O documento discute diferentes aspectos da consciência humana, incluindo os níveis de consciência, como o subconsciente, consciente e superconsciente. Também aborda temas como os sonhos de Jung sobre os diferentes níveis da mente e as modalidades de ação desperta.
2. A CONSCIENCIA - é o núcleo essencial e
pensante do Espírito imortal criado por
Deus, a quintessência do ser psíquico,
onde está insculpida a Lei divina, como
revelaram as Entidades superiores a Allan
Kardec.
É o Eu superior infuso na individualidade,
em torno do qual orbitam sucessivamente,
através das reencarnações, todos os
“EUS” menores representados pelas
várias personalidades, e que vão sendo
abandonados ao longo do caminho, assim
como a ovelha, por onde passa, deixa
tufos de lã enredados nos espinhais na
charneca.
3. Carl Gustav Jung,
fundador da
psicologia analítica,
sonhou, em 1909, que
se encontrava em
uma casa estranha,
mas que, de certa
forma, lhe pertencia.
Ela estava dividida em
três andares: no andar
superior havia móveis
modernos, no andar
térreo, mobília
medieval, e o porão
estava cheio de
antiguidades
românicas.
Havia também
uma escada
estreita de pedras
que conduzia a
uma caverna pré-
histórica, que ele
se viu tentado a
explorar.
Ao acordar,
interpretou o
próprio sonho:
havia no
inconsciente
humano outros
níveis mais
primitivos, que ele
devia explorar.
4. Graças aos apontamentos de André Luiz, podemos
desfrutar também das reflexões do Instrutor espiritual
Calderaro, acerca dos vários níveis de consciência.
A imagem de que ele se utiliza é a mesma de Jung, mas
começa agora pelo primeiro andar.
Diz ele que nosso cérebro (mente ou consciência) se divide
em 3 andares, a saber:
1º andar: situa-se a residência de nossos IMPULSOS
AUTOMÁTICOS, simbolizando o sumário vivo dos serviços
realizados;
2° andar: localiza-se o domicilio das CONQUISTAS
ATUAIS, onde se erguem e se consolidam as qualidades
nobres que estamos edificando;
3º andar: temos: “ A CASA DAS NOÇÕES SUPERIORES”,
indicando as eminências que nos cumpre atingir – O SELF –
Processo de individuação.
Num deles moram o hábito e o automatismo; no outro
residem o esforço e a vontade; e no último demoram o
ideal e a meta superior a ser alcançada”.
CONCLUINDO: Distribuímos, deste modo, nos três
andares, o subconsciente, o consciente e o
Superconsciente.
Como vemos, possuímos, nós mesmos, o passado, o
presente e o futuro”.
5. Para o eminente psicólogo russo Peter D.
Ouspensky, livro: Em busca do Ser – o quarto
caminho para uma nova consciência - existem dois
grupos de seres humanos: o fisiológico e o
psicológico.
1) Os indivíduos fisiológicos (do queixo para baixo)
são aqueles que voltam sua percepção consciente
apenas para a satisfação de suas necessidades
básicas, ligadas às sensações e satisfação dos
desejos corporais, como comer, dormir e copular.
2) Os indivíduos psicológicos (do queixo para cima)
são aqueles que – além de comer, dormir e copular
– estendem seus interesses a um nível mais alto,
ao campo das emoções e dos sentimentos.
- Globalmente, esses indivíduos dos dois grupos
são classificados em quatro níveis de consciência:
6. 1- Consciência de sono sem sonhos – indivíduos que só pensam em si e em seus interesses, recusando-se a
aceitar o progresso e a evolução pessoal, alheios à realidade dos sentimentos e da realização espiritual. Os valores ainda
dormem no homem. Tudo está em estado de latência. Não têm aspirações. Neles o Divino hiberna, à espera do despertar.
São os homens fisiológicos.
2- Consciência desperta (ou lúcida) – indivíduos que estão em processo de despertamento para níveis menos
egoístas de percepção da realidade e que buscam seu desenvolvimento pessoal e uma vida melhor. Os valores começam a
acordar. O ideal já interessa, mas para ser explorado. Começam a surgir pensamentos mais bem coordenados, ações mais
disciplinadas, sentimentos de contradição e de impossibilidade. O homem já distingue entre o Eu e o Não Eu. Pensa antes de
agir, faz tudo o que fazem os fisiológicos, mas vai além, visando à vida, não vive só para isso. São os homens psicológicos.
3- Consciência de si – indivíduos que se percebem autoconscientes, que reconhecem a mente além do corpo físico, e
que por isso fazem a si mesmos perguntas que se esforçam por responder (quem sou, de onde venho, que faço aqui, por que
sofro, para onde vou), iniciando um processo de autoconhecimento. Nesse nível o homem começa a ter consciência de que
não é somente a máquina (o corpo), mas uma psique ou inteligência superior que pode controlar a máquina. O ser usa a
razão em benefício da vida. Ele anela pelo ideal e busca o êxtase. É quando projeta vida no que faz, à semelhança dos grandes
artistas e santos. Já desfruta da intuição.
4- Consciência objetiva (ou cósmica) – indivíduos em que o egocentrismo já está superado, que se veem
claramente na sua totalidade e se tornam parte de um todo pelo qual se sentem responsáveis. Neste nível eles vivem a
plenitude do ideal. A verdade é real e não mais relativa. A consciência cósmica é profunda e extrafísica. São os seres que
pairam acima do gênero humano e o impulsionam e dirigem.
Deixam de pensar em si para pensar na humanidade. Atingem o estado místico superior.
Cerca de 80% dos seres humanos compõem o primeiro nível, e uma quantidade infinitesimal
compõe o último.
7. Dos vários andares da casa, o homem, normalmente, em seu estágio atual, ocupa apenas
os dois primeiros. Do primeiro nível de sono profundo, ele passa ao segundo, com lampejos
de despertamento, ou sono desperto.
Aqui ele ainda se encontra semiadormecido, mas pensa que está acordado. E para que
desperte é preciso conscientizá-lo de que está dormindo; sem isso, ele não fará o esforço
necessário para acordar.
E os andares seguintes, de nível superior, são ocupados por uma porcentagem mínima da
humanidade, mas que pode ser detectada pela obra que cada um de seus componentes
realiza, visto que os frutos é que dão notícia da proficiência da árvore.
A maioria esmagadora do gênero humano ainda está dormindo o sono da inconsciência.
Queda-se, em seu estupor de criatura sonolenta ou ensonada, à espera de que uma alma
superior, anônima e caridosa, lhe dirija um aceno de mão, uma palavra amiga ou um livro
iluminativo que a possa arrancar dessa insensibilidade existencial profunda, que ela
desconhece e, se conhecesse, não conseguiria imaginar
o
É É preciso abrir sua mente, com sutileza e doçura, para essa verdade, pois se ela
permanecer na ilusão de que está acordada, não promoverá as ações necessárias para
elevar-se aos níveis superiores.
Mas, para que o homem se torne instrumento desse divino despertar alheio, é-lhe
necessário, antes, implementar o seu próprio despertamento espiritual, como ensina São
Paulo: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos e o Cristo te iluminará.”
(Efésios, 5:14.)
8.
9. NOSSA CASA ESTA EM CHAMAS – Peter Ouspensky – Filósofo Russo
“Quando percebemos que enganamos a nós mesmos, que estamos
dormindo e que nossa casa esta em chamas, sempre
permanentemente em chamas, e que é apenas por acaso que o fogo
não atingiu nosso quarto, quando percebemos isso, vamos querer
fazer tudo para acordar e não vamos esperar nenhuma recompensa
especial.
A frase acima, refere-se principalmente aos pensamentos negativos e
ao nosso eterno estado de sonolência e inércia diante deles.
10. Segundo o Filosofo Peter referente o texto anterior – “Nossa Casa
esta em chamas” , os pensamentos negativos, têm um efeito
devastador em nossa casa mental.
Através deles definhamos, ficamos deprimidos, tomamos atitudes
insensatas e podemos adoecer.
Vivemos um estado de sonolência guiados pelo hábito.
Não tomamos atitude alguma diante do incêndio que nos cerca;
entregando-nos passivamente a emoções conturbadas: o desespero, a
raiva e, ao ressentimento que obscurecem a nossa CONSCIENCIA
como uma fumaça negra. Assim, muitas vezes acabamos
permanecendo neste estado devido ao puro e simples hábito, que
seria no nosso estado de SONOLÊNCIA.
Então ACORDAR é a primeira coisa que devemos fazer, evitando-se
que o incêndio não nos destrua. Há sempre dois caminhos a percorrer
nesta situação: fugir ou tentar apagar o fogo.
Somente a partir deste momento, quando acordamos por breves
instantes (e antes que pensamentos habituais retornem), é que
podemos traçar uma rota de fuga ou tomar alguma atitude.
Os caminhos escolhidos não devem visar recompensa alguma a não
ser a mente lucida e saudável. Qualquer outro objetivo além desse,
pode significar que voltamos a dormir entre chamas.
11. É A CONSCIÊNCIA QUE TRAZ O OCULTO PARA A LUZ.
Podemos estar conscientes, por exemplo, de ocorrências em
outra parte da casa que não estão sendo vistas pelos nossos
olhos físicos ou, podemos também, nos tornar conscientes, do
que esta por trás de um comportamento padrão ou hábito.
Para que possamos nos tornar plenamente conscientes, portanto,
precisamos ficar mais sensíveis à vida, aprendendo a trabalhar
com os sentimentos, a enxergar de olhos fechados.
Os PENSAMENTOS que percorrem nossa mente não somos
nós. Somos àqueles que estão conscientes desses
pensamentos, é quem se move da consciência para um
estado de autoconsciência.
Onde quer que percebamos desarmonia, devemos realizar o
exercício da AUTO OBSERVAÇÃO, procurando substitui-los uma
energia nova, em vez de reproduzir o passado, de toma-lo como
referência absoluta.
Para sintonizar as frequências mais elevadas da
consciência, temos de nos mover para além do
pensamento polarizado da nossa mente.
Logo, é da máxima importância que todo processo
mental seja disciplinado e checado de forma diária.
12. PENSAMENTO X CONSCIÊNCIA
Cada pensamento é como uma semente, no
momento em que você pensa, você planta essa
semente. Ela irá crescer, tornar-se uma arvore
que, por sua vez, produzira frutos, criando
milhares de novas sementes – isso ocorre com
os pensamentos positivos e negativos..
Perceba que, ao pensar de maneira negativa,
você CRIA A ESCURIDÃO, com a qual você
mesmo terá que lidar.
Precisamos ir além do pensamento dual, o que
significa parar de pensar em termos de bom ou
mau, certo ou errado, perfeito ou imperfeito,
verdadeiro ou falso.
Precisamos parar de preferir uma coisa em
detrimento de outra e simplesmente fazer o que é
apropriado para cada momento.
13. A AÇÃO DESPERTA é o aspecto exterior do estágio seguinte da evolução da
consciência no nosso planeta. Quanto mais nos aproximamos do fim do nosso
atual estágio evolucionário, maior a disfunção do EGO – é uma disfunção
semelhante a que ocorre com a lagarta antes de se tornar borboleta.
A nova consciência contudo, esta surgindo ao mesmo tempo que, a antiga se
dissolve.
AÇÃO DESPERTA é o alinhamento do nosso propósito exterior: o que
fazemos – com nosso proposito interior – despertarmos e nos mantermos
despertos.
Por meio dela entramos em estado de unificação com o proposito que sai do
Universo. Através de nós a consciência flui para o mundo. Ela se derrama
sobre nossos pensamentos e os inspira. Inunda todas nossas realização, as
orienta e fortalece.
O que determina se estamos cumprindo nosso destino não É O QUE
FAZEMOS, e sim COMO FAZEMOS. E essa maneira de realizar as coisas é
estabelecida pelo nosso estado de CONSCIENCIA.
RESUMINDO, em qualquer situação e em tudo o que fazemos, nosso estado
de consciência é o fator primário, enquanto a situação e o que executamos é
secundário. O SUCESSO futuro é dependente e inseparável da consciência da
qual emanam as ações. Tanto pode ser força reativa do ego quanto a atenção
alerta da consciência desperta.
Toda ação bem sucedida se origina desse campo de atenção alerta, e não do
ego e do pensamento inconsciente, condicionado.
O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA
14. AS TRES MODALIDADES DE AÇÃO DESPERTA.
A consciência pode fluir para o que fazemos de 3 maneiras e, assim
por nosso intermédio penetrar no mundo. Elas permitem alinhar nossa
vida com o poder criativo do universo.
MODALIDADE corresponde a frequência energética subjacente que
que chega às nossas ações e as conecta à consciência desperta que
esta surgindo no mundo.
Elas são: ACEITAÇÃO, PRAZER e ENTUSIASMO.
A) ACEITAÇÃO:
“Por enquanto, o que esta situação, neste momento requer de mim é
isto, então eu o faço de boa vontade”. Por exemplo, não iremos gostar
de trocar um pneu a noite num local deserto e em plena chuva e, muito
menos ficaremos entusiasmados com essa ideia.
No entanto, podemos nos resignar aceitando o fato.
Quando praticamos uma ação no ESTADO DE ACEITAÇÃO, ficamos
em paz enquanto a realizamos.
Essa paz é uma vibração energética sutil – A CONSCIENCIA e,
uma de suas maneiras de se revelar é através da ação
abnegada, que é um aspecto da aceitação.
15. AS TRES MODALIDADES DE AÇÃO DESPERTA.
B) O PRAZER – A alegria é o aspecto dinâmico do SER.
Sempre que o poder criativo do universo esta consciente de si mesmo,
ele se manifesta como prazer.
Não precisamos esperar que aconteça algo significativo para que
possamos nos alegrar com o que realizamos.
A síndrome do esperar para começar a viver é um dos erros mais
comuns do estado inconsciente. A expansão e a mudança positiva no
nível exterior tem muito mais probabilidade de ocorrer em nossa vida
se formos capazes de sentir prazer no que já estamos empreendendo,
em vez de esperarmos por uma mudança para então gostarmos do
que fazemos.
Qual a relação entre algo que estamos fazendo e o prazer?
Sentimos prazer em qualquer atividade em que estejamos plenamente
presentes, com toda a ação que não seja apenas um meio para
alcançarmos um fim. Isto significa que , quanto temos prazer em fazer
algo, estamos de fato sentindo a alegria do ser no seu aspecto
dinâmico. É por isso que tudo o que nos da prazer nos coloca em
contato com o poder que esta por trás de toda criação.
Vamos experimentar uma técnica espiritual que irá proporcionar mais
poder e expansão criativa a sua vida.
(Exercício anexo)
16. AS TRES MODALIDADES DE AÇÃO DESPERTA.
C) O ENTUSIASMO – Grande escritor Ralf Waldo Emerson disse:
“Nada grandioso jamais foi alcançado sem o entusiasmo”.
A palavra entusiasmo vem do grego antigo – “em e theos”, que
significa EM DEUS. O termo correlato significa corresponde a “estar
possuído por um Deus”.
Enquanto o desejo do EGO sempre tenta tirar de alguma coisa ou de
alguém, o entusiasmo contribui com sua própria abundancia.
Quando encontra obstáculos na forma de situações adversas ou de
pessoas que não cooperam, ele nunca os ataca. Ao contrario, ou os
contorna, ou cede, ou os aceita, convertendo a energia oposta numa
energia útil, o inimigo num amigo.
O ego e o entusiasmo não podem coexistir.
Um implica na ausência do outro. O entusiasmo sabe para onde esta
indo, embora, ao mesmo tempo, esteja alinhado com o momento
presente, a fonte de sua vitalidade, do seu prazer e do seu poder.
Por intermédio do entusiasmo entramos em completo alinhamento
com o principio criativo que emana do universo, sem, contudo, nos
identificarmos com suas criações, isto é, com o EGO.
17. O MITO DA CAVERNA METÁFORA CRIADA POR PLATÃO.
A história é uma tentativa de explicar a condição de ignorância em que vivem os seres humanos,
aprisionados pelos sentidos e os preconceitos que impedem o conhecimento da verdade.
A VIDA DENTRO DA CAVERNA, representa o mundo sensível, aquele experimentado a partir dos
sentidos, onde reside a falsa percepção da realidade.
Enquanto a SAIDA da caverna representa a BUSCA DA VERDADE, o chamado mundo inteligível
(consciente), alcançado apenas pela razão.
18. PLATÃO descreve que alguns homens, desde a infância, geração após geração, se
encontram aprisionados em uma caverna. Nesse lugar, não conseguem se mover
em virtude das correntes que os mantem imobilizados. Virados de costas para a
entrada da caverna, veem apenas o seu fundo.
Atrás deles há uma parede pequena, onde uma fogueira permanece acesa.
Por ali passam homens transportando coisas, mas como a parede oculta o corpo
dos homens, tudo o que eles conseguem ver são as sombras destes objetos.
Essas sombras projetadas no fundo da caverna, são compreendidas pelos
prisioneiros como sendo tudo o que existe no mundo.
19. Certo dia, um dos prisioneiros consegue se
libertar das correntes que o aprisionava.
Com muita dificuldade, ele busca a saída da
caverna. No entanto, a luz da fogueira, bem
como a do exterior da caverna, agridem os
seus olhos, já que ele nunca tinha visto a luz.
O ex-prisioneiro pensa em desistir e retornar
ao conforto da prisão a qual estava
acostumado, mas gradualmente consegue
observar e admirar o mundo exterior da
caverna.
Entretanto, tomado de compaixão pelos
companheiros de aprisionamento, ele decide
enfrentar o caminho de volta à caverna com
o objetivo de libertar os outros e mostrar-
lhes a verdade.
20. INTERPRETAÇÃO DA ALEGORIA DA CAVERNA
Na alegoria da caverna, Platão faz uma critica sobre a importância da
busca pelo conhecimento e o abandono da posição cômoda gerada
pelas aparências e pelos costumes (AS PERSONAS).
Nessa interpretação, as correntes representam o senso comum e a
opinião ( os preconceitos) que aprisionam os indivíduos e os impede
de buscar o conhecimento verdadeiro, fazendo com que permaneçam
em um MUNDO DE SOMBRAS.
As sombras representam as aparências, tudo aquilo que é FALSO ou
que são meras imitações daquilo que é, de fato, real.
É um mundo das aparências na qual as pessoas estão acostumadas a
viver.
Assim tal como o prisioneiro, as pessoas devem confrontar os hábitos
do cotidiano e libertar-se das correntes em vista da verdade.
A saída da caverna representa a difícil missão daquele que rompe com
os preconceitos em busca do conhecimento.
A LUZ representa o conhecimento , que pode ofuscar quem não esta
habituado, o SOL é a verdade, que ilumina tudo aquilo que existe, que
da origem ao conhecimento.
Platão faz referencia ao papel da Filosofia: “O Filosofo é aquele que
consegue sair da caverna, mas por odiar a ignorância, sente compaixão
e se vê obrigado a tentar libertar os outros, compreendido como seus
companheiros.
21. MITO DA CAVERNA NO SÉCULO XXI
AS SOMBRAS QUE ESTAMOS EXPOSTOS DIARIAMENTE, REPRESENTAM MILHARES DE
IMAGENS E SONS QUE NOS BOMBARDEIAM, LEVANDO-NOS A VIVER UMA VIDA, CADA VEZ
MAIS DISTANTE DAQUILO QUE FATO SOMOS, VIVENDO UMA VIDA DE APARÊNCIAS.
23. Perfeitamente identificado com os elevados objetivos da
existência terrestre, Allan Kardec questionou os Espírito
Benfeitores:
“Qual o meio mais pratico e eficaz que tem o homem de se
melhorar nesta vida e resistir a atração do mal?
Resposta: Um sábio da antiguidade vo-lo disse:
CONHECE-TE A TI MESMO !
Santo Agostinho explicitou: O conhecimento de si mesmo é a
chave do progresso individual. Mas direis, como há de alguém
julgar-se a si mesmo? Não esta ai a ilusão do amor próprio
para atenuar as faltas e torna-las desculpáveis?
O avarento se considera apenas econômico e previdente, o
orgulhoso julga que em si só há dignidade. Isto é muito real,
mas tendes um meio de verificação que não pode iludir-vos.
DÊ BALANÇO NO SE DIA MORAL! Se puder dizer que seu dia
foi bom, poderá dormir em paz e aguardar sem receio o
despertar na outra vida.
Na analise diária e continua dos atos, o auto amor, a oração e
meditação, serão decisivos para a avaliação.
QUEM ORA, FALA; QUEM MEDITA OUVE, DISPONDO DOS
RECURSOS PARA EXTERIORIZAR-SE E INTERIORIZAR-SE.
24. É por meio desse processo que conseguimos enxergar a nós mesmos, a nos
educar, aceitar a nós próprios e a aprender coisas novas.
O AUTOCONHECIMENTO nos confere:
- REAGIR de forma diferente a certas situações da nossa vida;
- AMPLIAR NOSSA PERCEPÇÃO sobre com os fatos impactam nossos
sentimentos e emoções;
- DESCOBRIR NOSSO PROPÓSITO DE VIDA, seja profissional ou pessoal;
- ADQUIRIR MAIOR AUTOCONFIANÇA, eliminando o medo de nossas
vidas.
- VER A VIDA SOB UMA NOVA ÓTICA, RESSIGNIFICANDO problemas.
- BUSCAR A AUTOCONSCIENCIA para uma vida plena.
- PRATICA DA ACEITAÇÃO e DESAPEGO,
- RESPEITO PELAS DIFERENÇAS,
- VALORIZAR AS PROPRIAS COMPETENCIAS E HABILIDADES,
desenvolvendo o auto amor e a autoestima.
Esta jornada para dentro nos possibilita irmos ao encontro de nossa
VERDADEIRA ESSÊNCIA, onde libertos de máscaras e subterfúgios ,
podemos ser de fato quem somos.
Isto traz resultados positivos para o nosso dia a dia, para a forma com que
lidamos com nossos problemas e até mesmo para as pessoas que vivem
ao nosso redor.
25. LEON DENIS no inicio do século XX ( 1846 – 1927),
escreveu em seu livro: “O problema do Ser, do
Destino e da Dor” – Capítulo IX:
“NA PLANTA - A INTELIGENCIA DORMITA,
NO ANIMAL - SONHA
NO HOMEM - ACORDA, CONHECE-SE, POSSUI-SE,
tornando-se CONSCIENTE”.
Nesse mesmo sentido, Emmanuel, pelo médium
Chico Xavier, no livro “O Consolador”, assim se
expressou:
“A escala do progresso é sublime e infinita...
- O Mineral é atração,
- O vegetal é sensação.
- O animal é instinto e Homem é razão”.
26. O SER CONSCIENTE deve trabalhar-se sempre, partindo do ponto inicial
da sua realidade psicológica, aceitando-se como é e aprimorando-se sem
cessar. Somente consegue essa lucidez aquele quem se AUTOANALISE,
disposto a encontrar-se sem máscara, sem deterioração. Para isso não se
julga, nem se justifica, não se acusa nem se culpa.
APENAS DESCOBRE-SE!
A identificação segue o trabalho de transformação interior para melhor,
utilizando-se dos instrumentos do auto amor, da autoestima, da oração
que estimula a capacidade de discernimento, da relaxação que libera das
tensões, da mediação que faculta o crescimento interior.
- O AUTOAMOR ensina-o a encontrar-se e desvela potenciais de força
intima nele jacentes,
- A AUTOESTIMA leva-o fraternidade, ao convívio saudável ..
- A ORAÇÃO amplia-lhe a faculdade de discernimento da existência.
- A RELAXAÇÃO proporciona-lhe harmonia e novos horizontes.
- A MEDITAÇÃO ajuda-o a crescer de dentro para fora, realizando-se em
amplitude e abrindo-lhe a percepção para os estados alterados de
consciência.
- O AUTOCONHECIMENTO se torna uma necessidade prioritária na
programática existencial da criatura. Quem o posterga, não se realiza
satisfatoriamente, porque permanece perdido em um espaço escuro,
ignorado dentro de si mesmo.
27. O SER CONSCIENTE é austero, mas sem
carranca;
É JOVIAL, porem, sem vulgaridade;
É COMPLACENTE, no entanto sem conivência;
É BONDOSO, todavia sem anuência com o erro.
AJUDA E PROMOVE aquele que lhe recebe o
socorro, seguindo adiante sem cobrar retribuição.
- É RESPONSÁVEL, e não permite o vão repouso
enquanto o dever o aguarda. Conhecendo suas
possibilidade, coloca-as em ação sempre que
necessário, aberto ao amor e ao BEM.
- Só o amadurecimento psicológico, através das
experiências vividas, libera a consciência do
SER, e ao, consegui-lo, ei-lo feliz, indo em
direção ao SELF na conquista do SI MESMO.
29. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
- O SER CONSCIENTE – Divaldo Franco / Joana de Angelis.
- O DESPERTAR DE UMA NOVA CONSCIENCIA – Eckart Tolle
- CONSCIENCIA É A RESPOSTA - Robert Happé
- ESPELHOS DA ALMA – Divaldo Franco/Joana de Angelis
- O MITO DA CAVERNA – site Filosofia – Internet
- EM BUSCA DO SER - GI GURDJIEFF – O 4° Caminho para
uma Nova Consciência
- PSICOLOGIA ANALITICA de Carl Gustav JUNG – Sonhos
- NO MUNDO MAIOR – A CASA MENTAL – André Luiz
- EM BUSCA DA ILUMINAÇÃO INTERIOR – Divaldo/Joana