A doença é vista como um caminho para alcançar a saúde e equilíbrio. Quando há desequilíbrio energético, surgem doenças para sinalizar o problema e possibilitar uma mudança. A doença deve ser compreendida como comunicação do corpo e não apenas tratada superficialmente.
1. A DOENÇA COMO CAMINHO (resumo)
De uma maneira geral, a saúde é encarada como se
fosse um estado de não doença, de não mal estar ou
dor, quando o indivíduo pode continuar a levar a sua
vida sem grandes alterações ou questionamentos. É
muito mais fácil tomar um medicamento para aliviar
uma dor de cabeça, do que compreender a
mensagem que o organismo está sinalizando. Somos
muito imediatistas, tratamos apenas das aparências,
não buscamos a origem ou as causas de nossa
doença.
O corpo humano possui uma inteligência fisiológica
cuja função básica é manter a homeostase do
organismo diante de todos os estímulos do mundo
exterior e interior. O equilíbrio é conseguido através
da livre circulação de energia no organismo, assim
como através das trocas contínuas entre o corpo e o
meio ambiente. Esse fluxo contínuo de energia nos
mantém vivos.
Quando a circulação de energia não ocorre de uma
maneira adequada surgem as doenças.Nosso corpo
vai sinalizando, com muita antecedência, o
desequilíbrio através de pequenas alterações
funcionais sem substrato físico; isto é, não há nada a
2. nível orgânico que justifique aqueles sinais ou
sintomas.
Com a não valorização desses sinais e a manutenção
do mesmo padrão de vida, as alterações físico-
químicas vão-se cronificando, se solidificando até
atingirem o seguimento físico; a doença passa a se
expressar em algum tecido, órgão ou víscera,
acompanhada de padrões mentais e emocionais bem
determinados.Saúde e doença são aspectos de um
mesmo movimento. Através do desequilíbrio
atingimos novo equilíbrio, uma nova freqüência, um
novo patamar energético. No período de transição
para esse novo padrão, vivencia-se a doença. Ela
não é considerada como algo estranho, mas sim, a
conseqüência de um conjunto de fatores que
culminam em desarmonia e desequilíbrio.É através
da doença que alcançamos saúde.
Verifica-se, com uma certa freqüência, em pacientes
com doenças graves ou terminais, relatos acerca de
estarem vivendo melhor ou mais saudavelmente, a
partir do momento em que se conscientizaram de sua
doença.
Para vivermos em harmonia, precisamos ter
flexibilidade e disposição para um grande número de
opções de interação com o meio ambiente.
3. Sem flexibilidade não há equilíbrio. Períodos de
saúde precária são estágios naturais na interação
contínua entre o indivíduo e o meio onde ele está
inserido. Estar em desequilíbrio significa passar por
fases temporárias de doença, nas quais se pode
aprender a crescer.
A doença é uma oportunidade para a introspecção,
de modo que o problema original e as razoes para a
escolha de uma certa via de fuga possam ser levadas
a um nível consciente onde o problema possa ser
resolvido.
A função básica do terapeuta está em espelhar a
verdade para o paciente, ajudá-lo a desenvolver uma
consciência do processo de vida e dos mecanismos
(obstáculos e ilusões) que se criam para gerar a
doença e, também, poder ajudá-lo a entrar em
sintonia com seus próprios recursos de cura,
possibilitando o resgate da auto estima, da aceitação
e do perdão.
Como diz a música de Milton Nascimento e Fernando
Brandt, “O que importa é ouvir a voz que vem do
coração”, curar-se é abrir o canal da comunicação, é
fazer-se entrar em contato com a própria essência, é
despertar a capacidade de ser, estar, criar e
descriar, sonhar e realizar. Essa autodescoberta é o
4. caminho da auto-cura, que nada mais é do que
resgatar o amor próprio.
O organismo doente está envolvido no aparecimento,
no desenvolvimento e na cura de sua doença. O ser
humano pode se instalar na doença, pode obter com
ela benefícios, mas pode principalmente pela doença,
exprimir tendências profundas.
O corpo relata, fala, descarrega e protesta através do
seu próprio adoecimento. É sempre, uma forma de o
organismo expressar conflitos profundos. Como os
distúrbios digestivos, por exemplo, que são muitas
vezes, expressão de conflitos entre o reter e o
expelir, entre o desejo e a necessidade.
A doença, portanto, não é algo que vem de fora ou já
está lá antecipada, é, sim, um modo peculiar de a
pessoa se comunicar em circunstâncias adversas. É,
pois, em suas várias formas, um modo de ser no
mundo, um modo de se relacionar com as pessoas
em volta.
Isso nos leva a ter que encarar o limite do
conhecimento técnico na compreensão dos
mecanismos de formação das doenças; e, em função
desses princípios colocarmo-nos a refletir sobre a
importância de se mudar o foco da ação terapêutica,
em vez de nos centrar na doença deslocarmos o foco
5. para a interação com alguém que está doente, de
quem, na verdade, podem advir os recursos
realmente curadores de uma doença.
Cada região do corpo além de prestar-se a uma
determinada função do organismo pode sinalizar uma
zona específica de conflito entre a mente e o corpo.
Esses conflitos que geraram emoções estão
relacionados a acontecimentos da nossa vida no
passado, que não foram bem trabalhados e em razão
disso, permanecem mal resolvidos e criando
obstáculos para a vida atual. Quando refletimos
sobre os conflitos e qual a nossa responsabilidade
neles, pode ocorrer a liberação e distribuição de
energia que facilita nossa consciência, expressão
emocional e a organização de um novo modo de nos
colocarmos diante da vida.
Poderíamos, entre outras coisas, dizer que a doença
é passagem, é comunicação, é transformação e,
acima de tudo, poderíamos dizer que ela tem um
sentido muito pessoal para cada um, a cada momento
de indagação. A doença seria, então, uma entrada
em outra realidade. Como um sonho, ela pode ter
inúmeras leituras para cada pessoa.
A meditação e a oração são práticas que podem nos
ajudar nesse processo. Como também podem ser
6. úteis os trabalhos energéticos, as visualizações, os
relaxamentos, e, em certos casos, as massagens.
Tais práticas e técnicas abrem o caminho para uma
outra relação com a doença. Uma relação em que
não nos apegamos a ela e nem a rejeitamos. Apenas
permitimos a sua presença e ouvimos o que ela tem a
dizer, já que pode nos ensinar a ter uma nova
relação com tudo o que nos cerca e com a vida.
Acima de tudo é possível compreender que nem
sempre conseguiremos explicar o que nos acontece.
Há muitas coisas misteriosas na vida e o decifrar
delas permanecerá além do nosso alcance a despeito
de qualquer esforço de nossa parte, entretanto, se
formos humildes e confiantes, a nossa essência
sempre nos mostrará o que é possível, e com
referência ao que permanecer, além disso, nos guiará
e ajudará a acolher e reverenciar o desígnio divino:
SER FELIZ,
A SUBLIME MISSÃO!
7. úteis os trabalhos energéticos, as visualizações, os
relaxamentos, e, em certos casos, as massagens.
Tais práticas e técnicas abrem o caminho para uma
outra relação com a doença. Uma relação em que
não nos apegamos a ela e nem a rejeitamos. Apenas
permitimos a sua presença e ouvimos o que ela tem a
dizer, já que pode nos ensinar a ter uma nova
relação com tudo o que nos cerca e com a vida.
Acima de tudo é possível compreender que nem
sempre conseguiremos explicar o que nos acontece.
Há muitas coisas misteriosas na vida e o decifrar
delas permanecerá além do nosso alcance a despeito
de qualquer esforço de nossa parte, entretanto, se
formos humildes e confiantes, a nossa essência
sempre nos mostrará o que é possível, e com
referência ao que permanecer, além disso, nos guiará
e ajudará a acolher e reverenciar o desígnio divino:
SER FELIZ,
A SUBLIME MISSÃO!