SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 1
45º CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA   Belém, 26 de setembro a 01 de outubro de 2010   Minerais de Espeleotemas em cavernas areníticas e de basalto. Autor: Roberto Cambruzzi, aluno de graduação da UFPR  Orientador: Dr. Professor José Manoel dos Reis Neto, laboratório LAMIR, Departamento de Geologia UFPR. Co-Orientador: Dr. Professor Ângelo Spoladore, Departamento de Geologia da Universidade Estadual de Londrina.  Introdução Resultados e Discussões Materiais e Métodos Espeleotemas são depósitos de minerais secundários formados por reação físico-química de um mineral primário dentro da caverna (Moore 1952). Na publicação  “Cave Minerals of World ” de 1997 foi reconhecido cerca de 38 tipos de espeleotemas com numerosos sub-tipos e 250 minerais típicos das cavernas. Um espeleotema pode ser composto de minerais e também material inconsolidado.  (Northup e Lavoie  2001). Embora as feições cársticas mais conhecidas sejam em rochas carbonáticas, feições desse tipo tem sido descritas em rochas silicosas como quartzitos e arenitos silicosos ( Mainguet  1972,  Jennings  1985,  Pouyllan & Seurin  1985,  apud .  Ford & Willians ). Na Bacia Sedimentar do Paraná há ocorrências de cavernas na Formação Furnas, Formação Piramboia, Formação Botucatu em arenitos. Uma ocorrência nos derrames de basalto da Formação Serra Geral. Este trabalho consiste na analise de  amostras de espeleotemas e trabalho de campo para comparar os resultados com o ambiente de ocorrência dos espeleotemas.  Etapa analítica : Foram analisadas 14 amostras de espeleotemas, todas provenientes de cavernas na Bacia do Paraná. Três da Formação Furnas, uma da Formação Serra Geral e 10 amostras da Formação Botucatu. Destas, 12 amostras provenientes do Paraná, uma de São Paulo e uma do Mato Grosso. Foram realizados os seguintes procedimentos: - Descrição Petrográfica das amostras em estado bruto. - Captura de imagem com câmera digital e com lupa de mesa. - Análise Mineralógica por Difração de Raios X. - Análise química por Fluorescência de Raios X. - Análise Termogravimétrica. - Interpretação dos dados. Etapa de trabalhos em campo: Foram visitadas durante os dias 15 e 16 de Abril/10 as grutas: Inocente, Albino, Arco Verde, Reinaldinho e Cambota, todas no Paraná. Nelas foram feitas: - Descrição geral das cavernas. - Determinação do tipo de espeleotemas que ocorrem. - Coleta de novas amostras. - Fotos e discussões sobre o ambiente dos espeleotemas.   Ambiente Cárstico em arenitos Da esquerda para a direita: Teto da gruta Reinaldinho, arco de arenito da Gruta de Arco Verde, interior e entrada da Gruta Arco Verde.  Gruta Inocente Da esquerda para direita: Foto onde aparece o núcleo, em primeiro plano e a superfície da amostra. Ambiente onde ocorre o estalactite com núcleo de goetita maciça. Núcleo do estalactite apresentado na foto esquerda. Apresenta uma disposição concêntrica de óxidos de ferro. Material : Estalactite liso, com quartzo na superfície e goetita maciça no núcleo. Da esquerda para direita: Superfície e parte interna, vista a partir da fratura. Onde são visíveis os grão de areia. Local onde ocorre foi retirada a amostra INO1 E trata-se de bloco de arenito caído no chão da gruta e recoberto por uma superfície de cor marrom. Material : Superfície interna da caverna com precipitação de minerais secundários recobrindo o arenito. Analisado: superfície da Gruta Inocente. Nome (%)   Mineral   Fórmula 1 SiO2 81,6  Quartzo  SiO2 2 Fe2O3 8,7  Variscita  AlPO4 2H2O 3 P2O5 4,5   Esfeniscidita  (NH4)Fe2(PO4)2(OH) 2H2O 4 P.F. 3,8  Leucofosfita  KFe2+3(PO4)2OH 2H2O 5 Al2O3 1,0 6 TiO2 0,1 7 K2O 0,1  8 MnO 0,1  **Caráter cristalino. 9 SO3 0,0   10 ZrO2 0,0 Da esquerda para direita: Núcleo da estalactite, com estrutura concêntrica de óxidos de ferro e núcleo esponjoso. Estalactites de superfície ferruginosa esponjosa desenvolvendo se cerca de 1,5 metro do chão da caverna. Tem cerca de 30 cm de comprimento. Parte interna do estalactite destacando o aspecto concêntrico da laminação dos diferentes óxidos de Ferro. Destaca também o núcleo amarelo e poroso. Material : Estalactite esponjoso composto de óxidos de ferro limonita, amorfo e goetita cristalizado . Gruta Reinaldinho Da esquerda para direita: Aspecto geral da amostra, notar cores amarelo vivo e verde vivo que recobre a superfícies das amostras. Parede lateral da Gruta de Reinaldinho incrustada por alguns estalactites ferruginosos com até 10 cm de comprimento. Localizados à 1 m do chão da gruta.  Material : Parede de arenito da gruta. Gruta Cambota Material: incrustações de material micro-cristalino de hábito acicular. Da esq. para dir.: Interior da Gruta Cambota com paredes de basalto incrustada por vesículas de zeólita. Amostra de incrustação das paredes com notável cristalinidade. Detalhe dos cristais aciculares de zeólita sob lupa de mesa. AGRADECIMENTOS :  Equipe do laboratório LAMIR, UFPR, UEL, Petrobras e Ângelo Spoladore, pelo auxílio na coleta das amostras. Tabela referente à análise  de superfície e núcleo do espeleotema. Tabela referente à análise  de superfície  da Gruta Inocente. Tabela referente à análise  de estalactite ferruginoso poroso. Da esquerda para direita: Aspecto geral da amostra. Núcleo do estalactite. Forma do estalactite ALB 01 destacando o padrão dendrítico e as duas zonas de cor. A base branca e as extremidades marrom escuras. Foto com lupa de mesa da extremidade quebrada do estalactite ALB 01 destacando as camadas concêntricas de quartzo e sílica recristalizada.  Material : Estalactite de silicoso dendrítico. Tabela referente ao topo dos dendritos com manchas marrom escura: Tabela referente à análise da parede  da caverna. CONCLUSÃO :  Na Gruta de Cambota, desenvolvida em basaltos, foi reconhecida que as incrustações de zeólita foram formadas por processos magmáticos.  Não eram espeleotemas. Óxido % Mineral Fórmula Fe2O3  44,4 pirofilita  Al 2 O 3  4SiO 2  H 2 O P2O5 25,7 quartzo SiO 2 P.F.  18,6 fosfofilita Zn 2 Fe(PO 4 ) 2  4H 2 O SiO2 9,6 goetita Fe 3 O(OH) K2O 0,7 caulinita Al 2 Si2O 5  (OH)4 Al2O3 0,7 esfeniscidita (NH 4 )Fe 2 (PO 4 ) 2 (OH) 2H 2 O ZnO 0,1     SO3 0,1     TiO2 0,1     CaO 0     Observação: Caráter amorfo forte. Óxido (%) Mineral Fórmula SiO2  81,6 Quartzo  SiO 2 Fe2O3 8,7 Variscita  AlPO4 2H2O P2O5  4,5 Esfeniscidita  (NH4)Fe2(PO4)2(OH) 2H2O P.F. 3,8 Leucofosfita  KFe2+3(PO4)2OH 2H2O Al2O3 1     TiO2  0,1     K2O  0,1     MnO  0,1     SO3 0     ZrO2 0     Nome (%) Mineral Fórmula Fe2O3 66 Leucofosfita KFe2+3(PO4)2OH2H2O P.F. 15 Goetita Fe3O(OH) P2O5 15 Gipsita CaSO4(H2O)2 SiO2 3,3     K2O 0,6     Al2O3 0,1     SO3 0,1     CaO 0,1     Caráter amorfo predominante, gipsita mineral traço. Nome (%) Mineral  Fórmula SiO2 82,1 Quartzo  SiO2 P.F.  14,8 Barita  BaSO4 Al2O3 1,8     Na2O  0,4     K2O  0,2     BaO  0,2     Fe2O3  0,1     Cl  0,1     CaO  0,1     P2O5  0,1     Caráter amorfo predominante. Name (%) Mineral  Fórmula SiO2  94 Quartzo  SiO2 Fe2O3  2,7 Berlinite  AlPO4 P.F. 2,4     P2O5  0,6     Al2O3  0,1     SO3  0     CaO  0     Caráter cristalino. Berlinite variedade de Variscita desidratada. Name (%) Mineral Fórmula SiO2 52,4 Natrolita Na 2 Al 2 Si 3 O 10 (H 2 O) 2 Al2O3 25,5 Cabazita Ca 1.85 (Al 3.7 Si 8.3 O 24 ) Na2O 11,6     CO2 10     CaO 0,4     Fe2O3 0,1     P2O5 0,1     Caráter cristalino. Traços de óxido de Fe, fosfatos. Zeólitas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Litologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da Casa
Litologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da CasaLitologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da Casa
Litologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da Casajoaodeus7
 
Minerais e suas propriedades
Minerais e suas propriedadesMinerais e suas propriedades
Minerais e suas propriedadesjoanatxr
 
Ficha de trabalho CN7
Ficha de trabalho CN7Ficha de trabalho CN7
Ficha de trabalho CN7Medeiros66
 
Qualidade e paramentros -
Qualidade e paramentros - Qualidade e paramentros -
Qualidade e paramentros - Jean Leão
 
Soluções da ficha dos fósseis
Soluções da ficha dos fósseisSoluções da ficha dos fósseis
Soluções da ficha dos fósseisFrancisca Santos
 
Geo 5 Minerais Sua IdentificaçãO
Geo 5   Minerais    Sua IdentificaçãOGeo 5   Minerais    Sua IdentificaçãO
Geo 5 Minerais Sua IdentificaçãONuno Correia
 
1 rochas e minerais
1  rochas e minerais1  rochas e minerais
1 rochas e mineraisxanapat
 
Prova classificação de rochas e minerais
Prova classificação de rochas e mineraisProva classificação de rochas e minerais
Prova classificação de rochas e mineraisCamila Brito
 
Ficha de Ciências 7 ano
Ficha de Ciências 7 anoFicha de Ciências 7 ano
Ficha de Ciências 7 anoGuilherme Faria
 
Ficha fósseis e datação
Ficha fósseis e dataçãoFicha fósseis e datação
Ficha fósseis e dataçãocatiarf
 

Mais procurados (20)

Litologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da Casa
Litologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da CasaLitologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da Casa
Litologias do Jardim das Sensações da Escola Secundária do Forte da Casa
 
Os Minerais
Os MineraisOs Minerais
Os Minerais
 
Minerais
MineraisMinerais
Minerais
 
Minerais
MineraisMinerais
Minerais
 
Minerais e suas propriedades
Minerais e suas propriedadesMinerais e suas propriedades
Minerais e suas propriedades
 
Ficha de trabalho CN7
Ficha de trabalho CN7Ficha de trabalho CN7
Ficha de trabalho CN7
 
Qualidade e paramentros -
Qualidade e paramentros - Qualidade e paramentros -
Qualidade e paramentros -
 
Mineralogia Química
Mineralogia QuímicaMineralogia Química
Mineralogia Química
 
teste 2
teste 2teste 2
teste 2
 
Soluções da ficha dos fósseis
Soluções da ficha dos fósseisSoluções da ficha dos fósseis
Soluções da ficha dos fósseis
 
Geo 5 Minerais Sua IdentificaçãO
Geo 5   Minerais    Sua IdentificaçãOGeo 5   Minerais    Sua IdentificaçãO
Geo 5 Minerais Sua IdentificaçãO
 
1 rochas e minerais
1  rochas e minerais1  rochas e minerais
1 rochas e minerais
 
Prova classificação de rochas e minerais
Prova classificação de rochas e mineraisProva classificação de rochas e minerais
Prova classificação de rochas e minerais
 
Minerais
MineraisMinerais
Minerais
 
Minerais
MineraisMinerais
Minerais
 
Ficha de Ciências 7 ano
Ficha de Ciências 7 anoFicha de Ciências 7 ano
Ficha de Ciências 7 ano
 
Mineralogia
MineralogiaMineralogia
Mineralogia
 
Minerais.ppt
Minerais.pptMinerais.ppt
Minerais.ppt
 
Mineral
MineralMineral
Mineral
 
Ficha fósseis e datação
Ficha fósseis e dataçãoFicha fósseis e datação
Ficha fósseis e datação
 

Destaque

Speleothems Ppt
Speleothems PptSpeleothems Ppt
Speleothems Pptjmole
 
EH_Fall16_Research
EH_Fall16_ResearchEH_Fall16_Research
EH_Fall16_ResearchEricka Hayes
 
G019 110926073413-phpapp01
G019 110926073413-phpapp01G019 110926073413-phpapp01
G019 110926073413-phpapp01barambo
 
Postenlauf Metalle & Salze
Postenlauf Metalle & SalzePostenlauf Metalle & Salze
Postenlauf Metalle & SalzeKSO
 
Younes Sina, Ion implantation and thermal annealing of α-Al2O3 single crystals
Younes Sina, Ion implantation and thermal annealing of α-Al2O3 single crystalsYounes Sina, Ion implantation and thermal annealing of α-Al2O3 single crystals
Younes Sina, Ion implantation and thermal annealing of α-Al2O3 single crystalsYounes Sina
 
Función óxidos óxidos básicos
Función  óxidos   óxidos  básicosFunción  óxidos   óxidos  básicos
Función óxidos óxidos básicosGiuliana Tinoco
 
Daytona Beach Conference Aluminum Oxide And Silicon Nitride Thin Films As (2)
Daytona Beach Conference  Aluminum Oxide And Silicon Nitride Thin Films As (2)Daytona Beach Conference  Aluminum Oxide And Silicon Nitride Thin Films As (2)
Daytona Beach Conference Aluminum Oxide And Silicon Nitride Thin Films As (2)Lin Lin
 
Younes Sina, Uk Huh, The University of Tennessee, knoxville, Ion Implantation...
Younes Sina, Uk Huh, The University of Tennessee, knoxville, Ion Implantation...Younes Sina, Uk Huh, The University of Tennessee, knoxville, Ion Implantation...
Younes Sina, Uk Huh, The University of Tennessee, knoxville, Ion Implantation...Younes Sina
 
Bonduelle - Rapport Financier 2008/2009
Bonduelle - Rapport Financier 2008/2009Bonduelle - Rapport Financier 2008/2009
Bonduelle - Rapport Financier 2008/2009Bonduelle
 
Ceramica 140621192036-phpapp01
Ceramica 140621192036-phpapp01Ceramica 140621192036-phpapp01
Ceramica 140621192036-phpapp01Carlos Monteiro
 
Produccion de h2 a partir de alcoholes
Produccion de h2 a partir de alcoholes Produccion de h2 a partir de alcoholes
Produccion de h2 a partir de alcoholes Teresa Valdes-Solis
 
Nomenclatura ácidos base sais e óxidos. 2010
Nomenclatura ácidos  base sais e óxidos. 2010Nomenclatura ácidos  base sais e óxidos. 2010
Nomenclatura ácidos base sais e óxidos. 2010Abraão Matos
 
Sinterização em escala de bancada de finos de minério de ferro com alto teor ...
Sinterização em escala de bancada de finos de minério de ferro com alto teor ...Sinterização em escala de bancada de finos de minério de ferro com alto teor ...
Sinterização em escala de bancada de finos de minério de ferro com alto teor ...Mônica Suede S. Silva
 

Destaque (20)

Speleothems Ppt
Speleothems PptSpeleothems Ppt
Speleothems Ppt
 
Janela da exata
Janela da exataJanela da exata
Janela da exata
 
EH_Fall16_Research
EH_Fall16_ResearchEH_Fall16_Research
EH_Fall16_Research
 
G019 110926073413-phpapp01
G019 110926073413-phpapp01G019 110926073413-phpapp01
G019 110926073413-phpapp01
 
Postenlauf Metalle & Salze
Postenlauf Metalle & SalzePostenlauf Metalle & Salze
Postenlauf Metalle & Salze
 
Younes Sina, Ion implantation and thermal annealing of α-Al2O3 single crystals
Younes Sina, Ion implantation and thermal annealing of α-Al2O3 single crystalsYounes Sina, Ion implantation and thermal annealing of α-Al2O3 single crystals
Younes Sina, Ion implantation and thermal annealing of α-Al2O3 single crystals
 
Lpsc 2016-presentation
Lpsc 2016-presentationLpsc 2016-presentation
Lpsc 2016-presentation
 
Función óxidos óxidos básicos
Función  óxidos   óxidos  básicosFunción  óxidos   óxidos  básicos
Función óxidos óxidos básicos
 
Daytona Beach Conference Aluminum Oxide And Silicon Nitride Thin Films As (2)
Daytona Beach Conference  Aluminum Oxide And Silicon Nitride Thin Films As (2)Daytona Beach Conference  Aluminum Oxide And Silicon Nitride Thin Films As (2)
Daytona Beach Conference Aluminum Oxide And Silicon Nitride Thin Films As (2)
 
Younes Sina, Uk Huh, The University of Tennessee, knoxville, Ion Implantation...
Younes Sina, Uk Huh, The University of Tennessee, knoxville, Ion Implantation...Younes Sina, Uk Huh, The University of Tennessee, knoxville, Ion Implantation...
Younes Sina, Uk Huh, The University of Tennessee, knoxville, Ion Implantation...
 
Ceramicos
CeramicosCeramicos
Ceramicos
 
Bonduelle - Rapport Financier 2008/2009
Bonduelle - Rapport Financier 2008/2009Bonduelle - Rapport Financier 2008/2009
Bonduelle - Rapport Financier 2008/2009
 
Recursos Minerais
Recursos MineraisRecursos Minerais
Recursos Minerais
 
Ceramica 140621192036-phpapp01
Ceramica 140621192036-phpapp01Ceramica 140621192036-phpapp01
Ceramica 140621192036-phpapp01
 
Seminário de Pedologia
Seminário de PedologiaSeminário de Pedologia
Seminário de Pedologia
 
Produccion de h2 a partir de alcoholes
Produccion de h2 a partir de alcoholes Produccion de h2 a partir de alcoholes
Produccion de h2 a partir de alcoholes
 
Nomenclatura ácidos base sais e óxidos. 2010
Nomenclatura ácidos  base sais e óxidos. 2010Nomenclatura ácidos  base sais e óxidos. 2010
Nomenclatura ácidos base sais e óxidos. 2010
 
Sesión de aprendizaje 2º jorge acosta
Sesión de aprendizaje  2º jorge acostaSesión de aprendizaje  2º jorge acosta
Sesión de aprendizaje 2º jorge acosta
 
Sinterização em escala de bancada de finos de minério de ferro com alto teor ...
Sinterização em escala de bancada de finos de minério de ferro com alto teor ...Sinterização em escala de bancada de finos de minério de ferro com alto teor ...
Sinterização em escala de bancada de finos de minério de ferro com alto teor ...
 
Desgaste abrasivo - parte 2
Desgaste abrasivo - parte 2Desgaste abrasivo - parte 2
Desgaste abrasivo - parte 2
 

Semelhante a Speleothems in sandstone caves 45th Brazilian Congress of Geology

Geoquímica dos elementos Terras Raras
Geoquímica dos elementos Terras RarasGeoquímica dos elementos Terras Raras
Geoquímica dos elementos Terras RarasCidinhoveronese
 
Datacao Absoluta das Rochas mediante o metodo (Rubidio - Estroncio)
Datacao Absoluta das Rochas mediante o metodo (Rubidio - Estroncio)Datacao Absoluta das Rochas mediante o metodo (Rubidio - Estroncio)
Datacao Absoluta das Rochas mediante o metodo (Rubidio - Estroncio)Ernesto Alberto Guilengue
 
MINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAIS
MINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAISMINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAIS
MINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAISMatheus679743
 
Gemologia - Classificação de Minerais e Rochas
Gemologia - Classificação de Minerais e RochasGemologia - Classificação de Minerais e Rochas
Gemologia - Classificação de Minerais e RochasFrancisco Caetano Caetanodf
 
PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUEL
PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUELPROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUEL
PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUELNome Sobrenome
 
IEG 201-Aula21-Depósitos Minerais de Origem Supergênica.pptx
IEG 201-Aula21-Depósitos Minerais de Origem Supergênica.pptxIEG 201-Aula21-Depósitos Minerais de Origem Supergênica.pptx
IEG 201-Aula21-Depósitos Minerais de Origem Supergênica.pptxAlayana2023
 
2lista exercicios-respostas
2lista exercicios-respostas2lista exercicios-respostas
2lista exercicios-respostasDavenil Magri
 
2lista exercicios-respostas
2lista exercicios-respostas2lista exercicios-respostas
2lista exercicios-respostasDavenil Magri
 
Composição Química da Litosfera
Composição Química da LitosferaComposição Química da Litosfera
Composição Química da LitosferaEzequias Guimaraes
 
Quimica mineral nova versão para apresentaçaõ ao 11º congresso
Quimica mineral nova versão para apresentaçaõ ao 11º congressoQuimica mineral nova versão para apresentaçaõ ao 11º congresso
Quimica mineral nova versão para apresentaçaõ ao 11º congressoceaduan01
 
Produção de derivados do petróleo (destilação fracionada)
Produção de derivados do petróleo (destilação fracionada)Produção de derivados do petróleo (destilação fracionada)
Produção de derivados do petróleo (destilação fracionada)Clécio Bubela
 
introdução a Geologia
introdução a Geologiaintrodução a Geologia
introdução a Geologianayara moraes
 
Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2Laudo Santos
 
Geoquímica sedimentação e intemperismo
Geoquímica   sedimentação e intemperismoGeoquímica   sedimentação e intemperismo
Geoquímica sedimentação e intemperismomarciotecsoma
 

Semelhante a Speleothems in sandstone caves 45th Brazilian Congress of Geology (20)

Minerais
MineraisMinerais
Minerais
 
Geoquímica dos elementos Terras Raras
Geoquímica dos elementos Terras RarasGeoquímica dos elementos Terras Raras
Geoquímica dos elementos Terras Raras
 
Sumario executivo
Sumario executivoSumario executivo
Sumario executivo
 
Datacao Absoluta das Rochas mediante o metodo (Rubidio - Estroncio)
Datacao Absoluta das Rochas mediante o metodo (Rubidio - Estroncio)Datacao Absoluta das Rochas mediante o metodo (Rubidio - Estroncio)
Datacao Absoluta das Rochas mediante o metodo (Rubidio - Estroncio)
 
MINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAIS
MINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAISMINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAIS
MINERAIS DO SOLO - MATÉRIA DESCRITORA DOS MINERAIS
 
Gemologia - Classificação de Minerais e Rochas
Gemologia - Classificação de Minerais e RochasGemologia - Classificação de Minerais e Rochas
Gemologia - Classificação de Minerais e Rochas
 
PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUEL
PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUELPROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUEL
PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUEL
 
IEG 201-Aula21-Depósitos Minerais de Origem Supergênica.pptx
IEG 201-Aula21-Depósitos Minerais de Origem Supergênica.pptxIEG 201-Aula21-Depósitos Minerais de Origem Supergênica.pptx
IEG 201-Aula21-Depósitos Minerais de Origem Supergênica.pptx
 
Minerais
MineraisMinerais
Minerais
 
2lista exercicios-respostas
2lista exercicios-respostas2lista exercicios-respostas
2lista exercicios-respostas
 
2lista exercicios-respostas
2lista exercicios-respostas2lista exercicios-respostas
2lista exercicios-respostas
 
Litosfera
LitosferaLitosfera
Litosfera
 
Composição Química da Litosfera
Composição Química da LitosferaComposição Química da Litosfera
Composição Química da Litosfera
 
Quimica mineral nova versão para apresentaçaõ ao 11º congresso
Quimica mineral nova versão para apresentaçaõ ao 11º congressoQuimica mineral nova versão para apresentaçaõ ao 11º congresso
Quimica mineral nova versão para apresentaçaõ ao 11º congresso
 
Produção de derivados do petróleo (destilação fracionada)
Produção de derivados do petróleo (destilação fracionada)Produção de derivados do petróleo (destilação fracionada)
Produção de derivados do petróleo (destilação fracionada)
 
Aula minerais
Aula mineraisAula minerais
Aula minerais
 
introdução a Geologia
introdução a Geologiaintrodução a Geologia
introdução a Geologia
 
Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2Estrutura geologica relevo2
Estrutura geologica relevo2
 
Geoquímica sedimentação e intemperismo
Geoquímica   sedimentação e intemperismoGeoquímica   sedimentação e intemperismo
Geoquímica sedimentação e intemperismo
 
Reserva mineral do solo
Reserva mineral do soloReserva mineral do solo
Reserva mineral do solo
 

Mais de Roberto Cambruzzi

Curriculum vitae Roberto Cambruzzi 2018
Curriculum vitae Roberto Cambruzzi 2018Curriculum vitae Roberto Cambruzzi 2018
Curriculum vitae Roberto Cambruzzi 2018Roberto Cambruzzi
 
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SC
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SCRELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SC
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SCRoberto Cambruzzi
 
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...Roberto Cambruzzi
 
Geologic Map Dom Joaquim Brusque city region Brazil
Geologic Map Dom Joaquim Brusque city region BrazilGeologic Map Dom Joaquim Brusque city region Brazil
Geologic Map Dom Joaquim Brusque city region BrazilRoberto Cambruzzi
 
Mapa geologico Leste de Japira Parana
Mapa geologico Leste de Japira ParanaMapa geologico Leste de Japira Parana
Mapa geologico Leste de Japira ParanaRoberto Cambruzzi
 
Apresentação final Geologia UFPR 2010
Apresentação final Geologia UFPR 2010Apresentação final Geologia UFPR 2010
Apresentação final Geologia UFPR 2010Roberto Cambruzzi
 

Mais de Roberto Cambruzzi (8)

Curriculum vitae Roberto Cambruzzi 2018
Curriculum vitae Roberto Cambruzzi 2018Curriculum vitae Roberto Cambruzzi 2018
Curriculum vitae Roberto Cambruzzi 2018
 
Projeto c mais mais final
Projeto c mais mais finalProjeto c mais mais final
Projeto c mais mais final
 
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SC
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SCRELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SC
RELATÓRIO GEOLÓGICO DE GRADUAÇÃO REGIÃO DO BAIRRO DOM JOAQUIM-BRUSQUE,SC
 
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
Suíte Granítica Rio Pien: Um arco magmático do Proterozóico Superior na Micro...
 
Elementos de Ferro ligas
Elementos de Ferro ligasElementos de Ferro ligas
Elementos de Ferro ligas
 
Geologic Map Dom Joaquim Brusque city region Brazil
Geologic Map Dom Joaquim Brusque city region BrazilGeologic Map Dom Joaquim Brusque city region Brazil
Geologic Map Dom Joaquim Brusque city region Brazil
 
Mapa geologico Leste de Japira Parana
Mapa geologico Leste de Japira ParanaMapa geologico Leste de Japira Parana
Mapa geologico Leste de Japira Parana
 
Apresentação final Geologia UFPR 2010
Apresentação final Geologia UFPR 2010Apresentação final Geologia UFPR 2010
Apresentação final Geologia UFPR 2010
 

Speleothems in sandstone caves 45th Brazilian Congress of Geology

  • 1. 45º CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA Belém, 26 de setembro a 01 de outubro de 2010 Minerais de Espeleotemas em cavernas areníticas e de basalto. Autor: Roberto Cambruzzi, aluno de graduação da UFPR Orientador: Dr. Professor José Manoel dos Reis Neto, laboratório LAMIR, Departamento de Geologia UFPR. Co-Orientador: Dr. Professor Ângelo Spoladore, Departamento de Geologia da Universidade Estadual de Londrina. Introdução Resultados e Discussões Materiais e Métodos Espeleotemas são depósitos de minerais secundários formados por reação físico-química de um mineral primário dentro da caverna (Moore 1952). Na publicação “Cave Minerals of World ” de 1997 foi reconhecido cerca de 38 tipos de espeleotemas com numerosos sub-tipos e 250 minerais típicos das cavernas. Um espeleotema pode ser composto de minerais e também material inconsolidado. (Northup e Lavoie 2001). Embora as feições cársticas mais conhecidas sejam em rochas carbonáticas, feições desse tipo tem sido descritas em rochas silicosas como quartzitos e arenitos silicosos ( Mainguet 1972, Jennings 1985, Pouyllan & Seurin 1985, apud . Ford & Willians ). Na Bacia Sedimentar do Paraná há ocorrências de cavernas na Formação Furnas, Formação Piramboia, Formação Botucatu em arenitos. Uma ocorrência nos derrames de basalto da Formação Serra Geral. Este trabalho consiste na analise de amostras de espeleotemas e trabalho de campo para comparar os resultados com o ambiente de ocorrência dos espeleotemas. Etapa analítica : Foram analisadas 14 amostras de espeleotemas, todas provenientes de cavernas na Bacia do Paraná. Três da Formação Furnas, uma da Formação Serra Geral e 10 amostras da Formação Botucatu. Destas, 12 amostras provenientes do Paraná, uma de São Paulo e uma do Mato Grosso. Foram realizados os seguintes procedimentos: - Descrição Petrográfica das amostras em estado bruto. - Captura de imagem com câmera digital e com lupa de mesa. - Análise Mineralógica por Difração de Raios X. - Análise química por Fluorescência de Raios X. - Análise Termogravimétrica. - Interpretação dos dados. Etapa de trabalhos em campo: Foram visitadas durante os dias 15 e 16 de Abril/10 as grutas: Inocente, Albino, Arco Verde, Reinaldinho e Cambota, todas no Paraná. Nelas foram feitas: - Descrição geral das cavernas. - Determinação do tipo de espeleotemas que ocorrem. - Coleta de novas amostras. - Fotos e discussões sobre o ambiente dos espeleotemas. Ambiente Cárstico em arenitos Da esquerda para a direita: Teto da gruta Reinaldinho, arco de arenito da Gruta de Arco Verde, interior e entrada da Gruta Arco Verde. Gruta Inocente Da esquerda para direita: Foto onde aparece o núcleo, em primeiro plano e a superfície da amostra. Ambiente onde ocorre o estalactite com núcleo de goetita maciça. Núcleo do estalactite apresentado na foto esquerda. Apresenta uma disposição concêntrica de óxidos de ferro. Material : Estalactite liso, com quartzo na superfície e goetita maciça no núcleo. Da esquerda para direita: Superfície e parte interna, vista a partir da fratura. Onde são visíveis os grão de areia. Local onde ocorre foi retirada a amostra INO1 E trata-se de bloco de arenito caído no chão da gruta e recoberto por uma superfície de cor marrom. Material : Superfície interna da caverna com precipitação de minerais secundários recobrindo o arenito. Analisado: superfície da Gruta Inocente. Nome (%) Mineral Fórmula 1 SiO2 81,6 Quartzo SiO2 2 Fe2O3 8,7 Variscita AlPO4 2H2O 3 P2O5 4,5 Esfeniscidita (NH4)Fe2(PO4)2(OH) 2H2O 4 P.F. 3,8 Leucofosfita KFe2+3(PO4)2OH 2H2O 5 Al2O3 1,0 6 TiO2 0,1 7 K2O 0,1 8 MnO 0,1 **Caráter cristalino. 9 SO3 0,0 10 ZrO2 0,0 Da esquerda para direita: Núcleo da estalactite, com estrutura concêntrica de óxidos de ferro e núcleo esponjoso. Estalactites de superfície ferruginosa esponjosa desenvolvendo se cerca de 1,5 metro do chão da caverna. Tem cerca de 30 cm de comprimento. Parte interna do estalactite destacando o aspecto concêntrico da laminação dos diferentes óxidos de Ferro. Destaca também o núcleo amarelo e poroso. Material : Estalactite esponjoso composto de óxidos de ferro limonita, amorfo e goetita cristalizado . Gruta Reinaldinho Da esquerda para direita: Aspecto geral da amostra, notar cores amarelo vivo e verde vivo que recobre a superfícies das amostras. Parede lateral da Gruta de Reinaldinho incrustada por alguns estalactites ferruginosos com até 10 cm de comprimento. Localizados à 1 m do chão da gruta. Material : Parede de arenito da gruta. Gruta Cambota Material: incrustações de material micro-cristalino de hábito acicular. Da esq. para dir.: Interior da Gruta Cambota com paredes de basalto incrustada por vesículas de zeólita. Amostra de incrustação das paredes com notável cristalinidade. Detalhe dos cristais aciculares de zeólita sob lupa de mesa. AGRADECIMENTOS : Equipe do laboratório LAMIR, UFPR, UEL, Petrobras e Ângelo Spoladore, pelo auxílio na coleta das amostras. Tabela referente à análise de superfície e núcleo do espeleotema. Tabela referente à análise de superfície da Gruta Inocente. Tabela referente à análise de estalactite ferruginoso poroso. Da esquerda para direita: Aspecto geral da amostra. Núcleo do estalactite. Forma do estalactite ALB 01 destacando o padrão dendrítico e as duas zonas de cor. A base branca e as extremidades marrom escuras. Foto com lupa de mesa da extremidade quebrada do estalactite ALB 01 destacando as camadas concêntricas de quartzo e sílica recristalizada. Material : Estalactite de silicoso dendrítico. Tabela referente ao topo dos dendritos com manchas marrom escura: Tabela referente à análise da parede da caverna. CONCLUSÃO : Na Gruta de Cambota, desenvolvida em basaltos, foi reconhecida que as incrustações de zeólita foram formadas por processos magmáticos. Não eram espeleotemas. Óxido % Mineral Fórmula Fe2O3 44,4 pirofilita Al 2 O 3 4SiO 2 H 2 O P2O5 25,7 quartzo SiO 2 P.F. 18,6 fosfofilita Zn 2 Fe(PO 4 ) 2 4H 2 O SiO2 9,6 goetita Fe 3 O(OH) K2O 0,7 caulinita Al 2 Si2O 5 (OH)4 Al2O3 0,7 esfeniscidita (NH 4 )Fe 2 (PO 4 ) 2 (OH) 2H 2 O ZnO 0,1     SO3 0,1     TiO2 0,1     CaO 0     Observação: Caráter amorfo forte. Óxido (%) Mineral Fórmula SiO2 81,6 Quartzo SiO 2 Fe2O3 8,7 Variscita AlPO4 2H2O P2O5 4,5 Esfeniscidita (NH4)Fe2(PO4)2(OH) 2H2O P.F. 3,8 Leucofosfita KFe2+3(PO4)2OH 2H2O Al2O3 1     TiO2 0,1     K2O 0,1     MnO 0,1     SO3 0     ZrO2 0     Nome (%) Mineral Fórmula Fe2O3 66 Leucofosfita KFe2+3(PO4)2OH2H2O P.F. 15 Goetita Fe3O(OH) P2O5 15 Gipsita CaSO4(H2O)2 SiO2 3,3     K2O 0,6     Al2O3 0,1     SO3 0,1     CaO 0,1     Caráter amorfo predominante, gipsita mineral traço. Nome (%) Mineral Fórmula SiO2 82,1 Quartzo SiO2 P.F. 14,8 Barita BaSO4 Al2O3 1,8     Na2O 0,4     K2O 0,2     BaO 0,2     Fe2O3 0,1     Cl 0,1     CaO 0,1     P2O5 0,1     Caráter amorfo predominante. Name (%) Mineral Fórmula SiO2 94 Quartzo SiO2 Fe2O3 2,7 Berlinite AlPO4 P.F. 2,4     P2O5 0,6     Al2O3 0,1     SO3 0     CaO 0     Caráter cristalino. Berlinite variedade de Variscita desidratada. Name (%) Mineral Fórmula SiO2 52,4 Natrolita Na 2 Al 2 Si 3 O 10 (H 2 O) 2 Al2O3 25,5 Cabazita Ca 1.85 (Al 3.7 Si 8.3 O 24 ) Na2O 11,6     CO2 10     CaO 0,4     Fe2O3 0,1     P2O5 0,1     Caráter cristalino. Traços de óxido de Fe, fosfatos. Zeólitas.