasileiro Aula 2
22
Geografia do Brasil
Os planaltoseserrasdoAtlânticoleste-sudesteapresentamummodelado
originadodedobramentos, metamorfismosregionais, intrusõesefalhamentos
retrabalhados por vários ciclos erosivos originando escarpas acentuadas das
serras daMantiqueirae do Mar e fossas tectônicas, aexemplo do médio vale
doParaíbadoSul. AserradoEspinhaçodelimitao litoralatravésdeescarpas
eseestendedesdeBeloHorizonteatéoValedoSãoFrancisconocento-oeste
daBahia. O planaltoAtlântico apresenta-se com morros de topos convexos,
elevada densidade de canais de drenageme vales profundos.
Os planaltos e serras de Goiás-Minas correspondem aserras residuais
de dobramentos com alinhamento em cristas como a Canastra, Bocaina,
Dourada, Geral do Paranã a faixa de dobramentos do cinturão Brasília.
Apresentam também, extensos topos planos resultantes de ciclos de erosão
formando chapadas como a Brasília, Cristalina e dos Veadeiros.
As serras residuais do alto Paraguai estão representadas por um con-
juntodeserrasresiduaisassimétricasformadaspelaerosãoemdobramentos
emrochassedimentaresdoPré-cambriano como aBodoquenae Província
Serrana ao sul e ao norte do Pantanal mato-grossense.
PLANICIES
As planícies são unidades de relevo originadas a partir da recente de-
posiçãodesedimentosmarinhos, lacustresealuviaisdatadosprincipalmente
doHoloceno. Apresentam-se como superfícies planasdeacumulação com
destaque, no territóriobrasileiro, paraasplaníciesdos rios Amazonas, Gua-
poré, Araguaia e Paraguai, as planícies das lagoas de patos e Mirim, além
das planícies e tabuleiros situados no litoral e no interior.
Planície Amazônica
(Fonte : http://drummerman.sites.uol.com.br).
23
Macrounidades do relevo brasileiro Aula 2
PLANÍCIE DO RIO AMAZONAS
Está representada por cordões que margeiam o rio Amazonas e seus
afluentes com presença de diques colonizados por vegetação aluvial sob
forma de floresta, além de vegetação de gramíneas nas áreas mais baixas
e planas inundáveis por mais tempo. A ilha de Marajó constitui a área da
planície de maior extensão.
PLANÍCIE DO RIO ARAGUAIA
Aprincipal representantedestaplanícieé ailhadoBananal formadapor
sedimentos recentes e colonizada por vegetação de cerrados abertos e cam-
pos limpos, estásituadano médio cursodorioAraguaiaa200 mdealtitude.
PLANÍCIE DO RIO GUAPORÉ
Drenada pelo rio Guaporé, esta planície está caracterizada por feições
planas situadas a 220 m de altitude.
PLANÍCIE E PANTANAL DO RIO PARAGUAI OU
MATO-GROSSENSE
Corresponde a superfícies de depósitos aluviais recentes com altitude
variável entre 100 e 150 m.
PLANÍCIE DAS LAGOAS DE PATOS E MIRIM
Situada no litoral do Rio Grande do Sul, esta planície originou-se de
depósitos marinhos e lacustres.
PLANÍCIE E TABULEIROS LITORÂNEOS
Asplaníciessãofeiçõesdepequenadimensãoquealternam-secomsuperfí-
ciesdemaioraltitudedenominadabarreirasformadaporsedimentosterciáriosno
Nordeste. Asplaníciespodemestar, também, associadasafoz deriosdemenor
portecomo o ParaíbadoSul, Doce eRibeiradoIguapeno sudeste brasileiro.
DEPRESSÕES
Esta unidade do relevo brasileiro tem sua gênese relacionada a ciclos
erosivos diferenciados alternadosentreos climasmaisúmidosemaissecos
24
Geografia do Brasil
ocorridos durante o Terciário e Quaternário propiciandoummodelado de
depressões periféricas, monoclinais e marginais.
Depressão ddo São Francisco
(Fonte : http://pt.wikipedia.org).
DEPRESSÃO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL
Contrariamente as demais, esta foi originada a partir da sedimentação
tércio-quaternáriado formação Solimões. Apresenta feições de superfícies
aplainadas, colinas baixas detopos planos oulevemente convexos emtono
de 200 m de altitude, com fraca dissecação fluvial.
DEPRESSÕES MARGINAIS AMAZÔNICAS
Trata-se de superfícies aplainadas por processos erosivos antigos em
rochas do cristalino pertencentes as plataformas sul-amazônica e das Gui-
anas que margeiam as bordas norte e sul da bacia amazônica.
DEPRESSÃO MARGINAL NORTE-AMAZÔNICA
No modeladopredomina topos levemente convexos, morros residuais
em intrusões graníticas, feição de frente de cuesta no contato com a bacia
amazônica, cujas altitudes não ultrapassam 300 m.
25
Macrounidades do relevo brasileiro Aula 2
DEPRESSÃO MARGINAL SUL-AMAZÔNICA
As feições predominantes no modelado são topos planos levemente
convexos, com presença de relevos residuais graníticos e coberturas sedi-
mentares antigas da plataforma sul-amazônica.
DEPRESSÃO DO ARAGUAIA
Predominam superfícies quase planas com altitude inferiores a 350
m que acompanham o vale do rio Araguaia, em cujo centro há a ilha do
Bananal.
DEPRESSÃO CUIABANA
Afeiçãopredominanteédesuperfícieemrampalevementeconvexaque
varia entre 400m ao norte e 150 mde altitude no contato com o Pantanal.
DEPRESSÃO DO ALTO PARAGUAI E GUAPORÉ
Superfície levemente inclinada encobertas por sedimentos arenosos de
origem correlata com o Pantanal mato-grossense e do Guaporé.
DEPRESSÃO DO MIRANDA
Superfície aplainada de baixa altitude drenada pela bacia do rio Miranda
situada ao sul do Pantanal de Mato grosso.
DEPRESSÃO DO TOCANTINS
Esta depressão tem um modelado de formas quase planas, de fraca
dissecação. Apresenta-se como um monoclinal ao norte e ao sul teve sua
gênese na escultura de rochas do cristalino do complexo Goiano.
DEPRESSÃO SERTANEJA E DO SÃO FRANCISCO
O modelado está representado por uma superfície erodida de baixa
altitude, predominantemente aplanada, com presença de inselbergs escul-
pidos em rochas cristalinas e rochas sedimentares do Cretáceo como nas
chapadas do Apodi no Rio Grande do Norte e do Araripe situada nos
estados de Pernambuco e Ceará.
26
Geografia do Brasil
DEPRESSÃO DA BORDA LESTE DA BACIA DO
PARANÁ
Esta depressão foi esculpida em sedimentos paleomesozóicos e influ-
enciada por fatores como litologia variada, tectonismo e erosão resultante
de climas pretéritos.
DEPRESSÃO PERIFÉRICA CENTRAL OU SUL-RIO-
GRANDENSE
Sua origem está relacionada a borda da bacia sedimentar do Paraná
constituindo uma superfície de altitude em tono de 200 m drenada pelas
bacias dos rios Jacuí e Ibicuí.
CONCLUSÃO
O Brasil apresenta um território onde as feições predominantes do
relevo é influenciada pela orogênese, epirogênese e processos erosivos
resultando nas macrounidades de planaltos, planícies e depressões.
Ao observar o mapa daFigura 2, verifica-se que o território do estado
de Sergipe abrange uma área incluída em duas macrounidades do relevo
brasileiro, segundo a classificação do Profº Dr. Jurandir Ross, aDepressão
Sertanejae doSãoFrancisco quecorrespondeamaioráreadoestadoonde
estão incluídos municípios como Tobias Barreto, Poço Verde, Gararu e
Porto daFolha,alémdaPlanície e TabuleirosLitorâneos ondedestacam-se
municípios como Indiaroba, Aracaju e Pacatuba e Brejo Grande.
RESUMO
O relevo brasileiroapresentamorfológicasdistintasemmacrounidades
representadas pelos planaltos, planícies e depressões. Cada macrounidade
têm uma dinâmica própria que a caracteriza e identifica a porção do ter-
ritório brasileiro na qual se desenvolveu.
27
Macrounidades do relevo brasileiro Aula 2
PRÓXIMA AULA
Na próxima aula o texto versará sobre os domínios morfoclimáticos
doBrasil, destacandoasrelações entreo climaeo relevo como agentes que
tornam a paisagem de caráter singular.
ATIVIDADES
1.De forma resumida,destaque as principaiscaracterísticas dasmacrouni-
dades de relevo situadas na região Nordeste do brasil.
2. Identifique nos mapas das figura 2 a marounidades de relevo do
Brasil
na qual está situado o município onde você reside.
3.Identifique as principais características do modelado no município
onde você mora.
AUTOAVALIAÇÃO
Vocêdeverá,aotérmino destaaula,conhecerasprincipais características
das macronunidades do relevo brasileiro.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Mapa de unidades de relevo do Brasil. Rio d
e Janeiro. IBGE. 1993.
GUERRA, A. T. Dicionário Geológico-geomorfológico. 7ªed. Rio de Ja-
neiro: Bertrand Brasil., 2010. 648p.
PENTEADO, M. M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro:
IBGE, 3ªedição: 1980.
ROSS, J. L. S. Os fundamentos da Geografia da natureza. In: ROSS, J. L. S.
(org.) Geografia do Brasil. 6ªed. São Paulo: Edusp, 2009.
28
Geografia do Brasil
GLÓSSARIO
Planaltos: feições do relevo originadas dea erosão, constituindo uma
superfície de erosão.
Planícies: feição do relevo originada por processos de deposição de
sedimentos.
Depressões: áreaouporçãodorelevosituadaabaixodoníveldomar,
ou abaixo do nível das regiões que lhe estão próximas.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Macrounidades do relevo brasileiro.pptx

Domínios Morfoclimáticos Brasileiro
Domínios Morfoclimáticos BrasileiroDomínios Morfoclimáticos Brasileiro
Domínios Morfoclimáticos Brasileirovitor moraes ribeiro
 
Domínios Morfoclimáticos do Brasil
Domínios Morfoclimáticos do BrasilDomínios Morfoclimáticos do Brasil
Domínios Morfoclimáticos do BrasilRogério Bartilotti
 
Trab. de geografia
Trab. de geografiaTrab. de geografia
Trab. de geografiaAnaTajes
 
Os grandes compartimentos do relevo brasileiro
Os grandes compartimentos do relevo brasileiroOs grandes compartimentos do relevo brasileiro
Os grandes compartimentos do relevo brasileirojrcruzoficial
 
SLIDE AULA GEOGRAFIA 7º ANO DIA 01 DE ABRIL.pptx
SLIDE AULA GEOGRAFIA 7º ANO DIA 01 DE ABRIL.pptxSLIDE AULA GEOGRAFIA 7º ANO DIA 01 DE ABRIL.pptx
SLIDE AULA GEOGRAFIA 7º ANO DIA 01 DE ABRIL.pptxLeonardoVelosoFerrei1
 
Classificação do relevo brasileiro geomorfologia
Classificação do relevo brasileiro   geomorfologiaClassificação do relevo brasileiro   geomorfologia
Classificação do relevo brasileiro geomorfologiaRodrigo Sousa
 
Regiao do pantanal_caderno_geoambiental
Regiao do pantanal_caderno_geoambientalRegiao do pantanal_caderno_geoambiental
Regiao do pantanal_caderno_geoambientalWanly Pereira Arantes
 
Introdução Dissertativa - Estatísticas
Introdução Dissertativa - EstatísticasIntrodução Dissertativa - Estatísticas
Introdução Dissertativa - EstatísticasDário Melo
 
Geografia do Brasil
Geografia do BrasilGeografia do Brasil
Geografia do BrasilDário Melo
 
Geografia do brasil relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários-pm ba
Geografia do brasil relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários-pm baGeografia do brasil relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários-pm ba
Geografia do brasil relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários-pm baNilberte
 
Relevo continental e submarino
Relevo continental e submarinoRelevo continental e submarino
Relevo continental e submarinoprofleofonseca
 
EROSÃO E PROGRADAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO | ALAGOAS
EROSÃO E PROGRADAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO | ALAGOASEROSÃO E PROGRADAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO | ALAGOAS
EROSÃO E PROGRADAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO | ALAGOASMarco Lyra
 

Semelhante a Macrounidades do relevo brasileiro.pptx (20)

Andrade, a. m. s. b., __
Andrade, a. m. s. b.,   __Andrade, a. m. s. b.,   __
Andrade, a. m. s. b., __
 
Andrade, a. m. s. b., __
Andrade, a. m. s. b.,   __Andrade, a. m. s. b.,   __
Andrade, a. m. s. b., __
 
Domínios Morfoclimáticos Brasileiro
Domínios Morfoclimáticos BrasileiroDomínios Morfoclimáticos Brasileiro
Domínios Morfoclimáticos Brasileiro
 
Relevo e Biomas piauienses
Relevo e Biomas piauiensesRelevo e Biomas piauienses
Relevo e Biomas piauienses
 
Domínios Morfoclimáticos do Brasil
Domínios Morfoclimáticos do BrasilDomínios Morfoclimáticos do Brasil
Domínios Morfoclimáticos do Brasil
 
Trab. de geografia
Trab. de geografiaTrab. de geografia
Trab. de geografia
 
Os grandes compartimentos do relevo brasileiro
Os grandes compartimentos do relevo brasileiroOs grandes compartimentos do relevo brasileiro
Os grandes compartimentos do relevo brasileiro
 
Geografia do Brasil
Geografia do BrasilGeografia do Brasil
Geografia do Brasil
 
SLIDE AULA GEOGRAFIA 7º ANO DIA 01 DE ABRIL.pptx
SLIDE AULA GEOGRAFIA 7º ANO DIA 01 DE ABRIL.pptxSLIDE AULA GEOGRAFIA 7º ANO DIA 01 DE ABRIL.pptx
SLIDE AULA GEOGRAFIA 7º ANO DIA 01 DE ABRIL.pptx
 
Relevo
RelevoRelevo
Relevo
 
Classificação do relevo brasileiro geomorfologia
Classificação do relevo brasileiro   geomorfologiaClassificação do relevo brasileiro   geomorfologia
Classificação do relevo brasileiro geomorfologia
 
Regiao do pantanal_caderno_geoambiental
Regiao do pantanal_caderno_geoambientalRegiao do pantanal_caderno_geoambiental
Regiao do pantanal_caderno_geoambiental
 
Introdução Dissertativa - Estatísticas
Introdução Dissertativa - EstatísticasIntrodução Dissertativa - Estatísticas
Introdução Dissertativa - Estatísticas
 
Geografia do Brasil
Geografia do BrasilGeografia do Brasil
Geografia do Brasil
 
Geografia do brasil relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários-pm ba
Geografia do brasil relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários-pm baGeografia do brasil relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários-pm ba
Geografia do brasil relevo, clima, vegetação, hidrografia e fusos horários-pm ba
 
Biogeografia 6
Biogeografia 6Biogeografia 6
Biogeografia 6
 
Relevo2
Relevo2Relevo2
Relevo2
 
Relevo continental e submarino
Relevo continental e submarinoRelevo continental e submarino
Relevo continental e submarino
 
Relevo Brasileiro 2
Relevo Brasileiro 2Relevo Brasileiro 2
Relevo Brasileiro 2
 
EROSÃO E PROGRADAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO | ALAGOAS
EROSÃO E PROGRADAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO | ALAGOASEROSÃO E PROGRADAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO | ALAGOAS
EROSÃO E PROGRADAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO | ALAGOAS
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 

Último (20)

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 

Macrounidades do relevo brasileiro.pptx

  • 1. Aula2 Debora Barbosa da Silva MACROUNIDADES DO RELEVO BRASILEIRO META Identificar as características das macrounidades do relevo do Brasil. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Reconhecer as principais características da origem das macrounidades de relevo brasileiro. Identificar a macrounidade do relevo brasileiro na qual está situado o estado de Sergipe. Refletir sobre as características do modelado da paisagem do município onde mora tentando identificar feições semelhantes àquelas descritas pela classificação proposta pelo Profº Dr. Jurandir Ross. . PRÉ-REQUISITOS Aula 1 – Domínios morfoestruturais do Basil.
  • 2. 18 Geografia do Brasil INTRODUÇÃO: Caros (as) alunos (as), O espaço geográfico apresenta feições que norteiam as atividades hu- manas e a vida dasociedade através das características do modelado como as morfologias e altitudes do relevo. Para melhor entender o classificação do relevo brasileiro brasileiro é necessários está atento para as características e idades das formações ro- chosas bem como aocorrência deeventos tectônicos como falhamentos e dobramentos, além de processos de erosão e sedimentação ocorridos em território brasileiro. Portanto, nesse capítulo iremos estudar as principais características do modelado nas macrounidades do relevo em território brasileiro. (Fonte: http://www.brasilescola.com). MACROUNIDADES DO RELEVO BRASILEIRO Acompartimentaçãodorelevo brasileirofoi elaboradapor Ross (1989) que se baseou em trabalhos de Ab’Sáber e no levantamento dos recursos naturais produzido pelo IBGE através do projeto Radambrasil. Desse modo foram destacados três unidades geomorfológicas – os planaltos, as planícies e as depressões. (Figura 2). Ver glossário no final da Aula
  • 3. 19 Macrounidades do relevo brasileiro Aula 2 (Fonte: Ross, 2009, p.53). PLANALTOS Nesta macrounidade foram identificados os Planaltos em baicas sedi- mentares, planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma, os planaltos em núcleos cristalinos arqueados e os planaltos em cinturões orogênicos
  • 4. 20 Geografia do Brasil Planalto da Borborema (Fonte : http://br.viarural.com). PLANALTOS EM BACIAS SEDIMENTARES Estão circundados por depressões periféricas e nas áreas de contato apresentam relevosescarpadoscaracterizados por frentes de cuestas. Estes estão representados pelos planaltos daAmazônia oriental, planaltos e cha- padasdabaciadoParnaíbae pelosplanaltos e chapadasdabaciadoParaná. Os planaltos daAmazôniaorientalapresentam no modelado feições de topos planos ou convexos, morros residuais de topo planos denominados tabuleiros. Ao sul o relevo tem feição cuestiforme não ultapassando 300m dealtitude,enquantoqueaonorte ocorrem altitudemaiselevadasemtorno de 400m limitado por uma frente de cuestas. Os planaltosechapadasdabaciadoParnaíbaapresentamaosuleaoeste escarpasformadaspor frentes decuestasno limitecomasdepressões peri- féricas, nivelando-se, ao norte, com as baixas altitudes dabacia amazônica. Aosul,aparecemafrente decuestas deIbiapaba ouserraGrande doPiauí, além de frentes desdobradas à oeste. Os topos planos estão sustentados porsedimentoscretácicos, porémasáreasmaisdissecadasestãoassociadas aos sedimentos do Paleozóico. Os planaltos e chapadas da bacia do Paraná terrenos sedimentares e rochasvulcânicas, apresentamescarpasdefrentedecuestasnos contatocom as depressões. Extensas superfícies entre 900 e 1000 mdealtitude e planas são constituem as chapadasdos Guimarãese de Taquari em Mato Grosso.
  • 5. PLANALTOS EM INTRUSÕES E COBERTURAS RESIDUAIS DE PLATAFORMA Estão caracterizadosserrase morrospontiagudosoriginados apartirdein- trusõesdegranito,derramesvulcânicosedobramentos,predominantemente,do Pré-cambirano,alémdecoberturassedimentaresresiduaisdeváriasfasesdeerosão. Os planaltos residuais norte-amazônicos abrangem o Amapá e o norte do Amazonas. Apresentam serras descontínuas como as serras Tapirapecó, Parima, Tumucumaque e Navio.Estas feições podematingir 3.000m (Pico da Neblina)eapareceminterpenetradospeladepressãomarginalnorte-amazônica. Os planaltos residuais sul-amazônicos Estendem-se do sul do Pará até Rondônia cujas principaisformas derelevo são morros detopos convexos com distribuição descontínua, pois são interpenetrados pela depressão marginal sul-amazõnica. Correspondema áreas com intrusões graníticas e coberturas sedimentares antigas originando feições de residuais de topos planos como a chapada do Cachimbo. A serra dos Carajás é uma feição representante da dissecação de áreas de vulcanismo antigo, sedimentos, intrusões e dobramentos com metamorfismo. O planalto e chapada dos Parecis abrange o leste do Mato Grosso até o sudestedeRondôniacomaltitudesemtonode800mnachapada.Apresentam ummodeladodetoposplanosearredondadosesculpidosemrochassedimen- tarescretácicas esedimentosfinos doTerciário. AsserrasdoRoncador, Daniel e Tapirapuã constituemdegrausde escarpas cuestiformes àleste e ao sul. PLANALTOS EM NÚCLEOS CRISTALINOS ARQUEADOS Alestedaregiãonordeste estárepresentado peloPlanaltodaBorborema enquanto que no sudeste do Rio Grande do Sul corresponde ao planalto Sul-rio-grandense. O modeladocaracterísticocorresponde anúcleos cristali- nos intensamentetrabalhados pelaerosão no Terciário com feição dômica. Em Pernambuco,o planalto daBorborema apesenta feições retiliniza- das, além de formas convexas em rochas ígneas e metamórficas do Pré- cambriano, com altitudes que podem atingir 1.000 m. O planalto Sul-rio-grandense apresenta feições ligeiramente convexas com altitudes que não ultrapassam 450 m. PLANALTOS EM CINTURÕES OROGÊNICOS Correspondemarelevosresiduaisresultantesdedobramentosantigos de rochasintrusivase metamórficas comfeiçãodeserrasdissecadaspelaerosão eestãorepresentadospelos cinturõesParaguai-Araguaia, BrasíliaeAtlântico. 21 Macrounidades do relevo brasileiro Aula 2
  • 6. 22 Geografia do Brasil Os planaltoseserrasdoAtlânticoleste-sudesteapresentamummodelado originadodedobramentos, metamorfismosregionais, intrusõesefalhamentos retrabalhados por vários ciclos erosivos originando escarpas acentuadas das serras daMantiqueirae do Mar e fossas tectônicas, aexemplo do médio vale doParaíbadoSul. AserradoEspinhaçodelimitao litoralatravésdeescarpas eseestendedesdeBeloHorizonteatéoValedoSãoFrancisconocento-oeste daBahia. O planaltoAtlântico apresenta-se com morros de topos convexos, elevada densidade de canais de drenageme vales profundos. Os planaltos e serras de Goiás-Minas correspondem aserras residuais de dobramentos com alinhamento em cristas como a Canastra, Bocaina, Dourada, Geral do Paranã a faixa de dobramentos do cinturão Brasília. Apresentam também, extensos topos planos resultantes de ciclos de erosão formando chapadas como a Brasília, Cristalina e dos Veadeiros. As serras residuais do alto Paraguai estão representadas por um con- juntodeserrasresiduaisassimétricasformadaspelaerosãoemdobramentos emrochassedimentaresdoPré-cambriano como aBodoquenae Província Serrana ao sul e ao norte do Pantanal mato-grossense. PLANICIES As planícies são unidades de relevo originadas a partir da recente de- posiçãodesedimentosmarinhos, lacustresealuviaisdatadosprincipalmente doHoloceno. Apresentam-se como superfícies planasdeacumulação com destaque, no territóriobrasileiro, paraasplaníciesdos rios Amazonas, Gua- poré, Araguaia e Paraguai, as planícies das lagoas de patos e Mirim, além das planícies e tabuleiros situados no litoral e no interior. Planície Amazônica (Fonte : http://drummerman.sites.uol.com.br).
  • 7. 23 Macrounidades do relevo brasileiro Aula 2 PLANÍCIE DO RIO AMAZONAS Está representada por cordões que margeiam o rio Amazonas e seus afluentes com presença de diques colonizados por vegetação aluvial sob forma de floresta, além de vegetação de gramíneas nas áreas mais baixas e planas inundáveis por mais tempo. A ilha de Marajó constitui a área da planície de maior extensão. PLANÍCIE DO RIO ARAGUAIA Aprincipal representantedestaplanícieé ailhadoBananal formadapor sedimentos recentes e colonizada por vegetação de cerrados abertos e cam- pos limpos, estásituadano médio cursodorioAraguaiaa200 mdealtitude. PLANÍCIE DO RIO GUAPORÉ Drenada pelo rio Guaporé, esta planície está caracterizada por feições planas situadas a 220 m de altitude. PLANÍCIE E PANTANAL DO RIO PARAGUAI OU MATO-GROSSENSE Corresponde a superfícies de depósitos aluviais recentes com altitude variável entre 100 e 150 m. PLANÍCIE DAS LAGOAS DE PATOS E MIRIM Situada no litoral do Rio Grande do Sul, esta planície originou-se de depósitos marinhos e lacustres. PLANÍCIE E TABULEIROS LITORÂNEOS Asplaníciessãofeiçõesdepequenadimensãoquealternam-secomsuperfí- ciesdemaioraltitudedenominadabarreirasformadaporsedimentosterciáriosno Nordeste. Asplaníciespodemestar, também, associadasafoz deriosdemenor portecomo o ParaíbadoSul, Doce eRibeiradoIguapeno sudeste brasileiro. DEPRESSÕES Esta unidade do relevo brasileiro tem sua gênese relacionada a ciclos erosivos diferenciados alternadosentreos climasmaisúmidosemaissecos
  • 8. 24 Geografia do Brasil ocorridos durante o Terciário e Quaternário propiciandoummodelado de depressões periféricas, monoclinais e marginais. Depressão ddo São Francisco (Fonte : http://pt.wikipedia.org). DEPRESSÃO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL Contrariamente as demais, esta foi originada a partir da sedimentação tércio-quaternáriado formação Solimões. Apresenta feições de superfícies aplainadas, colinas baixas detopos planos oulevemente convexos emtono de 200 m de altitude, com fraca dissecação fluvial. DEPRESSÕES MARGINAIS AMAZÔNICAS Trata-se de superfícies aplainadas por processos erosivos antigos em rochas do cristalino pertencentes as plataformas sul-amazônica e das Gui- anas que margeiam as bordas norte e sul da bacia amazônica. DEPRESSÃO MARGINAL NORTE-AMAZÔNICA No modeladopredomina topos levemente convexos, morros residuais em intrusões graníticas, feição de frente de cuesta no contato com a bacia amazônica, cujas altitudes não ultrapassam 300 m.
  • 9. 25 Macrounidades do relevo brasileiro Aula 2 DEPRESSÃO MARGINAL SUL-AMAZÔNICA As feições predominantes no modelado são topos planos levemente convexos, com presença de relevos residuais graníticos e coberturas sedi- mentares antigas da plataforma sul-amazônica. DEPRESSÃO DO ARAGUAIA Predominam superfícies quase planas com altitude inferiores a 350 m que acompanham o vale do rio Araguaia, em cujo centro há a ilha do Bananal. DEPRESSÃO CUIABANA Afeiçãopredominanteédesuperfícieemrampalevementeconvexaque varia entre 400m ao norte e 150 mde altitude no contato com o Pantanal. DEPRESSÃO DO ALTO PARAGUAI E GUAPORÉ Superfície levemente inclinada encobertas por sedimentos arenosos de origem correlata com o Pantanal mato-grossense e do Guaporé. DEPRESSÃO DO MIRANDA Superfície aplainada de baixa altitude drenada pela bacia do rio Miranda situada ao sul do Pantanal de Mato grosso. DEPRESSÃO DO TOCANTINS Esta depressão tem um modelado de formas quase planas, de fraca dissecação. Apresenta-se como um monoclinal ao norte e ao sul teve sua gênese na escultura de rochas do cristalino do complexo Goiano. DEPRESSÃO SERTANEJA E DO SÃO FRANCISCO O modelado está representado por uma superfície erodida de baixa altitude, predominantemente aplanada, com presença de inselbergs escul- pidos em rochas cristalinas e rochas sedimentares do Cretáceo como nas chapadas do Apodi no Rio Grande do Norte e do Araripe situada nos estados de Pernambuco e Ceará.
  • 10. 26 Geografia do Brasil DEPRESSÃO DA BORDA LESTE DA BACIA DO PARANÁ Esta depressão foi esculpida em sedimentos paleomesozóicos e influ- enciada por fatores como litologia variada, tectonismo e erosão resultante de climas pretéritos. DEPRESSÃO PERIFÉRICA CENTRAL OU SUL-RIO- GRANDENSE Sua origem está relacionada a borda da bacia sedimentar do Paraná constituindo uma superfície de altitude em tono de 200 m drenada pelas bacias dos rios Jacuí e Ibicuí. CONCLUSÃO O Brasil apresenta um território onde as feições predominantes do relevo é influenciada pela orogênese, epirogênese e processos erosivos resultando nas macrounidades de planaltos, planícies e depressões. Ao observar o mapa daFigura 2, verifica-se que o território do estado de Sergipe abrange uma área incluída em duas macrounidades do relevo brasileiro, segundo a classificação do Profº Dr. Jurandir Ross, aDepressão Sertanejae doSãoFrancisco quecorrespondeamaioráreadoestadoonde estão incluídos municípios como Tobias Barreto, Poço Verde, Gararu e Porto daFolha,alémdaPlanície e TabuleirosLitorâneos ondedestacam-se municípios como Indiaroba, Aracaju e Pacatuba e Brejo Grande. RESUMO O relevo brasileiroapresentamorfológicasdistintasemmacrounidades representadas pelos planaltos, planícies e depressões. Cada macrounidade têm uma dinâmica própria que a caracteriza e identifica a porção do ter- ritório brasileiro na qual se desenvolveu.
  • 11. 27 Macrounidades do relevo brasileiro Aula 2 PRÓXIMA AULA Na próxima aula o texto versará sobre os domínios morfoclimáticos doBrasil, destacandoasrelações entreo climaeo relevo como agentes que tornam a paisagem de caráter singular. ATIVIDADES 1.De forma resumida,destaque as principaiscaracterísticas dasmacrouni- dades de relevo situadas na região Nordeste do brasil. 2. Identifique nos mapas das figura 2 a marounidades de relevo do Brasil na qual está situado o município onde você reside. 3.Identifique as principais características do modelado no município onde você mora. AUTOAVALIAÇÃO Vocêdeverá,aotérmino destaaula,conhecerasprincipais características das macronunidades do relevo brasileiro. REFERÊNCIAS BRASIL. Mapa de unidades de relevo do Brasil. Rio d e Janeiro. IBGE. 1993. GUERRA, A. T. Dicionário Geológico-geomorfológico. 7ªed. Rio de Ja- neiro: Bertrand Brasil., 2010. 648p. PENTEADO, M. M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 3ªedição: 1980. ROSS, J. L. S. Os fundamentos da Geografia da natureza. In: ROSS, J. L. S. (org.) Geografia do Brasil. 6ªed. São Paulo: Edusp, 2009.
  • 12. 28 Geografia do Brasil GLÓSSARIO Planaltos: feições do relevo originadas dea erosão, constituindo uma superfície de erosão. Planícies: feição do relevo originada por processos de deposição de sedimentos. Depressões: áreaouporçãodorelevosituadaabaixodoníveldomar, ou abaixo do nível das regiões que lhe estão próximas.