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NOMENCLATURA ESPÍRITA
Textos extraídos do livro
“INSTRUÇÕES PRÁTICAS SOBRE AS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS”
Obra de Allan Kardec
O Espiritismo é ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência,
consiste nas relações que podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, compreende todas as
conseqüências morais que decorrem dessas relações.
Podemos assim defini-lo:
O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e do destino dos
Espíritos, e de suas relações com o mundo corporal.
Allan Kardec, no livro «O QUE É O ESPIRITISMO», (Preâmbulo).
Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências
positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas
leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os
rege; depois, deduz-lhes as conseqüências e busca as aplicações úteis. Não estabeleceu nenhuma teoria
preconcebida; assim, não apresentou como hipóteses a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o
perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; concluiu pela existência dos
Espíritos, quando essa existência ressaltou evidente da observação dos fatos, procedendo de igual maneira
quanto aos outros princípios. Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que
veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é
uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos importantes
depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até então, acreditou-se que esse método
também só era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas.
Um último caráter da revelação espírita, a ressaltar das condições mesmas em que ela se produz, é
que, apoiando-se em fatos, tem que ser, e não pode deixar de ser, essencialmente progressiva, como todas as
ciências de observação. Pela sua substância, alia-se à Ciência que, sendo a exposição das leis da Natureza,
com relação a certa ordem de fatos, não pode ser contrária às leis de Deus, autor daquelas leis. As
descobertas que a Ciência realiza, longe de o rebaixarem, glorificam a Deus; unicamente destroem o que os
homens edificaram sobre as falsas idéias que formaram de Deus.
O Espiritismo, pois, não estabelece como princípio absoluto senão o que se acha evidentemente
demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação. Entendendo com todos os ramos da economia
social, aos quais dá o apoio das suas próprias descobertas, assimilará sempre todas as doutrinas progressivas,
de qualquer ordem que sejam, desde que hajam assumido o estado de verdades práticas e abandonado o
domínio da utopia, sem o que ele se suicidaria. Deixando de ser o que é, mentiria à sua origem e ao seu fim
providencial. Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas
descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto.
Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará.
Allan Kardec, no livro «A GÊNESE», itens 14 e 55.
QUADRO SINÓTICO
Da nomenclatura Espírita Especial
D O U T R I N A
Espiritismo — Espiritista — Espírita — Espiritualismo
E S P Í R I T O S
Espírito (Do lat. spiritus, de spirare, soprar). No sentido especial da doutrina espírita, os espírito
são seres inteligentes da criação e povoam o Universo fora do mundo corpóreo.
A natureza íntima dos Espíritos nos é desconhecida; eles mesmos não a podem defini
seja por ignorância, seja pela insuficiência da nossa linguagem. Somos a este respeit
como cegos de nascença em face da luz. Segundo o que eles nos dizem, o Espírito não
material no sentido vulgar da palavra; não é tampouco imaterial em sentido absoluto
porque o Espírito é alguma coisa e a imaterialidade absoluta seria o nada. O Espírito é
pois, formado de uma substância, mas da qual a matéria grosseira que impressiona nosso
sentidos não pode dar-nos uma idéia. Pode-se compará-lo a uma chama ou centelha cu
brilho varia segundo o grau de purificação. Pode tomar todas as espécies de formas po
meio do perispírito de que está envolvido.
Natureza íntima dos Espíritos ESPÍRITO
ELEMENTAR
Espírito considerado em si mesmo e feita abstração de seu perispírit
ou invólucro material.
PERISPÍRITO De peri, em redor, e spiritus, espírito. Invólucro semimaterial do Espírit
depois da sua separação do corpo. O Espírito o tira do mundo em qu
se acha e o troca ao passar de um a outro; ele é mais ou menos sutil o
grosseiro, segundo a natureza de cada globo. O perispírito pode toma
todas as formas à vontade do Espírito; ordinariamente ele assume
imagem que este tinha em sua última existência corporal.
Embora de natureza etérea, a substância do perispírito é suscetível d
certas modificações que a tornam perceptível à nossa vista. É o que s
dá nas aparições. Ela pode até, por sua união com o fluido de certa
pessoas, torna-se temporariamente tangível, isto é, oferecer ao toque
resistência de um corpo sólido, como se vê nas apariçõe
estereológicas ou palpáveis.
A natureza íntima do perispírito não é ainda conhecida; mas poder-se-
supor que a matéria do corpo é composta de uma parte sólida
grosseira e de uma parte sutil e etérea; ao passo que a segund
persiste e segue o espírito. O espírito teria, assim, um duplo invólucro;
morte apenas o despojaria do mais grosseiro; o segundo, que constitui
perispírito, conservaria o tipo a forma da primeira, da qual ele é como
sombra; mas sua natureza essencialmente vaporosa permite ao Espírit
modificar esta forma à sua vontade, torná-la visível, palpável o
impalpável.
O perispírito é, para o Espírito, o que o perisperma e para o germe d
fruto. A amêndoa, despojada do seu invólucro lenhoso, encerra o germ
sob o invólucro delicado do perisperma.
O Espiritismo tem por finalidade combater a incredulidade e suas funestas conseqüências,
fornecendo provas patentes da alma e da vida futura.
Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo”
Estados dos Espíritos ENCARNAÇÃO Estado dos Espíritos que revestem um invólucro corporal. Diz-s
Espírito encarnado, em oposição a Espírito errante. Os Espíritos sã
errantes no intervalo de suas diferentes encarnações. A encarnaçã
pode ocorrer na Terra ou em outro mundo.
ERRATICIDADE Estado dos Espíritos errantes, isto é, não encarnados, durante o
intervalos de suas existências corpóreas. A erraticidade não é um sin
absoluto de inferioridade para os Espíritos. Há Espíritos errantes d
todas as classes, salvo os da primeira ordem ou puros Espíritos, qu
não tendo mais que sofrer encarnação, não podem ser considerado
como errantes. Os Espíritos errantes são felizes ou desgraçado
segundo o grau de sua purificação. É nesse estado que o Espírito, tend
despido o véu material do corpo, reconhece suas existências anteriore
e os erros que o afastam da perfeição e da felicidade infinita. É entã
igualmente, que ele escolhe novas provas, a fim de avançar ma
depressa.(*)
(*) Erraticidade em português quer dizer o mesmo que erratibilidade; isto é, caráter d
que é errático. Antônimo: sedentário, fixo. Nesse sentido muitas pessoas entendera
que, desencarnados, os espíritos são espécie de nômades, sem residência fix
vagueando ao acaso. Essa concepção foi responsável pelo retraimento de muit
espíritas à descrição das colônias espirituais tais como "Nosso Lar", "Alvorada Nova
etc., que entram em conflito com o sentido do primeiro de "erraticidade". Todavia
próprios dicionários já consignam o conceito espírita: "Erraticidade: estado dos Espírit
entre suas encarnações".
PUREZA
ABSOLUTA
Estado dos Espíritos da primeira ordem ou puros Espíritos: os qu
percorreram todos os graus da escala e não têm que sofrer ma
encarnação.
E S C A L A E S P Í R I T A O U D I F E R E N T E S O R D E N S D E E S P Í R I T O S
1ª ordem
2ª ordem
Bons Espíritos
1
a
classe Puros Espíritos
2ª classe Espíritos Superiores
3ª classe Espíritos Sensatos
4ª classe Espíritos Sábios
5ª classe Espíritos Benfazejos
3ª ordem
Espíritos
Imperfeitos
6ª classe Espíritos batedores e perturbadores
7ª classe Espíritos neutros
8ª classe Espírito pseudo-sábios
9ª classe Espíritos levianos
10ª classe Espíritos impuros
Lembre-se o Espiritismo não se impõe, ele respeita a liberdade de consciência.
Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo”
E M A N C I P A Ç Ã O D A A L M A O U D O E S P Í R I T O E N C A R N A D O
Sonho Efeito da emancipação da alma durante o sono. Quando os sentidos ficam
entorpecidos os laços que unem o corpo e a alma se afrouxam. Esta tornando
se mais livre, recupera em parte suas faculdades de Espírito e entra ma
facilmente em comunicação com os seres do mundo incorpóreo. A recordaçã
que ela conserva ao despertar, do que viu em outros lugares e em outro
mundos, ou em suas existências passadas, constitui o sonho propriamente dit
Sendo esta recordação apenas parcial, quase sempre incompleta e entremead
com recordações da vigília, resultam daí, a concatenação e produzem esse
conjuntos estranhos que parecem sem sentido, pouco mais ou menos com
seria a narração à qual se houvessem truncado, aqui e ali, fragmentos de linha
ou de frases.
Soniloquia Do lat. somnus, sono, loqui, falar. Estado de emancipação da alm
intermediária ao sono e ao sonambulismo natural. Aqueles que falam sonhand
são soníloquos.
Sonambulismo Natural O que é espontâneo e se produz sem provocação e sem influência de nenhum
agente exterior.
Sonambulismo Magnético ou Artificial O que é provocado pela ação que uma pessoa exerce sobre outra por meio d
fluido magnético que esta derrama sobre aquela.
Êxtase Do pr. ekstasis, arrebatamento, arroubo de espírito; feito de existêmi, tomar d
espanto; paroxismo da emancipação da alma durante a vida corporal, de qu
resulta a suspensão momentânea das faculdades perceptivas e sensitivas do
órgãos. Neste estado a alma não se prende mais ao corpo senão por laço
fracos, que ela procura partir; pertence mais ao mundo dos Espíritos, que e
entrevê, do que ao mundo material. O êxtase é, algumas vezes, natural
espontâneo; pode também ser provocado pela ação magnética e, neste caso,
um grau superior do sonambulismo.
Segunda-Vista Efeito da emancipação da alma que se manifesta no estado de vigíli
Faculdade de ver as coisas ausentes como se estivessem presentes. Aquele
que dela são dotados não vêem pelos olhos, mas pela alma, que percebe
imagem dos objetos por toda parte onde ela se transporta, e como por um
espécie de miragem. Esta faculdade não é permanente. Certas pessoas
possuem sem saber: ela parece-lhes um efeito natural, e produz o qu
denominamos visões.
SONO NATURAL: suspensão momentânea da vida de relação. Entorpecimento dos sentidos durante o qual são
interrompidas as relações da alma com o mundo exterior por meio dos órgãos.
SONO MAGNÉTICO: Atuando sobre o sistema nervoso, o fluido magnético produz, em certas pessoas, um efeito
que se comparou ao sono natural, mas que difere dele essencialmente em muitos pontos. A principal diferença
consiste em que, neste estado, o pensamento se encontra inteiramente livre, o indivíduo tem um conhecimento
perfeito de si mesmo e o corpo pode agir como no estado normal, o que é devido ao fato de a causa fisiológica do
sono magnético não é a mesma que a do sono natural. Contudo o sono natural é um estado transitório que precede
sempre o sono magnético; a passagem de um a outro é um verdadeiro despertar da alma. Eis porque aqueles que
são postos pela primeira vez em sonambulismo magnético respondem quase sempre não a esta pergunta: dormis?
E, com efeito, visto que vêem e pensam livremente, para eles isto não é dormir no sentido vulgar da palavra.
Se as manifestações espíritas fossem privilégio de um só homem, ninguém dúvida que,
pondo esse homem de lado, por-se-ia fim às manifestações.
Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo”
M A N I F E S T A Ç Õ E S E S P Í R I T A S
Ocultas Quando não tem nada de ostensivo e o Espírito se limita a agir sobre
pensamento;
Patentes Quando são apreciáveis pelos sentidos;;
Físicas Quando se traduzem por fenômenos materiais, tais como ruídos, movimentos
deslocamento de objetos;
Inteligentes Quando revelam um pensamento (Comunicação Espírita).
Espontâneas Quando são independentes da vontade e ocorrem sem que nenhum Espírit
seja chamado;
Provocadas Quando são efeito da vontade, do desejo ou de uma evocação determinada;
Aparentes ⇒⇒⇒⇒
Vaporosas ou etéreas
Quando é impalpável e
inatingível, e não oferece
nenhuma resistência ao
choque.
Tangíveis ou
estereológicas
Quando é palpável e
apresenta a consistência
Quando o Espírito se faz visível à vista (Aparição).
de um corpo sólido.
C O M U N I C A Ç Õ E S
Comunicação frívola As que se referem a assuntos fúteis e sem importância;
Comunicações grosseiras As que se traduzem por expressões que ofendem a decência;
Comunicações sérias As que excluem a frivolidade, qualquer que seja o assunto de que tratem;
Comunicações instrutivas As que têm por objeto principal um ensinamento dado pelos Espíritos sobre as Ciências,
Moral, a Filosofia, etc.
O Espiritismo, não tem sua fonte entre os homens; é a obra dos Espíritos, que não podem
ser queimados nem presos. Consiste na crença individual e não nas sociedades, que não
são absolutamente necessárias. Se chegassem a destruir todos os livros espíritas, os
Espíritos a ditariam novamente.
Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo”
M O D A L I D A D E S D E C O M U N I C A Ç Õ E S
Sematologia Do gr. sema, semato, sinal, e logos, discurso; transmissão do pensamento do
Espíritos por meio de sinais, tais como pancadas, batidas, movimentos d
objetos, etc.
Tiptologia Linguagem dos sinais por meio de pancadas, modo de comunicação do
Espíritos.
Tiptologia alfabética. Batidas na madeira, na parede ou em qualquer outro lugar, seguindo um
código telegráfico ou convencionado na ocasião, pelas quais o Espírit
estabelece conversação com as pessoas. (Nota de J. Herculano Pires)
Alfabética Psicografia ⇒⇒⇒⇒
Psicografia imediata ou
direta.
Quando o próprio médium
escreve pegando o lápis
como para a escrita ordinária.
Psicografia mediata ou
indireta.
Quando o lápis é adaptado a
um objeto qualquer que serve,
de certo modo, de apêndice à
mão, como uma cesta,
prancheta, etc.
Do gr. psuké, borboleta, alma e graphô, eu escrevo): transmissão d
pensamento dos Espíritos por meio da escrita, pela mão de um médium. N
médium escrevente a mão é o instrumento, mas sua alma, ou o espírito ne
encarnado é o intermediário ou intérprete do Espírito estranho que s
comunica; na pneumatografia, é o Espírito estranho mesmo quem escreve
sem o intermediário.
Pneumatografia Do gr. pneuma, ar, sôpro, vento, espírito, e grafo, eu escrevo: escrita diret
dos Espíritos sem auxílio da mão do médium.
Psicofonia Do gr. psuké, alma e phonê, som ou voz: transmissão do pensamento do
Espíritos pela voz de um médium falante.
Pnematofonia De pneuma e de phoné, som ou voz: comunicação verbal e direta do
Espíritos sem o auxílio dos órgãos da voz. Som ou voz que eles fazem ouv
no vago do ar e que parece ressoar em nossos ouvidos.
Telegrafia humana Comunicação à distância entre duas pessoas vivas, que se evocam
reciprocamente. Esta evocação provoca a emancipação da alma, ou d
Espírito encarnado, que vem se manifestar e pode comunicar seu pensament
pela escrita ou por qualquer outro meio. Os Espíritos dizem-nos que
telegrafia humana será um dia um meio usual de comunicação, quando o
homens forem mais moralizados, menos egoístas e menos presos às coisa
materiais. Até que esse estado seja alcançado, a telegrafia humana será um
privilégio das almas de escol.
Os Espíritos não são perfeitos, pois são as almas dos homens, e estes não são perfeitos,
pela mesma razão, os homens não são perfeitos porque constituem a encarnação de
Espíritos mais ou menos adiantados. O mundo corporal e o mundo espiritual
interpenetram-se incessantemente. Pela morte do corpo, o mundo corporal fornece
contigente ao mundo espiritual; pelos nascimentos, o mundo espiritual alimenta a
humanidade. A cada nova existência, o Espírito cumpre o progresso maior ou menor, e
quando adquire sobre a terra a soma de conhecimentos e a elevação moral que comporta
o nosso globo, abandona-o para passar a um mundo mais elevado, onde aprende coisas
novas.
Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo”
M É D I U N S O U A G E N T E S D A S M A N I F E S T A Ç Õ E S
Médium Do lat. médium, meio, intermediário; pessoas acessíveis à influência dos Espíritos, e mais o
menos dotadas da faculdade de receber e transmitir suas comunicações. Para os Espíritos,
médium é um intermediário; é um agente ou um instrumento mais ou menos cômodo, segund
a natureza ou grau da faculdade mediúnica. Esta faculdade depende de uma disposiçã
orgânica especial, suscetível de desenvolvimento. Distinguem-se diversas variedades d
médiuns, segundo sua aptidão particular para tal ou tal modo de transmissão, ou tal gênero d
comunicação.
Médiuns Naturais Aqueles que produzem fenômenos espontaneamente e sem nenhuma participação de su
vontade;
Facultativos Aqueles que tem o poder de provocá-los por ato da vontade.
Médiuns de influências
físicas
São aqueles que tem o poder de provocar manifestações ostensivas.
Médiuns motores Os que provocam o movimento e o deslocamento dos objetos
Médiuns tiptológos Os que provocam ruídos, pancadas ou batidas.
Médiuns de aparição Os que provocam aparições.
Médiuns de influências
morais
Os que são mais especialmente aptos a receber e transmitir comunicações inteligente
distinguem-se, segundo sua aptidão especial.
Médiuns Escreventes
ou Psicografos
Os que tem a faculdade de escrever sobre sob a influência dos Espíritos.
Médiuns Pneumatografos Os que tem a faculdade de obter a escrita direta dos Espíritos.
Médiuns Desenhadores Os que desenham sob a influência dos Espíritos.
Médiuns Músicos Os que executam, compõem ou escrevem músicas sob influência dos Espíritos. Há médiun
musicais mecânicos, semi-mecânicos, intuitivos e inspirados, como se dá com as comunicaçõe
literárias.
Médiuns Falantes Os que transmitem pela palavra o que os médiuns escreventes transmitem pela escrita.
Médiuns Comunicadores Pessoas que tem o poder de desenvolver nos outros, por sua vontade, a faculdade de escreve
sejam ou não, elas mesmas, médiuns escreventes.
Médiuns Inspirados Pessoas que, quer em estado normal, quer em estado de êxtase, recebem pelo pensamento
comunicações ocultas, estranhas às suas idéias preconcebidas.
Médiuns
de Pressentimentos
Pessoas que, em certas circunstâncias, tem uma vaga intuição do que vai ocorrer no futuro.
Médiuns Videntes Pessoas que tem a faculdade da segunda-vista ou a de ver os Espíritos.
Médiuns Sensitivos
ou impressionáveis
Pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma vaga impressão que elas nã
podem explicar. Esta variedade não tem caráter bem delimitado; todos os médiuns sã
necessariamente impressionáveis; a impressionabilidade é, assim, antes uma qualidade ger
do que especial. É a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outra
ela difere da impressionabilidade puramente física e nervosa com a qual não se deve confund
la.
A terceira revelação, vinda numa época de emancipação e madureza intelectual, em que a
inteligência, já desenvolvida, não se resigna a representar papel passivo; em que o homem nada
aceita às cegas, mas quer ver aonde o conduzem, quer saber o porquê e o como de cada coisa –
tinha ela que ser ao mesmo tempo o produto de um ensino e o fruto do trabalho, da pesquisa e do
livre exame. Os Espíritos não ensinam senão justamente o que é mister para guiá-lo no caminho
da verdade, mas abstêm-se de revelar o que o homem pode descobrir por si mesmo, deixando-lhe
o cuidado de discutir, verificar e submeter tudo ao cadinho da razão, deixando mesmo, muitas
vezes, que adquira experiência à sua custa. Fornecem-lhe o princípio, os materiais; cabe-lhe a ele
aproveitá-los e pô-los em obra.
Allan Kardec, no livro «A GÊNESE», item 50.
E S T U D E O E S P I R I T I S M OE S T U D E O E S P I R I T I S M OE S T U D E O E S P I R I T I S M OE S T U D E O E S P I R I T I S M O

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Nomenclatura espírita segundo Allan Kardec

  • 1. NOMENCLATURA ESPÍRITA Textos extraídos do livro “INSTRUÇÕES PRÁTICAS SOBRE AS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS” Obra de Allan Kardec O Espiritismo é ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência, consiste nas relações que podem estabelecer com os Espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que decorrem dessas relações. Podemos assim defini-lo: O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e do destino dos Espíritos, e de suas relações com o mundo corporal. Allan Kardec, no livro «O QUE É O ESPIRITISMO», (Preâmbulo). Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz-lhes as conseqüências e busca as aplicações úteis. Não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não apresentou como hipóteses a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; concluiu pela existência dos Espíritos, quando essa existência ressaltou evidente da observação dos fatos, procedendo de igual maneira quanto aos outros princípios. Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos importantes depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até então, acreditou-se que esse método também só era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas. Um último caráter da revelação espírita, a ressaltar das condições mesmas em que ela se produz, é que, apoiando-se em fatos, tem que ser, e não pode deixar de ser, essencialmente progressiva, como todas as ciências de observação. Pela sua substância, alia-se à Ciência que, sendo a exposição das leis da Natureza, com relação a certa ordem de fatos, não pode ser contrária às leis de Deus, autor daquelas leis. As descobertas que a Ciência realiza, longe de o rebaixarem, glorificam a Deus; unicamente destroem o que os homens edificaram sobre as falsas idéias que formaram de Deus. O Espiritismo, pois, não estabelece como princípio absoluto senão o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação. Entendendo com todos os ramos da economia social, aos quais dá o apoio das suas próprias descobertas, assimilará sempre todas as doutrinas progressivas, de qualquer ordem que sejam, desde que hajam assumido o estado de verdades práticas e abandonado o domínio da utopia, sem o que ele se suicidaria. Deixando de ser o que é, mentiria à sua origem e ao seu fim providencial. Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará. Allan Kardec, no livro «A GÊNESE», itens 14 e 55.
  • 2. QUADRO SINÓTICO Da nomenclatura Espírita Especial D O U T R I N A Espiritismo — Espiritista — Espírita — Espiritualismo E S P Í R I T O S Espírito (Do lat. spiritus, de spirare, soprar). No sentido especial da doutrina espírita, os espírito são seres inteligentes da criação e povoam o Universo fora do mundo corpóreo. A natureza íntima dos Espíritos nos é desconhecida; eles mesmos não a podem defini seja por ignorância, seja pela insuficiência da nossa linguagem. Somos a este respeit como cegos de nascença em face da luz. Segundo o que eles nos dizem, o Espírito não material no sentido vulgar da palavra; não é tampouco imaterial em sentido absoluto porque o Espírito é alguma coisa e a imaterialidade absoluta seria o nada. O Espírito é pois, formado de uma substância, mas da qual a matéria grosseira que impressiona nosso sentidos não pode dar-nos uma idéia. Pode-se compará-lo a uma chama ou centelha cu brilho varia segundo o grau de purificação. Pode tomar todas as espécies de formas po meio do perispírito de que está envolvido. Natureza íntima dos Espíritos ESPÍRITO ELEMENTAR Espírito considerado em si mesmo e feita abstração de seu perispírit ou invólucro material. PERISPÍRITO De peri, em redor, e spiritus, espírito. Invólucro semimaterial do Espírit depois da sua separação do corpo. O Espírito o tira do mundo em qu se acha e o troca ao passar de um a outro; ele é mais ou menos sutil o grosseiro, segundo a natureza de cada globo. O perispírito pode toma todas as formas à vontade do Espírito; ordinariamente ele assume imagem que este tinha em sua última existência corporal. Embora de natureza etérea, a substância do perispírito é suscetível d certas modificações que a tornam perceptível à nossa vista. É o que s dá nas aparições. Ela pode até, por sua união com o fluido de certa pessoas, torna-se temporariamente tangível, isto é, oferecer ao toque resistência de um corpo sólido, como se vê nas apariçõe estereológicas ou palpáveis. A natureza íntima do perispírito não é ainda conhecida; mas poder-se- supor que a matéria do corpo é composta de uma parte sólida grosseira e de uma parte sutil e etérea; ao passo que a segund persiste e segue o espírito. O espírito teria, assim, um duplo invólucro; morte apenas o despojaria do mais grosseiro; o segundo, que constitui perispírito, conservaria o tipo a forma da primeira, da qual ele é como sombra; mas sua natureza essencialmente vaporosa permite ao Espírit modificar esta forma à sua vontade, torná-la visível, palpável o impalpável. O perispírito é, para o Espírito, o que o perisperma e para o germe d fruto. A amêndoa, despojada do seu invólucro lenhoso, encerra o germ sob o invólucro delicado do perisperma. O Espiritismo tem por finalidade combater a incredulidade e suas funestas conseqüências, fornecendo provas patentes da alma e da vida futura.
  • 3. Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo” Estados dos Espíritos ENCARNAÇÃO Estado dos Espíritos que revestem um invólucro corporal. Diz-s Espírito encarnado, em oposição a Espírito errante. Os Espíritos sã errantes no intervalo de suas diferentes encarnações. A encarnaçã pode ocorrer na Terra ou em outro mundo. ERRATICIDADE Estado dos Espíritos errantes, isto é, não encarnados, durante o intervalos de suas existências corpóreas. A erraticidade não é um sin absoluto de inferioridade para os Espíritos. Há Espíritos errantes d todas as classes, salvo os da primeira ordem ou puros Espíritos, qu não tendo mais que sofrer encarnação, não podem ser considerado como errantes. Os Espíritos errantes são felizes ou desgraçado segundo o grau de sua purificação. É nesse estado que o Espírito, tend despido o véu material do corpo, reconhece suas existências anteriore e os erros que o afastam da perfeição e da felicidade infinita. É entã igualmente, que ele escolhe novas provas, a fim de avançar ma depressa.(*) (*) Erraticidade em português quer dizer o mesmo que erratibilidade; isto é, caráter d que é errático. Antônimo: sedentário, fixo. Nesse sentido muitas pessoas entendera que, desencarnados, os espíritos são espécie de nômades, sem residência fix vagueando ao acaso. Essa concepção foi responsável pelo retraimento de muit espíritas à descrição das colônias espirituais tais como "Nosso Lar", "Alvorada Nova etc., que entram em conflito com o sentido do primeiro de "erraticidade". Todavia próprios dicionários já consignam o conceito espírita: "Erraticidade: estado dos Espírit entre suas encarnações". PUREZA ABSOLUTA Estado dos Espíritos da primeira ordem ou puros Espíritos: os qu percorreram todos os graus da escala e não têm que sofrer ma encarnação. E S C A L A E S P Í R I T A O U D I F E R E N T E S O R D E N S D E E S P Í R I T O S 1ª ordem 2ª ordem Bons Espíritos 1 a classe Puros Espíritos 2ª classe Espíritos Superiores 3ª classe Espíritos Sensatos 4ª classe Espíritos Sábios 5ª classe Espíritos Benfazejos 3ª ordem Espíritos Imperfeitos 6ª classe Espíritos batedores e perturbadores 7ª classe Espíritos neutros 8ª classe Espírito pseudo-sábios 9ª classe Espíritos levianos 10ª classe Espíritos impuros Lembre-se o Espiritismo não se impõe, ele respeita a liberdade de consciência. Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo” E M A N C I P A Ç Ã O D A A L M A O U D O E S P Í R I T O E N C A R N A D O Sonho Efeito da emancipação da alma durante o sono. Quando os sentidos ficam entorpecidos os laços que unem o corpo e a alma se afrouxam. Esta tornando se mais livre, recupera em parte suas faculdades de Espírito e entra ma facilmente em comunicação com os seres do mundo incorpóreo. A recordaçã que ela conserva ao despertar, do que viu em outros lugares e em outro mundos, ou em suas existências passadas, constitui o sonho propriamente dit Sendo esta recordação apenas parcial, quase sempre incompleta e entremead com recordações da vigília, resultam daí, a concatenação e produzem esse conjuntos estranhos que parecem sem sentido, pouco mais ou menos com seria a narração à qual se houvessem truncado, aqui e ali, fragmentos de linha ou de frases. Soniloquia Do lat. somnus, sono, loqui, falar. Estado de emancipação da alm intermediária ao sono e ao sonambulismo natural. Aqueles que falam sonhand
  • 4. são soníloquos. Sonambulismo Natural O que é espontâneo e se produz sem provocação e sem influência de nenhum agente exterior. Sonambulismo Magnético ou Artificial O que é provocado pela ação que uma pessoa exerce sobre outra por meio d fluido magnético que esta derrama sobre aquela. Êxtase Do pr. ekstasis, arrebatamento, arroubo de espírito; feito de existêmi, tomar d espanto; paroxismo da emancipação da alma durante a vida corporal, de qu resulta a suspensão momentânea das faculdades perceptivas e sensitivas do órgãos. Neste estado a alma não se prende mais ao corpo senão por laço fracos, que ela procura partir; pertence mais ao mundo dos Espíritos, que e entrevê, do que ao mundo material. O êxtase é, algumas vezes, natural espontâneo; pode também ser provocado pela ação magnética e, neste caso, um grau superior do sonambulismo. Segunda-Vista Efeito da emancipação da alma que se manifesta no estado de vigíli Faculdade de ver as coisas ausentes como se estivessem presentes. Aquele que dela são dotados não vêem pelos olhos, mas pela alma, que percebe imagem dos objetos por toda parte onde ela se transporta, e como por um espécie de miragem. Esta faculdade não é permanente. Certas pessoas possuem sem saber: ela parece-lhes um efeito natural, e produz o qu denominamos visões. SONO NATURAL: suspensão momentânea da vida de relação. Entorpecimento dos sentidos durante o qual são interrompidas as relações da alma com o mundo exterior por meio dos órgãos. SONO MAGNÉTICO: Atuando sobre o sistema nervoso, o fluido magnético produz, em certas pessoas, um efeito que se comparou ao sono natural, mas que difere dele essencialmente em muitos pontos. A principal diferença consiste em que, neste estado, o pensamento se encontra inteiramente livre, o indivíduo tem um conhecimento perfeito de si mesmo e o corpo pode agir como no estado normal, o que é devido ao fato de a causa fisiológica do sono magnético não é a mesma que a do sono natural. Contudo o sono natural é um estado transitório que precede sempre o sono magnético; a passagem de um a outro é um verdadeiro despertar da alma. Eis porque aqueles que são postos pela primeira vez em sonambulismo magnético respondem quase sempre não a esta pergunta: dormis? E, com efeito, visto que vêem e pensam livremente, para eles isto não é dormir no sentido vulgar da palavra. Se as manifestações espíritas fossem privilégio de um só homem, ninguém dúvida que, pondo esse homem de lado, por-se-ia fim às manifestações. Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo” M A N I F E S T A Ç Õ E S E S P Í R I T A S Ocultas Quando não tem nada de ostensivo e o Espírito se limita a agir sobre pensamento; Patentes Quando são apreciáveis pelos sentidos;; Físicas Quando se traduzem por fenômenos materiais, tais como ruídos, movimentos deslocamento de objetos; Inteligentes Quando revelam um pensamento (Comunicação Espírita). Espontâneas Quando são independentes da vontade e ocorrem sem que nenhum Espírit seja chamado; Provocadas Quando são efeito da vontade, do desejo ou de uma evocação determinada; Aparentes ⇒⇒⇒⇒ Vaporosas ou etéreas Quando é impalpável e inatingível, e não oferece nenhuma resistência ao choque. Tangíveis ou estereológicas Quando é palpável e apresenta a consistência Quando o Espírito se faz visível à vista (Aparição).
  • 5. de um corpo sólido. C O M U N I C A Ç Õ E S Comunicação frívola As que se referem a assuntos fúteis e sem importância; Comunicações grosseiras As que se traduzem por expressões que ofendem a decência; Comunicações sérias As que excluem a frivolidade, qualquer que seja o assunto de que tratem; Comunicações instrutivas As que têm por objeto principal um ensinamento dado pelos Espíritos sobre as Ciências, Moral, a Filosofia, etc. O Espiritismo, não tem sua fonte entre os homens; é a obra dos Espíritos, que não podem ser queimados nem presos. Consiste na crença individual e não nas sociedades, que não são absolutamente necessárias. Se chegassem a destruir todos os livros espíritas, os Espíritos a ditariam novamente. Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo” M O D A L I D A D E S D E C O M U N I C A Ç Õ E S Sematologia Do gr. sema, semato, sinal, e logos, discurso; transmissão do pensamento do Espíritos por meio de sinais, tais como pancadas, batidas, movimentos d objetos, etc. Tiptologia Linguagem dos sinais por meio de pancadas, modo de comunicação do Espíritos. Tiptologia alfabética. Batidas na madeira, na parede ou em qualquer outro lugar, seguindo um código telegráfico ou convencionado na ocasião, pelas quais o Espírit estabelece conversação com as pessoas. (Nota de J. Herculano Pires) Alfabética Psicografia ⇒⇒⇒⇒ Psicografia imediata ou direta. Quando o próprio médium escreve pegando o lápis como para a escrita ordinária. Psicografia mediata ou indireta. Quando o lápis é adaptado a um objeto qualquer que serve, de certo modo, de apêndice à mão, como uma cesta, prancheta, etc. Do gr. psuké, borboleta, alma e graphô, eu escrevo): transmissão d pensamento dos Espíritos por meio da escrita, pela mão de um médium. N médium escrevente a mão é o instrumento, mas sua alma, ou o espírito ne encarnado é o intermediário ou intérprete do Espírito estranho que s comunica; na pneumatografia, é o Espírito estranho mesmo quem escreve sem o intermediário. Pneumatografia Do gr. pneuma, ar, sôpro, vento, espírito, e grafo, eu escrevo: escrita diret dos Espíritos sem auxílio da mão do médium. Psicofonia Do gr. psuké, alma e phonê, som ou voz: transmissão do pensamento do Espíritos pela voz de um médium falante. Pnematofonia De pneuma e de phoné, som ou voz: comunicação verbal e direta do Espíritos sem o auxílio dos órgãos da voz. Som ou voz que eles fazem ouv no vago do ar e que parece ressoar em nossos ouvidos. Telegrafia humana Comunicação à distância entre duas pessoas vivas, que se evocam reciprocamente. Esta evocação provoca a emancipação da alma, ou d Espírito encarnado, que vem se manifestar e pode comunicar seu pensament pela escrita ou por qualquer outro meio. Os Espíritos dizem-nos que telegrafia humana será um dia um meio usual de comunicação, quando o homens forem mais moralizados, menos egoístas e menos presos às coisa materiais. Até que esse estado seja alcançado, a telegrafia humana será um privilégio das almas de escol.
  • 6. Os Espíritos não são perfeitos, pois são as almas dos homens, e estes não são perfeitos, pela mesma razão, os homens não são perfeitos porque constituem a encarnação de Espíritos mais ou menos adiantados. O mundo corporal e o mundo espiritual interpenetram-se incessantemente. Pela morte do corpo, o mundo corporal fornece contigente ao mundo espiritual; pelos nascimentos, o mundo espiritual alimenta a humanidade. A cada nova existência, o Espírito cumpre o progresso maior ou menor, e quando adquire sobre a terra a soma de conhecimentos e a elevação moral que comporta o nosso globo, abandona-o para passar a um mundo mais elevado, onde aprende coisas novas. Allan Kardec no livro “O que é o Espiritismo” M É D I U N S O U A G E N T E S D A S M A N I F E S T A Ç Õ E S Médium Do lat. médium, meio, intermediário; pessoas acessíveis à influência dos Espíritos, e mais o menos dotadas da faculdade de receber e transmitir suas comunicações. Para os Espíritos, médium é um intermediário; é um agente ou um instrumento mais ou menos cômodo, segund a natureza ou grau da faculdade mediúnica. Esta faculdade depende de uma disposiçã orgânica especial, suscetível de desenvolvimento. Distinguem-se diversas variedades d médiuns, segundo sua aptidão particular para tal ou tal modo de transmissão, ou tal gênero d comunicação. Médiuns Naturais Aqueles que produzem fenômenos espontaneamente e sem nenhuma participação de su vontade; Facultativos Aqueles que tem o poder de provocá-los por ato da vontade. Médiuns de influências físicas São aqueles que tem o poder de provocar manifestações ostensivas. Médiuns motores Os que provocam o movimento e o deslocamento dos objetos Médiuns tiptológos Os que provocam ruídos, pancadas ou batidas. Médiuns de aparição Os que provocam aparições. Médiuns de influências morais Os que são mais especialmente aptos a receber e transmitir comunicações inteligente distinguem-se, segundo sua aptidão especial. Médiuns Escreventes ou Psicografos Os que tem a faculdade de escrever sobre sob a influência dos Espíritos. Médiuns Pneumatografos Os que tem a faculdade de obter a escrita direta dos Espíritos. Médiuns Desenhadores Os que desenham sob a influência dos Espíritos. Médiuns Músicos Os que executam, compõem ou escrevem músicas sob influência dos Espíritos. Há médiun musicais mecânicos, semi-mecânicos, intuitivos e inspirados, como se dá com as comunicaçõe literárias. Médiuns Falantes Os que transmitem pela palavra o que os médiuns escreventes transmitem pela escrita. Médiuns Comunicadores Pessoas que tem o poder de desenvolver nos outros, por sua vontade, a faculdade de escreve sejam ou não, elas mesmas, médiuns escreventes. Médiuns Inspirados Pessoas que, quer em estado normal, quer em estado de êxtase, recebem pelo pensamento comunicações ocultas, estranhas às suas idéias preconcebidas. Médiuns de Pressentimentos Pessoas que, em certas circunstâncias, tem uma vaga intuição do que vai ocorrer no futuro. Médiuns Videntes Pessoas que tem a faculdade da segunda-vista ou a de ver os Espíritos. Médiuns Sensitivos ou impressionáveis Pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma vaga impressão que elas nã podem explicar. Esta variedade não tem caráter bem delimitado; todos os médiuns sã necessariamente impressionáveis; a impressionabilidade é, assim, antes uma qualidade ger do que especial. É a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outra ela difere da impressionabilidade puramente física e nervosa com a qual não se deve confund la. A terceira revelação, vinda numa época de emancipação e madureza intelectual, em que a inteligência, já desenvolvida, não se resigna a representar papel passivo; em que o homem nada aceita às cegas, mas quer ver aonde o conduzem, quer saber o porquê e o como de cada coisa – tinha ela que ser ao mesmo tempo o produto de um ensino e o fruto do trabalho, da pesquisa e do livre exame. Os Espíritos não ensinam senão justamente o que é mister para guiá-lo no caminho da verdade, mas abstêm-se de revelar o que o homem pode descobrir por si mesmo, deixando-lhe o cuidado de discutir, verificar e submeter tudo ao cadinho da razão, deixando mesmo, muitas
  • 7. vezes, que adquira experiência à sua custa. Fornecem-lhe o princípio, os materiais; cabe-lhe a ele aproveitá-los e pô-los em obra. Allan Kardec, no livro «A GÊNESE», item 50. E S T U D E O E S P I R I T I S M OE S T U D E O E S P I R I T I S M OE S T U D E O E S P I R I T I S M OE S T U D E O E S P I R I T I S M O